Uma turma da zueira... escrita por EPcraft


Capítulo 23
Finalmente...




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Era de noite. Ainda estávamos em casa de Dona Maria. De repente o noticiário volta a tocar no assunto do naufrágio.

— As buscas por sobreviventes serão encerradas neste momento e amanhã de manhã retornarão. Por enquanto outros três homens e ,a única mulher que embarcava, Amy Sparks, ainda não foram descobertos.— falou a jornalista.

Nath começou ficando realmente preocupado.

— Não. Eles não podem parar agora. Por favor. Mais uma noite gelada no mar e eles morrem. Eles não podem parar.—falava Nathaniel preocupado.

— Calma. É mesmo assim. Eles param as buscas. Durante a noite torna tudo mais difícil no que toca a ver alguém no meio do mar.— tentei reconfortar.

— É. Por exemplo, quando eu vou no meio da noite beber água, acabo sempre tropeçando e mesmo assim, ao invés de pegar aquilo que eu quero pego sempre em outra coisa. Como por exemplo,um copo de cachaça. De vez em quando é de propósito, mas é mais quando eu não consi...— Castiel ia falar alguma barbaridade,mas eu o impedi tampando sua boca.

Não queria demonstrar , mas eu ficava muito mal. Minha melhor amiga estava perdida no meio da porra do mar.

Mas porquê? O que ela estava fazendo no navio quando ele afundou?

Eu quero ela de volta.

(Modo Night OFF)

(Modo Amy ON)

Era uma noite fria. Ninguém havia chegado para nos resgatar. Eu começava perdendo a esperança. 

Ninguém nos viria salvar. Estávamos no meio do nada. Perdemos nosso único foguete de SOS e a comida e água estavam acabando. Porque eu fui navegar logo naquela noite?

Enfim. Fomos, correção tentamos, dormir.

Nem imagino que meus amigos estão passando.

Na manhã seguinte...

Havia dormido pouco na noite passada. Quando acordei saí para fora da cabana para apreciar o mar.

Estava calmo.

De repente ouço um som vindo de longe. Ele parecia estar cada vez mais se aproximando. Olhei para todos os cantos. Nada. Mas havia uma canto em especial que eu havia esquecido de olhar. O céu. Assim o fiz. De repente avistei um helicóptero.

Chamei todo mundo que estava dentro da cabana. Eles saíram.

Logo em seguida viram o mesmo que eu.

O helicóptero vinha mesmo na nossa direção.

Em seguida um moço desceu pendurado por um fio sei lá.

Mestre João disse que eu deveria ser a primeira a ser levada. O moço pegou em mim e me levou até ao interior do helicóptero.

Assim ele foi buscando os outros à vez.

Quando estávamos voando sobre as águas do mar de volta para casa eu comecei chorando de felicidade.

Mestre me abraçou e esfregou as mãos em meus braços. 

Finalmente.

(Modo Night ON)

Estávamos novamente em casa de Mestre João.

Fala sério? Estou começando a ficar farta deste lugar.

Enfim, Dona Maria continuava rezando, Nath já nem tinha mais lágrimas para chorar, os pais de Amy super preocupados e a mãe chorando tanto que quase fazia um mar em que Amy se perdeu. Tá parei.

Enfim. O clima estava muito triste como sempre.

A televisão continuava ligada. 

— Interrompemos esta emição para dar uma pequena notícia— falou novamente a jornalista que já me irritava— os quatro navegantes perdidos foram encontrados com vida.—terminou.

Quase pulamos de alegria.

E novamente fomos correndo para o porto. Dessa vez ,como é óbvio, Matheus veio connosco.

Quando lá chegamos, vimos Amy e Mestre, que eram os únicos importantes, saindo da balsa.

A felicidade era imensa.

(Modo Night OFF)

(Modo Amy ON)

Quando finalmente coloquei os pés em terra, senti uma fone de alívio se aposentar de mim. Todo mundo foi ter com suas famílias.

Eu fiquei observando aquela cena linda.

De repente Nath corre na minha direção. 

Ele pega em meu rosto com as mãos muito rápido e me beija intensamente.

Como eu tinha saudades disso.

Quando nos separamos eu o abracei muito apertado.

— Tive tanto medo de te perder.—falou ele.

— Eu tive medo de nunca mais te abraçar.—respondi.

Em seguida fui abraçar meus pais.

E por último meus amigos.

Eu abracei Night. Ela não reclamou. Parecia estar gostando. 

Eu ia abraçar Castiel mas...

— Eu não. Não gosto de você.— brincou ele.

Fiz um bico falso fingindo estar amuada.

— Tô zuando. —disse me abraçando.

Durou dois segundos mas eu sei que Castiel gosta de mim. Como amiga claro. Afinal, querendo ou não, ele também é meu melhor amigo.

Foi tão bom voltar a revelos. Eu tinha muitas saudades.

Em seguida fui para casa. Tomei um banho quente.

Vesti meu pijama. 

Fomos jantar.

— Filha. Ainda bem que você está aqui. —falou minha mãe.

— Eu tive muitas saudades vossas.—respondi.

— Nós também.— disse meu pai.

— Ah, pai o Mestre João pediu desculpas pelo navio. Ele sabe que o Rainha Celestial era muito importante para você.— falei.

— Isso não importa. O que importa é todos estão aqui ,e com vida.—respondeu meu pai.

Depois de jantar os abracei.

Esses dias na balsa não foram nada fáceis. Mas eu jurei a mim mesma nunca mais me lembrar destes longos dias de sofrimento.

Em seguida escovei meus dentes e fui para a cama.

Não demorou muito para eu cair em um sono profundo. Como eu tinha saudades de minha caminha bem confortável.

 

 

CONTINUA...

 

 

 

 


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