Dragon Ball GT Kai escrita por FagnerLSantos


Capítulo 105
A batalha final se encaminha! Todos rumo à Capital Central!




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O silêncio ao final da batalha contra Saganbo era reconfortante, a dura luta de Brave Yuki o havia deixado em paz, mas com as roupas surradas, o peito nu e machucados graves que só depois que a adrenalina do Maisou Tensei passou é que seu corpo os sentiu pesadamente, colocando-o a beira do desmaio e deixando-o sem condições de participar de outro combate.
— Que papo é esse de que eu não estou em condições de lutar? Essa bolha aqui me deixou novo em folha, não está vendo não?
Desculpe... Graças a Bolha Cicatrizante que o envolvia, seus ferimentos haviam se amenizado, aquela não era uma técnica que conseguia curar totalmente de imediato e dependia da aptidão física de quem estivesse dentro da bolha, mas bastou apenas alguns minutos para que o guerreiro do Outro Mundo se sentisse melhor. Quando ele a desfez, sentiu a brisa amena do final de tarde das montanhas do norte a balançar seus cabelos ruivos e o cachecol de Kitsuko em sua mão, sob a luz das estrelas que brilhavam no céu como se já fosse noite.
— A razão pela qual vivi a vida toda já não existe mais e não sei se vale a pena encontrar um novo propósito, tendo em vista de que já estou morto. O engraçado é que aquela estrela continua brilhando para mim...
Olhando para a constelação de Ursa Menor, via que a oitava estrela extra junto as sete continuava lá, mas ignorou isso e retomou o raciocínio:
— A gente não envelhece fisicamente no Outro Mundo, apenas amadurece, mas eu sinto que não amadureci em todos esses séculos por estar preso a esse propósito e continuei agindo como o jovem imaturo que era quando morri, tanto que Brave Yuki continuou existindo mesmo não tendo mais ninguém para proteger e agora, tendo vencido a luta de verdade que eu tanto queria, sinto que todo esse amadurecimento bloqueado veio à tona de uma só vez, me sinto tão sábio quanto o Mestre Mutaito costumava ser. - ele levou a mão à fivela dourada em forma de placa de seu cinto e a removeu, fixando seu olhar para o símbolo nela desenhado, um Sol feito de três círculos com triângulos ao redor do maior representando seus raios. - Já não há mais motivos para Brave Yuki continuar existindo.
Guardando a fivela em seu bolso, ele tirou o resto do cinto e o lançou fora, envolvendo sua mão em raios e juntando-a a outra onde estava o cachecol, começando a transformá-lo em uma faixa de lutador ao aumentar seu cumprimento e diminuir sua espessura, a qual ele amarrou na cintura no lugar do cinto.
— O cachecol que um dia aqueceu o pescoço do meu irmão Kitsuko e também o meu por tanto tempo será agora a faixa que simboliza a minha devoção às artes marciais que Mutaito me ensinou. De agora em diante, serei apenas Shujinko, um velho guerreiro com mais de quatrocentos anos que possui o dom de quebrar a Quarta Parede. - ele pressionou um ponto de pressão específico no peito, o que o permitiu liberar um pouco da energia do Outro Mundo outorgada através da auréola que o impedia de envelhecer, ganhando um físico levemente mais magro, mas ainda forte, cabelos grisalhos em tom cinza, barba e algumas marcas no rosto, seu novo físico parecia o de alguém entre sessenta a setenta anos de idade. - Bem que imaginei que conseguiria fazer isso fora do Outro Mundo, onde a energia que mantém nossos corpos é limitada. - sorrindo satisfeito com a aparência a ilustrar seu novo interior, voltou seu olhar ao horizonte. - Posso não ter mais o título de Yuki de Octans e nem ser o homem mais forte do mundo, mas mesmo coadjuvante, continuarei lutando o tempo que ainda me resta pelo outro propósito que me tornou um herói: proteger as pessoas. Acho que não serei capaz de lidar com inimigos mais fortes do que Saganbo, mas darei o meu melhor até que o personagem principal deste mundo esteja em condições lutar... Me lembro de quando o Outro Mundo parou para assistir aquela luta contra Majin Buu e de como desenvolvi a Onda Vital não muito depois, acho que foi naquela época que a alma de Son Goku se conectou com a minha e penso que teria sido interessante se eu tivesse tido a oportunidade de ao menos conversar com ele quando estive no torneio, apesar de que ter conhecido o Vegeta, que também esteve naquela luta, valeu a pena. Só que, apesar do que eu disse ao Saganbo, sinto que o Maisou Tensei me conectou com outro protagonista, alguém que está aos poucos sucedendo o legado de Son Goku, o rapaz que lutou com aquela moça do outro universo na segunda luta e que é um terráqueo como eu, só que ainda mais forte, talentoso e com muito mais potencial... Na hora em que o espaço-tempo nos ligou, pude sentir todo o sofrimento pelo qual a alma dele passou nesses últimos dias e como agora se encontra adormecida. Seu nome é Uub, não é? Não sei se me ouve, mas você precisa acordar logo, pois sinto que este mundo não precisa nem de mim e nem de Son Goku, precisa é de você!

No silêncio da cama onde Uub dormia na Corporação Cápsula, foi como se as palavras de Shujinko realmente tivessem chegado até ele, seus dedos se moveram em um espasmo. Talvez o momento de o jovem terráqueo despertar do seu descanso profundo estivesse próximo de realmente acontecer.

Para fugir do rastro de Freeza e Rejick a sua procura, os doutores haviam deixado seu esconderijo e retornado para a Capital Central em ruínas, aterrissando no topo de umas das torres ainda inteiras do Castelo do Rei.
— Acha que o Androide Mutante #17 estará seguro no observatório até que chegue a hora?
— Sim Doutor Myuu, eu acho e mesmo que o encontrem, os danos já foram reparados e ele está em total condição de se defender sozinho.
— É verdade e parece que todos estão vindo para cá aos poucos, tenho a impressão de que este será o local da batalha final, onde a última fase do nosso plano se cumprirá com o extermínio dos terráqueos e dos saiyajins que tanto nos atrapalharam, tomando então posse deste planeta que será reconstruído como Planeta M-3, se tornando a base principal para a expansão de conquista de toda a galáxia e depois de todo o universo com nosso exército de Androides e de Máquinas Mutantes que serão lideradas pelo Androide Mutante definitivo, cujo poder será tão grande que nem mesmo os deuses serão capazes de detê-lo!
— Isso mesmo, quando o Androide Mutante #17 estiver completo, ele será invencível! Agora que possui as energias mais poderosas dentro de si, ele alcançou o desenvolvimento necessário para se unir sem problemas, só o que precisamos fazer agora é esperar o meu androide chegar e no momento em que todos se reunirem, o massacre irá começar.
E naquele instante, o General Rild apareceu e pairou a direita deles.
— Apreciando o caos?
— Rild? Como estão as coisas? - perguntou Myuu.
— Apesar do êxito da resistência dos terráqueos, tudo está correndo conforme o planejado, mais de setenta por cento da população do planeta já foi exterminada e é só questão de tempo até exterminarmos o resto.
— Excelente.
— Só tem uma coisa que está me incomodando.
— A que se refere? - perguntou Gero.
— Ao comportamento dos descendentes de Piccolo Daimaoh. Apesar deles ainda estarem seguindo a ordem de limpar o planeta, parece que eles se rebelaram contra nós.
— Tem certeza do que está nos dizendo Rild?
— Absoluta Doutor Myuu, parece que a ordem de Daimaoh foi que mostrassem soberania ao aniquilar os terráqueos, destruindo até mesmo as Máquinas Mutantes se fosse necessário.
— Hmm... - Gero ficou pensativo. - Nós já havíamos reparado que o comportamento deles estava estranho, mas não demos importância, já que eles estavam servindo seu propósito e as Máquinas Mutantes eram material descartável para o nosso plano. Contudo, já tem muito tempo que Daimaoh não manda notícias, talvez fosse bom checarmos isso.
— Concordo, não podemos arriscar uma traição dele a essa altura, ainda mais com a tarefa que o incumbimos de fazer. - Myuu se voltou para Rild e ordenou. - Vá até a Plataforma Celeste e cheque a situação e se Piccolo Daimaoh realmente nos traiu, mate-o sem hesitar.
— Sim senhor.
O general então se retirou, partindo em velocidade, deixando os cientistas encucados.
— Será mesmo que cometemos um erro? - perguntou o Dr. Gero. - Assim como os outros, Daimaoh estava totalmente sob nosso controle, seria impossível ele se rebelar.
— É verdade, a menos que...
— A menos que o que, Doutor Myuu?
— A menos que o título de Kami-Sama tenha lhe outorgado capacidades mágicas semelhantes às de Moro e de Babidi, isso o faria desenvolver uma leve imunidade ao nosso controle.
— Tem razão, não pensei nessa possibilidade. Se isso realmente aconteceu, então existe a chance de que a passagem para o Abismo não tenha sido selada e de que Uub e Son Goku tenham sido retirados de lá.
— Bem, infelizmente o Moro não está aqui para checar isso para nós, então só o que podemos fazer agora é esperar por notícias.

Aos poucos, todos estavam de fato indo para a Capital Central como Myuu previa, fossem eles bons ou maus. Cell já estava por lá a espera de Gohan, que se preparava para ir até ele depois que convencesse Pan a ficar cuidando de sua mãe e de sua avó, escondidas nas montanhas. O Androide #17 também já estava pronto para ir para o centro do conflito, deixando a segurança da Capital do Sul nas mãos dos alunos de Tenshinhan enquanto o Androide Mutante #17 estava seguro no observatório, só esperando o momento de agir. Upa estava a caminho depois de ter tido certeza de que sua tribo estava segura e sabe-se lá como conseguiu convencer Yajirobe a ir com ele. Para Brave Yuki, agora usando seu nome verdadeiro, Shujinko, era só questão de tempo até que resolvesse ir também depois do fim da sua luta enquanto Vegeta estava esperando Goku e Uub acordarem para tomar uma atitude. Nappa ainda estava sumido depois de ter sido poupado e Moro era um dos poucos que aparentemente não estava pensando em marcar presença, concentrando-se apenas em degustar a energia dos terráqueos que matava. A Androide #18 aparentemente iria permanecer em Cidade Satan, já que, para ela, a casa onde morava era o mais importante a se proteger no momento enquanto que o ovo de onde Piccolo renasceria continuava dentro da Sala do Tempo. Broly e seus amigos também tinham tomado um rumo contrário, pois estavam a procura de Goku, destruindo os inimigos pelo caminho enquanto Rejick e Freeza procuravam pelos cientistas. Esse era o panorama geral do que estava ocorrendo na Terra e enquanto que em Nova Namekusei, Trunks e seus amigos junto de Soba monitoravam as coisas à distância.

Por entre os prédios quebrados da Capital Central, Tambourine e Cymbal batiam asas tentando fazer seu perseguidor perdê-los de vista e precisando recuperar um pouco do fôlego, ambos pairaram por um instante.
— E então, o despistamos? - perguntou Cymbal enquanto seu irmão buscava pelo ki de Tenshinhan e encontrou-o depressa a chegar cada vez mais perto.
— Droga, como é possível? É como se ele sempre soubesse onde estamos, mesmo não fazendo questão de se manter na nossa cola!
— Nesse caso, vamos lutar com ele, não sei quanto a você, mas eu já recuperei energia suficiente para isso e não creio que ele conseguiria derrotar nós dois juntos.
— Eu também, mas o problema é que ele não está sozinho e você viu o que ele fez com o Drum, não podemos subestimá-lo agora que nosso pai já não está mais vivo para nos trazer de volta.
— Então que tal se nos separássemos? Ele não pode seguir nós dois, vai ter que se separar do amiguinho dele.
— Hmm... Entendi, aquele pequenino é mais fraco e seria presa fácil para qualquer um de nós e com isso conseguiríamos deixar o careca de três olhos sozinho. Gostei do plano, vamos fazer isso!
Acenando a cabeça um para o outro, eles partiram para direções opostas.

Voando a uma velocidade moderada, Tenshinhan os monitorava com o poder do Clã dos Três Olhos ativado quando percebeu a alteração na movimentação dos namekuseijins demônios.
— Chaos.
— O que foi Tenshin?
— Eles se separaram.
— Puxa... Se é assim, vamos no separar também, se eles ainda não recuperaram todas as forças, acho que consigo dar conta de um deles sozinho.
— Tem certeza disso Chaos?
— Claro, confia em mim.
— Eu confio, mas tome cuidado.
— Pode deixar!
Chaos rumou à esquerda enquanto Tenshinhan foi para a direita.

Tambourine e Cymbal queriam ganhar tempo, pois precisavam recuperar a energia gasta na reprodução em massa a fim de povoar todo o planeta com descendentes de Piccolo Daimaoh, os quais mesmo sendo muito fortes, tinham dificuldades contra as tropas de Freeza e de Rejick lutando em conjunto e em maior número. Naquele momento, o conflito havia voltado a ter apenas dois polos opostos, visto que as Máquinas Mutantes e os Saibamen Mutantes haviam sido praticamente exterminados. Todavia, a balança estava prestes a pender para um lado mais uma vez e ao que tudo indicava, seria a favor dos terráqueos, se tratava de uma frota de naves espaciais da Patrulha Galática que se encontrava rumo à Terra naquele momento.
— Da última vez me usaram de hospedeiro de um parasita mutante e até preso injustamente eu fui, não devia nem pisar naquele planeta de novo depois daquilo... Por que raios as piores encrencas que acontecem no universo acabam se passando na Terra? A Bulma e os amigos dela deviam parar de arrumar tanta confusão na minha jurisdição, será que eles não sabem que um Super Elite tem mais o que fazer além de resolver os problemas deles?
"Disse alguma coisa Agente Jaco?" - perguntou uma voz calma através do rádio no painel da sua pequena nave, o que deixou Jaco sem jeito por terem ouvido suas palavras do outro lado.
— Ah desculpa, eu esqueci o comunicador ligado, hehehehehe!
"Tudo bem, não precisa se desculpar, eu imagino como se sentiu, todos nós ficamos te procurando feito loucos quando você desapareceu durante a operação no Planeta M-2 e não atendia nossos chamados. Depois que vencemos o Moro, você se tornou um dos agentes mais importantes da Patrulha Galática, sabia?"
— É sério? Digo, claro que sabia!
"Então não se preocupe, se você está nessa operação é porque é um dos melhores, sendo sua jurisdição ou não, penso que deveria se orgulhar disso e tenho certeza de que será hoje que iremos capturar o Doutor Myuu e o General Rild, além de destruir as máquinas remanescentes que estão atacando o planeta do Goku!"
— Tem razão, acho que muitos na Patrulha Galática gostariam de estar no meu lugar, nós somos os Super Elite! Obrigado pelas palavras de motivação Agente Merus!
"De nada amigo, de nada..."
Em sua nave pessoal, o ex-anjo sorriu antes de desligar a comunicação com a nave de Jaco. A Patrulha Galática estava há minutos de entrar na batalha.

Enquanto isso, sem saber que estavam rumando direto ao encontro de um deles, Upa já chegava à Capital Central, levando Yajirobe em suas costas. O samurai estava a olhar o cenário de guerra a sua volta e não podia estar mais apreensivo.
— O que é que eu vim fazer aqui afinal...?
— Disse alguma coisa Yajirobe?
— Hum? Nada, só que... Escuta, teria problema se você me levasse de volta?
— Eu pensei que quisesse vir, você não vai amarelar agora, vai?
— Ah é, para você é fácil falar, comeu uma Semente dos Deuses e está inteiro enquanto eu aqui estou todo enfaixado.
O indígena riu do comentário, antes falar:
— Está bem, eu vou dar a volta e te deixar fora dos limites da cidade, está bom assim?
— Desde que eu fique bem longe desse conflito, está bem para mim. - antes que Upa pensasse em fazer o que ia fazer, freou bruscamente, quase derrubando Yajirobe que ficou agarrado na ponta de seu colete a mexer as pernas. - Waaah! Ficou maluco? Por que parou assim desse jeito?
Ele então olhou adiante e avistou o que Upa estava vendo, um namekuseijin mutante com feições dracônicas e barriga grande vindo a toda a velocidade.
— Saia do caminho! - ele exclamou tentando empurrar o índio com um golpe de ombro, mas ao usar o braço, Upa conseguiu conter o impacto e pairar logo à frente enquanto o pobre Yajirobe quase caiu outra vez, agarrando-se agora na perna direita dele.
— Tch, a julgar pela força e pela aparência, deve ser outro filho de Piccolo Daimaoh! - Upa comentou quando Cymbal, depois de ter sofrido o repuxe do choque e ser obrigado a parar, percebeu a presença do samurai abraçado à perna do índio, o olhar mútuo de espanto foi inevitável.
— Vo-Você?! - eles exclamaram em uníssono, apontando o dedo um para o outro.
— Vocês se conhecem? - perguntou Upa.
— Gorducho miserável, eu não esperava... não esperava te encontrar de novo!
— Nem eu esperava te ver de novo, afinal de contas, eu te matei, te assei e depois te comi.
— Você o que?! - Cymbal ficou perplexo, aquela era uma informação da qual ainda não tinha conhecimento.
— E quer saber? Você tinha uma carne deliciosa, hahahahahahaha!
Enquanto se agarrava na canela de Upa com uma das mãos, ele batia com a outra na barriga a rir enquanto o demônio o olhava apavorado, de rosto recuado.
— Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - Upa perguntou novamente, um tanto confuso.
— Esse monstro aí é o filho do Piccolo Daimaoh do qual te falei, o que atacou o Goku e eu por causa de uma Esfera do Dragão há muitos anos.
— Oh... Mas espera aí, você o assou e o comeu mesmo? Eu pensei que fosse brincadeira.
— Claro que o comi, o Goku tinha acabado de roubar a minha comida e me deixado com fome, daí eu resolvi assar esse monstro aí e até que ele ficou gostoso. - percebendo o quão mexido o namekuseijin havia ficado, Yajirobe sorriu. - E pensando bem, acho que eu vou matá-lo e comê-lo de novo!
Balançando o corpo, o samurai se jogou para o alto por trás de Upa, aterrissando nos ombros dele de onde saltou na direção do inimigo, desembainhando sua katana. Cymbal arregalou os olhos marcados em cruz comicamente a saltarem do rosto, gritando em pânico com uma voz estridente.
— Yaaaaaah! - mesmo naquele estado, ele bloqueou o golpe da lâmina com o braço esquerdo facilmente. - Fica longe de mim gorducho!
Ele balançou o braço, golpeando o samurai para longe, deixando Upa a exclamar:
— Yajirobe!
— Vocês não vão me comer!
Cymbal estendeu a mão, começando a reunir energia em forma de eletricidade e descarregando um raio de ki azul que avançou rapidamente, Upa teve tempo apenas de conter a explosão ao se proteger com os braços, sendo empurrado para trás e virando alvo fácil para o namekuseijin demônio que avançou e o atingiu com um golpe de garra em seu peito. O índio conseguiu revidar, se abaixando a recuar para evitar que as garras fossem totalmente cravadas e desferindo uma joelhada de esquerda na barriga, seguida por um chute horizontal no queixo com a mesma perna o afastando. Ele então reuniu ki em sua mão e arremessou uma esfera de energia enquanto que o demônio pairou, estendendo suas mãos a criar uma pulsação kiai que foi de encontro ao ataque, resultando em uma explosão.

Longe dali, Tambourine aterrissava a salvo no topo de um prédio de topo em forma de cúpula.
— Acho que o despistei, talvez tenham ido os dois atrás do Cymbal, o que é uma pena para ele. Uff... Acredito que só preciso esperar um pouco mais para repor toda a energia gasta para me reproduzir. - ele começou a observar o caos na cidade enquanto descansava e lá em baixo avistou o trio de terráqueos, Yamcha, Mestre Kame e Kuririn a lutarem para defendê-la enquanto tentavam poupar ao máximo suas energias, tendo como maior parte dos inimigos os filhos e sobrinhos do próprio Tambourine, que teve sua atenção roubada pelo baixinho careca. - Espera aí, acho que eu já vi aquele ali antes... - a imagem do garotinho careca de terno que matara ao final do 22º Torneio de Artes Marciais reapareceu em suas lembranças. - Aparentemente é ele mesmo, não chegou nem a crescer muito desde aquela vez em que pensei ter certeza de que o havia matado. Não sei como sobreviveu, mas já que está vivo, terei de terminar esse trabalho inacabado.
Distraído a lutar, Kuririn ainda não tinha ideia de que estava prestes a confrontar o sentimento da pior de suas mortes.


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Notas finais do capítulo

Imagem da arte de capa original gerada por Inteligência Artificial (DALL-E).
Edições, recolor e logo de Dragon Ball GT Kai por FagnerLSantos.



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