Point Of View Regina

— Temos que programar mais vídeos com você – me aconchego mais aos seus braços – você e Zelena fazem mais sucesso que eu

— Esse biquinho que você faz é bom para muitas coisas – fala com malicia

— É? Tipo o que? – pergunto

— Tipo... Beijar – ela me beija – morder – puxa meu lábio de leve com seu dente – preencher – coloca a língua e inicia um beijo quente

O beijo faz outras coisas surgirem, como a mão dela em minha bunda e minhas mãos por debaixo da sua blusa.

— Espera, acho que estão me ligando – Emma levanta e vai até o celular

— Sério isso, Emma? – falo irritada

— Isso o que? – ela se faz de burra

— Todas as vezes que o clima esquenta você corre – falo ainda mais irritada

— O que? – Emma larga o celular

— Eu não sou boa o suficiente pra você? É isso? – ela se aproxima – meu corpo não te atrai?

— Regina, de onde tirou isso? – Ela tenta e o celular toca

— Dane-se – saiu brava

O prédio em que eu morava ficava próximo a um parque pequeno e uma quadra de basquete ao ar livre. Decido ir para a quadra já que o parque seria o primeiro lugar onde ela me procuraria, o problema é que caia uma baita chuva e isso me fez analisar minhas opções, falar com Emma ou encarar a chuva? Decido ir para a quadra.

— Regina – Emma grita

— Como você...? – fico confusa – vai embora

— Te segui – ela para e respira – Não corre porque não tenho mais folego

— Me deixa Emma – começo a andar – vai ficar com seu celular, talvez ele te dá mais prazer que eu – falo e ela sorrir, o que me deixa mais irritada

— Espera... Eu te respeito – Emma grita

— O que? – volto para ver até onde isso vai dá

— Não sabia se você queria e não quis te forçar a nada – ela explica – eu te respeito, não queria que meu fogo e mão boba acabassem adiantando o seu tempo

— Meu tempo? – pergunto confusa

— Fiquei com medo de fazer e você se arrepender por termos ido rápido – ela me encara

— Eu quero você Emma Swan, você não é um passatempo bobo – me aproximo ainda mais e ela me beija

Dessa vez, a minha mão encontra a sua bunda, estávamos entre um beijo molhado, literalmente, pois a chuva não parava de cair.

— Você tem certeza? – ela sussurra contra minha boca

— Eu vi em uma serie que o sexo de reconciliação é o melhor – sussurro de volta

— O que eu faço com você? – ela pergunta sorrindo

— O que você quiser – a olho e Emma logo volta a me beijar

A Swan empurra meu corpo contra o ferro da cesta de basquete e devora meus lábios com certa sagacidade. Não sabia se aquilo seria uma preliminar ou ela pretendia transar ali mesmo, na chuva, em um lugar publico. As pegadas mais fortes da Emma me fizeram esquecer e apenas curtir o momento, pedindo pra que ninguém aparecesse. Em certo momento, já estávamos sem blusa e apenas de sutiã e short, pouco me importava se aparecesse ou não alguém, Emma havia me deixado ainda mais sedenta do que eu já estava. Ela para bruscamente e aquilo se torna um pouco frustrante, mas percebo que novamente ela pensou em mim. Emma me puxa para a grade lateral da quadra, onde era um pouco mais escuro e se alguém aparecesse nós veríamos primeiro. Ela logo volta com força total, começa a passar a língua entre meus seios, fazendo o mesmo passeio que as gotas de chuva e baixando as alças do meu sutiã. Ela continua a seguir as gotas de chuva e baixa meu short, beijando minha intimidade ainda por baixo da calcinha, que ela tira logo em seguida. Seus olhos pareciam admirar o que existia entre minhas pernas e isso me deixa sem jeito, fazendo ela sorrir. O barulho da chuva acabava abafando os meus gemidos e a lua, que ainda aparecia, iluminava aquele nosso momento. Emma me dá um incrível orgasmo e naquele momento, ainda ofegante, sinto vontade de fazer o mesmo. Já havia transado antes, mas nunca com uma mulher, cheguei até a segunda base, como Zelena gosta de falar, no entanto a terceira e quarta ainda eram desconhecidas para mim. Decido fazer exatamente o que ela fez e deixar meu corpo me levar. Começo lambendo e beijando seu corpo, lentamente, baixo seu short, me ajoelho e começo a beijá-la com certa gana. Emma começa a gemer e acho que estou indo no caminho certo, comecei um movimento ritmado e ela puxa meus cabelos com certa intensidade, a partir dai eu não me preocupei com o que fazer, apenas deixei meu corpo falar e comecei a prestar atenção no que o corpo dela me dizia e minutos depois eu vejo seu corpo estremecer.

— Você teve um orgasmo? – pergunto com uma felicidade praticamente infantil e ela gargalha

— Vem cá – me puxa para um beijo, mas sua respiração estava ofegante demais para intensifica-lo

— Acho melhor irmos pra casa, você não pode gripar – lembro que a turma dela iria começar um programa de vacinação para treinar e ela teria que está saudável para isso

Colocamos nossa roupa e fomos para o apartamento, assim que entramos, nós corremos para um banho morno, que tomamos juntas e depois nos jogamos na cama, eu dormi completamente agasalhada, pois estava morrendo de frio e Emma dormiu só de calcinha, com um fogo que não sei de onde vinha... Ou sei, né?

— Bom dia – ela sussurra ao meu ouvido e beija meu pescoço

— Bom dia – falo manhosa e com os olhos ainda fechados

— Eu tenho que ir para a faculdade, mas não queria ir sem te dá um beijo – sussurra novamente e me viro sorrindo

— você com gostinho de pasta e eu com bafo – falo assim que nos separamos

— Você é meu bafinho preferido – ela sorrir e me beija novamente

— Isso não foi romântico, tá? – sorriu de volta – que hora é?

— São quase 7 – ela olha no relógio – só estou esperando a Meredith

— Hoje ela e sua simpatia são a carona? – reviro os olhos

— Ela é legal – Emma sorrir e pressiona os dedos na ruguinha que se forma em minha testa

— Ontem foi tão incrível – sorriu sem jeito

— Queria que tivesse sido mais romântico pra você – ela cola sua testa a minha

— Foi como tinha que ser e foi perfeito – falo e logo começo a beijar seus lábios

— Você ainda está... – Mary entra gritando no quarto e nos separamos a tempo

— Não dorme de novo, ok? – Emma diz sem jeito – ela tem que ir pra faculdade e parece que o celular não despertou

— É.. Por sorte a Emma me acordou – completo enquanto ela pega sua mochila – obrigada, Emma... Boa aula

— Valeu, você também – falo e ela sai

— Encontrei a Emma – Alex entra falando e parece desconfiada

— Oi Rê – Kara parece ser a única que não me olha diferente

— O que te deu pra invadir meu apartamento? – falo brava

— Te chamamos e você não atendeu – ela dá de ombros

— Te dei a chave para emergências – me levanto

— Isso poderia se uma emergência – Alex tenta ajudar

— Você poderia está caída no chão – Kara tenta ajudar a irmã

— Ou nos braços da Emma – Mary completa

— O que? – minha voz sai absurdamente mais fina do que eu imaginava

— Vocês...? – Alex insinua

— Nós somos amigas, Alex – dou as costas e começo a procurar uma roupa

— Interessante... Alex tinha uma amizade parecida com essa antes de namorar Maggie – Kara parece se dar conta do que houve e me deixa com vergonha

— Quer falar algo? – Mary me encara com expressão de “eu sei o que fez no verão passado”

— Você não deveria ir para a faculdade? – pergunto a Alex

— Meu grupo não é hoje, só tenho aula a tarde e você fugiu da pergunta – Alex responde

— Então é serio...? – Kara parece chocada – vocês...?