Suddenly Twins escrita por Little Mrs Salvatore


Capítulo 4
Malditos brilhos!


Notas iniciais do capítulo

Volteeei! Bem, eu quero agradecer aos comentarios e aos acompanhamentos, apesar de aqui ainda estar no começo, eu ja tenho a história um pouco mais avançada passada pro PC e ainda mais a frente na minha cabecinha. To tentando me organizar bem pra passar um bom conteúdo, anyway,

A musica de hoje representa frustração, coitadinho do Damon, né.

Boa leitura!



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Say IT to my face - Madison Beer

Era quinta feira, Damon estava um caco, não dormia direito, não comia direito. As duas meninas estavam sempre animadas e brincalhonas, o que ele detestava.

Estava agora com Alaric, Enzo e Stefan em uma reunião, alguns outros acionistas também se encontravam ali, mas não tinham poder de voto.

— As ações caíram em 20% - Enzo respondeu à pergunta de Damon. – Mas podem retomar o valor inicial com o investimento de cinco ou dez milhões.

— E qual a probabilidade de isso acontecer? – Damon fazia alguns cálculos em seu tablet.

— As chances são de 40% - foi Alaric que respondeu.

— Estamos em um impasse então senhores – concluiu.

Damon recebera a proposta de uma empresa de venda de celulares pré-pagos. O dono da empresa morreu, seu filho que morava em outro estado, ainda estava indeciso sobre como prosseguir, Damon agora decidia se investia na empresa ou se vendia as ações e lucrava com isso.

— A margem de lucro se investirmos em dois anos? – Stefan olhou em volta.

— Cerca de 8 Bilhões anuais – um executivo qualquer informou convicto.

— E se vendermos? – Encarou o mesmo rapaz.

— Se vendermos, conseguiremos um lucro de 10% acima desse valor. – Informou.

Não era muito mais, eles discutiram mais um pouco e decidiram por fim investir na empresa, trabalhariam em novas tecnologias e trariam um lucro de mais de oitenta por cento numa margem de sete anos, era um bom negócio. Damon pegou o telefone e discou o número da secretaria.

— Ligue para o senhor Donovan e marque um coquetel hoje com ele e a noiva – ela murmurou alguma coisa – Alaric e Josie irão comigo – com o olhar, consultou o amigo, que assentiu. – Faça as reservas no Platinum. – Desligou o telefone e voltou a interagir.

— Vou ordenar o início das pesquisas – Stefan levantou e saiu. Enzo e Alaric seguiram Damon até sua sala, os três estavam sentados conversando. Enzo contava vantagem sobre alguma mulher que ele dormira.

— E como estão as coisas com as meninas? – Alaric perguntou bebericando um copo de whisky.

— Na mesma – Damon deu de ombros. – Eu não sei lidar com elas – confessou. – É tudo tão colorido e cor de rosa. Meu apartamento está parecendo a festa da Barbie – desdenhou e os dois riram.

— Isso não é tão ruim – Alaric sorriu – É uma perspectiva diferente do seu mundo cinzento. – Alfinetou.

— Como se você soubesse de algo – franziu o cenho.

— Jo e eu estamos tentando – deu de ombros.

— Me poupe dos detalhes – fez uma careta. – É minha irmã – resmungou.

— Se você precisa de lições de como os bebês são feitos, você deveria reconsiderar a paternidade – Enzo debochou. Damon arqueou as sobrancelhas ofendido.

— Vocês não têm tralho ou qualquer coisa? – Se irritou os expulsando.

Demorou alguns minutos para conseguir se livrar dos dois. Durante o dia teve algumas reuniões, algumas videoconferências e um almoço muito mal aproveitado. No final da tarde, decidiu ir para casa e trocar de roupa.

Alice e Olivia assistiam algum desenho na tv, estavam quase dormindo. Gail estava na cozinha fazendo o jantar.

— Gail – chamou na porta.

— Sr. Salvatore? – Estranhou pelo horário.

— Você poderia cuidar das meninas hoje? Eu tenho uma reunião importante. – Pediu mordendo uma maçã.

— Eu tenho um jantar na casa da minha irmã – se desculpou – Posso leva-las se o senhor permitir.

— Não vai lhe causar problemas? – Ponderou.

— De maneira alguma. – a senhora sorriu mexendo em uma das panelas.

— Tudo bem, obrigado. – Ele passou pela sala e seguiu direto para o banheiro da suite, atravessou todo o quarto até a porta. Deu dois passos para trás ao ver alguns de seus ternos jogados sob a cama. Havia purpurina e brilhos por toda a cama. Um versace azul marinho que Damon adorava, tinha agora uma borboleta rosa colada no bolso. – Mas o que... – respirou fundo duas vezes antes de gritar. – Olivia E Alice! – Saiu com terno na mão – Mas que porra é essa?! – Esbravejou.

— Nós... – Alice torcia as mãozinhas nervosa. – A gente queria enfeitar um pouquinho.

— Enfeitar?! – Ele gritou as fazendo pular. Os olhinhos se enchendo d’agua – Isso – apontou a borboleta brilhosa – Não é enfeitar!

— Mamãe sempre deixava a gente colar brilhinhos. – Olivia argumentou em tom baixo.

— Mas a mãe de vocês está morta! – Gritou.

— Sr. Salvatore! – Gail gritou, ela jamais batia de frente com ele. Foi então que ele percebeu o que fizera. As duas meninas choravam encolhidas no colo dela.

— Eu... – ele saiu desnorteado e voltou ao quarto – Droga! – Resmungou já embaixo do chuveiro. Demorou tempo o suficiente ali.

Foi difícil encontrar um terno que não tivesse algum brilho enroscado. Depois de uns quinze minutos, encontrou um preto risca giz, não era o que procurava, mas seria agora. Saiu do quarto prendendo o relógio no pulso. Não havia ninguém na sala, a televisão estava desligada, as panelas também, Gail devia estar no quarto com elas. Pegou a carteira e discou para o motorista, que o aguardava no subsolo.

O caminho até o restaurante foi mais demorado do que ele esperava. Alaric e Josie já se encontravam ali, junto com um rapaz moreno e consideravelmente bonito, na casa dos trinta anos. Os três se levantaram. Jo lhe deu um abraço rápido e discretamente tirou um paetê Pink de seu colarinho, o encarou divertida e ele deu de ombros, não ia se estressar mais.

— Sr. Salvatore! – O rapaz estendeu a mão em cumprimento.

— Sr. Parker, é um prazer – sorriu contido. Acenou com a cabeça pra Alaric, que repetiu o gesto. – Achei que sua noiva se juntaria a nós. – Comentou vendo o quinto lugar na mesa vazio.

— Ela não pode comparecer – disse breve. Damon o viu arrumando a gravata desconfortável, mas deu de ombros não se importando.

— O que acham de um vinho? – Alaric perguntou e todos concordaram. Ele chamou o garçom. – Um merlot da sua melhor safra por favor. – O garçom assentiu. – Então Kai, – Começou. – Você não era muito ligado a empresa do seu pai.

— Não, eu tenho outros negócios em prioridade. – Respondeu dando um gole em sua agua.

— Como o que? – Foi Damon que perguntou dessa vez.

— Tenho uma empresa petrolífera no sul. – Sorriu – Cubro estados como Alabama, Texas e Missouri.

— É um grande negócio – Josie parabenizou. – Pretende estender?

— Estou fechando um negócio de pesquisas em Louisiana – concluiu. O vinho foi servido e eles fizeram um breve brinde.

— Vocês gostariam de pedir agora? – O garçom surgiu. Eles se entreolharam e assentiram.

— Quero um cordeiro ao molho de laranja – Damon anunciou.

— Um peixe grelhado com ervas finas e um lagostim ao vácuo – Alaric pediu, olhou pra Josie que confirmou com a cabeça.

— Vou querer o bife com amêndoas – Kai pediu, o garçom assentiu e se retirou.

— Vamos aos negócios então? – Parker assentiu. – Nós pesquisamos bastante a margem de lucro, acreditamos que investir na sua empresa é o melhor com o mercado tecnológico crescendo.

— Sério? – Perguntou surpreso. – Mas a empresa do meu pai vem caindo nos últimos anos.

— Porque ele não sabia investir – Damon deu de ombros direto. – Mas a Salvatore Inc. tem uma equipe preparada para isso e estamos pesquisando novos produtos em lançamento.  

— Então é possível reerguer a empresa? – Damon assentiu – E como ficariam as ações?

— Bem, nós seriamos sócios majoritários, com 51% de tudo, os outros 49% seriam da sua família. – Ele ponderou – Eu posso garantir que não encontrara negócio melhor.

— E se vendêssemos as ações? – Queria saber todas as suas opções antes de se tornar preso a algo.

— Cerca de cem Milhões de dólares – Alaric começou. – Mas não é prudente, com o investimento desse mesmo valor, lucraremos oitenta por cento a mais em até oito anos – Kai assobiou, agora estava animado.

— Minha presença na empresa seria de? – Damon franziu o cenho – Eu ainda tenho negócios no Sul, não posso simplesmente virar as costas.

— Contanto que esteja nas reuniões trimestrais, não vejo o porquê não tratar de tudo a distância – concluiu.

— Parece o bom o suficiente para mim. – Os pratos foram servidos e eles comeram conversando um pouco mais sobre os engajamentos do contrato. Kai era um cara muito diferente do pai, Damon ainda tinha um pé atrás, mas para fechar um bom negócio não era necessário morrer de amores, senão ele ainda estaria com o seu diploma na mão, trabalhando em alguma empresa qualquer.

— Podemos assinar o contrato? – Alaric já queria ir embora, Josie estava cansada e começava a ficar de mal humor, afinal o único motivo de ter ido era pela noiva do rapaz, que não pode ir.

— Claro – Kai passou os olhos pelas folhas, ele entendia bem das cláusulas. Confirmou a informação de duas delas e depois assinou. – Aqui está.

— Bem-vindo ao grupo Salvatore! – Damon apertou sua mão. Eles celebraram com champanhe e cerca de meia hora depois estavam deixando o restaurante. O rapaz sulista foi o primeiro a sumir. – Vieram de carro? – Damon perguntou.

— Taxi – Josie resmungou abraçada ao marido.

— Estou com o motorista, deixo vocês em casa – O motorista encostou o carro e os três entraram. O caminho foi tranquilo.

— Por que tinha um paetê no seu terno? – Jo lembrou rindo.

— Aparentemente meus ternos são suportes para as obras de arte das minhas filhas – bufou coçando as pálpebras. – Todos eles. – Alaric assobiou e Jo riu.

— Como se você não tivesse dinheiro para comprar novos – desdenhou – São crianças Damon – deu de ombros.

— Que seja – bufou, ela negou com a cabeça.

— Você não pretende deixá-las numa cama de casal para sempre, não é? – Arqueou as sobrancelhas.

— Elas vão embora em poucos meses – concluiu.

— Vou mandar uma arquiteta semana que vem – afirmou o contrariando. O carro parou em frente ao prédio do casal e eles se despediram rapidamente. Como Josie sempre afirmava, o prédio de Damon era somente cinco minutos de distância. O apartamento estava silencioso, o quarto das meninas estava vazio, imaginou que estivessem com Gail. Voltou ao seu quarto e toda aquela bagunça não estava mais ali, vantagens de ser um homem com empregados a sua disposição. Pegou uma calça abrigo azul marinha e uma regata preta no closet, se desfez das abotoaduras, relógio, aliança e se jogou na cama. Teve dificuldades para dormir, o acontecimento com as meninas o deixou inquieto, foi com o pensamento de que tinha sido duro e injusto o sondou até em seus sonhos.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo tem interação Dalivia, gostaram do meu shipp familiar? KKK ~sorry

Até mais!



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