Love in the army escrita por Scarlett


Capítulo 6
Um dia no parque


Notas iniciais do capítulo

Olá, aqui está mais um capitulo e que foi bem divertido de escrever.
Espero que gostem.

Ps: leiam as notas finais



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/759022/chapter/6

Sabe eu pensei que seria mais difícil está admissão para o exército, mas eu sabia que isto não era o fim teria o treinamento e eu podia muito bem ser rejeitada. Eu sempre gostei de lutas, nunca quis ser a princesa encantada, entretanto eu duvidava que estava no nível das melhores do exército. É engraçado pensar que até os médicos precisem ir para um centro de treinamento, mas é inteligente afinal de contas é sempre bom estar preparado. 

Eu e Abby pedimos um táxi para ir para casa, eu fiquei tão feliz que ela também foi aceita, será bom ter uma amiga. Quando cheguei em casa já era a noite, todas as luzes estavam apagadas exceto a luz da biblioteca, quando adentrei a sala minha mãe estava lá, sentada olhando um álbum de fotos. 

— Como foi Mel? 

Me sento na poltrona em sua frente. 

— Eu fui aprovada vou para o centro de preparação. 

Vejo minha mãe me dar um sorriso fraco e aparentemente triste. 

— Eu sabia que isso ia acontecer, é tão parecida com seu pai, sempre tão decidida. 

— Mãe você não vai me perder. 

— Não pode garantir isso querida, afinal seu pai sempre me garantia e dá última vez ele não voltou. 

Minha mãe nunca superou a morte de meu pai, eles se amavam tanto. Penso se eu um dia encontrarei um amor assim. 

— Tudo bem, eu não posso prometer que não vou me ferir, que será tudo tranquilo, mas vou fazer de tudo para ficar viva. 

Minha mãe levanta e olha para mim com um olhar amargurado. 

— Espero que sim, pois eu não suportarei perder mais alguém que amo. 


Minha mãe sai da sala me deixando sozinha perdida eu meus pensamentos, eu tenho consciência que eu posso morrer quando eu for para algum país em guerra, mesmo que eu não vá para o campo de batalha, os inimigos podemos muito bem jogar uma bomba onde nós estamos, mas mesmo assim não vou desistir. 

Me arrasto para o andar de cima, o dia foi cansativo e única coisa que eu queria agora era um banho quente e cama. 

—------- 
No dia seguinte eu já estava arrumando minhas malas, a final daqui a dois dias eu iria para centro de treinamento. Eu não ia levar muita coisa, pois na maior parte do tempo eu usaria um uniforme, então o que eu realmente precisava levar eram coisas de higiene pessoal. 

Paro o que estou fazendo quando meu celular toca, pelo toque já sei que é Abby. 

— Bom dia prima, como está? 

— Eu estou bem, estava arrumando a mala, já preparou a sua? 

— Sim senhora, ontem à noite, vamos sair agora? 

Abby adorava sair, ela dizia que se animava vendo as pessoas ou conversar com estranhos. 

— Para onde quer ir que tal ao parque vai ter um festival de música lá, o que acha? 

— Festival de música? 

— Não é nada grande, é só umas bandas locais vai ser divertido, vamos Mel, por favor. 

— Tudo bem te encontro em uma hora em frente a sorveteria. 


— Isso! Até mais prima. 


Bom daqui a pouco eu não vou ter mais nenhum divertimento, então o que custa sair um pouco agora? 

Troco de roupa e faço uma maquiagem bem leve, faço tudo bem rápido e logo já desço para o andar de baixo estranho o silencio, onde será que está minha mãe? 

— Mary você viu minha mãe? 

Mary era uma senhora de quase 60 anos, era empregada de casa desde que eu era pequena. 

— Ela saiu Mel, disse que precisava tomar um ar. 

— Tudo bem, diga para ela que eu saí para ir ao festival de música que está acontecendo no parque com Abby. 

— É claro Mel, divirta-se e de um olá a Abby. 

— Pode deixar, até mais tarde Mary. 
—------------- 
O Parque central de Dallas estava uma loucura, foi muita sorte encontrar rapidamente uma vaga, o lugar estava lotado, então logo fui até a sorveteria que marquei com Abby. Ela ainda não estava lá, no momento que peguei o celular para ligar para ela sou surpreendida por uma voz. 


— Olá como vai senhorita Parker. 

Me viro e vejo o homem que eu conheci no dia do alistamento, atrás de mim sorridente. 

— E você é o grosso, Jonathan Saunders certo? 

— Eu grosso? 

Ele dá uma longa risada cínica para mim, que imbecil. 

— Sim, você que me tratou mal apenas por eu ter esbarrado em você. 

Ele para de rir e me dá um leve sorriso 

— Tudo bem eu admito que fui meio grosso estava com um pouco irritado com o teste de admissão. 

— Não importa não deveria ser esse grosso. 

— Olha eu já pedi desculpas dá para aceitar. 

Ele estava irritado, fica me encarando todo nervosinho, idiota. 

— Ok, desculpas aceitas, o que está fazendo aqui? 

— Aqui é um lugar público sabia? 

Que estupido! 

— Você é um idiota sabia? 

Vejo ele respirar profundamente e pensar no que vai me responder. 

— Olha que tal a gente tentar ter uma convivência agradável, afinal vamos nos ver bastante no centro de treinamento. 

Isso era verdade, se eu me lembro bem ele ia ser soldado e eu não queria ser expulsa caso agredisse um companheiro, vamos então tentar ter uma relação agradável. 

— Tudo bem, vamos começar de novo, prazer Melissa Parker. 

— Ah doce Mel. 

Mais que idiota! Acho que não vamos ter uma boa convivência. 

— Imbecil 

Grito para ele o deixando sozinho com uma cara de idiota, não que ele já não tenha uma. 


Encontro com Abby correndo apressada para ir a sorveteria. 

— Oi para onde você está indo? Me desculpe ter me atrasado, está tudo uma loucura. 

— Eu estava te esperando na sorveteria até aquele babaca aparecer. 

Era desnecessário dizer que eu estava morrendo de raiva daquela criatura, eu até aceitava que me chamassem de Mel, mas nunca doce Mel, aquilo me irritava profundamente. 

— De que babaca você está falando? 

Abby parecia agora confusa. 

— Daquele soldado grosso que conhecemos no exército. 

O rosto de Abby simplesmente se ilumina. 

— Aquele bonitão? 

— O que ficou doida Abby? O cara é um idiota. 

— Bom mas não deixa de ser um super gato prima, vai dizer que não achou isso? 

É claro que eu achei ele muito bonito, mas também incrivelmente grosso. Entretanto eu jamais diria a Abby, pois ela ia ficar me atormentando por muito tempo com isso. 

— Ele não era tudo isso ok? Agora vamos para esse bendito show antes que eu desista. 

É isso mesmo, para que vou perder meu tempo com aquele idiota? 


Jonathan 
Marquei de me encontrar com Mike no festival de música local, essa noite. Meu pai havia me liberado depois que foi informado por alguns conhecidos que havia entrado para o exército com louvor. Claro que não deu o braço a torcer ou me elogiou, mas o fato de não reclama por eu estar saindo, já era um milagre. 
Mike estava aguardando perto do palco , quando me ve seu entusiasmo aumenta.. 
—E aí cara, achei que não vinha! 

— Ee...Tive alguns probleminhas no caminho!- Falo. 

— Não me diga que é mulher? 

— Tipo isso, se podemos chamar aquela patricinha de mulher. A garota me deixou sozinho só porque tentei ser educado. 


— Uouuuu! Pode contar garanhão. Não me diga que encontrou a gata do quartel. 


— A gata não encontrei, mas a doce Mel ,que tá mais pra azeda, essa sim! 

 

— Um... Sinto romance no ar. Bem que você podia conseguir a amiga dela para mim, ela é meu tipo ideal. 


— Que mané amor. Minhas prioridades são outras ao invés de ficar correndo atrás uma de patricinha filinha de papai. Sei que fui grosso e decidi me desculpar, mas a garota é rancorosa que só. Ela podia ir se danar! 


— Seiii!- Mike faz uma cara provocadora. 


—Vamos rápido, antes que mude de ideia! 


Seguimos para o palco principal onde a banda da noite tocava. A área era fechada com vários lugares reservados, tinha até mesmo um bar. Mike segue para o balcão e eu o sigo. Descido ficar sóbrio já que eu e bebida éramos muito amigos e eu não queria arrumar confusão já que havia acabo de conseguir o que queria. O que menos precisava agora era uma ocorrência na polícia. 

— Olha que babaca.. Tenho vontade de matar caras assim, parece que nunca viu mulher!- Mike fala agitado. 

— Calma... Acabamos de ser aprovados, não podemos envolver em confusão. 


Observo o grupo de três garotos encostado no balcão, três metros a nossa frente. Os caras encravam, mexiam e se insinuava para qualquer garota que passava. 


Ouço copo de vidro se quebrando. 

— Desgraçado, quem você pensa que é? Vou arrancar essa sua mão fora cretino! 


— Essa não!- Falo ao ver a doce Mel gritando com o rapaz 


— Não foi nada Mel!- A garota loira que acompanhava, fala tentando puxar a amiga. 

 

— Ele pegou na sua bunda, isso é nada para você? 

— Iiiiiii ... Essa garota parece que atrai problema cara. Ei, vai lá ajudar!- Mike estava animado. 


— Cara, o que eu falei de não arrumar confusão? 

— Olha aqui patricinha se não der o fora, vou dar uma lição em você e na sua amiguinha! 

Um dos rapazes ameaça. 


— É mesmo..... Então me mostra a lição, quero ver se é homem mesmo. 

— John .... Vai lá... o cara vai bater bela. 


— Droga! 


Observo a cena. Por que essa maluca não calava a boca? 

 

— Sua vagabunda, vou mostrar o que acontece com mulheres atrevidas como você! 


— Cai dentro!- fala cerrando os pulso. 


O rapaz tenta acerta-la com um soco, mas ela desvia e acerta um tapa na sua cara, fazendo -o cambalear para trás. 


Uouuuu.... A garota era Boa! 
O rapaz se levanta alterado e não estava de brincadeira e parte para cima dela. 

— Suaaaa. .. 


— Merda!!- Falo antes de correr e socar a cara do camarada fazendo -o cair desmaiado no chão.

— Se não quiserem ser esmurrados como o seu amiguinho aí no chão, sugiro que dê o fora daqui! 


Rapidamente eles se vão levam o garoto desacordado. Viro e analiso as garotas que me olhavam assustados. 

— Olá doce, doceeee Mel.... Acho que está me devendo uma! 


Abro um sorriso, olhando para ela que agora estava com uma expressão raivosa. 

 

— Eu devendo uma? Estava muito bem sem sua ajuda. 


Que mulher difícil! Olho para ela incrédulo. 


— Você ia apanhar isso sim, sabe estou achando que não devia ter me intrometido. 


— Ei vamos acalmar os nervos, obrigada por nos ajudar. 

 

A garota loira me respondeu com um sorriso, porque a amiga não era igual a ela? 


— Olá garotas estão bem? 

 

Mike diz se juntando a nos. 


— Sim estamos bem, aquele imbecil passou a mão na minha bunda e a Mel não podia deixar isso quieto, tinha que arrumar confusão. 

 

— Eu não estava arrumando confusão, só queria mostrar para aquele babaca que nos não somos as vadias dele. 


— Você é bem esquentada não é mesmo doce Mel? 


É claro que essa parte do doce Mel foi apenas para irrita-la, e eu acho que deu certo, pois seu rosto começa a ficar vermelho de raiva. Eu penso que ela vai gritar comigo, mas ao invés de fazer isto, ela me fala com uma voz baixa, como um sussurro, entretendo extremamente ameaçador. 

— Eu já disse para não me chamar assim. 

— Se acalme prima, parece que vai morder alguém. 

— Eu espero que não seja eu, acho que ela não tomou vacina contra raiva. 


Vejo sua prima arregalar os olhos e Mike me dar um cutucão, é claro que eu disse isso só para provocar, não sei porque essa garota desperta o pior de mim. Eu pensei que ela ia dizer novamente algo raivoso, entretanto sua atitude me surpreende ainda mais, ela me dá um soco, me fazendo cambalear para trás, pela intensidade desferida a mim. 

— Caramba! John você está bem? 


Mike pergunta para mim, a pesar dele se mostrar preocupado, sei que está rindo por dentro. 

 

— Mel não devia ter feito isso! 


A loira parecia horrorizada com o que acaba de acontecer. 


— Quer saber isso para mim já deu, e esse soco foi para você aprender que não estou para brincadeiras, babaca! 

 

Ela sai do bar com sorriso no rosto. 

 

— Desculpe pela minha prima, ela é um pouco esquentada, até mais garotos. 

 

A loira nos deixa, indo correndo atrás da prima. 


— Nossa a garota é incrível John, seu par ideal, mulher para você casar. 

 

— O que? Primeiro eu não quero me casar e segundo essa mulher é maluca não meu par ideal. 


Jamais ela seria meu par ideal, caramba oh garota dá mão pesada, meu rosto ainda está dolorido. 

 

— Eu acho que essa noite já acabou, só quero minha cama agora. 

 

— E sonhar com a doce Mel? 


— Dá para você parar? Ou vou te dar um soco! 


Falo irritado. 

 

— Não precisa, socos demais já foram distribuídos hoje, vamos embora. 

 

Essa noite era apenas para relaxar e olha no deu, isso tudo por culpa daquela garota, mas não sei porque eu me importo tanto, acho que isso se deve ao fato dela ser tão linda. Mas não há romance aqui, pois além de ela ser extremamente agressiva, não posso ter distrações agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom logo estará começando minhas aulas na faculdade, então não poderei postar sempre, mas de maneira nenhuma vou a abandonar minha fic.

O que acharam do capitulo?