— Vamos parar com isso, que agora não é hora de chorar, - Louis disse se desprendendo do abraço. – Será que agora ela conseguiu enfiar nessa cabecinha dura, o quanto a gente curte ela? – Pergunta Louis se apoiando em Liam.

— Espero que sim né, não sou fofo sempre – Zayn falou fazendo todos rirem.

— Vontade de postar no twitter o quanto eu amo as nossas fãs... – Niall pensa alto.

— Acho muito lindo quando você posta que nos ama, a gente se sente amada, - eu falei, rindo por fim.

— A gente se sente amada? – Louis me olhou - E quando eu acho que não vai sair mais bobagens daí, lá vem ela com suas frases impressionantes. – Ele completou batendo em sua cabeça com a mão.

— Mas é, ele fala que nos ama, as directioner se sentem amadas oras! – Falei rindo, e Louis me abraçou espontaneamente.

— Você é legal – Louis sussurrou no meu ouvido, eu sorri, ele se afastou de mim e sorriu.

— Então já que você sabe que esses quatro rapazes não vão esquecer tão fácil, nem rápido de você, - Harry disse sorrindo, é lindo o jeito que ele sempre fala sorrindo, eu fico feliz só de ver o seu sorriso. – Vamos para casa? – Perguntou.

— Epa, epa, epa, - Louis protestou. – Não é “Vamos pra casa?”, é “Vamos para o carro, que eu te levo em casa e depois eu vou para a minha casa?”, porque o senhor vai deixá-la em casa e depois vai para a SUA casa – Completou Louis fazendo todos rirem.

— Vai sonhando que o Harry vai levá-la diretamente em casa, - Zayn disse rindo, Harry apenas deu língua e sorriu para mim.

— Seus idiotas eu não vou fazer nada que ela não queira... – Fala Harry dando a mão para mim.

— Esse é o problema, ta na cara dela que ela quer algo... – Louis disse fazendo todos rirem, apenas eu o olhei com cara feia e dei um tapinha em suas costas.

— Calem a boca seus chatos, vamos Harry, para a MINHA CASA. – Falei puxando Harry pela mão em direção a porta da frente.

— A meu Deus a situação é pior que eu pensava, é ela que quer assediar o Harry! – Niall gritou fazendo todos rirem, inclusive eu.

— Agora que vocês perceberam? – Brinquei e todos riram.

— Tchau galera! – Harry se despediu de todos, dei um abraço apertado em cada um, enquanto Harry me esperava no carro, fui ao encontro de Harry com o coração apertadinho, deixando os meus amores para atrás, com medo de que eu nunca mais possa vê-los novamente, que eu nunca mais possa tocá-los de novo.

— Ta tudo bem Nath? – Harry perguntou apreensivo, enquanto eu via através da janela, Louis, Niall, Zayn e Liam ficarem cada vez mais distantes.

— Vai ficar Harry, vai ficar... – Falei encostando a minha cabeça na janela e fechando meus olhos, de repente uma chuva fina começa a cair, e sem quase perceber, eu caio no sono.

Harry’s POV:

Nós nos despedimos dos rapazes e Natália fez questão de dar abraços apertados em cada um deles, quando ela entrou no carro pude perceber sua feição triste e preocupada, ela ficou olhando para os meninos até o carro virar a esquina, - Ta tudo bem Nath? – Perguntei-a.

—Vai ficar Harry, vai ficar... – Ela me respondeu escorando sua cabeça na janela, resolvi não tocar no assunto, apenas peguei meu celular e resolvi dar uma olhada no meu twitter, enquanto o motorista seguia pelas ruas de Londres, quando olhei novamente para ela, vi que ela havia adormecido. Chegamos a sua casa, e eu calmamente tentei acordá-la, fiquei ali por alguns minutos, e ela não dava sinal nenhum, devia estar mesmo cansada, resolvi que iria levá-la até sua cama assim que alguém abrisse a porta, eu e o Rob ficamos batendo a campainha e gritando iguais dois loucos ali, e nada, voltamos para o carro e falei para Rob seguir para minha casa, - Hoje terei uma princesa dormindo em meu castelo – comentei acariciando os cabelos da bela adormecida.                                                               

Nath’s POV:

Acordei em uma cama estranha, em um quarto estranho, em um lugar estranho, - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Eu gritei e um Harry sarado, só de cueca, e assustado abriu a porta rapidamente, me olhando preocupado.

— Natália, o foi? – Ele disse sonolento.

— Onde eu to? – Eu perguntei cruzando os meus braços.

— Na minha casa – Ele respondeu de uma maneira completamente normal.

— O que é que eu to fazendo aqui, Harry tarado Styles? – Perguntei com cara de braba.

— Sua casa tava trancada, eu e o Rob ficamos chamando e batendo a campainha por horas, mas ninguém atendia, e como você estava dormindo como uma pedra, eu não sabia o que fazer, então te trouxe pra cá, sua bobona! – Explicou Harry.

— Poderiam ter me acordado... – Resmunguei.

— Você estava dormindo igual um bebê, fiquei com pena de acorda-la, não me culpe – ele sorriu.

— Ta certo Styles, agora vista uma roupa! – Eu gritei jogando um travesseiro nele.

— Eu to vestido pô! – Ele disse olhando para suas partes de baixo. – Mas eu posso ficar sem roupa se tu quiser... – Harry disse fazendo com que fosse abaixar a cueca.

— NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, HARRY STYLES, EU ESTOU ARMADA, - eu gritei, pulando da cama e pegando o meu tênis, ameaçando atacar nele. – NÃO OUSE TOCAR EM MIM OU ME MOSTRAR ESSA COISA. – Completei rindo, e Harry vinha atrás de mim, ele me agarrou pela cintura e deu um beijo molhado e estalado em minha bochecha.

— Seu nojento, dá pra sentir essa coisa aqui – Falei e ele riu, esfregando ainda mais o seu corpo no meu. – Para cara – Eu falei rindo e me debatendo, tentando me livrar dos braços fortes e gostosos dele.

— Eu desisto, volta a dormir gatinha, - Ele me largou e foi em direção a porta, - Amanhã quando você acordar eu provavelmente não vou estar, - ele sorriu, - Então se você quiser me esperar, eu volto só depois do almoço, ou ser quiser ir pra casa, o Rob está a sua disposição senhorita – sorriu meigamente, - Então você que sabe! – falou por fim, pegando na maçaneta da porta e puxando para fechá-la quando eu o impeço de tal ato.

— Harry porque você não me falou que amanhã tinha que acordar cedo? – Perguntei o encarando. – Poxa a gente podia ter voltado mais cedo, sei lá... Não queria te atrapalhar... – Completei abaixando a cabeça.

— Nada haver Nath, nem é tão cedo assim, e eu sou acostumado! – ele beijou a minha testa, - Boa noite princesa – ele se virou para o corredor.

— Harry... – falei olhando para o chão e ele me encarou. – Eu tenho medo... – disse.

— Medo de que Natália? – Questionou soltando um sorriso espontâneo.

— De dormir aqui... – Falei olhando para ele com o canto do olho.

— Como assim? – Ele me encarou confuso.

— É uma casa estranha, grande, escura... – eu o olhei. – Eu tenho medo de ficar aqui nesse quarto... – expliquei e ele gargalhou. – Não ri Harry! Eu não vou conseguir dormir...

— E você quer que eu faça o que exatamente? – Ele me olhou cruzando os braços e se escorando na porta.

— Ah... – pensei. – Sei lá... Quem sabe, hm – olhei para o chão, pensativa. – Ficar acordado comigo não rola, já que você tem que acordar cedo amanhã, então – hesitei. – que tal... hm... eu... é, - hesitei, eu já estava esquecendo as palavras, talvez seja pelo o fato de ele estar apenas de cueca ao meu lado, ou seja mesmo pela minha vergonha em pedir que ele faça o que eu quero.

— Fala menina! – Ele disse bocejando.

— deixa Harry, eu me viro... – Falei abaixando a cabeça.

— Você que sabe... – Ele disse se virando para o corredor, e eu achando que ele ia ficar insistindo.

— Espera! – Eu gritei e ele me encarou rindo. – Tu é um idiota, sabia? – Eu falei e ele deu de língua.

— Fala logo que quer dormir agarradinha comigo que eu to com sono, Natália – Ele disse bocejando.

— Idiota, eu não quero dormir agarradinha contigo, ainda mais com você só de cueca, - olhei para o seu corpo. – Eu só quero dormir contigo... – falei timidamente.

— Então pede direito pra mim guria – ele riu.

— Afe, que saco Styles! – bufei. – Harry, posso dormir com você? – Perguntei mordendo os lábios.

— Demorou pra pergunta já, - ele sorriu, - vem pequena, - puxou a minha mão e apagou as luzes, ficamos no escuro, ele me guiava pelo corredor completamente apagado, até chegarmos a um quarto com uma pequena luz do abajur acesa, era um quarto grande, e com algumas roupas jogadas pelas poltronas ali situadas, os edredons eram brancos, e estavam bagunçados, o cheiro dele caminhava pelas minhas narinas, e o simples fato de ele segurar a minha mão já me dava um segurança enorme. E se eu disser que eu gosto dele é loucura? É Natália, é sim, muuuita loucura.