Pequenas Complicações escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 14
Batalha parte II




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P.O.V. Aro.

Neste momento, eu me sinto um completo imbecil. Um acéfalo. Eu não sabia de nada.

—Gostou? Vai mesmo querer comprar essa briga?

—Não.

Alec tinha os olhos fixos na criança, Clary e então eu percebi. Eu soube o que ele era.

Todos esses anos, todos esses séculos eu tive uma das mais raras criaturas do mundo sobrenatural vivendo sob o meu teto e nem notei.

Bastou a criança olhar para ele. E ele foi para ela como um míssil teleguiado. Eu pensei que os híbridos o iriam barrar, mas não barraram. Deixaram ele passar.

—Renesmee!

—Tudo bem. Ele não vai fazer nada.

—Permitiu que os híbridos abrissem caminho para ele?

—Ai é que tá querido, não fui eu.

—Clarissa?

—Foi. 

P.O.V. Elijah.

Os olhos vermelhos do vampiro fixos na minha filha. Eu ia avançar sob ele, mas a minha... a mãe da minha filha me parou, colou com a mão em meu peito para me impedir.

—Mestre? Mestre, o que está havendo?

—Híbridos. Criaturas magníficas. Tão poderosas e letais.

—Mestre, Alec está se aproximando mais deles do que de nós. Mande-o voltar.

—Jane, mesmo se ele mandar... Alec não vai escutar.

—Híbridos, Aro?

—Sim Marcus. Criaturas magníficas. Metade vampiros, metade lobisomens. Eles podem caminhar no sol, sua mordida é letal para vampiros... eles são a arma suprema.

—Mestre, porque Alec não o escutaria?

—Porque o seu irmão... é um em um zilhão. É um Veela. Um veela masculino e a minha pequena filha... é a companheira dele. Agora ele só quer ficar com ela. Nada mais importa, nem mesmo você.

—Um Veela? Não. Eu saberia.

—Até o presente momento, nem ele sabia. Você quer segurá-la?

—Renesmee!

—Calma, Elijah. Eu não sou idiota.

Ele estendeu os braços ansioso por segurar a criança. E a mãe entregou a menininha nos braços de Alec que a segurou carinhosamente, ele olhava para ela em total adoração e devoção.

—Linda.

De alguma forma, a criança parecia compreender o que estava se passando.

—Ela pode sentir a conexão. Sabe que Alec vai mantê-la segura. Que vai protegê-la mesmo que isso signifique sua morte.

—Bom, como bem sabe agora eles não podem ser separados ou a Veela vai morrer e Alec com ela.

—Você não vai levá-la.

—Renesmee, eu sei que está... assustada pela sua filha, mas eu lhe garanto que não lhe faltará nada.

—Você não vai levá-la! Eu não vou te entregar a minha filha. Venha mais perto, vou te mostrar um pouco da hospitalidade híbrida.

Os híbridos mostraram suas presas.

—Alec! Alec vamos embora.

—Não. Eu não posso abandoná-la.

—Alec, larga esse maldito bebê e vamos embora!

Ele se virou para a irmã, a fúria tornou suas íris completamente negras.

—Maldita é você! Se encostar um dedo nela Jane, eu juro por Deus que vou te fazer sofrer de maneirais inimagináveis!

—Alec... é só um bebê. Eu sou sua irmã.

—Isso é irrelevante. Você traiu a nossa promessa. Depois que nos transformamos e descobrimos os nossos poderes, nós juramos nunca, sob nenhuma circunstância usar nossos dons um contra o outro. Prometemos sempre lutar um pelo outro, independente de tudo e de todos. Eu nunca usei meu dom em você, eu sempre lutei por você, eu sempre me levantei para defendê-la, mas você não pode dizer o mesmo. Usou seu poder contra mim, consciente do que estava fazendo!

Acho que Clary se assustou com a exaltação do vampiro.

—Vê, você aborreceu... a criança.

Renesmee olhou com aquela cara de.. sério? Para o vampiro.

—Tudo bem. Ninguém vai ferir minha garotinha. Me desculpe, se eu te assustei.

P.O.V. Aro.

Aquela criança olhou pra mim como se dissesse, ele é meu agora, idiota. Depois desviou o olhar.

—Alec, meu querido você deve voltar. Voltar para casa.

—Eu estou em casa. Você tem que partir. Se você voltar aqui com o intuito de fazer o que veio fazer aqui hoje novamente, eu vou te matar.

—Eu te salvei filho.

—Sim. Você cumpriu o seu propósito, eu tinha que viver. Eu tinha que viver para encontra-la. Eu vejo isso agora. Você sempre precisou mais de mim do que eu precisei de você.

—Alec, essa coisa de Veela está confundindo a sua cabeça.

—Muito pelo contrário irmã. As coisas nunca estiveram tão claras, eles são nada sem a gente. Eles não se importam conosco, só estavam nos usando para obter poder, mas o poder... sempre... foi... nosso. Meu e seu. Eles são nada sem nós.

—Bem, eu creio que a única coisa a ser dita é bem vindo á família Alec. 

—Obrigado.

—Mas, e quanto a Caius? Ele assassinou nossa irmã.

—Claro. Imagino que queiram que ele sofra tanto quanto eu quero.

Os pés de Caius saíram do chão e ele flutuou até o lado deles.

—Isso não é vingança, não pra mim. É justiça.

O bebê olhou para um dos híbridos. Dois o seguraram enquanto o outro mordia-lhe.

—Ele não vai sobreviver até o fim do dia e vai morrer gritando. E vocês vão assistir de camarote. 

—Vamos embora. A justiça já foi feita. Não tem mais nada pra ver aqui. 

Eles viraram as costas e foram embora levando Caius com eles.

—Mestre! Temos que fazer alguma coisa!

—Ela está certa Aro.

—Não. Não podemos fazer nada. Iríamos morrer tentando. Todos nós.

—Tem alguma ideia de como essas abominações híbridas vieram a existir?

—Nenhuma.

—De como matá-las?

—Não. Mas, vamos descobrir.


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