Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
The Rape Case.


Notas iniciais do capítulo

Esse não vai ser o caso principal. vem coisa muito pior para Penelope.



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Oito anos trás...

Penelope se sentiu derrotada. O caso em si estava fechado e os criminosos presos, porém Kevin havia deixado Penelope sozinha no andar da BAU. Dando uma desculpa estúpida, ela ficou ali sozinha.

Rossi não gostava de ver Penelope triste daquele jeito. Kevin Lynch realmente havia machucado ela outra vez?

— Como vai? – Ele perguntou, casualmente.

— Você já teve aqueles dias que você quis se desconectar, completamente? – Ela não olhou para ele.

Pensando rápido ele abriu sua bolsa em direção a ela.

— Me dê seu celular. – Rossi pediu.

Ela entregou todos seus dispositivos para Rossi.

— Está certo. – Rossi anunciou. – Hoje à noite você vai para a minha casa. Vamos beber uísque 18 anos e ouvir Tony Bennett no vinil.

— Eu não bebo uísque. – Ela respondeu.

— Vai aprender. – Rossi abriu um sorriso.

A levando para o carro, ele notou que ela parecia quieta demais.

— E Kevin? – Rossi Perguntou.

— Ele me chutou. – Ela disse brincando. – A verdade é que eu realmente não queria casar com ele. Não era exatamente o que eu queria na época.

— Então ele simplesmente te largou? – Rossi não conseguia entender. – E achou alguém.

— Ele está feliz e eu não quero exatamente engatar um romance agora. – Ela suspirou. – Morgan me vê como uma amiga e eu estou bem com isso.

Rossi a levou para casa. Ele sabia que precisava contar, mas agora não era exatamente o momento certo.

Agora...

— Você precisa me contar, David. – Emily o seguiu quando ele correu para fora.

— Ele me mandou uma carta a ameaçando de morte. – Rossi gritou. – Eu encontrei na minha pilha. Ele a pegou porque ele me viu perto dela.

— Ele? – Emily estava confusa. – E que seria ele?

— Colby Bachner. – Rossi respondeu. – O caso de alguns anos atrás. O caso de estupro.

— Ele saiu? – Emily parecia perplexa. – Como? 

— O pai dele faleceu. – Rossi apenas respondeu. – E ele quer se vingar da gente.

— Ele vai matar ela? – Emily perguntou. – Precisamos encontrar ela.

— Estou fazendo isso agora. – Rossi entrou no carro e partiu.

Pensilvânia...

Amarrada a uma cadeira no centro da sala, ela não estava acordada. Ela estava considerando tudo a respeito sobre os últimos eventos.

Ela forcou a abrir os olhos e olhar para seu captor. Ele não parecia satisfeito com a demora dela acordar. A tirando das cordas ele a jogou no chão com força. O braço já machucado a fez acordar e gritar.

— É hora de contatar o agente Rossi. – Colby falou ameaçando. – Então se apresse em parar de chorar.

Ela tremia na sua frente. Colby a colocou de volta na cadeira.

Ele começou uma sessão de socos em frente a uma câmera ativada e depois de pegar uma corda no pescoço de Penelope ele começou a sufocar ela. Ela não podia gritar. Ela perdeu a consciência.

Rossi estava na BAU tentando entrar em contato com Colby. Ele encontrou outra carta dele com um endereço na Web e lembrando de tudo o que Penelope o ensinou dois anos antes ele digitou o site, satisfeito que ele havia aprendido.

O site parecia levar uma eternidade para carregar e ele sentiu o medo de ver algo estranho.

Uma música suave começou a tocar quando a página foi carregada. Ele sabia que era para ele. Clicando no botão com seu nome, ele respirou quando o vídeo começou.

Ele queria gritar. Assistindo ao vídeo, vendo Colby agredindo Penelope com socos. Foi quando o vídeo mudou para Colby pegando uma corda e colocando no pescoço de Garcia que Rossi desabou.  Ele parou de se concentrar na cena em primeiro plano e começou a olhar o espaço. Parecia um porão. Ele sabia onde ficava. Pensilvania. Ele nem espero a equipe. Pegando sua arma e distintivo ele correu para o SUV e dirigiu.

Colby sabia o que fazer. Pegando uma faca longa ele apunhalou Penelope uma vez no braço. O sangue escorrendo era calmo para ele. Ela iria morrer de hemorragia de qualquer jeito. Rossi parou em frente do prédio.

Deus sabe como ele descobriu. Era onde ele costumava vir quando estava na cidade. Um crime havia sido cometido aqui. Ele faria Colby pagar.  

Essa era uma briga justa e era só dele. Luke não tinha condições para brigar e Rossi garantiria que Penelope ficaria bem.

Colby sangrou o outro braço de Penelope e cortou o peito com a faca.

— Se afaste dela. – Rossi sabia que ela morreria se ele não fizesse nada.

— Agente Rossi. – Colby se afastou de Penelope e alcançou uma arma. – Finalmente o nosso confronto final.

— Seu pai era um bosta total, Colby. – Rossi começou. – Eu realmente o queria morto. Você se tornou vingativo, porém você também sabia o que você era.

— E você está fazendo o mesmo Agente. – Colby disse. – Vai me matar?

— É meu objetivo atual. – Rossi respondeu. – E nada vai me impedir. Você não é a vítima aqui.

— Ele era meu pai. – Colby apontou a arma para Penelope. – É justo que eu a mate.

— Quer falar de justiça? – Rossi implicou. – Vamos falar das garotas que você e seu pai mataram. Acha que elas pediram por isso?

— Elas pediram com o olhar delas. – Colby gritou. – Meu pai era tudo que eu tenho. Eu não entendo porque você largou tudo por ela. – Colby apontou para Penelope. – Se ela fosse apenas uma de suas agentes você não viria sozinho.

— Eu não estou sozinho. – Rossi cuspiu de volta.  – Eu entrei sozinho porque ninguém vai ter o prazer de matar você se não for eu. Ela é minha filha. A filha que eu demorei tantos anos para encontrar.

— Você sempre teve algo com essa garota, David. – Colby riu. – Nunca achei que ela fosse sua filha.

Colby se virou para Rossi. O agente tinha sangue nos olhos.

— Olhe para você Colby. – Rossi o tirou de um devaneio. – Cercado por um agente.

Colby se irritou. Pegando a arma e puxando o gatilho, dois tiros soaram no armazém.

— Vamos entrar. – Emily falou no comunicador. – Agora.

Reid, JJ, Matt, Tara e Emily entraram no complexo.

— Cheque Rossi e o Unsub. – Emily correu para Penelope. – Chame uma ambulância. Ela está sangrando muito.

Reid correu para Penelope. Ele rasgou um pedaço do tecido que cobria a mesa e correu para pressionar uma das feridas.

— Ela está com um pulso leve. – Reid disse. – Temos que levar ela agora.

— Você está bem, David? – Matt ajudou Rossi a levantar. – Tenha cuidado.

— Eu já levei piores, Matt. – Rossi disse. – Diga que ela ainda está viva.

— Ela está sangrando muito. – Matt disse. – Luke está fazendo exames ainda.

— O que aconteceu com o pescoço dela? – JJ perguntou.

— Ele a estrangulou. – Rossi apenas respondeu. – Tenho medo de pensar em todas as opções.


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