Second Chance escrita por Juliete Silva


Capítulo 3
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757670/chapter/3

Catherine não teve tempo de perguntar nada para Gil, pois Ecklie se aproximou falando que ele precisava ir para o laboratório entregar sua camisa para Hodges, Grissom ficou de pé, mas ir para o laboratório não estava em seus planos.
— Catherine, eu preciso de um saco de evidência. - ele pediu sem olhar para ela, já desabotoando a camisa.
— Claro, vou pegar.
Ela correu até o carro, voltando logo em seguida com o saco de papel.
Com cuidado, Gil colocou a camisa social lá dentro - ficando apenas com a preta que usava por baixo - e a entregou para Ecklie.
— Leva isso pro Hodges, eu vou para o hospital ficar com Warrick.
Apesar de triste, o olhar do supervisor estava sério. Ele não estava pedindo permissão. Estava dizendo que ia ficar com o amigo e pronto.
Ecklie suspirou e pegou a evidência, apesar de não gostar nem um pouco da atitude do supervisor, não ia discutir com ele naquele estado. Conrad chamou um policial e pediu que ele levasse Gil até o hospital, logo os superiores foram embora ficando apenas Catherine e Nick no local.
O dia não demorou a amanhecer, os curiosos que estavam em volta da cena começaram a ir embora, restando só uma viatura protegendo a cena do crime. Ambos foram até o carro, Catherine prendeu os cabelos, colocaram seus coletes, pegaram suas maletas e começaram a trabalhar. Nick olhava em volta quando encontrou uma cápsula deflagrada no chão.
— Achei uma bala. - disse depois de tirar uma foto e pegá-la. - Parece uma calibre .25
— Pistola calibre .25 no chão. - ela pegou uma arma debaixo do banco do motorista. - E um cartucho de .25 bem perto dela. - mostrou o cartucho para ele.
— A arma de Warrick ainda está como prova. Ele não tinha uma reserva.
—  Só pode ser a arma do crime.
—  Não foi nada pessoal, apenas negócios. - falou Nick. - Parece que Pritchard estava tendo aulas com Gedda.
Catherine encontrou outra cápsula, dessa vez no painel do carro.
— Pelo menos dois tiros foram disparados. Um deles foi de dentro do carro.
Ela endireitou o corpo, Nick fez o mesmo e então começou a falar, simulando a cena.
— A janela estava aberta. O assassino não estava sentado aí, acho que estava do lado de fora. Ele colocou a arma pela janela e atirou. - falou colocando a mão dentro da janela, imitando uma arma.
— Se estiver certa, deve ter resíduo de pólvora na lateral. - disse Nick  olhando pela janela do motorista.
Ela espirrou spray em um papel e passou na lateral, mostrando para ele em seguida. -  Positivo para pólvora.
— Por que a janela estava aberta? - indagou ele endireitando a coluna novamente.
—  Não sei, foi uma noite quente.
—  Se quisesse um pouco de ar, por que não abrir a própria janela?
Ela olhou para Nick, se tudo aquilo fosse verdade, Warrick sequer teve chance de se defender. Ele notou a tristeza no olhar da ruiva e tentou confortá-la.
 - Ei, ele vai ficar bem.
— Eu sei, é que… - suspirou. - É difícil quando é alguém importante pra gente.
Ele nada disse, apenas balançou a cabeça concordando.

No laboratório, Brass convocou a todos.

— Todos os esforços concentrados, estou convocando a todos. Warrick Brown é nosso único caso. Policial Daniel Pritchard é nosso suspeito. As missões serão da seguinte maneira: alguns irão ao aeroporto com fotos, se Pritchard tentar pegar um avião, nós o pegamos. A polícia rodoviária de Vegas já está nas estradas que levam para fora da cidade, localizamos a ex mulher, a família e os amigos, todos próximo a ele, olhem debaixo de cada pedra. Se ele cuspir, eu quero o sob custódia imediatamente. 

Todos naquele lugar estavam empenhados em descobrir quem atentou contra a vida de Warrick, enquanto trabalhava na arma de vez em quando Catherine checava seu celular, na esperança de Grissom ter mandado alguma mensagem.

—  Você escolheu uma péssima hora para sumir. - sussurrou largando o telefone, que não tinha nenhuma mensagem nova.

Na garagem, Nick trabalhava no carro, com uma lanterna na mão, ele checava a cada centímetro. A chave ainda estava na ignição. Ele a girou e uma música no volume baixo começou a tocar, então ele apontou a luz para a porta do carona, quando apertou o botão na porta do motorista para fechar a janela, algo nela chamou sua atenção.


Catherine estava indo passar as informações que descobriu para Nick quando encontrou Gil no corredor, antes que ele falasse alguma coisa, ela se adiantou.
— Eu te liguei umas 20 vezes. Como está o Warrick? - perguntou ansiosa, nervosa.
— Me desculpa, só me dei conta que deixei meu celular na minha sala quando estava no hospital. A cirurgia foi longa, mas terminou bem. Ele foi levado para o pós operatório. Como foi uma cirurgia delicada precisam observar como ele vai reagir daqui pra frente.
— Ele está se recuperando, essa é uma ótima notícia. - Respondeu dando um leve sorriso, mais aliviada.
O supervisor concordou com a cabeça.
—  O que você descobriu? - ele perguntou apontando para o papel nas mãos dela. Enquanto ela falava, ambos seguiram para a garagem.

A arma não tinha digitais ou DNA aproveitável, o número serial tinha sido raspado, porém Catherine encontrou outro no cabo e descobriu que a arma tinha ligação a um assalto armado e Pritchard foi o policial envolvido. O caso foi julgado e segundo os registros a arma foi destruída em julho.

— Ou não, Pritchard roubou da delegacia. - disse ele depois que Catherine lhe passou as informações.

— Ele deve ter alguém lá para fraudar os registros.

— Por que Pritchard usaria uma arma que ligaria a ele?

— Porque ele não se importa. Ele está a solta. - Catherine respondeu.

— Achei uma coisa. - Nick falou assim que eles entraram na garagem, ele segurava um adesivo para digitais.

— Quando fechei a janela do carona, achei muitas impressões no vidro. Sem estrutura para sulcos, então não são impressões digitais, são impressões de juntas. O rádio estava baixo. - falou se abaixando próximo a porta do carona, do outro lado, Catherine fez o mesmo. - As únicas digitais no botão do volume eram de Warrick. E, se já andou de carro com ele, sabia que ele fazia seu tímpano sangrar. - endireitou o corpo. - Então, volume baixo, impressões de juntas no vidro. Acho que o assassino bateu na janela. - Nick deu três batidinhas no vidro.

— Warrick nunca abaixaria a janela para Pritchard. - disse Grissom.

— Não. Não depois dele ter matado Gedda e ter tentado incriminar Warrick pelo crime.

Catherine endireitou a coluna desviou os olhos para o carro e voltou a olhar para Nick.

— Estamos dizendo que não foi Pritchard? - ela perguntou com a voz baixa.

— Acho que sim. Mckeen. Ele é nossa única testemunha.

Catherine ficou surpresa, ela o viu mais cedo, saindo da sala de Brass, parecia estar triste pelo acontecido. Ele seria capaz?

— Ele que disse que o suspeito entrou num carro com uma placa que nos levou ao Pritchard.

A partir daqueles fatos, a história  do vice xerife não fazia mais sentido. Catherine, Nick e Grissom voltaram para o beco para recriar a cena.

— Estamos prontos nessa ponta. - Catherine falou com Gil através do rádio, ela estava parada à direita atrás do carro olhando para a entrada do beco.

— McKeen disse que estava a 6 metros a oeste do beco quando ouviu o disparos. - O supervisor respondeu também pelo rádio. - Estou aqui.

—  Vamos nessa.

Catherine olhou para Nick que disparou duas vezes pela janela do carona, quando ouviu os tiros, Gil correu em direção ao beco e Nick correu para onde McKeen disse ter visto o suspeito correr. Ao passar por uma porta com luzes vermelhas em volta, ele parou de correr de repente e ficou olhando para ela.

— Gil, o que foi? - Ela estranhou ele ter parado de correr do nada.

— Acabei de perceber, havia música, música alta vindo daqui. - respondeu apontando para porta.  - Vamos repetir.

— Ok. - Chamou Nick de volta e foi providenciar a música, exatamente no mesmo volume que estava na noite anterior, por volta das 4:00 da manhã. Mais uma vez, Catherine gritou para Nick que disparou mais dois tiros, ela olhou para a entrada do beco esperando Gil aparecer, o que não aconteceu.

— Onde você está? - Perguntou pelo rádio.

— Não ouvi tiro nenhum.

Ela abaixou o rádio de boca aberta.

Desgraçado!

McKeen não só tinha mentido sobre o que viu, como teve a cara de pau de ir se fazer de amigo solidário para o capitão, logo os três retornaram para o laboratório e Grissom foi falar com Brass.

—  Não tinha como McKeen ter ouvido aqueles tiros. Por que ele disse que ouviu? - O supervisor quis saber. - Ele também disse que viu Pritchard correndo do carro de Warrick.

— Mas ele nunca disse que foi Pritchard.

—  Ele nos levou a acreditar que era.

Falando baixo e de vez em quando olhando para os lados, o capitão confidenciou para o amigo a história de quando chegou em Vegas, 20 anos atrás, Jeffrey McKeen - na época detetive - convidou ele e mais alguns novatos para um churrasco, tentando mostrá-lo como Vegas poderia ser boa para ele e para sua carreira, não demorou para o jovem recém chegado de Jersey percebesse que aquilo era um teste, depois de deixar claro, de uma maneira sútil, sem ameaçá-lo, que não estava no jogo e não estava a venda, o tratamento amigável e o churrasco no chalé Mount Charleston acabaram para ele.

— A primeira testemunha no local é o primeiro suspeito, certo? - falou o supervisor. - Quando contei para Warrick que Pritchard tinha armado para ele, ele disse que o informante de Gedda tinha que estar num posto mais alto. Se eu fosse McKeen, eu iria me preocupar se Warrick não desistisse.

— Digamos que McKeen viu os vídeos do interrogatório. Desde que Warrick deixou a delegacia até a hora que tentaram matá-lo, passou uma hora, uma hora e meia. É o suficiente para incriminar Pritchard? - O capitão perguntou. - Até onde sabemos, ele nem está em Vegas.

— É, mas, se Pritchard aparecer em outro lugar, isso lhe dá um álibi. E McKeen está ferrado.

— A não ser que ele saiba exatamente onde Pritchard está.

Longe da cidade, McKeen entrava no quarto de um hotel de quinta, onde Pritchard estava escondido, se  sentou em frente a TV e fez um comentário aleatório sobre o jogo de baseball, o policial saiu do banheiro reclamando da demora e foi logo perguntando quando eles fugiriam para o México.

A verdade era que vice xerife estava cansado de proteger aquele homem, depois de uma breve discussão onde McKeen o acusava de tentar matar Warrick, ele ameaçou o policial.

— Matá-lo aqui seria mais fácil. - disse sacando sua arma.

Pritchard o desafiou.

— Então mate. - disse dando um passo à frente, McKeen apontou a arma para ele. - Se atirar em mim aqui, vai ter muita coisa para explicar.

Pritchard o ouviu engatilhando a arma, mas não se intimidou.

— Vamos para o México ou não?

Na sala de análise, Ecklie falava com os CSI's. Os advertia para tomarem cuidado. Caso entregasse o que sabiam para o juiz errado e McKeen descobrisse que estava sendo investigado, sobraria para cada um deles.

— Acho que é um risco que temos que correr. - disse Catherine.

— Só estou dizendo para sermos espertos sobre isso, Conseguir mais provas. - respondeu justificando sua preocupação.

— Temos o que temos. Impressões de juntas no vidro. - falou Nick.

— Mas impressões de juntas não são únicas. Mesmo comparado, não podemos excluir Pritchard ou incluir McKeen. - disse Greg.

— E a arma do crime? - Ecklie quis saber.

— Procuramos digitais, DNA. Estava totalmente limpa.

— A arma era evidência de um caso de roubo armado, certo? - Sara perguntou. - Tinha alguma munição nela?

—  Não.

— Se McKeen pegou a arma das provas, ainda teria que carregá-la.

— Sem digitais no tambor.

— E nas balas?

— Numa.25? Nunca achamos digitais num cartucho tão pequeno.

Catherine lançou um olhar para Conrad como se dissesse ”Ah é? espera pra ver” E foi para sala de balística.

Lá, Mandy trabalhava nas balas enquanto Catherine acompanhava cada movimento da moça, que achou algo em uma delas.

— Temos uma pequena parcial. - falou olhando através da lente de aumento. - Isso deve ter uns 4 centímetros. Então temos uma chance.

— Não estrague tudo, certo? - disse a ruiva.

Com muito cuidado, Mandy grudou o adesivo para digitais na pequena bala, depois de extrair a digital ela grudou o adesivo em um papel.

— O suficiente para uma comparação.

Catherine lhe entregou um cartão, pediu para comparar com a digital de Pritchard, assim ela o fez, olhou as duas com a lente de aumento.

— Não é do Pritchard.

— Obrigada, Mandy. Preciso que você se afaste.

Mandy a olhou de maneira estranha.

— Está brincando, né?

— Não, não estou.

A moça se afastou da mesa e saiu da sala. Catherine pegou alguns papéis e a digital, foi até o computador para pesquisar o nome de Jeffrey McKeen, quando a foto do vice xerife surgiu na tela, ela escaneou a digital para comparação, primeira busca foi negativa, já a segunda...positiva, contendo a raiva, ela foi falar o que descobriu para o Brass, enquanto ele praticamente brigava com o juiz por telefone para conseguir um mandado de busca, Nick foi falar com Archie, pediu o registro de ligações de McKeen recebidas nas últimas 24 horas, depois de eliminar todas as chamadas de trabalho um número de destacou, foram feitas do hotel whiskey bend.

Jim, Nick e Greg seguiram para lá, quando chegaram encontraram o quarto indicado pelo gerente vazio, porém, com vestígios que tinha sido desocupado a poucas horas. Greg tirou uma digital de um copo e verificou.

— Identificação confirmada. Pritchard estava no quarto.

— McKeen pagou esse quarto por quatro dias. - falou Nick. - Pritchard deve ter ficado aqui até ter matado Gedda.

— Pritchard é a solução dos problemas dele. McKeen está protegendo ele. - disse Brass pegando o celular e discando.

—  Não está mais. Ele tentou matar Warrick. Agora precisa de um bode expiatório.

— Isso torna Pritchard um homem morto. - Completou Greg.

— Oi Jeff, é Jim Brass. - falou ao telefone. - Parece que Pritchard é nosso cara.

Enquanto Jim falava com Jeff, o celular de Nick tocou. Era Grissom avisando que Archie tentava triangular o celular do xerife.

— Brass está falando com ele agora. - ele informou ao supervisor.

Brass continuava falando, fazendo-o acreditar que buscavam apenas por Pritchard.

— Peguei ele. - Archie disse. - Ele se moveu da torre oito para a nove, seguindo leste na rodovia Boulder, 2 Km indo a leste da rodovia 166.

Nick recebeu as informações e junto com Brass e mais três viaturas foram para rodovia.

O capitão falou com piloto do helicóptero via rádio, que comunicou ter visualização de McKeen a 5 km.

— Fiquem na terceira frequência do rádio. Caso ele esteja com o rádio ligado, não queremos alarma-lo.

—  Afirmativo.

Na sala de áudio e vídeo, Catherine, Archie e Gil acompanharam tudo de uma tela.

— O verde é Nick? - perguntou a ruiva sem desgrudar os olhos da imagem

— Sim, ele e Brass estão na perseguição.

— Aéreo 1 ao sul. Unidade de solo, ele está a 140 km/.

— O que está acontecendo? -   Catherine perguntou quando viu o triângulo vermelho que identificava McKeen parar.

— Nick, o veículo de McKeen parou. - falou Gil.

— Ou ele jogou o celular fora, ou parou. Está logo em frente.

Nick falou para Brass desligando o celular e olhando em volta.

Brass parou o carro quando viu o guard rail do acostamento quebrado, saíram do veículo e viram o carro com as rodas para cima na ribanceira. Nick correu para lá.

— Nick. Cubra ele. - Jim falou com um policial próximo dele.

O CSI chegou até o carro se abaixou para olhar lá dentro, Pritchard parecia estar morto e não havia nenhum sinal de McKeen.

— Aqui tem uma magnum 357, McKeen portava uma 9mm. - Brass falou olhando dentro do carro. - Parece que Pritchard quebrou o pescoço, nenhum tiro nele.

Nick já não prestava atenção em nada, olhava em volta buscando algum vestígio de McKeen e encontrou um rastro de sangue que ia direto para a mata, enquanto Brass pedia assistência pelo rádio, Nick seguiu o rastro.

— Nick, aqui é Brass, Responda vá para o canal 3.

A voz do capitão saiu pelo rádio preso em sua cintura, Nick o desligou  quando ouviu uma tosse, sacou sua arma e acelerou o passo, mais à frente, o encontrou no chão com o lado direito da camisa sujo de sangue e com um ferimento na cabeça.

— Stokes, graças a deus.

Nick chutou a arma do infeliz para longe.

— Tentei pegar Pritchard…

— Cala a boca.

— Ele tentou me matar. - continuou faltando. - pegou minha arma, perdi o controle.

— Eu disse cala a boca. - gritou apontando a arma.

— Quer saber porque eu fiz? disse com certa dificuldade. - Warrick falava demais, eu tinha que calá-lo. Tentei avisá-lo, mas ele era muito imbecil para escutar. Quando atirei nele, ele me mostrou um grande sorriso, falei poderia continuar com o trabalho.

McKeen olhou para o CSI, que mantinha a arma apontada para ele.

— Ele era seu amigo? Que tipo de amigo é você? Atire em mim, seu filho da mãe! - Gritou o vice xerife.

Brass se aproximava de Nick quando ouviu um único disparo, correu até lá e viu McKeen se contorcendo no chão e muito sangue saindo de seu pescoço, olhou para Nick, que colocava a arma no coldre com muita tranquilidade.

— Ele tentou me desarmar, tive que atirar nele. Respondeu antes mesmo de Brass perguntar

Nick virou as costas e saiu dali, Brass olhou para o xerife, sem vida, tinha morrido com os olhos abertos. O capitão cancelou o socorro e solicitou o legista, não sabia se McKeen tinha mesmo reagido, mais isso pouco importava. Ele e Pritchard estavam mortos.

Tinha certeza que ninguém choraria por eles.













Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Second Chance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.