Conectados escrita por Cyz


Capítulo 13
Namoradas!?


Notas iniciais do capítulo

Olaressss... boa tarde peoples...como estoa? Capitulo novinho pra vocês



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/759013/chapter/13

 

Point Of View Regina

 

2 meses depois

 

— Porque eu não posso ir mesmo? – Emma insiste

— Porque você vai ficar me olhando com esse olhar aí – aponto para ela

— Que olhar? – ela se faz de louca

— Não me enlouquece, Swan – vou até ela e a beijo de leve e volto a arrumar a mala – se você me olhar assim eu vou me derreter toda e meus pais vão acabar percebendo que somos namoradas e... Que foi? – paro ao vê-la me encarando

— Somos o que? – pergunta sorrindo

— Namoradas? – sorrio com seu jeito fofo ao me olhar – não somos?

— Sem sombra de dúvida nós somos – ela vem até mim e me abraça por trás – vou morrer de saudade

— Eu também, mas são só três dias, na segunda já estou de volta, ok? – falo e me viro para beijá-la

Não demora muito para que Zelena chegue para me buscar, chegamos à casa dos meus pais, em Seattle e o tédio nos domina. Revejo algumas amigas na própria sexta à noite, aviso a Emma que cheguei e que ligarei mais tarde para conversarmos mais. Resolvi sair com as meninas para um pub que frequentávamos, por nossos pais serem sócios eu, Mulan e Ariel fomos criadas juntas, depois apareceu a Mary, o August, o Neal e o grupo ficou completo. A Blanchard estava na Califórnia e, apesar de chegar depois, foi a amizade que ficou mais forte e duradoura, os garotos estavam ocupados e a Ariel chegaria atrasada no nosso encontro, então, temporariamente, seriamos só eu e Mulan. Começamos a conversar e colocar todo o papo em dia, Ariel depois se juntou a nós, quase perto do fim os rapazes apareceram e a noite acabou sendo prolongada. Assim que chego em casa, jogo os sapatos no quarto e já pego o celular para ligar para Emma.

— Achei que poderia está dormindo – falo na segunda tentativa

— Confesso que cochilei – ela sorrir – mas estou aqui

— Vai dormir, amor, amanhã conversamos – vejo que seus olhos estão quase fechando

— Não, acordei!! – ela levanta - como tá sendo aí?

— Você não vai dormir? - arqueiro a sobrancelha em repreensão

— Não! - ela afirma sorrindo

— ok, vamos lá! – me ajeito na cama – eu cheguei aqui e por sorte consegui sair com uns amigos que não vejo a um tempo, porque se fosse pra ficar em casa eu teria morrido de tédio – falo empolgada e ela sorrir com meu drama – meus pais só falam de mudar o curso, meus estudos foram um investimento que eles não veem retorno, tô ficando velha e eles não me veem com ninguém... – reviro os olhos

— Eles ainda implicam por achar que está solteira? – ela pergunta em negativa

— Sim, acredita nisso? Já pedi para eles pararem, mas a Zel me disse que teremos um jantar em família amanhã e eles pediram pra chamar a família do namorado dela e algum amigo solteiro... Ou seja... – dou de ombros e vejo que sua expressão muda – Hei, eu não vou a um encontro ou ficar com alguém que não seja você, entendeu?

— Eu sei, ainda assim... – ela fala cabisbaixa

— Nada disso, nem ouse terminar a frase, somos namoradas e é você que quero, ok? – falo e ela só me olha sem falar nada – Emma, fala alguma coisa

— Regina? – minha mãe entra sem bater e por impulso eu escondo o celular embaixo das cobertas

— Oi mãe – respondo, torcendo para que Emma permaneça calada

— Zelena te falou sobre nosso jantar? – ela diz aparentemente desconfiada

— Sim... Porque sinto que tem algo mais nessa pergunta? – digo

— Um amigo do Ro... – minha mãe começa

— Não, nada de amigos, encontros arranjados ou conversas fiadas com homens que não estou afim de conhecer – me adianto

— Calma aí, mocinha, as coisas não são como você quer, amanhã o rapaz virá e jantaremos todos juntos, espero que tenha entendido – minha mãe fala categórica e anda em direção a porta, até que Emma tosse

— Acho que estou gripando – começo a tossir e minha mãe sai – você tinha que tossir? – sussurro ao telefone e fecho a porta

— Saiu sem querer – ela sorrir – hei, porque escondeu o celular?

— Porque dona Cora é bem louca... não quero dá azar pra sorte – sorrio – foi mal, tá?

— Relaxa... Pelo jeito, vai ter que rolar saída com o garoto – ela fala forçando sorriso

— Prometo pra você que isso não irá acontecer, Emma – encaro a câmera como se encarasse seus olhos – você confia em mim?

— Claro que sim – ela se ajeita na cama como se quisesse saber o por que da pergunta

— Então confia quando digo que não terei um encontro – solto uma piscadela para ela e imediatamente um sorriso brota em seu rosto

Ficamos conversando por mais um bom tempo até que Emma cochilou sentada e vi que era a hora de desligar. Dormi como pedra, mas acabei acordando cedo para dar bom dia a Emma e voltar a dormir por mais um tempo. A manhã foi extremamente prazerosa, repleta de series na Netflix, comendo bobagens na cama e com cochilos aleatórios até as 15h, quando minha mãe chegou no quarto para implicar sobre não sair do quarto. Para evitar brigas, resolvo sair do quarto e vou para o jardim, por azar do destino, dou de cara com meu pai, que conversava com um jovem rapaz usando um tom brincalhão e despojada, que a tempo não via.

— Filha vem cá – meu pai me chama

— Droga, ele me viu – penso alto – pois não, pai!

— Esse é o Parker – meu pai apresenta

— Prazer te conhecer, Parker – estendo a mão e sou simpática com o rapaz

— O prazer é todo meu – ele aperta minha mão e seca meu corpo com um olhar – você me disse que sua filha solteira era linda, mas não me falou que era tanto

— Filha solteira? – desfaço meu sorriso e solto sua mão

— Até onde sei, jantaremos hoje – o rapaz insiste

— Não sei você, mas janto todos os dias – forço um sorriso amarelo

— Regina – meu pai repreende

— O que, pai? Tem dia pra jantar? Achei que era so sentir fome! – falo irônica

— Adoro uma mulher espirituosa – o rapaz se intromete

— Pena que não sou espirituosa, sou irônica mesmo – faço um sorriso quase careta

— Regina, o que está acontecendo com você? – meu pai repreende novamente

— Não tem problema, Sr Mills, amo domar uma fera – Parker fala galanteador

— Cuidado, as vezes as feras matam seus adestradores – falo grosseiramente e dou as costas antes que ele diga algo

Fiquei realmente irritada com tudo o que os meus pais estavam aprontando, ainda mais porque se tratava de um homem escroto e cheio de si. Perto da hora do jantar eu me arrumo e vou para o quarto da Zelena, armada do meu maior bico e de um vestido preto básico.

— Estamos prontas? – Zelena me observa

— Não acredito que vim para Seattle para passar por isso – reviro os olhos e Zel me puxa – espera, pode ser Emma – vejo que alguém me liga e percebo que é a Danvers – oi, Alex

— Vou indo, não demora – Zelena sussurra

— É Ruby – ela responde

— Oi – sorrio – você me ligando?

— Você frequenta muito a casa da Swan, então achei que saberia onde se encontra algum anti térmico – ela pergunta desconfiada

— Você me ligando, do celular da Alex que, por um acaso, faz medicina, perguntando onde encontra remédio pra febre na casa da Emma e minha namorada não apareceu na ligação ainda – observo – onde está a Emma, Ruby?

— Se eu falar que ela está na faculdade, você acreditaria? – ela fala

— Obvio que não porque conheço o horário dela e Emma está em casa – arqueio a sobrancelha – onde está a Emma?

— Talvez ela esteja deitada por está com febre – Ruby fala com cautela

— Febre?? Mas tá sentindo dor? – pergunto preocupada – a Alex a examinou? Já deram algo?

— Calma aí, cawboy – ela brinca – Alex está com ela no quarto, ambas vestidas, Emma já está agasalhada, mas falta o remédio

— Passa pra ela – falo agitada

— Quer falar com você – Ruby passa o telefone

— Oi, Rê – Alex cumprimenta

— Não é com você que quero falar, cadê Emma? – me preocupo

— Nossa, que educação – Alex se espanta

— Me dá aqui, ela não vai parar até me ver – Emma fala – oi, linda

— Você precisa me ligar quando essas coisas acontecem, entendeu? – falo irritada – você está bem?

— Sim, amor... Tudo bem, só um pouco de dor na garganta, uma pequena inflamação – ela explica

— Emma... – tento

— Amor, estou bem, não precisa se preocupar com isso, curte a noite, seus pais, sua irmã... – ela fala me olhando pelo celular

— Emma... – tento

— Você vai se concentrar em jantar e ser social, eu vou tomar o remédio e dormir um pouco e qualquer coisa a Alex e Ruby estão aqui - ela fala firme - eu não vou ter um rim extraído, é só uma dor de garganta

— Ok, mas seu celular fica com as meninas e qualquer coisa elas me ligam - me dou por vencida

— Sim senhora - Alex grita

— Agora vai e manda beijo pra Zelena - Emma se despede - bom jantar

— Obrigada, amor... Fica bem, tá? - finalizo e desligo

Todo o evento que antecede jantares, na casa dos meus pais, transcorreu bem, pelo menos até a chegada do inconveniente. Até então, estávamos eu, Robin e Zel juntos e nos divertindo com as bobagens do meu cunhado, mas a partir da chegada do tal Parker, meus pais ficaram me chamando e pedindo para que eu fizesse sala para ele. No intuito de me ajudar, Zelena e Robin ficavam sempre por perto e puxavam conversa com ele para que eu não fosse obrigada a fazer isso. Por sorte, meu pai chama o indivíduo chato para apresentar alguém e acabo tendo um pouco de sossego.

— Respira - Zelena diz enquanto olha fixamente para alguem

— Ele já está voltando? - me bate um desespero

— Pior - Robin responde

— O que pensa que está fazendo? - ouço a voz da minha mãe a me atormentar

— Curtindo a festa? - Zelena dá de ombros

— Você deveria está tratando o rapaz muito bem - ela sussurra e sorrir disfarçando a briga

— Estamos conversando com ele, sendo cordiais, o que mais a senhora quer? - sussurro da mesma forma

— Leve ele para o jardim, seja cordial a sós - minha mãe insinua algo

— Isso não vai prestar - Zelena toca meu braço

— Deixa eu ver se entendi, você quer que eu me ofereça pra o cara... É isso? - falo irritada

— Ele é um possível investidor para seu pai e apesar de jovem possui grandes posses herdadas da família - ela completa

— Então é ainda pior do que pensei, não devo me oferecer para ele, devo fazer meu papel de moeda de troca e ser gentil - me exalto

— Você enlouqueceu? - minha mãe sorrir e fala entre dentes ao perceber que estão olhando para nós

— Eu não vou jogar charme para um cara que se sente superior por ter posses – me descontrolo e Zelena toca em meu braço – você nem se importou em saber se estou namorando, se estou apaixonada por alguém...

— Rê... – Zelena me puxa devagar

— E você tem alguém? – um sorriso pequeno brota no rosto do meu pai, que se aproxima

— Independente disso, custa ser social e agradável com o rapaz? – minha mãe sussurra

— Vamos lá pra fora e conversamos melhor – Parker se aproxima com deboche e segura meu braço de leve

— Me solta – repudio

— Quando uma garota diz não, é não! – Robin toma a frente

— Calma aí, garanhão – Parker ironiza

— Tudo isso é culpa sua, Regina, você não poderia ser normal? – Cora para e olha os convidados que nos observava

— Normal? – bufo

— Pronto, se prepara que vem tudo de uma vez – escuto Zelena falar, provavelmente para Robin

— Porque não sou normal? Isso porque não quero ser a acompanhante de alguém que você escolheu? Não, talvez seja porque eu não concordei em levar um imbecil pra cama pra o papai conseguir um novo acordo – ironizo e minha mãe fica pasma – Ah, já sei, talvez seja porque namoro uma garota e isso faz de mim uma anormalidade

— Você o que? – meu pai fica desestruturado

— Namoro uma garota linda, inteligente, esforçada, que está em casa doente enquanto estou aqui tentando ser social pra pessoas que não se importam se estou bem ou se me sinto confortável com essa situação – desabafo, mas mantendo um tom de classe

— Emma está doente? – Zelena pergunta

— Espera, Emma? – meu pai se liga – a garota dos cupins?

— Não, a garota que estava dormindo comigo por ser minha namorada – respondo e recebo um tapa no rosto, dado por minha mãe – acho que essa é minha deixa para ir embora, tenho uma namorada doente para mimar – engulo seco e olho para Zelena

— Você perdeu o juízo de vez – Zelena segura meu braço e fala para a minha mãe – estou indo para a California com minha irmã

— Você vai apoiar isso? – minha mãe pergunta

— Isso o que? O amor? – Zelena me enche de orgulho – porque é só isso que vejo quando olho para elas duas

— Isso é só uma fase filha, fica aqui, volta pra casa – meu pai faz um pedido

— Ou falta de pegada masculina – Parker interrompe – posso te converter

— Já chega – Robin soca o rosto do Parker e deixa todos pasmos – vamos, vou levar vocês para California agora mesmo

O tempo que demoramos na casa dos meus pais foi o tempo de arrumar a bolsa e sair com Zel e Robin. Não falei nada ao longo do caminho, esperando apenas parar em frente ao prédio que moro e ver Emma.

— Desculpem pelo fim de noite – falo ainda no carro

— Hei, presta atenção, nós te amamos e se aconteceu tudo isso hoje, a culpa não foi sua – Zelena vira-se para falar comigo – se nossos pais nos colocarem na posição de escolher, eu escolho você, sempre escolherei você, Regina

— Eu fico em uma posição bem ruim, escolher entre meus sogros amados ou minha ex peguete, atual cunhada – Robin parece pensar

— Você é muito ridículo, sabia? – brinco e bato nele

Assim que desço do carro, corro para o apartamento de Emma, que se surpreende ao me ver. A beijo com vontade, matando a saudade que me invadia e o desespero por ter estado com meus pais.

— Você não deveria está em Seattle? – Emma parece surpresa

— Talvez ela tenha gritado, para a festa inteira, que namorava uma garota – Zelena esclarece

— E talvez eu tenha levado um tapa no rostoc


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Conectados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.