prologue; paranoid

Lily sorriu para James, agarrou a flor pelas pontas dos dedos gelados pelo frio e olhou para ele. “Você é a melhor pessoa que conheci, James.” O garoto sorriu também, tocando a bochecha de Lily.

“É um prazer” respondeu ele.

Não perceberam quando Petúnia entrou no quarto, distraída demais. “James, não precisa me trazer flores todos os dias, elas vão morrer.”

“Com quem você está falando?” perguntou Petúnia, espantada. Lily bufou, odiava quando sua irmã chegava fazendo-se de sabida e perguntando coisas. Odiava ser perseguida.

“Sai daqui, Tuney, já não chega aquela mulher vindo me espionar toda noite.”

“Não tem mulher nenhuma, esquisita!” e saiu andando, com passos barulhentos que faziam a cabeça de Lily doer.

Lily deitou-se para dormir, despedindo-se de James.

“Vejo você amanhã?”

“Claro, Lily. Vou estar sempre aqui.”