Harry e Gina: a vida após as batalhas escrita por Ravena Witch


Capítulo 7
O presente de Natal


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo



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A vida realmente havia mudado muito, pensava Harry enquanto tomava seu café e se preparava para ir ao Ministério. Seis meses de treinamento para se tornar um Auror. Junto com Rony tudo era mais fácil, mas parece que Hogwarts e todas as aventuras que havia vivido não eram nada comparados ao pesado treinamento pelo qual estava passando. Apesar da dificuldade era prazeroso saber que havia sobrevivido, e tinha a chance de realizar o sonho de ser auror.

Enquanto estavam em treinamento, as meninas se preocupavam com os trabalhos de escola, que pelo visto também não eram fáceis, “pelo menos elas têm umas às outras!”, pensou Harry, que só se comunicava com a namorada e amiga através de cartas e já não aguentava de ansiedade para voltar a vê-las.

— Até mais Monstro! Não voltarei para o jantar. – disse Harry saindo.

— Sim meu senhor. – disse Monstro fazendo uma reverência.

Hoje, as garotas chegariam de Hogwarts para as férias de Natal, e Harry não poderia estar mais feliz, pois vivia com saudades de certa ruivinha. Após o treinamento, ele e Rony iriam direto para A’Toca, onde todos os esperavam. Rony ainda ficaria alguns dias sem ver Mione, já que esta iria para a casa dos pais, o que não o havia deixado nada feliz, passando o resto do dia carrancudo, muito embora, sua animosidade não conseguisse afetar o bom humor de Harry.

                                                                       

 

Ao desaparatar no quintal da amada casa Harry só tinha um pensamento: Gina!

— Harry! – Gina gritou da porta e veio correndo ao encontro do garoto.

Os dois namorados se abraçaram forte e se beijaram, como se não se vissem a anos, e não meses. Um beijo urgente, aceso pela saudade, e ardente, pelo desejo que ambos sentiam. Nada mais existia, a não ser a sensação de estarem novamente juntos.

— Ei! – disse Rony – Dá pra parar de agarrar a minha irmã?

— Não! – responde Harry sorrindo ao olhar a namorada, segurando seu rosto entre as mãos e, logo após voltando a beijá-la.

— Desisto. - disse Rony – Vocês não tem jeito.

Rony se encaminhou para a casa, enquanto Harry e Gina ainda se beijavam no jardim. Mas na verdade, ele sentia inveja, pois gostaria de beijar Mione assim também.

— Onde estão Harry e Gina? – a voz de Gui o tirou de seus devaneios.

— Aonde você acha? – respondeu Rony carrancudo. – Se engolindo no jardim.

— O quê? – perguntaram Gui e Jorge juntos.

— E você os deixou sozinhos? – perguntou Gui já se encaminhando para a saída.

— Gui. – chamou o Senhor Weasley – Deixe-os!

— Mas papai... – começou Jorge.

— Já esta na hora de pararem com esses ciúmes. Eles são bons meninos, e estão com saudades, ficaram muito tempo sem se ver. Daqui a pouco eles entram. Além do mais, sua irmã já não é uma menininha, já tem quase dezessete anos.

— Mas papai, a Gina não tem um pingo de juízo naquela cabecinha. – retrucou Gui.

— Não, - concordou o senhor Weasley com uma risadinha atravessada – Não tem, mas tenho esperanças que Harry tenha.

Todos riram, exceto Jorge e Gui, que ainda não haviam se conformado com o fato da irmã ter crescido tão rápido.

                                                                    

 

 O jantar de Natal na’Toca foi, como sempre, fabuloso. Estavam todos presentes: Gina (a qual Harry não desgrudava um por um segundo), Sr. Weasley e Sra. Weasley (com sua simpatia de sempre), Tia Muriel (e suas reclamações) Gui e Fleur (com a linda notícia de que esperavam o primeiro filho, o primeiro de uma nova geração de Weasleys), Carlinhos, Percy, Jorge, Rony, Hermione e seus pais (que tinham olhares maravilhados para tudo que viam naquela casa tão mágica – literalmente) Hagrid também estava presente (com sua habitual felicidade). Todas aquelas pessoas eram a família de Harry, uma família moldada pelo carinho, respeito e amizade, também pela dor e sofrimento.

— O que foi amor? – perguntou Gina abraçando Harry, que estava escorado na mesa da cozinha, quando todos já estavam na sala, mirando o horizonte com um olhar pensativo.

— Estou pensando em todas as pessoas que estão aqui. De um modo ou de outro somos uma família, e isso me deixa muito feliz.

— Sim. Somos uma grande e unida família.

— Amanhã você irá comigo? – pergunta Harry.

— Claro Harry, acha que vou perder uma visita de Natal ao nosso afilhado? – perguntou Gina naturalmente. – Precisamos ser presentes na vida de Teddy.

“Nosso”, pensou Harry, Gina já se via como uma outra metade de Harry, como se ambos fossem um todo, mas que, quando juntos se tornavam ainda mais completos. Isso o deixava absolutamente feliz e realizado, pois era exatamente assim que enxergava a ruivinha, como sua metade.

— Eu te amo! – disse ele baixinho no ouvido de Gina, fazendo-a sorrir.

— Não mais do que eu amo você! – respondeu Gina.

Ambos se beijaram, um beijo calmo e amoroso, tentando demonstrar a imensidão daquele sentimento.

— Ei vocês, vão ficar aqui sozinhos enquanto todos estamos juntos? – perguntou Gui, da porta da cozinha.

— Vamos Harry! – disse Gina revirando os olhos para o irmão.

A noite percorreu com calma e muita alegria, apesar das perdas e das dores aquele ano também havia dado muitos motivos de comemoração. E Harry era, de todos, o mais feliz, pois agora tinha uma família. Aquelas pessoas eram o melhor presente de Natal que já havia ganhado.


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Notas finais do capítulo

Até Terça-feira!



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