Detenção escrita por Rumiha


Capítulo 7
Detento número 6 - Byun Baekhyun




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Baekhyun certificou-se que havia mesmo trancado a porta do quarto, abriu a janela deixando com que o vento entrasse no quarto e limpasse o cheiro de fumaça recente do cômodo. Definitivamente sua mãe não podia sentir o cheiro de cigarro, muito menos Sehun poderia saber que o irmão mais velho era um fumante.

Depois do cheiro de cigarro ter saído do quarto o jovem se jogou na cama olhando para o teto. Desde que terminou com Chanyeol, o Byun recaiu, coisas como: beber, fumar, sair escondido, transar com a primeira pessoa que ver havia se tornado normal para o jovem. Se torturar para tentar esquecer a única pessoa pela qual se apaixonou estava sendo inútil, pois ele continuava a amar o Park, todavia se sentia sujo a cada instante.

Lembrou-se da conversa recente com o ex, onde ele declarou novamente o amor a Baekhyun e se beijaram. Quando o presidente do conselho percebeu o que fazia deu um tapa na face do jogador. Ah! Como ele estava frustrando e se sentindo mal, seria mentira se o Byun dissesse que estava bem.

A mente do jovem estava repleta de pensamentos sobre o Park, desde os péssimos momentos juntos até os melhores momentos, do início da amizade até a última conversa que era sobre Sehun. O coração do garoto estava apertado e uma grande vontade de chorar surgiu o sufocando.

11º dia de detenção

A primeira coisa que aconteceu naquela manhã foi uma mensagem que Baekhyun recebeu de Chanyeol, uma foto antiga dos dois sorrindo, o Park sempre, desde que terminaram enviava mensagens, mas depois Baekhyun ficava sabendo de coisas que o outro fez, era um ciclo interminável e torturante, saber que ele só fazia estas coisas para chamar a atenção do mais velho no fim isto acabou com o humor do Byun e quando a mãe foi o chamar, lembrou que eles não estavam mais juntos por causa dela, sua vontade foi agir como uma criança birrenta, mas nada fez além de agir como robô programado. 

Ao entrar no colégio naquela manhã, Baekhyun ignorou todos ao seu redor e foi em direção a sala do conselho estudantil. Ele precisava fumar, mas todos seus planos foram por água a baixo quando seu avô paterno o chamou também conhecido como Diretor.

— O que deseja? — assim que entrou na sala do avô, Baekhyun foi direto ao assunto.

— Calma. — o senhor soltou uma risada.

— Se for para propor que eu deixe o Sehun com a minha mãe e ele que assuma a empresa dela. A resposta é não, não que eu queira dinheiro, já vou herdar o suficiente quando você morrer...

— Que cruel, querendo minha morte. — o diretor riu.

— Você sabe que não vovô, mas também sabe como minha mãe é, vai fazer a vida do Sehunnie um inferno, para que ele siga tudo o que ela quer, assim como faz comigo. — o mais novo se jogou na cadeira em frente à mesa do diretor.

— Você diz isto, porque ela te obrigou a separar do Park Chanyeol, soube que ele está também está de detenção. Ele arranjou briga, quase foi expulso do time. — o senhor não parava de rir — Já você foi pego fumando na sala do conselho estudantil. Ai, ai, imagina que problema seria se não fosse seu avô.

— Exatamente por ser meu avô. — o jovem sorriu mostrando as presinhas — Você não deveria fazer isso.

— Bobagem, você só vai ter problemas respiratórios, vai morrer jovem, talvez ser preso e alguns outros problemas... Enfim, soube que sua mãe agora quer casar tanto você quanto seu irmão. O que ela tem na cabeça?

— Vontade de criar um castelo com moedas... só pode. — afirmou revirando os olhos de mau humor.

— Sabe que se quiser sempre pode ir morar comigo. Não posso pedir a guarda do seu irmão, ele não é nada meu. — o senhor comentou — Eu me preocupo muito com sua felicidade Baekkie...

— Diz isso depois que obrigou meu pai casar com minha mãe e ele se suicidou... — soltou as palavras sem nenhuma hesitação.

— Isso se chama remorso, eu sei. Fazer o que, não desejo que ocorra o mesmo com você. — o olhar triste depositado no mais novo foi profundo.

— Eu sei, mas o Sehun é meu porto seguro naquela casa. — o jovem mordeu os lábios, uma mania antiga de quando estava preocupado.

— Tudo bem... — o diretor suspirou — Tome cuidado para não ser pego fumando novamente. Preciso que faça um favor para mim... — pediu ao neto.

— Qual? — questionou o mais novo.

— Tente se dar bem novamente com o Park. — implorou o senhor.

— Que? Como assim? Por quê?

— Desde que vocês terminaram, ele só se mete em problemas... — o diretor foi interrompido pelo neto.

— O expulse, oras! — aconselhou o mais novo, todavia, não era exatamente isto que queria que o avô fizesse.

— Não, ele é ótimo aluno e jogador, só temos problemas com seus comportamentos. Fale com ele, ele sempre te ouviu, por favor, vai fazer bem a você também.

— Não vai me fazer bem, eu ainda gosto dele. Será uma tortura. — um bico manhoso formou nos lábios do presidente, o diretor o achou fofo, da mesma forma que o garoto era quando criança.

Baekhyun sempre teve a liberdade para agir e dizer o que desejava a seu avô, ele sempre lhe deu esta autonomia ao jovem. Então, dizer claramente sobre seus sentimentos era algo natural.

— E se ela fizer algo contra ele? Eu não quero que o Channie se machuque. — falou emburrado.

Sempre que o assunto era Chanyeol, Baekhyun mudava se tornava outra pessoa, uma pessoa que pouco aparecia desde a separação, alguém manhoso.

— Não seria melhor você e seu irmão a contrariarem? Os dois, não só você? — soltou a ideia no ar.

— E para onde Sehun iria caso ela o expulsassem em? Não rola vovô. — contrariou o mais velho.

— Sabe que sempre posso dar meu jeito. — segredou ao outro.

Antes que o Byun respondesse o avô o sinal avisou o horário de entrada.

— Depois conversamos vovô, já matei ontem aula, não devo matar de novo. — saiu sem nem ao menos se despedir.

Baekhyun sempre foi visto como alguém peculiar, alguém que inalcançável, em todos os anos no mesmo colégio ele só havia tido cerca de cinco amigos, se incluísse seu irmão e três deles ele não conversava, vulgo Jongin, Yixing e Chanyeol. Então, ele sempre chamou a atenção por onde passava, naquele dia não foi diferente ao caminhar para sala.

Ele ignorou o dia todo o que ocorria ao seu redor. Ele só esperou a detenção acontecer, nada que Jongdae tentava o fez tirar a cara de peixe morto. O Byun estava tão preocupado que nada que seu atual único amigo dissesse o tirou do mundinho preocupado.

Este era seu maior defeito, querer salvar o mundo.

Antes de chegar à detenção o jovem presidente foi puxado para uma sala de aula.

— O que diabos? — o garoto olhou e se deparou com o ex, este que estava sério.

— Você falou com o Sehun? Ele não pode fingir que está tudo bem e não ficar com quem ele gosta. Ele não pode ser tão idiota também. — Chanyeol sempre teve consciência dos motivos da separação de ambos e ainda sabia que era correspondido.

— O que quer que eu faça Chanyeol? Eu não faço ideia do que ela fará! Estou perdido... — o mais baixo andou pela sala — Eu não quero que ela faça isso com ele, já estou tentando negociar com minha mãe, não se preocupe.

— E o que vai vender ao demônio desta vez? — o mais novo disse debochado — Vendeu suas escolhas, sua liberdade, seu amor por mim... — as palavras de Chanyeol atingiram a alma de Baekhyun — Quem sabe sua alma também já esteja vendida e eu não saiba? — ele suspirou e voltou a falar — Está é minha última tentativa Baekkie, por mais eu tente tê-lo, você insiste em fugir. Eu não sou de ferro, eu também não vou estar aqui te esperando para sempre.

— Não espere! Nunca te pedi isto. — exclamou o presidente.

— Não é o que seus olhos sempre me dizem... — o mais alto tocou a face do outro e a fez encará-lo, então o fitou terno — E eu tento sempre me afastar de você, mas veja só. Eu sempre acabo pensando em você, no seu jeitinho. — sorriu mostrando sua covinha — Eu ainda o amo, por que é tão difícil lutar por nós? Lutar mais um pouco por nós?

— Você é bom demais para mim, Channie. — o mais velho ainda mantinha o olhar.

O apelido que saiu dos lábios do Byun foram o suficiente para que um sorriso de gigante surgisse na face do outro.

— Diga meu apelido de novo — ele disse num sussurro — Eu amo ouvir sua voz... —  segredou ao outro e continuaria a se declarar se não tivesse sido interrompido pelo o mais velho.

— Pare, não torne as coisas mais difíceis. Não pense que não o amo mais, pelo contrário, amo que dói, mas dá última vez ela fez ocorrer aquele acidente... — Baekhyun foi interrompido por um simples selar.

— Não é sua culpa, eu nunca te culpei. Não há provas que ela planejou o acidente que matou meu pai. — os dedos de Chanyeol acariciava a face coroada do mais velho.

— Eu sei que foi ela. — afirmou Baekhyun.

— Não temos provas, foi um acidente. E a vida continua, infelizmente não há como voltar atrás. — Chanyeol aconchegou o outro em seus braços.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos naquela mesma posição.

— Meu avô pediu para falar contigo e dar um jeito em você. — a voz de Baekhyun saiu abafada, pois ele estava com o rosto no peito do outro — Você falou com ele?

— Eu sempre falo com ele... Acho que não fui expulso porque ele gosta de mim. — o jogador afirmou risonho.

— Vou tentar sentar e conversar com o Sehun, converse com o Jongin, peça para que ele não desista do Sehun. — falou o presidente.

— Claro, seria bom conversar com o Kyungsoo também, ele sempre os observou, é bem óbvio que ele sempre gostou dos dois. — comentou o Park.

— Ei! — chamou a atenção do mais novo — Como descobriu que eu e Sehun somos irmãos? Eu nunca disse para ninguém além do Jongdae e ele nunca disse a ninguém.

— Seu avô sempre me responde nas redes sociais, diferente de você que visualiza e não responde. — comentou o Chanyeol — Devo ter ciúmes do Chen? Você é visivelmente muito próximo dele.

— Não somos mais namorados, você não tem que ter ciúmes. — respondeu o Byun.

— Diz aquele que contou para o namorado da garota que eu estava no vestiário... — afirmou debochado.

— Vamos para detenção. — o presidente mudou de assunto se separando dos braços aconchegantes do outro.

Não que todos não haviam notado que Chanyeol e Baekhyun chegaram juntos, mas todos ali já estavam conscientes do antigo/atual envolvimento deles. Sehun ficou feliz ao saber que seu irmão estava próximo de Chanyeol, isto o fez ficar mais satisfeito em aceitar a proposta de casamento, ele faria qualquer coisa para fazer o irmão mais velho feliz. Bom, para Baekhyun era o mesmo caso.

Baekhyun notou que Sehun estava sentado com Kai e D.O. em seu intimo ele queria acreditar que ele ficaria com seus amores, porém ele notava a distância que o mais novo mantinha dos outros dois, como se desse espaço para que eles ficassem juntos. Ledo engano de Sehun ao acreditar que Jongin e Kyungsoo precisavam de distância dele, eles queriam mesmo é fciar próximos também do Oh.

Naquele dia de detenção, Kris não pode comparecer, sendo substituído por Minseok, o que fez Baekhyun ficar encarando Chen e o dando indiretas, estranhamente aquilo animou o presidente. Provocar o melhor amigo foi a melhor solução momentânea que ele teve.

— Para Baek... — implorou o Kim — Os outros podem te ouvir.

— Que bonitinho você está vermelhinho. — o Byun abraçou o amigo e não passou despercebido do professor.

— Vocês dois poderiam parar de se agarrar, aqui não é motel — o tom enciumado do professor fez com que Baekhyun risse internamente ao perceber o quanto o professor parecia gostar do amigo.

— Quer que te convidemos como vouyeur professor? — o presidente do conselho estudantil decidiu provocar mais um pouco o professor, todavia o amigo não gostou da ideia e lhe deu um tapa na cabeça.

— Pare com isso Baek, vão realmente pensar que temos algo — Jongade o censurou.

— Desculpe, mas é meio idiota acreditar que temos algo... — aquelas palavras haviam sido uma indireta a duas pessoas, Chanyeol e Minseok.

Aqueles dias de detenção haviam aproximado muito aquelas pessoas, fora Baekhyun, todos pareciam já ter estabelecido um nível mínimo de amizade, tanto que já estavam combinando de saírem depois da detenção para ir comerem numa lanchonete. Não que o Byun não tenha sido convidado, foi, contudo ele recusou friamente a ir com eles.

O jovem não foi diretamente para casa, ele precisou passar na empresa da mãe e fingir ser um bom filho herdeiro.

— Quando vai quebrar o trato com a família Jung? Sehun não precisa casar com a filha deles, sabemos disso. Principalmente porque a família Kim, que é da minha noiva tem muito mais influencia. — questionou o garoto.

— É só uma garantia para caso você fuja e eu tenha que quebrar o trato com os Kim. — respondeu a mulher — Até porque sei que voltou a estar com Park Chanyeol. O que será que fiz, devo ter jogado pedra na cruz para que meus dois filhos fossem gays.

— Primeiramente, eu sou bissexual, e Sehun é pansexual. Tecnicamente gostamos de mulheres, mas no momento estamos apaixonados por homens. Você sabe o que é isso? Ah! Claro que não, você nunca se apaixonou. — comentou de forma irônica.

— Amor não põe dinheiro na conta bancaria querido. Investimentos, contatos, contratos, alianças e outros, sim colocam.

Assim que Baekhyun ficou sozinho no quarto ele tratou de acender um cigarro e fumar na janela, pensou em diversas coisas. Ele queria fugir e ficar para sempre com Chanyeol, mas sabia que sua mãe o encontraria, sabia que ela faria algo com Sehun, e se Sehun viesse com eles? Bom, Sehun ainda tinha dois anos como judicialmente menor de idade, estava fora de cogitação, sua mãe poderia acusá-lo de sequestro.

Baekhyun não dormiu bem naquela noite, ele sabia que estava complicando várias coisas, todavia para ele aquilo era sem escolha.

12º de detenção

O Byun acordou naquele maravilhoso meio da semana com cara de que havia sido atropelado por uma manada de búfalos ferozes.

Organizou-se na medida do possível, "conversou" com a mãe e foi novamente para o colégio para mais um dia naquele inferno. Ele não tinha nada contra o colégio, só não aguentava mais ir a um lugar que via pessoas que fingiam ser coisas que não eram.

O garoto tentou fazer as coisas, o mais normal possível, foi às aulas como um aluno comum, teve reunião do conselho estudantil no intervalo, já que ele não podia mais fazer após as aulas por causa da detenção. Assistiu mais algumas aulas e foi para detenção.

— Você está um lixo. — era seu melhor amigo que afirmou seu estado.

— Não me diga Chen... — afirmou sarcástico — Precisava ter falado com o Sehun, mas ele chegou tarde e saiu cedo, não o vi. — reclamou ao amigo.

— Tente falar com ele hoje. — aconselhou, sentando ao lado do Byun.

— Ele está fugindo, como diabo fugindo da cruz...

— Está passando muito tempo com sua mãe e já esta falando assim... — riu do mais velho — Sabia que por causa de você ontem, ele está em greve de sexo. — disse Chen inconformado — Às vezes ele parece uma criança, mas eu o amo tanto...

— Vai ficar jogando na minha cara seu lindo relacionamento, enquanto o meu é fodido?

— É fodido porque você quer.  — respondeu ao mais velho.

Não deu tempo de o outro rebater, pois entrou o grupinho dos populares acompanhado de Junmyeon e Kyungsoo, que já estavam sendo considerados também como populares pelos corredores da instituição.

Para o Byun  a detenção passou como câmera lenta, demorou tanto que ele sentiu sua bunda adormecer.

Assim como no dia anterior Baekhyun foi para o escritório da mãe, fez todo o mesmo percurso do dia anterior e por fim foi para casa, assim que chegou foi para o quarto conversar com Sehun.

— Sehunnie... — chamou a atenção do mais novo — Podemos conversar? — pediu o mais velho.

— Claro hyung! — Sehun sentou na cama e indicou seu lado para irmão — O que quer falar? É sobre finalmente ter decidido ser feliz com o Yeol? — o mais novo disse com um sorrisinho de lado.

— Não, eu quero que seja contra o casamento com a Jung. — disse firme ao mais novo — Quero que seja feliz com o Kai e o Kyungsoo, sei que gosta deles. — a voz do mais velho soou como se implorasse — Sou seu irmão, sei muito bem que você e o Jongin compartilhavam uma queda pelo Kyungsoo, mas, além disso, você também gosta do Jongin mais que amigo...

— E você irmão? Sei também que gosta do Chanyeol, você não vai ser feliz com ele? — o Oh jogou a conversa sobre o outro, já que as situações eram levemente parecidas.

Baekhyun suspirou, ele entendia o que o irmão queria insinuar, que ele não tinha voz para falar de ficar com que amava.

— Sim, quero ser feliz, mas diferente de você eu tentei ficar com o Chan, mas tivemos problemas — o jovem suspirou antes de continuar a falar — E eu decidi que seria melhor ele ser livre enquanto eu não pudesse continuar lutar por ele, mas você nem ao menos isso está tentando, está dando o controle a mãe assim, de mãos beijadas. — a voz do mais velho começou a se alterar — E isto me frustra, pelo menos tentar... você deveria. Claro, que pode não conseguir, mas pelo menos poderá dizer que tentou.

— Baekhyun-hyung, eu tomei minha decisão, Jongin e Kyungsoo combinam muito juntos. — o mais novo falou desinteressado.

— Você não vai me ouvir não é? — esclareceu o mais velho.

— Não. — e o mais novo respondeu curto e grosso.

— Certo... — o presidente se levantou da cama e saiu pela porta.

Não que ele houvesse desistido ele apenas havia decidido pedir ajuda a outra pessoa. Uma pessoa que era muito mais insistente que ele, uma pessoa que somente ele tinha contato, fora o próprio Sehun.

O outro melhor amigo de Sehun, alguém que não estava no mesmo colégio que eles.


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