Hit And Run: Hotchniss escrita por Any Sciuto
Sendo o chefe de sessão da BAU, Hotch precisava ser discreto quanto a vida amorosa. Especialmente se envolvia outra agente da unidade.
Hotch marcou o primeiro encontro do casal em um restaurante francês, longe o suficiente do FBI. Ele queria evitar as fofocas sobre como Emily havia conseguido o emprego. Não que isso acontecesse dentro do FBI.
Hotch chegou primeiro, buquê de rosas vermelhas na mão e agora descansando sobre a cadeira que acompanhava a mesa. Ele estava de terno é claro. Afinal um encontro merecia a elegância. E se alguém perguntasse, eles estavam em uma reunião de negócios.
Esperando ansioso, ele encomendou uma garrafa do melhor vinho do restaurante. Ele tirou uma flor e colocou em uma garrafa vazia que o garçom havia trazido anteriormente. Dava um clima romântico.
Emily chegou depois de vinte minutos. Tempo suficiente para fazer Hotch ficar ansioso a ponto de quase temer o pior. Ele a observou na porta, em um vestido vermelho que lhe fazia jus a beleza.
Hotch estava hipnotizado pela visão a sua frente. Ele desejou ter uma câmera para deixar esse momento sempre capturado.
— Emily. – Hotch levantou e puxou a cadeira para Emily.
— Obrigado, Aaron. – Emily sorriu para ele. – Muito gentil.
— Sempre. – Ele sorriu de volta, sentou na cadeira e pegou as rosas. – Você disse que gosta de rosas.
Ela examinou o buque e deu um sorriso largo.
— Elas são absolutamente perfeita Aaron. – Ela se inclinou e colocou um beijo na bochecha dele. – Eu adorei.
Ele sorriu satisfeito. O garçom trouxe o vinho.
— Obrigado. – Hotch agradeceu ao homem. – É de uma safra antiga.
— É perfeito. – Ela disse, ainda vidrada em Hotch. – Eu acho que deveríamos pular para a sobremesa.
— Sim. – Hotch concordou. – Mas é sempre bom comer algo antes.
Chamando o garçom, Hotch fez o pedido para ele e Emily.
— Você foi seguida? – Hotch perguntou no meio da refeição. – Ainda estamos no início.
— Relaxe Aaron. – Ela deu um tapa na mão de Hotch. – Sei de alguns truques para não ser rastreada.
— Eu confio em você. – Hotch disse. – Eu não confio é nas minhas mãos se eu tocar seu pescoço.
— Já falamos sobre isso, agente Hotchner. – Emily adquiriu um tom sério quando o garçom chegou. – Nada de ataques radiológicos para cima dos assassinos.
O garçom olhou para os dois e saiu rindo.
— Acha que ele notou algo? – Emily se sentiu culpada. – Talvez e devesse ter dito algo menos pesado.
— Eu diria que você foi convincente. – Hotch sorriu com um jeito sensual. – Acho que podemos pular a sobremesa e ir direto para o lanche.
— Tenho que pegar algo antes. – Emily se levantou, indo até o ouvido de Hotch. – Pague a conta enquanto eu pego as algemas.
Hotch corou. Era algo que ele sempre sonhou em fazer.
— Fique com o troco. – Ele empurrou a nota e pegou o casaco da cadeira. – Desculpe. – Hotch disse quando a cadeira caiu.
Ele realmente queria fazer isso.
— Achei que precisaria chamar Morgan para me resgatar. – Emily brincou. – Se bem que ele está tão envolvido em seu romance com Penelope que eu provavelmente ficaria à noite ao relento.
— Talvez eu viesse ao seu socorro. – Hotch a pegou no colo. – Não vejo a hora de amarrar na cama.
— Sem compaixão, Aaron. – Ela entrou no carro. – Mas com muita paixão.
Hotch dirigiu para a casa de Emily. Sua casa estava ocupada com Jack e Jéssica assistindo filmes.
Ele a pegou no colo e a levou para a porta de casa.
— Aaron. – Emily gemeu. – Precisamos entrar antes.
Abrindo a porta desajeitado, Hotch levou Emily para cima.
— Você é um homem malvado, Agente Hotchner. – Emily atirou Hotch na cama. – Por isso vai ganhar uma pequena punição.
Hotch se sentou na cama, esperando pela punição que iria ganhar.
Emily arrumou a música e colocou uma música bem sensual. Ligando o som, BitterSweet Drink You Sober começou a tocar e Emily começou uma dança ao lado de Hotch. Abrindo o zíper do vestido ela desceu com ele bem devagar, fazendo Hotch ver estrelas e virar os olhos com prazer.
Tirando as alças do vestido e deixando a peça cair aos seus pés, ela se escondeu de Hotch apenas para provocar o agente já maluco e excitado.
Hotch tentou se controlar e foi quando ela voltou com duas algemas e algemou Hotch a cama.
— Isso é uma tortura. – Hotch protestou. – Não quero quebrar o quadro da cama.
— Você Agente Especial Supervisor Hotchner foi um garoto muito mau. – Ela começou a morder o lóbulo da orelha devagar e em pausas.
— Eu preciso de você. – Ele sussurrou no ouvido dela. – Agora.
— Ainda não, Senhor. – Ela saiu dele. – Ainda tem algo que eu preciso fazer.
— Emily. – Hotch implorou. – Pelo menos me desamarre.
— Certo. – Ela tirou as algemas. – É melhor eu não ver nenhuma roupa em você quando eu voltar, Aaron. Ou haverá consequências.
Hotch tirou o terno e colocou na cômoda a sua esquerda. Abrindo o primeiro botão, Emily apareceu para tomar as rédeas.
Ela abriu cada botão da camisa dele e passou a mão pelo abdômen de Hotch, arrancando suspiros.
Hotch a puxou para mais perto dele e reivindicou a boca de Emily. Eles caíram na cama e fizeram amor lentamente.
— Usou proteção, não é? – Emily perguntou.
— Eu sempre usei. – Hotch respondeu. – Mas eu quero filhos.
— Ótimo porque eu também quero. – Emily concordou.
No dia seguinte...
— Bom dia, Emily. – JJ saudou a amiga. – Como foi seu jantar de negócios ontem?
— Tivemos um grande progresso, JJ. – Ela disse. – Como estão Derek e Penelope hoje?
— Subindo pelas paredes. – Respondeu JJ. – Mas eu também estaria se estivesse na mira do meu ex.
— Espero que eles fiquem bem. – Emily deu um sorriso e começou a trabalhar.
Hotch entrou direto. Eles tinham combinado em não dar olhares um para o outro, com medo de se entregarem.
Hotch abriu seu arquivo e começou a trabalhar.
— Aaron. – Rossi apareceu na sala. – Pode me explicar uma coisa nesse arquivo?
— Claro. – Hotch fez sua melhor cara de Poker. – Sente-se.
— Eu me sentaria. – Rossi disse. – Porém depois que você e Emily se pegaram nesse escritório eu tenho alguns receios.
— O quê? – Hotch gritou quando Rossi falou. – Não contamos a ninguém.
— Eu posso ser velho, porém minha visão ainda está boa, Aaron. – Rossi colocou um sorriso malandro. – Vai dizer que vocês acharam mesmo que iriam esconder isso de mim?
— Apenas não conte a ninguém. – Hotch abriu o uísque. – Não até essa questão da Penelope estar resolvida.
— Isso pode durar meses, Hotch e você sabe disso. – Rossi disse. – Mas não vou contar.
— Obrigado. – Hotch agradeceu quando Rossi saiu. – E a explicação que você queria?
— Você já me deu. – Rossi disse rindo. – Nova técnica de interrogatório.
— Malvado. – Hotch sorriu.
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