Uma turma da zueira... escrita por EPcraft


Capítulo 22
Buscas...




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Na manhã seguinte...

Uma noite passada. Era de manhã.

Estávamos na balsa. Desta vez fora da cabana.

— Vamos todos morrer.—disse Félix,um dos homens que iam connosco.

— Cala a boca!—reclamou Mestre João.— Amy não lhe dê ouvidos.—disse se voltando para mim.

De repente olhei para o horizonte. Do nada observei uma sombra. Quando caí em mim me apercebi que era um navio da Polícia Marítima.

Pelos vistos eles já tinham começados as buscas.

Agitei um pouco o braço de Mestre chamando a atenção dele.

— Mestre. Aquilo ali não é um navio de buscas?—perguntei.

Ele concordou.

— SOCORRO! AQUI!—ficamos gritando.

Nada. Como óbvio o navio não ouviu.

Félix lançou um foguete de SOS. Mas mesmo assim o navio não viu e continuou seu rumo.

Para nosso azar aquele era o único  foguete que tínhamos.

— Viu o que você fez, Félix? E agora? Como vamos fazer para chamar a atenção de alguém? — reclamava Mestre João.

Eu comecei batendo no barco e derramando lágrimas.

Mestre me abraçou e beijou minha nuca enquanto colocava uma coberta em minhas costas.

E agora? O que iríamos fazer?

(Modo Amy OFF)

(Modo Night ON)

Eu, Nath e Castiel fomos novamente para casa de Mestre João.

Nós não fomos para a escola. Nath não estava em condições de poder ir, eu quase o mesmo motivo,mas era mais porque assim tinha uma desculpa para faltar, e Castiel não foi porque não tinha vontade. Bom ele nunca tinha vontade.

De repente senti uma fonte de tristeza, raiva,desespero ou qualquer coisa do tipo invadir meu coração. Parece coisa de filme, mas sempre que Amy estava mal eu sentia o mesmo. E vice-versa. Eu sentia isso como se fosse um sinal de aviso.

Do nada comecei chorando.

Castiel viu meu estado e me abraçou.

— Meu pai do céu. Você morreu e foi substituída, só pode. Ontem reclamava de minhas piadas, e hoje chora. Essas são coisas que você nunca faz. Admita. Quem é você?— brincou Castiel.

— Castiel. — minha voz saía abafada por culpa de estar encostada ao peito de meu namorado.— não brinque com is...—eu ia reclamar com Castiel, mas a musiquinha , irritante, do noticiário chamou minha atenção.

— As buscas à procura de sobreviventes do navio Rainha Celestial foram iniciadas esta manhã e já foi encontrada uma balsa com o número de seis pessoas...— falava a jornalista.

Limpei as lágrimas e avisei Nath e Dona Maria que, neste momento, se encontravam na cozinha.

Fomos correndo para o porto.

Chegando lá estava cheio de pessoas vendo se quem descia da balsa era alguém de sua família,ou então, estavam lá por pura curiosidade.

Nós quatro tínhamos esperança que fosse ,pelo menos, Amy, Matheus e Mestre.

Vimos Matheus descendo da balsa. O resto era tudo de outras famílias.

Eu e Nath ficamos destruçados vendo que Amy não estava lá.

Castiel, não queria admitir, mas Amy também era uma das pessoas que ele mais gostava. Afinal, querendo ou não, nós somos como irmãos uns para os outros.

Enfim. Matheus foi ter com sua mãe, Dona Maria, que lhe recebeu com o maior abraço. Saber que Amy ainda não tinha voltado colocou nós três com a maior cara de enterro.

Em seguida fomos para casa de Dona Maria.

Matheus tomou um banho. Quando ele saiu , a mãe, deu—lhe uma sopa bem quente.

Ela nos ofereceu um prato de sopa também mas nós não tínhamos fome.

Eu, Nath e Castiel nos sentamos no sofá enquanto Dona Maria estava sentada do lado do filho. Pouco tempo depois tocaram na campainha.

— Eu vou abrir. — Falou Nath.

Quando Nath abriu a porta eram os pais de Amy.

Eles entraram.

Mãe de Amy estava com os olhos em lágrimas. De repente ela começou nos soluços.

— Minha filha.— dizia ela enquanto soluçava e chorava ainda mais.

Dona Maria deu um copo de água para ela se acalmar.

Nos sentamos todos no sofá. Só D. Maria ficou sentada na cadeira do lado de Matheus.

Ficou um silêncio na sala.

Mas eu tive de quebra—lo com uma pergunta.

— Matheus, como tudo aconteceu?—perguntei.

— Foi tudo muito rápido . Eu lembro de barulho vindo da cabine. Aí eu fui avisar meu pai de que não havia nada a fazer e que o barco iria afundar dentro de poucos minutos. Ele mandou lançar as balsas ao mar e quando elas abrissem nos atiraríamos para dentro delas. Meu pai me deu uma coisa para as mãos para eu poder lançar o sinal de SOS. Éramos para nos dividir cinco iram para uma balsa, e outros cinco para outra. Mas não deu tempo. Eu era para ir com meu pai, e Amy, mas, infelizmente, o tempo foi insuficiente então eu não consegui entrar na mesma balsa que eles. Eles acabaram tomando um rumo diferente do nosso. Eu nem sei onde eles estão.—respondeu Matheus como se estivesse vivendo tudo de novo.

Devia ser difícil para ele viver aquela cena que parece de novela.

Esta história serviu para fazer mãe de Amy e Nath chorar mais.

Eu apenas abracei Castiel como se não houvesse amanhã.

Eu só quero que tudo volte ao normal. Quero ter minha melhor amiga de volta e fazer as palhaçadas juntas. Como fazíamos desde muito pequenas.

Volta Amy. Por favor.

 

CONTINUA...

 

 


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Notas finais do capítulo

Félix tmb é personagem de minha autoria.
Bjs. ♥



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