Dragon Ball GT Kai escrita por FagnerLSantos


Capítulo 78
Lançados ao Abismo! Ingrato destino de mestre e discípulo!




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Tendo conseguido se livrar de Daburá, Buu voou a toda a velocidade de volta ao vilarejo, só para ver Uub gravemente ferido e fora de si, prestes a ser lançado naquela escura fenda dimensional sem fundo.
— NÃO! - aumentando a velocidade, o majin gritou, mas já era tarde demais, Uub despencou em agonia enquanto liberava energia desenfreadamente, mas Buu ainda acreditava que podia salvá-lo e estendeu a sua mão esticando o braço, a qual infelizmente não conseguiu mesmo alcançar a mão de sua metade. - UUUUUUBB!!!
A fenda se fechou e para o desespero de Buu, sua mão tocou apenas o chão, onde caiu com força devido à velocidade em que vinha, formando uma modesta cratera.
— Oh... Quem é que chegou? - Babidi perguntou lá no alto, estando a flutuar por si próprio e com Rild já o tendo largado. Se aproximando pois, pairou novamente há poucos metros adiante do general, podendo ver com clareza de quem se tratava. - Ora essa, mas é Majin Buu! Então ele se dividiu mesmo e o garoto Uub era a reencarnação apenas do lado maldoso. Não imaginava que Majin Buu era capaz de fazer isso, se eu soubesse, eu teria usado isso para poder controlá-lo.
Buu cavava desesperado em sua inocência, acreditando que cedo ou tarde iria encontrar o irmão de alma a quem tanto amava.
— Uub, cadê você? Apareça Uub, por favor? - vendo que aquilo era inútil, Buu bateu as mãos fechadas no chão e começou a chorar. - Droga! Por que essas coisas ruins sempre acontecem com ele? O Uub é tão legal e nunca faz mal a ninguém, ele não merece isso! Ele sempre cuidou de mim, sempre! - Buu se lembrava dos momentos em que passou com ele, desde o Planeta Supremo, onde Uub fez questão de ir com ele para o Cemitério Sagrado até os momentos em que sorriam juntos enquanto lutavam no Torneio de Artes Marciais. - Que tipo de irmão mais velho eu posso ser se nunca consigo proteger ele?! Droga! Droga! Droga!
Buu socava a sua própria cabeça enquanto a batia no chão e as lágrimas escorriam, o que levou Babidi a questionar:
— Mas o que ele está fazendo? Ele ficou maluco?
— Pelo que eu entendi, o seu demônio rechonchudo era muito próximo daquele orgânico maldito. - respondeu Rild.
— Oh, isso explica tudo. É natural, afinal de contas, ele e o Uub são basicamente o mesmo indivíduo.
— Me desculpe Uub... - disse Buu, parando de se martirizar. - Não sei o que fizeram com você, mas eu prometo que vou te salvar, isso não vai ficar assim!
Ele enxugou as lágrimas e se levantou, virando-se determinado com a feição cerrada de raiva, olhando diretamente na direção do mago e da Máquina Mutante.
— Veja Rild, ele está olhando para nós!
— Você... Eu me lembro de você...
— Ma-Majin Buu? - Babidi sentiu um medo imensurável, quando foi surpreendido ao ver sua criação aparecer em um instante em sua frente, o agarrando pelo pescoço.
— Foi você, não foi? Foi você quem fez mal para o Uub e trancou ele em algum lugar como queria fazer comigo!
— Gyaiaiaiaiaiaiaiaiaiah... Majin Buu...
— Desgraçado, eu vou te matar!
— Por favor, Majin Buu... - o mago agonizava, com os olhos de Androide Mutante, marcados por uma cruz, arregalados. - Gaaaaaaah... Me ajuda General Rild... Não... Não fica aí parado, me ajuda...! Aaiaiaiaiaiah...
Rild o ignorava com os braços cruzados, o que o deixava cada vez mais desesperado e pior foi ainda quando o mesmo começou a rir, antes de Daburá se juntar à reunião para explicar:
— Lamento Grande Babidi, mas vai ter que se virar sozinho.
— O que...? Vocês não podem... fazer isso comigo...!
— Sinto muito, mas você iria morrer de qualquer jeito. - disse Rild. - Nossa ordem era exterminar você assim que cumprisse com o seu propósito.
— O Doutor Gero e o Doutor Myuu não são idiotas, eles sabem que você não é totalmente fiel a eles e sabem você pode dominar os corações malignos, como fez com o meu no passado. - explicou Daburá. - Você poderia tomar o controle de todo o exército que eles criaram facilmente e nenhum dos dois pretende correr esse risco.
— Por favor... Vocês... não podem... Gwaiaiaiah... Majin Buu... Majin Buu... Por favor...
— Volte pro inferno! - com a mão esquerda, Buu fechou o punho e desferiu o soco, arrancando a cabeça do mago em um único golpe que estourou a mesma em uma explosão de sangue, reencenando sua morte original.
Com uma seriedade no rosto, onde um pouco do sangue do mago havia respingado, o majin largou o corpo decapitado de Babidi, que despencou até o chão, atentando-se então para Rild e Daburá. O primeiro, ainda sob a forma de Hyper Meta-Rild, liquidificou parte do metal de seu corpo, o sugando para dentro e retornando a sua forma normal.
— Deixo ele com você Daburá.
— Pode deixar. - Daburá estralou os dedos da mão direita na esquerda. - Depois de estar o tempo todo interessado no garoto e tentando fugir de mim, agora eu acho que finalmente o Majin Buu vai lutar comigo para enfim descobrirmos quem é o demônio mais forte.
E assim o general se foi, deixando Buu e Daburá a se encararem pairantes no céu nebuloso.

Na Capital do Oeste, Vegeta se levantava dos escombros, segurando o braço como de costume. Ele ainda conseguiu ouvir o último grito de Goku, antes de Moro fechar a fenda em definitivo.
— Eu devia saber... Eu devia saber que o responsável era você Moro!
— Parece que não se esqueceu de mim, mesmo já tendo passado algum tempo.
— O que fez com o Kakarotto?
— Eu o joguei no Abismo.
— Abismo?
— Em todo o caso, você deveria agora era se preocupar com a sua própria segurança Vegeta.
— Verme insolente! - furioso, Vegeta aderiu aos cabelos azuis e a aura celeste flutuante do Super Saiyajin Blue. - Desta vez, eu vou te matar!
Vegeta avançou vorazmente, enquanto que o mago permaneceu parado, esboçando um sorriso debochado. Foi quando duas figuras se colocaram no caminho do Príncipe dos Saiyajins e lado a lado arremessaram uma esfera de energia combinada luminosa, rosa e faiscante, o obrigando a frear e proteger o rosto da explosão no último instante. Afastado e com novos arranhões nos braços, o saiyajin os abaixou para ver Nappa e Raditz em sua frente, o segundo com a armadura toda quebrada e ambos cheios de ferimentos, mas ainda sorrindo confiantemente.
— Alto lá Vegeta, nós ainda não acabamos. - falou Nappa.
— Vocês ainda estão vivos?! - Vegeta se enfureceu mais ainda e a aura azul que havia lhe deixado após a explosão, voltou gigantesca e esvoaçante, pressionando os corpos dos saiyajins mutantes, os enchendo de real pavor pela primeira vez. - Já me cansei de vocês, vermes malditos!
Sem pensar duas vezes, Vegeta concentrou energia em seus dedos médio e indicador da mão direita e disparou deles uma poderosa rajada dourada, o Impacto Final perfurou o peito de Raditz sem piedade, o atravessando além das costas a esvoaçar sangue, o qual também inundou sua boca.
— Raditz! - exclamou Nappa, antes de ver Vegeta surgir em sua frente e socá-lo com a direita na boca do estômago. - Gaah...
O grandalhão caiu de joelhos perante o Príncipe dos Saiyajins, que estendeu a mão sob sua face para finalizá-lo.
— Adeus Nappa.
Tenso diante da morte mais uma vez ao ver a energia se concentrar na palma daquela mão, Nappa perguntou o óbvio:
— Você vai mesmo me matar de novo Vegeta?
— É o que você merece!
— E eu mereci ter morrido da primeira vez?
Aquela pergunta fez Vegeta hesitar, as imagens daquele dia lhe voltaram à mente, as imagens de Nappa estirado no chão, sorrindo ao tocar a mão que lhe estendeu, antes de vê-lo desesperado ao lançá-lo para alto e matá-lo como um verdadeiro psicopata, mesmo depois de tantos anos de convivência. Diferente de Raditz, que por vezes teve de receber lições de sua parte por suas insolências, Nappa nunca havia lhe levantado a voz e sempre o respeitou desde criança, mesmo ele já sendo um homem adulto em dita época. A verdade é que Nappa sempre o serviu como o Príncipe dos Saiyajins que Vegeta era e por mais que recebesse patadas o tempo todo, ele sempre estava lá, nos bons e nos maus momentos, disposto a fazer tudo o que ele pedia. Foi naquele momento que Vegeta percebeu que o saiyajin em sua frente era o homem que, por mais que não o precisasse, sempre esteve cuidando dele, como se fosse um irmão.
— Droga! - Vegeta abaixou a cabeça, fechou os olhos e o punho esquerdo com força, o remorso tomou conta de si, o levando a fazer algo que seu eu de outrora nunca faria, poupar a um inimigo.
— Ve-Vegeta? - Nappa o viu abaixar a mão, o que sucedeu segundos de silêncio, o qual o príncipe acabou quebrando.
— Você ainda tem energia para se mover?
— Sim, eu... acho que sim.
— Ótimo. - Vegeta o olhou nos olhos marcados de Androide Mutante seriamente. - Então vá embora daqui Nappa, vá viver a sua vida e não volte mais!
— Vegeta, você...
— Anda logo, antes que eu me arrependa!
— Tá eu... - Nappa se colocou em pé com dificuldade, devido aos ferimentos. – Me desculpe Raditz... Obrigado... Vegeta...
Nappa flutuou e com a mão na barriga, foi embora na direção oposta a uma velocidade moderada, deixando Vegeta ali, ainda como Super Saiyajin Blue ao lado do corpo de Raditz que jazia de bruços no chão. Ao olhar para a direção onde Moro estava, o príncipe não mais o viu, o mago havia escapado naquele meio tempo, o que o frustrou. O irmão de Goku, mesmo cuspindo sangue, ainda estava vivo e se ateve a rir.
— Huhuhahahaha... kah... Não é humilhante? Você se tornou tão mole... quanto o maldito do Kakarotto... Vai se arrepender disso Vegeta... O Nappa... vai trair a sua confiança... Quando ele voltar... vai matar a todos a quem você ama, só para vê-lo sofrer...
— Cale a boca, o Nappa nunca foi um verme invejoso como você!
— É verdade, eu nunca fui feliz sendo o mais fraco... E o pior é que agora... - Raditz cuspiu sangue. - O Kakarotto que devia ser mais fraco do que eu é o mais forte de todos nós...
— Hmpf!
— Mas isso não irá durar muito tempo... Não sei dos detalhes, mas sei que Kakarotto será morto no Abismo por quem menos imagina... E quanto a você Vegeta... Seu inimigo já está chegando ao campo de batalha...
— Mas do que você está falando, seu maldito?
— Você também vai morrer Vegeta e eu estarei ansioso... Te esperando no Inferno... BLAH!
Raditz cuspiu sua última bola de sangue, falecendo ali, de olhos arregalados cujas pupilas se esconderam atrás das pálpebras. Vegeta apenas o observou em silêncio quando sentiu o aproximar-se do inimigo ao que Raditz se referia, lá no alto do outro lado, pairava um homem magro de cabelos negros e lisos, de calça azul e camiseta preta sob uma manga longa branca. O Androide Mutante #17, totalmente regenerado depois da luta com o Androide #17 original o encarava inemotivo com seu olhar de marca de cruz, com o saiyajin respondendo de igual modo, esperando pela batalha a começar.

Goku neste momento caía no vácuo sem fundo da escuridão. Sem forças para se mover, sentia um grande peso sobre o seu corpo o empurrando para baixo. Quanto mais caía, melhor podia escutar os constantes e agonizantes gritos de desespero a se propagar.
"Ajuda-me!"
"Não posso descansar em paz!"
"Por favor... Por favor..."
"Socorro!"
"A dor não se vai, alguém faça essa dor parar!"
"Eu não aguento mais! Eu não aguento mais!"
"Aaaaaaaaaah!"
— Onde eu estou? De quem são essas vozes...? - Goku perguntou a si mesmo, quando suas costas bateram em um chão invisível e espelhado num baque seco, estralando sua coluna ao quicar e expelir um pouco de sangue pela boca, terminando estirado ao cair de costas novamente. - Aah... Aquele Moro... me deixou quase sem energia... Ele sabia que o Instinto Superior não ia deixá-lo absorver a minha energia livremente, deve ter se aproveitado para drenar a energia através da que eu mesmo estava liberando durante a luta com o Nappa e o Raditz e fez isso ocultando completamente a sua presença. Droga... Parece que o Moro também melhorou suas habilidades, ele estava lá o tempo todo e eu não percebi... - em silêncio, Goku se colocou em pé e prestou atenção àquelas vozes que ecoavam fantasmagoricamente em meio aos vultos que surgiam vez ou outra naquele infinito de escuridão. - Por que o Moro me prendeu aqui? - um vulto de uma alma em agonia apareceu do nada e passou flutuando diante dele, o que naturalmente o assustou. - Whoa! Que lugar é esse afinal? - Goku levou os dedos indicador e médio da mão direita à testa. - Eu ainda tenho energia para me teleportar, mas não consigo sentir nenhum ki! - foi então que ele percebeu um único e estranho ki há alguma distância. - Espera aí, encontrei um, tenho a impressão de que já o senti antes, mas... Acho que só tem um jeito de eu descobrir de quem é. - Goku então se teleportou para junto do ki que sentira, indo parar em outro lugar daquele limbo solitário e assustador, onde o céu continuava puramente preto, mas com o horizonte terminando num cinza vazio que se estendia em linha reta como o chão invisível em que Goku estava pisando. Estando ainda mais profundo do que onde estava, não mais se ouviam as vozes clamando por socorro e em seu lugar havia apenas um silêncio agonizante que permitia ao saiyajin ouvir a sua respiração e o seu próprio coração a bater, o que era ainda mais tenso. Olhando a sua volta, Goku procurava pelo ki que havia sentido e ao olhar para o lado, se deparou com um garoto de pele escura e moicano, de bruços em uma poça de sangue, o qual não podia ser outra pessoa se não seu amado discípulo. - Uub! - cambaleante, Goku correu até ele, na intenção de ajudá-lo. - Fala comigo Uub, por favor!
— Koh... - Uub gemeu, vomitando um pouco de sangue, o qual caiu quente, exalando fumaça.
Goku entrou em desespero ao vê-lo com o tórax partido:
— O que fizeram com você? A gente vai sair daqui, aguenta firme! - ele novamente levou os dedos à testa, na tentativa vã de novamente rastrear algum ki. - Droga! Por que não consigo encontrar o ki de ninguém? Onde nós estamos? - foi quando ainda de cabeça baixa, Uub rangeu os dentes e levou a mão direita ao pescoço de seu mestre. - Argh! Uub... O que está acontecendo...?
Goku tentava afastar o braço, o segurando com as duas mãos, mas não tinha força o suficiente, logo Uub se moveu e o arremessou em fúria para longe:
— Goooooaaaaaaahh!!!
Goku rolou pelo chão e em um movimento rápido, conseguiu se colocar de pé, ainda que quase perdendo o equilíbrio.
— O que há com você Uub? - preocupado, Goku recuperava o fôlego, com a mão no pescoço. - Está delirando por causa dos machucados, é isso?
Vagarosamente, o jovem terráqueo foi se levantando como se ignorasse seus ferimentos, seu corpo exalava fumaça e raios negros ainda permeavam sobre a sua testa.
— Kyaaaaaaaaaaaaaaaaah! - Uub flexionou os braços e rugiu para o alto, com a aura de ki rosa o envolvendo a aumentar.
— O que está havendo? Esse não é o ki do Uub! - afirmou Goku, protegendo-se da ventania com os braços.
— GAAAAAAAAAAAAAH!!!
Eis que então, a liberação de energia desenfreada cessou subitamente em uma pulsação de ki, que atirou Goku para trás, o derrubando de bruços no chão. Envolto naquela esvoaçante e transparente aura rosada, o corpo de Uub jazia com várias veias e artérias destacadas, dentes a ranger e olhos sem pupilas, perdidos em um branco vazio de insanidade e o mais espantoso, em sua testa agora jazia o "M" da marca demoníaca de Babidi.
— Não pode ser! Aquela marca... - Goku ficou em choque, com as lembranças de Vegeta dominado pela magia de Babidi submergindo em suas memórias.
Majin Uub, a nova encarnação do Majin Buu malvado havia nascido!

Na Terra, junto do General Rild, Doutor Gero e Doutor Myuu assistiam satisfeitos ao ocorrido em uma pequena bola de cristal que flutuava sobre a mão direita de Moro, estando os quatro no topo de um prédio na Capital Central.
— Excelente, a segunda fase do nosso plano foi um sucesso! - disse o Dr. Gero.
— De fato! - concordou o Dr. Myuu. - Son Goku está fraco e acabará morto por seu próprio discípulo e depois aquele maldito terráqueo, dominado por seu demônio interior, terminará matando a si próprio por esforçar demais o seu corpo naquele estado lastimável. Realmente foi um plano muito inteligente e tudo saiu como o planejado, você fez muito bem a sua parte Moro.
— Hmpf! - Moro desfez sua magia e arremessou a bola para o cientista, que a agarrou no ar. - Eu não preciso dos seus elogios meu caro doutor, fiz apenas o que combinamos, já que aquele saiyajin também seria um estorvo para mim, se eu quisesse comer em paz.
— Compreendo, mas de qualquer maneira, nós conseguimos nos livrar daqueles dois e até mesmo Babidi merece nossos cumprimentos.
— É verdade. - Gero pegou a bola de cristal da mão de Myuu e continuou a falar enquanto a analisava, pois a mesma havia pertencido ao mago. - Só que infelizmente não podíamos correr o risco de deixar alguém traiçoeiro vivo para ouvir esses cumprimentos.
— Eu acho que teria sido muito mais fácil se eu mesmo tivesse matado aquele orgânico maldito. Vocês têm certeza de que esse plano todo vai funcionar?
— É evidente que sim Rild. - respondeu Myuu. - Você não se lembra do que disse o Piccolo Daimaoh?
— O Abismo é um limbo dimensional que existe entre este e o Outro Mundo. - Gero começou a explicar. - Quando alguém morre, sua alma é enviada daqui para o Outro Mundo para ser julgada, mas se esse alguém for morto por um ser demoníaco e pertencente à Família do Mal, sua alma é corrompida e torna-se incapaz de transpassar para o Outro Mundo corretamente, terminando presa nesse limbo de sofrimento por toda a eternidade, seja ele bom ou mau.
— Babidi já era capaz de transmutar a realidade em tempo real, transportando a ele mesmo e a quem quer que quisesse para qualquer lugar do universo, até mesmo para lugares além da nossa percepção, como o Mundo das Trevas. - continuou o Dr. Myuu. - Depois de nossas melhorias, a capacidade mágica dele foi ampliada, ele conseguiu acesso àquele lugar, ensinou o feitiço para o Moro e o resto você já sabe, uma vez lá dentro é impossível sair, é um lugar totalmente isolado e invisível aos nossos olhos.
— Isso mesmo Doutor Myuu, mas você não disse ao General Rild o mais importante. - afirmou o Dr. Gero. - Se alguém vivo morrer lá dentro, a alma não poderá deixar o corpo e não terá rumo algum a seguir, simplesmente será apagada. Em outras palavras, quando Son Goku e Uub morrerem dentro do Abismo, eles apenas deixarão de existir e não poderão ser revividos nem mesmo pelas Esferas do Dragão.
— Entendo, foi um plano muito engenhoso, devo admitir. - disse o General Rild.
— Mesmo assim, ainda precisamos tomar cuidado. - disse Moro. - O outro saiyajin, o Vegeta, pode ser um problema.
— Também não se esqueça Doutor Myuu do saiyajin chamado Trunks, que nos enganou e desmantelou todo o seu plano. - disse o General Rild. - Uub não teria tido sucesso em destruir Baby se não fosse o plano que ele articulou com o DB4649T2006RS.
— Quanto a isso não se preocupem, ainda precisamos do Vegeta para completar o Androide Mutante #17 e quando isso acontecer, nem mesmo ele será uma ameaça para nós. - disse o Dr. Gero.
— Quanto ao Trunks e aos outros amigos do Uub, com base em como aquele saiyajin agiu no Planeta M-2 para chegar até mim, o Doutor Gero e eu sabemos exatamente quais serão os seus movimentos em meio a essa guerra e preparamos algo para eles.
— Em resumo, está tudo pronto para darmos início a terceira fase do nosso plano...
Ditas essas palavras, um ser humanoide robusto e verde de orelhas pontudas e antenas na cabeça descendeu do grande buraco ainda aberto nos céus da Capital Central, algo que os quatro puderam contemplar de onde estavam. De caninos afiados, aquele não era outro se não o namekuseijin da Família do Mal de quem estavam falando ainda há pouco, o qual sorriu malignamente, sabendo exatamente o que deveria fazer.
Uub e Goku agora estão presos a sua própria sorte, prestes a lutarem um contra o outro até a morte dentro do Abismo enquanto o planeta todo se encontra em um terrível conflito massivo, onde as Máquinas Mutantes estão por toda parte...


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Notas finais do capítulo

Imagem original da arte de capa por adb3388, usuário do DeviantART.
Recolor, recorte e logo de Dragon Ball GT Kai por FagnerLSantos.



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