Suddenly Twins escrita por Little Mrs Salvatore


Capítulo 10
Paz?


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaa, eu estou MUITO feliz, a fic recebeu a primeira recomendação AAAAAAAA, então eu voltei mais cedo do que pretendia, com um capitulo com algumas revelações e momentos bem fofos tbm...
Eu quero dizer tambèm que não faltam muitos capitulos pra primeira faze da fic se encerrar ou seja ELENA TA CHEGANDO MEU POVOOOO
E agora eu defini que postarei sempre aos sabados, vou ver se consigo definir mais um dia durante a asemana, mas como ta tudo muito corrido, pode ser dificil. Mas com a recomendação vim mais cedo e sabado tem mais um capitulo sim, pq sou dessas HAHAHAAHAH
Becardi esse capitulo é pra você ♥
Boa leitura!



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Wait - Maroon 5

Damon acordou com duas batidas em sua porta, passou os olhos pelo quarto, ainda confuso. No relógio de cabeceira, as horas apontavam um pouco mais das nove da manhã. Ele bufou, era domingo, tudo que ele precisava era dormir. Mais duas batidas foram ouvidas, seguidas pela voz de sua empregada.

— Sr. Salvatore? – Chamou.

— Sim, Gail. – Respondeu encarando o teto.

— Tem uma senhorita Forbes querendo subir. – Comunicou. – Devo deixar? – Sua voz tinha incerteza.

Damon bufou, estava demorando. Haviam se passado algumas semanas desde o encontro com a loira no hospital, ela o havia avisado e aparentemente havia chegado para ficar. Ela tentou entrar em contato algumas vezes, mas Damon a barrou em tudo. Estava pronto para fazer isso outra vez. Levantou-se, ainda zonzo e foi até a porta. Não ouve muito tempo para responder, porque quando ia abrir a boca, a voz de Alice fez eco no corredor.

— Tia Car está aqui? – Pulou animada. Damon desviou o olhar para a filha, ela ainda vestia seu conjunto de pijamas cor de rosa. – Eu não acredito! – Correu para chamar a irmã – Liv, a dinha está aqui! – Sumiu dentro do outro cômodo.

— Eu acho que isso responde sua pergunta – Gail assentiu e saiu em direção a cozinha. Damon encostou a cabeça na porta fechada e suspirou. Ele sabia que era egoísmo da parte dele, mas Caroline era um lembrete ambulante do seu passado.

Ele trocou de roupa, colocando uma bermuda e uma camisa simples. Lavou o rosto e seguiu para sala. O elevador apitou no exato momento em que Damon terminava de atravessar o corredor. Caroline vestia um vestido florido, com estampa alegre e sapatos baixos. Ela adentrou o local, observando tudo. Era um apartamento lindo, tinha que admitir, apesar de muito impessoal. Só notou a presença de Damon quando o mesmo limpou a garganta lhe chamando a atenção. Ela o encarou dos pés à cabeça e sorriu irônica.

— Bom dia Damon – matinha o sorriso.

— O que faz aqui? – Cruzou os braços impaciente.

— Eu vim ver minhas afilhadas, obviamente – deu de ombros – Apesar de você tentar de todas as maneiras dificultar isso.

— Por mim você não as veria nunca mais – disse frio. Antes que a loira pudesse rebater, duas sombras passaram por Damon e se lançaram aos braços dela.

— Oi meus amores! – Abaixou e as abraçou – Eu estava com tanta saudade – sorriu. Ela se afastou o suficiente para encarar as meninas.

— Nós também dinha – Caroline encarou Damon com as sobrancelhas erguidas e desafiadoras.

— Eu vim buscar vocês para um passeio, o que acham? – Damon enrijeceu no lugar e fuzilou a loira com os olhos. – Se Damon deixar, é claro – disse inocente, mas ele podia ouvir a acidez em sua voz. As duas o encararam ansiosas.

— Eu... – Ele hesitou – E quanto ao almoço na tia Josie? Vocês estavam tão ansiosas – tentou. E era verdade, as duas falavam daquele almoço a semana inteira, elas se entreolharam.

— Vem com a gente Dinha – Olivia apresentou a solução. Caroline arregalou os olhos e encarou Damon, que havia engasgado com a própria saliva, nenhum dos dois previra aquilo. Após o choque, Damon sorriu satisfeito, tendo a certeza que Caroline iria recusar. Ela vendo o rosto dele assumir aquela feição, sorriu juntamente.

— Mas é claro – Declarou. Se ele queria guerra, guerra ele teria.

~~

Caroline e as meninas eram muito entrosadas, o que incomodou Damon demais. Elas brincaram a manhã inteira, as gêmeas lhe mostraram o quarto recém reformado, todos os brinquedos e roupas que haviam ganhado. Ela não podia negar que era uma boa vida, como ela ou Elena jamais seriam capazes de lhes proporcionar, mesmo assim ainda não era justo. Com a ajuda de Gail, ela banhou as duas e as trocou e as duas a obedeciam de forma simples. Damon observava tudo quieto, ali havia amor.

Seguiram em carros separados até o prédio da irmã de Damon. Era igualmente luxuoso, uma cobertura também, mas era aconchegante, havia uma varanda com um jardim e uma piscina. Caroline riu com a ideia de tudo aquilo estar no último andar de um prédio. O segundo andar era visível do primeiro.

Josie se encontrava para na ponta da escada. Vestia um maiô preto, coberto com um quimono em estampa de cobra e tinha na cabeça um chapéu exageradamente grande, pensou Damon. Ela sorriu ao vê-los e desceu rapidamente as escadas.

— Finalmente! – Reclamou se aproximando – Vocês demoraram – sorriu, abraçando o irmão.

— Desculpe, tivemos um imprevisto – deu de ombros encarando Caroline. Josie o ignorou e abaixou em frente as gêmeas.

— Olá minhas princesas! – As abraçou – Vocês nunca vão parar de crescer? – Elas riram.

— Vamos ficar do seu tamanho tia Josie – Alice sorriu.

— É – Olivia concordou – Tia, essa é a dinha – apresentou.

— Eu sei querida – levantou-se e abraçou a loira. – Como vai Car? – Sorriu encarando a loira. Damon parecia que havia levado uma bolacha na cara, mas é claro que todos conheciam a linda e sorridente Caroline Forbes, linda, a encarou melhor avaliando. Caroline percebeu que Damon a encarava, levantou as sobrancelhas debochada, fazendo Damon desviar o olhar. – Vamos, os rapazes estão na varanda – saiu puxando a moça pelo braço. – Alaric vai ficar muito feliz em te ver – Damon revirou os olhos e seguiu as duas.

— Caroline! – Alaric que estava sentado em uma espreguiçadeira levantou animado. A loira sorriu para ele e se aproximou rapidamente.

— Tio Ric, você já está bêbado? – Riu ao perceber que seu sorriso formava covinhas em suas bochechas, o que só acontecia quando ele bebia.

— É claro que não – se defendeu ultrajado, mas sorriu novamente. – Beber é muito feio – encarou as gêmeas que riram. – Não façam isso jamais.

— Refrigerante pode? – Alice perguntou inocente, arrancando sorrisos de todos.

— Não muito – Damon interrompeu.

— O que a mamãe dizia sobre refrigerantes? – Caroline as encarou.

— Uma latinha por semana – responderam juntas e a loira sorriu.

— Isso é sério? – Damon debochou, mas sentia-se um pouco mal por deixar as meninas beberem sempre que pediam.

— Eu realmente preciso falar sobre os malefícios de um refrigerante ou você só está se fazendo de idiota? – Ela respondeu um pouco rude, quem ele pensava que era para se meter na educação de suas afilhadas, o pai delas, uma voz gritou em sua mente, mas ela ignorou completamente.

— Para uma médica de ossos, você é bem inteligente – sorriu debochado. Stefan que estava em silencio, resolveu se pronunciar, levantou-se rapidamente, tinha uma cerveja na mão e um sorriso bobo no rosto.

— Caroline, é sempre um prazer revê-la – beijou os nós dos dedos da moça, que corou. Damon desviou o olhar de um para o outro e bufou. Inacreditável, pensou.

— Tão charmoso como sempre – ela sorriu, pode sentir as bochechas corando e desviou o olhar.

— É culpa do cabelo de herói – Damon interrompeu impaciente com aquela ceninha. – Faz ele perder a noção as vezes. – Deu de ombros – Um ótimo gosto você tem. – Riu sarcástico. Os olhos de Caroline faiscaram de raiva.

— Eu poderia perguntar a mesma coisa a Elena – retrucou – eu realmente não sei o que ela viu em você, mas ela superou – deu de ombros venenosa. Damon demorou a entender o sentido da frase e queria ter continuado assim, porque era como uma facada em seu peito. Ele nada mais disse.

— Então... – Stefan puxou assuntou – Cirurgia ortopédica? – Puxou Caroline para dentro, enquanto ela mais que empolgada respondia sobre sua profissão. Alaric voltou-se a si quando viu o desconforto de Damon.

— Ei – ele chamou – Ela só disse isso para te provocar – falou sem muita certeza – Pro meu desgosto, Elena era completamente louca por você. – A frase empregada no passado foi ainda mais incomoda.

Damon recusou-se a deixar que aquilo o abalasse, por mais que quisesse que quando Elena acordasse, tudo fosse como eram antes, ele sabia que aquilo seria impossível. Haviam muitas magoas, muitas perguntas não respondidas, e agora aparentemente, havia um companheiro. Será que ela realmente havia seguido em frente? Aquilo lhe doía. Desde que a esposa desaparecera, anos atrás, Damon não se envolvia com ninguém. Ele se sentia fraco por isso, mas era incapaz de olhar para outra mulher com um terço do amor que sentia ao ver os olhos castanhos, sempre sorridentes, lhe encarando de volta.

Ele não poderia mentir e dizer que sexo estava fora de questão. Ele transava sim, mas pagar para isso não era uma coisa a qual ele gostava de gritar a quatro ventos. Era fácil, ele pagava, descontava tudo o que se sentia e depois ela ia embora, com dinheiro e sem cobrança alguma. Ele se sentiria mal ao usar uma pessoa a qual não fosse capaz de corresponder as expectativas, quer dizer, aquilo de envolver sentimentos, ligar no dia seguinte, não era mais para ele, não depois de Elena. Damon teve três relacionamentos ao longo de sua vida. Angel, quando ele era só um adolescente problemático, procurando um pouco de atenção, foram três anos com ela. Rose veio no primeiro ano da faculdade, mas eles queriam coisas diferentes, ela queria casar, ter uma família e Damon estava completamente focado na carreira. Elena chegou quando ele realmente não procurava ninguém e invadiu sua vida sem nem pedir licença, o fez mudar todos os seus conceitos, quase todos. Ele cedeu ao casamento, abriu mão da mudança para outro país, quando sua empresa parecia crescer cada dia mais. Mas era incapaz de ceder a paternidade, bem, até agora.

— Claro – sorriu forçado. Josie brincava com as meninas próximo a piscina, então Damon resolveu ir até ela. – Vocês sabem nadar? – Perguntou e elas negaram. – O que acham de aprenderem? – Elas pularam animadas. Ele seguiu para o quarto da irmã, onde tinha uma pequena mochila com roupas, – Caroline insistira, afinal elas são crianças e se sujam, declarou – ajudou-as com os biquínis e depois perdeu minutos a fio e muito do folego, enchendo boias de braços. Voltaram de mãos dadas até a área da piscina.

A piscina era elevada ao chão, então era necessário subir uma pequena escada. Caroline estava de costas, parada na ponta da escada. Vestia um biquíni extremamente chamativo na cor azul bebê. Seu corpo de pele clara, era extremamente delineado e marcados por curvas vantajosas, Damon não pode evitar de observá-la e engoliu em seco ao terminar sua minuciosa “vistoria”. Ela ria pra Stefan que já estava dentro da piscina e tentava convencê-la a entrar.

— Tia Car – as gêmeas correram em sua direção, fazendo Damon sair do transe e caminhar lentamente a piscina. Caroline também o observou, mas desviou o olhar rapidamente quando a sombra das meninas a alcançaram. – Você também vai nadar com a gente? – Pularam animadas com as boias em seus braços, extremamente fofinhas.

— Nadar? – Arregalou os olhos para as duas.

— Eu prometi ensina-las – Damon pronunciou já ao seu lado. – Você também precisa de aulas? – Arqueou as sobrancelhas devido a reação da loira. Mas percebeu que aquilo saiu totalmente malicioso e se amaldiçoou por isso – Me desculpe – ele tentou, mas Caroline ria, de todas as reações possíveis, ela riu.

— Eu sou campeã de natação – Alaric assentiu confirmando e totalmente orgulhoso. – Minha bolsa da faculdade foi devida eu ter ganhado as nacionais, mas claro eu preciso aprender a nadar. – Deu de ombros e pulou na piscina, como uma profissional. Espirrando agua num Damon frustrado e com cara de idiota.

Ele entrou calmamente na agua gelada e levantou os braços para que Alice o abraçasse. Stefan pegou Olivia no colo e ficaram ali, ajudando-as a se acostumar com a agua. Josie estava sentada na outra borda da piscina, somente com os pés na agua. Caroline, ainda dentro da piscina, observava os irmãos brincarem com as gêmeas.

— Se fosse para escolher um – chamou atenção da loira – Eu escolheria morrer solteira – as duas riram. Caroline corou, não que ela pensasse nos irmãos dessa maneira, talvez Stefan, mas era estranho, ainda mais com o passado da sua melhor amiga ali tão presente. Ela não fora com a cara de Damon em nenhum momento, mas tudo que ela sabia, era versão de Elena e se ela quisesse manter um contato mínimo com as meninas, caso perdesse no tribunal, seria obrigada a aturá-lo. Foi com esse pensamento, que ela nadou até os quatro.

— Vocês precisam de ajuda? – Perguntou simpática.

— Eu quero nadar até você – Alice pronunciou e encarou o pai, com um pedido silencioso, o que ele confirmou assentindo. Enquanto a menina se forçava pela pequena distância. Os dois pares de olhos azuis se encontraram, Caroline se obrigou a sorrir e por mais surpreendente que fosse, Damon lhe sorriu de volta.


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