A Rainha do Fogo escrita por gwenhwyfar


Capítulo 4
Quarto




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Capitulo IV

 

 

Sakura sentia as mãos tremerem e o frio familiar sempre que saía de casa. O vasto terreno a sua frente, cheio de homens, carroças, cavalos e armas não conseguia suplantar o medo que a imensidão do mundo lhe provocava.

 

Olhou para Kushina ao seu lado, séria e firme, como se fosse à madre superiora do seu antigo convento. Há um ano, Kushina viera informar seu pai de que ela iria se casar com seu filho. Naquela época, a mãe do Hokage se apresentou simpática e carinhosa, diferentemente de agora que veio buscar Sakura para o casamento.

 

- Vamos, nossos cavalos já estão prontos. Você gosta de andar de cavalo, Sakura?

 

- Não, eu... Eu preferia ir de liteira. – gaguejou a moça, pálida e enjoada. Kushina deu de ombros.

 

- Como quiser. Mas o ar puro lhe faria bem, está tão pálida! E a paisagem daqui é realmente encantadora.

 

Engoliu em seco e perguntou, timidamente, com a voz sumida:

 

- A senhora não tem medo de viajar...?

 

- Medo? Eu sinto alívio de poder respirar novos ares, e também a estrada por onde vamos seguir foi construída por Naruto e é a mais segura do seu reino até Konoha. Do que mais eu teria medo?

 

O choque e a vergonha ante a resposta de Kushina fizeram Sakura corar e ficar calada. Estava tão embaraçada que não percebeu a aproximação de um dos homens.

 

- Veja, lá vem Sasuke nos cumprimentar.

 

Sakura sentiu o rubor subir a face e disse, sorrindo:

 

- Conheço Sasuke. Ele veio aqui há um ano mostrar ao meu pai seu potencial pra treinar os cavalos.

 

- Sem dúvida, nunca vi um homem tão talentoso no campo de batalha – comentou Kushina em seguida estendendo a mão para o moço que se aproximou – Olá Sasuke. Espero que façamos essa viagem logo, tem tanta coisa pesada aqui que eu ficaria com medo de atolar no meio do caminho.

 

- Eu também me surpreendi com o dote que Naruto conseguiu arranjar, além da bagagem da princesa, que não é nada simples – sorriu para Sakura e continuou – Não que eu tenha algo contra seus móveis, princesa, mas não entendo porque levar uma mesa tão grande e tão pesada para Konoha, como se Naruto não tivesse móveis suficientes no seu castelo.

 

- Ah, mas essa mesa é um dos tesouros do meu pai – esclareceu Sakura – Ela foi conquistada pelo meu avô, quando ele venceu o Kage da vila do som. Essa mesa estava no centro do castelo, e é de uma madeira muito rara. É redonda, para que quando os homens se reunissem com o Kage, todos se sentassem como iguais.

 

- Um presente digno de um rei – comentou o moço e inclinou a cabeça para trás, para escutar, e gritou – Já estou indo, homem! Não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo! – e virando-se, fez uma reverencia – Senhoras, preciso por em marcha esse exército. Estão prontas para montar?

 

- Sakura prefere viajar na liteira – informou Kushina.

 

Sasuke então observou com um sorriso.

 

- Ora, é como se o sol fosse para trás das nuvens então, mas sua vontade será feita, senhora. Espero que volte a brilhar para nós novamente, um outro dia talvez. 

 

Sakura sentiu-se agradavelmente constrangida, como sempre acontecia quando Sasuke fazia seus bonitos discursos. Nunca sabia se ele estava falando sério, ou se brincava. Mas quando o moço se afastou, ela voltou a sentir medo e involuntariamente segurou a mão de Kushina.

 

Kushina olhou para Sakura, dividida entre a pena e a irritação. Achava que Naruto escolhera mal sua esposa; uma moça tão tímida e retraída que não conseguia se dominar certamente não conseguiria dominar um país inteiro, como rainha.

 

A própria Kushina não era muito melhor quando se casara com Hiashi. Mas ela tinha quinze anos, enquanto que Sakura tinha dezoito, e não estava se casando com um velho que tem três vezes a sua idade. Desposava um moço jovem, bonito, disposto a lhe prestar honrarias e respeito. Será que ela achava que Naruto era um monstro?

 

Subiram na carruagem e Kushina sentou-se ao lado da janela, olhando a grande fila de homens e cavalos, que se estendia mais de dois quilômetros.

 

- Posso abrir as cortinas, pra entrar um pouco de ar novo?

 

- Não, por favor, eu as prefiro fechadas – disse Sakura de olhos fechados, muito pálida, encostada nos travesseiros.

 

- Sente-se mal, Sakura?

 

- É que... É tudo tão amplo – respondeu a moça, com um gesto negativo – Tenho medo – murmurou.

 

- Medo? Mas minha filha... – começou Kushina, mas interrompeu-se no mesmo instante. Depois de um tempo, continuou – Bem, logo você se sentirá melhor.

 

Sakura caiu num estado de semi-consciencia, onde podia manter seu pânico sob controle. Pra onde iria, sob aquele imenso céu, atravessando lagos e morros? Ela era apenas parte dos acessórios entre os cavalos e os homens, não era ela mesma, não havia nada para ela. Sakura era apenas uma propriedade do Grande Kage, que nem se dera ao trabalho de vir ali conhecê-la. Era mais uma égua, uma égua parideira de cavalariças reais, na esperança de gerar um garanhão real.

 

Sakura sentiu que sufocaria de raiva. Mas não, não devia ficar irada. Seu pai lhe ensinara que as mulheres foram criadas para obedecer à vontade dos homens, pois foi por culpa de Eva, que resolveu pensar por conta própria, que a humanidade caiu no Pecado Original. Por isso as mulheres deviam deixar o cérebro para os homens, e pensar somente nos filhos e na casa. Murmurou uma prece e caiu novamente no torpor.

 

Kushina, resignando-se a viajar atrás das cortinas fechadas, embora estivesse louca por ar fresco, ficou imaginando o que estaria errado com a moça. Não dissera nada contra o casamento, mas porque tinha de se esconder atrás das cortinas, ao invés de ir ao encontro de sua nova vida de cabeça erguida? De que Sakura tinha medo?

 

Dormiram na estrada, numa tenda instalada em um lugar seco cuidadosamente escolhido. Kushina acordou no meio da noite, ouvindo a moça choramingar.

 

- O que aconteceu, minha filha? Está doente?

 

- Não senhora... Acha que Naruto gostará de mim?

 

- Ora, não vejo razão para que não goste – disse Kushina gentilmente – Você sabe que é muito bonita.

 

- Será que sou? Shizune diz que tenho a testa muito grande e o queixo fraco.

 

- A senhora Shizune... – começou Kushina, mas parou. Devia ser caridosa: Shizune tinha apenas seis anos a mais que Sakura e tivera seis filhos em quatro anos.

 

- Acho que ela deve sofrer um pouco da vista. Você é realmente linda! Tem o cabelo mais bonito que eu já vi.

 

- Não acho que Naruto se importe muito com a beleza – queixou-se Sakura – ele nem mesmo mandou investigar se eu era vesga ou bexiguenta, ou manca.

 

Kushina suspirou, sentindo a impaciência crescer, e disse bondosamente:

 

- Sakura, minha filha, toda a moça casa-se pelo dote. Naruto também está se casando seguindo as recomendações do Conselho. Você acha que ele também não deve estar passando noites em claro, imaginando o que o destino lhe reservou, e que ficará muito contente ao ver que você não é vesga, bexiguenta nem manca – sorriu Kushina – Ele estava resignado a se casar com quem devia, mas se sentirá feliz em ver que você trás beleza, bom gênio e instrução. Ele é um ano mais novo que você e não tem grande experiência com as mulheres. E Sasuke deve ter informado de que você é bela e virtuosa.

 

Sakura deu um suspiro:

 

- Sasuke é primo de Naruto, não?

 

- Sim. Ele é filho do rei Hizashi com minha irmã, fruto do ritual sagrado do Grande Casamento, que fez a coroação do Hyuuga no país do Oceano.

 

- Eu não sabia que esses velhos ritos pagãos ainda eram praticados no nosso país. E Naruto foi coroado assim também?

 

- Se foi, ele não me disse. Talvez hoje as coisas tenham mudado e ele já não precise caçar o gamo nem se deitar com a Virgem Caçadora. Só espero que você e ele se amem e possam ser felizes juntos.

 

Sakura sorriu e estendeu a mão:

 

- Eu também espero.

 

Os primeiros raios de sol banharam o acampamento, e uma névoa densa se estendia pelo gramado, prometendo o que seria um bonito dia de sol. Sakura parecia pálida e fraca; quando tentou se levantar, voltou-se para o lado e vomitou.

 

Por um momento, Kushina teve uma suspeita não muito virtuosa. Mas logo a afastou da mente. A moça, retraída e tímida, estava doente de medo, apenas. Decidiu então impor sua vontade.

 

- Eu disse que a liteira fechada iria te fazer mal. Hoje você tem de montar a cavalo e tomar ar fresco, para encontrar Naruto com o rosto rosado, e não pálido.

 

E pensou consigo [i]Se eu tiver de viajar fechada nessa maldita liteira por mais um minuto, ficarei louca. Seria um casamento realmente digno de nota, com uma noiva doente e a mãe do noivo louca. [/i]

 

- Vamos, se você sair, Sasuke viajará do seu lado, conversará e você irá ficar mais alegre.

 

Sakura então trançou o cabelo, vestiu o véu e a coroa e até mesmo tomou um pouco de sakê, o que deu algum colorido a sua face.

 

Sasuke estava de pé e em ação desde o amanhecer. Quando Kushina disse: “Você deve acompanhar a moça, ela está melancólica, pois nunca se afastou de casa antes”, os olhos de ônix se iluminaram e ele sorriu:

 

- Com prazer, senhora.

 

Kushina então sentiu prazer em se dedicar solitariamente aos seus próprios pensamentos, atrás dos jovens. Como eram bonitos os dois – Sasuke, tão moreno e animado, e Sakura, toda rosada e branca. Naruto também era branco, seus filhos seriam muito claros.

 

Percebeu então, com surpresa, como seria agradável ser avó: ter crianças a sua volta, mima-las e brincar com elas sem precisar preocupar-se. Olhando os jovens à frente, notou que a moça controlava bem o cavalo, sua face tornara-se encantadoramente rosada e até mesmo ria. Foi mesmo uma decisão ótima forçá-la a tomar um ar.

 

E percebeu então a forma como os dois se olhavam.

 

[i]“Meu Deus! Minato olhava assim para mim quando eu ainda era mulher de Hiashi – como se tivesse fome e eu fosse o alimento fora de seu alcance... O que acontecerá se os dois se amarem? Sasuke é honrado e eu posso jurar que Sakura é virtuosa... o que pode acontecer senão sofrimento para eles?”[/i]

 

Censurou-se então por ser tão maldosa. Sakura ia se casar, Sasuke levava um exército para seu rei, primo e amigo, porque não estariam felizes e conversando alegremente? Mas ainda sim, sentiu-se preocupada.

 

[i]Haveria um meio honroso de Naruto desistir desse casamento?[/i] Para o Hokage, casar-se com uma mulher cujo coração pertencia a outro [i]poderia[/i] ser uma tragédia. O país do Fogo estava cheio de moças dispostas a amar e se casar com o rei. Mas o dote já havia sido pago, a noiva deixara a casa dos pais e a população estava se reunindo para assistir o casamento do seu jovem rei.

 

Não, era tarde demais, o casamento teria de ser realizado. Kushina baixou a cabeça – o dia perdera todo o seu encanto. Disse a si mesmo, com irritação, que suas duvidas e seus medos não tinham fundamento, que eram produto da imaginação de uma velha.

 

Porém, enquanto cavalgava, seus olhos voltavam-se repetidamente para Sakura, Sasuke, e o clima quase visível que os cercava, uma aura de desejo, paixão e ansiedade.

 

Chegaram a Konoha pouco antes do anoitecer. O castelo ficava no meio da cidade, e a sua volta o gramado verde foi completamente coberto de tendas, carruagens e pessoas, formando uma colcha de retalhos recortada no lusco-fusco. Ao ver a multidão, vinda de todos os lugares para ver o casamento do Grande Kage, Sakura voltou a ficar pálida e aterrorizada. Sasuke estava tentando dar alguma dignidade à comprida e desordenada coluna. A moça colocou o véu e seguiu em silencio ao lado de Kushina.

 

- É uma pena que tanta gente te veja tão abatida e cansada da viagem – comentou Kushina – Mas olhe, lá vem Naruto para nos receber.

 

Sakura estava tão exausta que mal levantou a cabeça. Naruto, vestindo um sobretudo branco com detalhes alaranjados, com a espada na preciosa bainha vermelha pendurada na cintura, parou para falar um momento com Sasuke, à frente da coluna.

 

Em seguida, com seus samurais abrindo passagem pelo povo, dirigiu-se a Kushina e Sakura. Fez uma reverencia para a mãe:

 

- Fez boa viagem, mãe?

 

Levantou porém, os olhos para a jovem e Kushina viu que eles se abriram de surpresa diante da beleza de Sakura e quase pode ler os pensamentos da moça:

 

[i]Sim, eu sou bela, Sasuke me acha bonita. Naruto estará satisfeito comigo?[/i]

 

Naruto estendeu a mão para ajudá-la a desmontar. Como Sakura cambaleasse, o rei estendeu os dois braços para ampará-la.

 

- Minha noiva, bem-vinda ao seu lar e a minha casa. Espero que seja feliz aqui, e que este dia seja tão alegre pra você quanto é para mim.

 

Sakura sentiu-se corar profundamente. Sim, Naruto era bonito – pensou – com o cabelo louro e os olhos cinzentos, sérios e francos. Como era diferente de Sasuke, com sua alegria e brincadeiras impulsivas. Sasuke a olhava como a estátua da Virgem Maria no altar, mas o olhar de Naruto era sóbrio, observador, como se não tivesse certeza de ela ser uma amiga ou inimiga.

 

- Agradeço meu noivo. – respondeu a moça, tentando arranjar o que dizer – como vê, trouxe-lhe o prometido dote de homens e cavalos...

 

- Quantos cavalos? – perguntou ele.

 

Sakura ficou confusa. O que sabia sobre os malditos cavalos? Naruto tinha de deixar tão claro que eram os cavalos, e não ela, que lhe interessava nesse casamento? Procurou ficar ereta – era maior do que a maioria dos homens – e observou com dignidade:

 

- Eu não sei, meu senhor Naruto, pois não os contei. Deve perguntar ao seu capitão de cavalaria, tenho certeza de que o capitão Sasuke poderá lhe informar quantos, incluindo os potros e as éguas.

 

[i]Ah, isso minha filha![/i] aplaudiu Kushina em pensamento, vendo um tom rosado se espalhar nas faces pálidas de Naruto. Ele sorriu, sentido:

 

- Perdoe-me senhora. Tenho certeza de que Sasuke poderá me dizer isso. Antes, deixe-me acompanha-las até os portões do castelo.

 

Pegou a frágil mão de Sakura e a levou pelos lugares mais secos, desculpando-se adequadamente pela aparência abandonada e fria do castelo.

 

- Talvez no futuro, quando os rebeldes nos deixarem sossegados, possamos encontrar um lugar melhor para o nosso lar. – Dizia ele, à noiva, enquanto passavam pelos portões do castelo.

 

Kushina, observando atentamente o filho, percebeu que Naruto também não estava muito entusiasmado com Sakura. Parecia tratá-la bem apenas por delicadeza, mas sua voz tinha um leve tom entediado.

 

Sakura estendeu a mão e tocou a grossa muralha. Era firme, segura, alta – parecia estar ali desde o começo do mundo – era um lugar onde estava protegida. A moça alisou a parede quase com amor.

 

- Tenho certeza de que é seguro... Isto é, quero dizer, tenho certeza de que serei feliz aqui.

 

- Assim eu espero senhora... Sakura – sorriu ele, usando pela primeira vez o seu nome e falando com um sotaque estranho. Subitamente a moça tentou adivinhar onde ele teria sido criado.

 

- Ainda não me acostumei a estar no comando de todos esses homens e reinos. Ficarei contente em ter alguma ajuda.

 

Sakura ouviu-lhe a voz tremer, como se tivesse medo – mas de que um homem poderia ter medo?

 

- O rei Orochimaru do Norte, casado com minha tia Hanabi, sempre disse que ela governa tão bem quanto ele quando esta fora em guerra e conselhos. Estou pronto para deixá-la reinar ao meu lado, senhora.

 

O pânico voltou a apertar sua garganta. Como ele podia esperar uma coisa dessas? Como uma mulher poderia reinar? Que importava a Sakura os bárbaros selvagens, os clãs e as velhas tribos? Que lhe importava aquelas mulheres e homens sem dentes, com uma dúzia de filhos, que trabalham todos os dias na lavagem dos porcos? Respondeu, numa voz abalada e frágil:

 

- Eu nunca poderia aspirar tanto, meu senhor.

 

Kushina observou com firmeza.

 

- Naruto, meu filho, no que esta pensando? A moça viajou durante dois dias inteiros, está exausta! Não é esse o momento de falar em estratégias de reinos, com o barro ainda em nossas botas!Deixe-nos descansar, e amanha você terá tempo suficiente para conhecer sua noiva!

 

[i]A pele de Naruto[/i], pensou Sakura, [i]é mais fina que a minha[/i]. Era a segunda vez que ela o via corar como uma criança censurada.

 

- Desculpa mãe. E a senhora também.

 

Levantou o braço e fez um sinal para um rapaz moreno e esbelto, com uma cicatriz no rosto e mancando acentuadamente.

 

- Meu irmão de criação e mordomo, Sai esta é Sakura, minha senhora e minha rainha.

 

Sai fez uma reverencia:

 

- As suas ordens, senhora.

 

- Como você vê, Sakura trouxe moveis e pertences. Senhora, dou-lhe boas vindas ao seu próprio lar. De a Sai às ordens que julgar necessário. Agora as senhoras me dão licença. Preciso inspecionar os homens, os cavalos e o armamento.

 

Fez novamente uma reverencia e Sakura teve a impressão de ver no seu rosto uma expressão de alivio. Ficou pensando se o rei estaria desapontado com ela ou se o único interesse era realmente o dote, como havia pensado antes. Bem, estava preparada para isso; ainda sim, sentiu-se constrangida e estranhamente triste. Compreendeu que o jovem ao seu lado, Sai, esperava uma ordem sua. Era gentil e deferente – não precisava ter medo dele.

 

- No carro maior sir Sai, há uma mesa de madeira gaulesa, presente de casamento para meu senhor Naruto. É um troféu de guerra, muito velho e valioso. Faça com que seja montado no maior salão de festas de Naruto. Antes, porém, mande preparar um quarto para a senhora Kushina.

 

Surpreendeu-se, achando que falara mesmo como uma rainha. Sai não pareceu relutar em aceita-la como tal. Fez uma profunda reverencia e disse:

 

- Imediatamente, minha senhora e rainha.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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