Um Cavaleiro, uma Princesa e um Dragão escrita por Holanda


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Apesar da sinopse focada no Jaune e admito que a maior parte da fic é focada no Jaune, o único relacionamento desta fic é freezerburn (Yang x Weiss)

Isso é um AU medieval com nenhuma responsabilidade de ser compatível com o cannon da série.

Essa fic foi escrita de forma despretensiosa para ser algo leve e divertido em tom de comedia mesmo, espero que se divirtam.



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Jaune engoliu a seco vendo o enorme castelo logo a frente, sete metros de muralha circulavam a velha construção feita de pedras cinzentas, ele pôde contar um total de cinco torres adjacentes e uma principal no centro, pouco sobrou do barbacã original, Jaune só podia ver alguns montinhos de pedra que um dia foi uma cerca de proteção externa, a primeira linha de defesa de um castelo.

— Certo, eu cheguei, não vou fugir… não desta vez. — Ele gritou e esporeou o cavalo que galopou a frente com toda velocidade.

Jaune parou defronte da antiga fortaleza de séculos atrás, o fosso que certamente, em seus melhores anos estava cheio de água, agora fora soterrado, e parecia um trabalho feito recentemente, dava para ver que a grama não havia crescido onde o buraco que circulava a construção foi tapado com terra. Ele apertou as rédeas do cavalo e galopou circulando o castelo a procura da entrada, quando achou o portão ficou surpreso… havia uma pessoa ali.

— Ei, oi! Nobre cavaleiro! — O cumprimentou com um largo sorriso, Jaune estranhou e chegou ainda mais perto reparando que era uma mulher de longos cabelos loiros que, apesar se sua boa aparência e seu porte altivo, dava para ver por suas roupas que não passava de uma camponesa.

— Meus cumprimentos, senhora. — saudou sem descer de seu cavalo. — Se me permite perguntar, o que faz aqui? Será que não sabe das histórias de um terrível dragão vivendo neste local?

— Dragão? — A loira piscou algumas vezes e depois começou a rir. — Oh, sim, o dragão, eu sei de tudo sobre o dragão.

— Sabe? Onde posso encontrá-lo?

— Ele vive ali! — Ela apontou para dentro do castelo. — Jaune se sentiu nauseado de repente. — Você vai enfrentá-lo? — Ela perguntou divertida.

— Foi para isso que eu vim aqui. — Sua voz saiu mais trêmula do que ele gostaria. — Que dizer… Sabe algo sobre a princesa?

— Oh, então você veio atrás da princesa? — A mulher levantou uma sobrancelha sorrindo divertida ao mesmo tempo.

— Sim, vim para salvá-la! — respondeu puxando sua espada da bainha esperando parecer muito heroico, mas o jeito com a mulher riu fez as bochechas de Jaune queimarem.

— Muito nobre, melhor do que os outros.

— O que quer dizer? Por qual outro motivo viria?

— Você sabe, tem idiotas que vêm aqui porque acham que se matarem um dragão vão ficar famosos. — Jaune sentiu seu rosto ficar ainda mais vermelho, de certo, que a ideia passou por sua cabeça em algum momento. — Mas a maioria das pessoas quem vem aqui é para tentar roubar o tesouro do dragão, não passam de ladrões.

Jaune sentiu a mulher irritada ao dizer aquilo, ele também não pôde deixar de se sentir incomodado de saber que havia cavaleiros jurados que poderia agir de forma não baixa a ponto de se compararem a mercenários bárbaros. Ele sentiu-se solidário com isso, desceu de seu cavalo ficando de pé diante da mulher, ele logo reparou que ela era bem mais bonita de perto, tinha olhos cor de violeta, bem incomum.

— Meu nome é Jaune Arc, o seu é…?

Ela olhou para a mão dele estendida com um sorriso no rosto que fez Jaune se sentiu desconfortável, mas ele nem imaginava o porquê.

— O meu nome é Yang. — Ela apertou a mão dele e Jaune se sentiu um pouco mais tranquilo.

— Se me permite perguntar, como sabe tanto sobre o dragão? E o que está fazendo aqui, exatamente. — Ele olhou desconfiado para ela e só reparando naquele momento que a mulher tinha um machado em mãos e havia uma pilha de madeira cortada ao lado.

— Bem, eu sei tanto sobre o dragão porque eu vivo aqui.

— OQUE? Você mora junto do dragão? — Yang abriu a boca para responder, mas Jaune a cortou. — Não! Não precisa dizer, eu já entendi tudo!

— Entendeu? — perguntou Yang sorrindo divertida com os trejeitos exagerados do cavaleiro.

— Sim, assim como a princesa, você também é prisioneira do terrível dragão, ele te força a trabalhar para ele, mas não se preocupe, assim como eu vou salvar a princesa, vou salvar você também derrotando essa fera perversa.

Yang colocou a mão da boca tentando muito não rir alto, mas foi difícil, ela viu Jaune puxar sua espada e seu escudo, ele correu pela entrada chegando ao pátio, ele balançou sua arma cegamente para todos os lados gritando insultos para o dragão. Quando nada aconteceu ele abriu os olhos e viu que não havia nada no pátio, estava completamente vazio, a não ser por algumas ovelhas ali e acolá.

— Cadê o dragão? Bem, talvez no final das contas era tudo história mesmo. — Ele falou otimista e pensado que a mulher loira apenas estava brincando com ele antes, afinal, não seria a primeira vez que uma mulher fazia Jaune de bobo.

— Não é história. — Yang disse aparecendo logo atrás dele. — Ele dorme bem ali! — Ela apontou para a grande torre que ficava no centro do castelo se erguendo a, pelo menos, 15 metros de altura.

Jaune olhou para dentro da construção, estava escuro dentro e isso enviou onda de arrepio por toda sua espinha, ele engoliu a seco, seus joelhos tremeram de leve.

— O que foi? Você não ia matar o dragão? — Yang perguntou soando divertida atrás dele.

— Vou!

— Está parecendo que suas pernas têm outros planos, planos de fugir. — zombou Yang.

— Eu não vou fugir! Isso traria desonra para o nome da minha família! E esse é o único jeito de eu ser respeitado… — Ele disse a última parte como um sussurro.

Jaune se dirigiu a entrada da torre a passos hesitantes, ele não pôde evitar que seus braços trêmulos fizesse sua espada balançar como uma folha ao vento. Quando deu o primeiro passo para dentro, nada viu, ele esperou para seus olhos se acostumarem com a escuridão, mas como se fosse um passe de mágica (e quem disse que não foi?) as tochas se acenderam iluminando o grande saguão.

O queixo de Jaune foi no chão, havia pilhas e mais pilhas de ouro, prata, moedas de todos os tipos, pedras preciosas, armas, baús que certamente também estavam cheios de riquezas. Agora ele entendia o porque as pessoas se sentiam tentadas a vir aqui pelo tesouro do dragão… falando nele, não havia sinal do monstro em lugar algum.

— Ah, que sorte! Parece que ele não está em casa! — Yang deu um tapa nas costas do jovem cavaleiro que o fez cambalear para frente, ele se equilibrou balançando os braços para não cair no chão e passar ainda mais vergonha do que ele já estava.

— Como assim? Se o dragão não está aqui, onde ele estaria? — perguntou endireitando a coluna e ficando de pé.

— Ah, você sabe, pode ter saído por aí para queimar aldeias ou fazer outras coisas de dragão. — Yang fez um gesto vago com a mão e virou os olhos dando a entender que não era nada demais.

Jaune piscou desconfiando novamente se a história do dragão era verdadeira ou não, até agora, ele não havia visto nada que realmente provasse a existência da tal criatura a não ser a palavra daquela mulher estranha.

— Você tem certeza que esse dragão existe?

— Mas é claro, pode perguntar para qualquer um que viva por aqui que vão confirmar.

— E como ele é? — Jaune levantou uma sobrancelha duvidoso.

— Como o dragão é? Então você quer saber como o dragão é? — Yang se aproximou com um sorriso malicioso no rosto, seus olhos brilhavam zombeiros e ela começou a gesticular de forma dramática. — Ele é enorme, com escamas amarelas e olhos vermelhos! Quando abre suas asas ele cobre até o sol no céu, suas garras têm o tamanho de adagas e seus dentes são como facas.

Jaune sentiu seu estômago revirar.

— E quando ele abre sua enorme boca… — Yang fez uma pausa dramática. — E como se as próprias chamas do inferno saíssem de lá para trazer o flagelo a todos os homens! — Os joelhos de Jaune agora pareciam ser feitos de mingau de tão fraco que sentia suas pernas e ele estava pálido como uma vela. — Como o que aconteceu com aqueles ali.

Yang apontou para cima ainda sorrindo e quando Jaune voltou seus olhos hesitante para o alto viu pelo menos 3 esqueletos pendurado em um dos lustres de ferro que estavam presos no teto, ele tremeu-se  todo, olhando para os lados, viu que havia mais esqueletos pendurados nos outros lustres do saguão. Jaune soltou um pequeno grito estrangulado e deu dois passos para trás ainda tremendo, ele tropeçou em algo e caiu em cima de uma pilha de moedas, uma velha armadura tombou em cima de seu peito e ele, em seu desespero, começou a gritar e balançar os braços em pânico.

— Ah! Socorro! Alguém tire isso de mim! Socorro! Ajuda!

Yang riu descontroladamente até sua barriga doer, Jaune estava tão assustado e lutando contra a velha armadura vazia que nem notou. Depois de alguns instantes torturantes, Yang se aproximou e o ajudou a levantar-se .

— Obrigado. — Ele disse arfando, seu coração batendo como um louco dentro de sua caixa torácica.

— Não precisa ficar tão assustado, veja, ele não está aqui e as vezes demora muitos dias para voltar.

— Hum… — murmurou algo incompreensível.

— Sabe o que eu acho, que você deveria aproveitar que o dragão não está aqui e ir resgatar a princesa. — Yang apontou para a escada que levava até os andares superiores. — Ela está no alto da torre, se você resgatá-la, as pessoas lhe verão como um herói e você nem precisa enfrentar o dragão de verdade. — Ela piscou para ele.

Jaune considerou o que ela dizia e recuperou um pouco de seu otimismo.

— Tem razão, eu vim aqui com uma missão, salvar a princesa, e é isso que farei, com dragão ou sem dragão. — Ele correu na direção da escada e subiu andar por andar sem perceber Yang rindo dele.

Ele chegou ao último andar, Jaune chutou a porta que não abriu, ele encarou a madeira sólida feita de carvalho e tentou mais uma fez chutar a porta, mas a única coisa que ele conseguiu foi ficar com seu tornozelo dolorido.

— Ai! Ai! Ai! Porta idiota! — resmungou segurando seu pé, ele congelou no momento que ouviu a fechadura sendo aberta pelo lado de dentro, Jaune se colocou em posição de combate, com seu escudo erguido e sua espada apontada para a porta.

A porta abriu revelando uma linda garota de vestido azul e longos cabelos brancos que o olhou completamente confusa:

— Quem é você?

Jaune abriu e fechou a boca pelo menos quatro vezes antes de algum som sair e, mesmo assim, não foi nada entendível, a princesa bufou irritada e bateu o pé no chão lhe lançando um olhar feroz.

— Eu perguntei quem é você e o que veio fazer aqui? Claro, o que veio fazer aqui além de me aporrinhar.

— Eu… eu… eu vim aqui te salvar! — Ele enfim conseguiu dizer.

— Me salvar? Me salvar de que?

— Do dragão!

A princesa levantou uma sobrancelha completamente cética.

— Eu não lembro-me de ter pedido qualquer resgate, então agradeço pelas boas intenções, mas tenho que pedir que retire-se .

— Espere, o que? — Jaune estava completamente atordoado e confuso. — Você não quer ser salva?

— Eu não quero ser salva, eu não preciso ser salva!

— Como assim?

Ela abriu a boca para explicar sua situação, mas de repente a janela do corredor explodiu e uma enorme garra amarela entrou por ali, Jaune se jogou no chão gritando.

— DRAGÃO!

Quem está em meu castelo? — O dragão urrou em sua voz grave e retumbante.

— Ah não! — Jaune pegou a mão da princesa e começou a correr a puxando junto dele, ele ignorou os protestos dela.

Eles desceram a escada pulando de dois em dois degraus, a garota atrás dele tropeçou mais de uma vez enquanto o insultava e o mandava soltá-la. Jaune parou de súbito quando chegaram ao saguão, ele viu a besta escamosa em todo seu comprimento, o dragão era como Yang havia descrito, amarelo com asas grandes que se projetavam de suas costas, garras afiadas enfeitavam suas patas dianteiras e traseiras, havia dois chifres no topo de sua cabeça triangular, seus olhos eram vermelhos incandescentes. A fera o olhou maldosa:

Maldito ladrão! Veio a minha casa roubar meu tesouro!

— Eu não quero seu ouro! Eu vim aqui para salvá-la! — Ele gritou puxando a princesa para mais perto de si.

— Com licença, eu já disse que eu não preciso ser salva! — Ela disse tentando se afastar dele, mas seus braços a prendiam firmemente.

Homem tolo! — O dragão rosnou. — O meu tesouro é ela! — Os olhos de Jaune se arregalaram e ele ouviu a princesa soltar um leve riso. — Solte a, ou rasgo-te ao meio!

O dragão atacou com uma pata direita, Jaune pulou para o lado com a garota ainda em seus braços, eles rolaram no chão coberto de moedas enquanto as garras do dragão atingirão o chão bem no local onde eles estavam.

— Não se preocupe, princesa, eu vou te proteger!

— Quem está me pondo em perigo é você! Solte-me! Solte-me imediatamente! — exigiu gritando e se debatendo nos braços do cavaleiro.

O dragão andou até onde eles estavam e virou a cabeça para olhá-los!

Tu não ouviste o que ela te disse? Dou-te mais uma chance, largue-a agora ou rasgo-te ao meio!

Jaune viu a garra do dragão vir em sua direção, ele não tinha para onde correr entre as pilhas do tesouro e uma parede atrás de si, ele empurrou a princesa para longe no momento que ele foi pego, sentiu todos os seus ossos sendo esmagados ao ser preso pelas patas da fera. O dragão o puxou para perto de seu rosto reptiliano abrindo a boca e mostrando todos seus dentes pontiagudos. Ele tentou se mover, mas o aperto era demais, era com se as patas do dragão fossem feitas de ferro, e um ferro extremamente quente, Jaune quase podia se sentir assando dentro de sua armadura, ele gritou de dor.

Agora, te rasgarei ao meio, por tua impertinência e insolência.— Ele sentiu seu corpo ser puxado para lados diferentes por cada uma das patas do monstro e Jaune tinha certeza que era ali que sua vida acabaria, que em pouco segundos suas tripas estariam espalhadas pelo chão, seu sangue mancharia as moedas de ouro do tesouro do dragão que o matara e seu esqueleto seria usado como enfeite juntos dos outros no alto dos lustres de ferro do saguão.

— Não! Espere! Não faça isso! — gritou a princesa. — Não o rasgue ao meio, isso é muito nojento!

Jaune olhou para ela sem saber se deveria agradecer ou sentir-se  ofendido. Já o dragão, pareceu realmente ponderar, ele voltou seus olhos vermelhos brilhantes para a princesa e eles pareceram ter uma conversa silenciosa a qual Jaune era alheio, logo o dragão voltou sua atenção para o cavaleiro novamente:

Se minha senhora, assim diz. — O dragão abriu sua boca e um brilho alaranjado surgiu, uma pequena bola de fogo se formou pronta para ser cuspida em uma labareda, Jaune só pôde fechar os olhos e esperar a morte pelas chamas, mas novamente, a princesa interveio.

— Não, por favor, não o mate. — O dragão fechou a boca e olhou para ela, Jaune fez o mesmo surpreso. — Quis dizer, por favor, oh fera poderosa e terrível, poupe a vida deste bravo cavaleiro que nada teve a não ser boas intenções, permita que ele viva para aprender com seus erros.

O dragão se voltou para Jaune e ele sentiu os olhos vermelhos da fera lhe queimando até a alma, todo seu corpo tremeu quando o monstro falou com ele:

Tu estás arrependido? — Jaune balançou a cabeça em afirmativo como se sua vida dependesse daquilo, e dependia mesmo. — Tu deixarás tua espada e teu escudo para aumentar minha riqueza e sairás de minhas terras imediatamente e nunca mais retornarás. — O dragão aproximou-se de Jaune o fazendo sentir seu bafo extremamente quente em seu rosto. — Prometa!

— Eu prometo! Eu, Jaune Arc, prometo que nunca mais colocarei meus pés novamente em tuas terras!

Ele foi largado no chão e o dragão urrou alto o suficiente para fazer o chão tremer, Jaune correu com tudo, fazendo o melhor que podia com seus joelhos tremendo e suas costelas dolorida devido ao aperto da fera, ele tropeçou em algo, mas logo se levantou e continuou correndo para fora, gritou alguma desculpa por não ter salvo a princesa e desapareceu assim que subiu em seu cavalo galopando para longe.

Weiss revirou os olhos e se voltou para o dragão com sua melhor expressão de descontentamento:

— Jura que precisava de tudo isso?

O dragão se jogou no chão de barriga para cima, suas costas esfregaram os metais e pedras preciosas pelo assoalho os espalhando de forma desordenada, ele soltava uns grunhidos estranhos e irregulares que provavelmente ninguém além de Weiss poderia entender o significado: Eram risadas!

De todos os que já vieram aqui, esse aí foi o mais engraçado de todos! Viu como ele estava tremendo? E a cara que ele fez quando eu disse que o rasgaria ao meio, achei que fosse vomitar em cima de mim!

Weiss se controlou para não rir também, claro que o rapaz era engraçado, mas não deixava de ser errado.

— Toda essa confusão por causa de uma brincadeira, não sei o que eu fiz para merecer isso, acho que eu deveria mesmo ter ido com ele, morar com um dragão é muito desgastante. — Ela soltou um longo suspiro.

Eeeeh! — O dragão se virou para ela fazendo uma cara de ofendido, se é que isso era possível com suas escamas duras. — Não me venha com essa, eu sei que você me ama!

Weiss levantou uma sobrancelha e o olhou de soslaio ainda conseguindo manter suas expressão severa.

A fera soltou um rosnado meio indignado, meio irritado, o dragão rolou no chão e seu corpo mudou até se transformar em uma mulher alta e loira, ela se aproximou languidamente de Weiss e envolveu seus braços ao redor da princesa.

— Admita que me ama!

— Yang…

— Admita! — Weiss a olhou cética. — Admita ou eu vou ter de começar a te tratar como uma verdadeira prisioneira e por grilhões em você. — Yang beijou a bochecha de Weiss a fazendo corar de leve.

— Você não se atreveria.

— Se eu fosse você não apostaria nisso. — A loira enterrou o nariz no pescoço da princesa que soltou o ar em aprovação.

— Isso foi uma ameaça? — Weiss se virou ficando de frente para Yang que não desfez o abraço.

— E se fosse? — Yang sorriu maliciosamente.

— Bem, ai nesse caso, para não acabar irritando um terrível dragão, eu teria de admitir que o amo muito. — Weiss revirou os olhos, mas um sorriso divertido enfeitava seus lábios.

— Então é uma ameaça! — Yang afirmou animada.

— É, mas não é não.

— Por que não? — O sorriso da loira sumiu de repente.

— Porque ameaça é isso… — Weiss empurrou Yang para longe e colocou as duas mãos na cintura lhe dando um olhar assassino. — Eu falei para você consertar a droga do portão e você passou o dia todo pregando peças em uma cavaleiro bobo que apareceu aqui, tudo apenas para fugir de suas responsabilidades diárias, se você não for consertar a droga daquele portão agora, você vai dormir sozinha por um bom tempo! — Weiss gritou fazendo Yang ficar rígida.

— Eu…

— Vai consertar aquele portão agora! — gritou batendo o pé no chão.

— Ah, tá bom, tá bom! Eu tô indo! — Yang correu para fora para terminar sua tarefa esperando que Weiss não cumprisse sua ameaça. — Tem gente que não sabe brincar… — murmurou quando achou que sua princesa não podia ouvir, mas ela ouviu.

— Eu ouvi isso, Yang! — Weiss gritou de dentro do castelo.

Ela correu mais rápido pelo pátio para evitar a princesa brava resmungando algumas coisas, certamente que insultos, mas logo, ela inevitavelmente sorriu, Yang não podia ser mais feliz do que agora que ela tinha Weiss a seu lado depois de tanto tempo de solidão.

 


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Notas finais do capítulo

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