- Dougie.

O final de semana tinha acabado e agora as meninas tinham aula de novo.

- O que foi Lizie?

- Eu preciso saber que história é essa de você  - ela apontou o dedo para ele – estar pegando a minha irmã?

- Qual é o problema?

- Ela é uma patricinha fútil.

- Não. Se você conhece-la direito você vai ver que ela não é tão ruim assim. E alias onde ela esta?

- Eu acho que ela terrível e, aliás, ela esta com febre e não vai à aula.

Lizie continuou andando. Não era possível que aquele Dougie que virara seu amigo estivesse apaixonado por Carol. No fundo Lizie não estava indignada pelo fato, mas com medo de que Dougie estivesse fazendo aquilo para se vingar das milhões de vezes que Carol e suas amiguinhas fúteis pisotearam os amigos dele.

- Ei Lizie posso ir andando para casa com você

- Claro Dougie. Se quiser almoçar lá em casa pode també.

- Isso pe um convite?

- É.

- Está aceito.

Eles andaram e conversaram sobre musica até chegar em casa.

- Onde esta a Carol?

- No quarto dela.

Lizie abriu devagar a porta com receio de que a irmã estivesse dormindo, mas na realidade ela estava bem acordada e ainda por cima deitada no chão com Thomas sobre ela.

- O que é isso?

- Calma Lizie. – Thomas parecia assustado e Lizie entrou no quarto dela e se banhou em choro.

- Eu nunca esperei isso de você Carol e se quer saber eu te amava.

Dougie teve tanta raiva da menina que saiu andando em direção a casa dele.

Thomas rapidamente saiu de cima de Carol e bateu na porta de Lizie, mas ela não abria.

- Lizie, por favor, abre.

Tudo em vão. Por que afinal ela nem sabia o por que de estar chorando. Thomas era um idiota que só se preocupava com suas camisas, mas era certo ela o amava.

Mas na realidade dos fatos o que aconteceu naquela tarde foi que Carol estava de cama e não podia levantar-se, sendo assim ela pediu a Thomas que pegasse uma caixa de recordações que ela tinha e queria ver. Esta caixa estava no alto de um armário e Thomas subiu em um banco para pegar. Problema foi quando ele se desequilibrou e Carol pulou da cama em direção ao chão onde Thomas cairia para ajudá-lo. Quando Lizie e Dougie chegaram ela e Thomas estavam em uma posição meio estranha.

Agora Lizie e Thomas não se falavam mais. Ele iria embora dali a um mês e isto a fazia pensar se brigando com ele ela não o perderia.

Carol sentia-se cada vez mais só e Dougie não deixava ela dar uma mínima explicação que fosse.