Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 11
The Copy Ripper.




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Dez anos atrás...

Voltando de um caso horrível, um canibal que matava e comia suas vítimas, todos pareciam estar cansados.

Rossi estava melancólico, algo no ar não parecia feliz. Ele sentiu uma fisgada no peito, como se levasse um tiro de surpresa.

Pegando o celular e discando para Garcia, sua menina, ele ouviu o toque final da caixa de mensagens. Ele não sabia o que dizer então desligou.

— Você está calado. – Hotch observou. – Mais do que o normal.

— Estou pensando. – Rossi respondeu.

— Garcia outra vez? – Hotch disse. – Eu vejo como você olha para ela, como você sorri quando a vê.

— Eu não estou apaixonado por ela, Aaron. – Rossi se defendeu. – Não desse jeito.

— Whoa Rossi. – Hotch jogou as mãos para cima. – Eu não disse isso.

— Eu estou preocupado desde que Morgan disse que eles brigaram. – Rossi ponderou. – Ele falou que ela estava indo para um encontro.

— E está preocupado por ela estar em um encontro? – Hotch arqueou uma sobrancelha. – Ela precisa de... – Ele não concluiu a frase porque o telefone tocou. – Sim. Sou eu. – O rosto de Hotchner ficou com uma expressão desesperada.

Rossi não gostou das poucas coisas que conseguiu ouvir do telefone de Hotchner.

— Diga que não temos outro caso, Aaron. – Rossi pediu.

— Claro senhora. – Hotch desconectou a linha. – Strauss. Ela está brava pelo atrito com o suspeito.

— Ela parecia querer arrancar sua cabeça. – Rossi brincou.

— Algum dia ela vai conseguir. – Hotch olhou para Morgan. – Acho que ele precisa de um tempo. Nunca os vi realmente brigar nesse tempo. Nem com todo aquele caso do Fisher King ano passado.

Nenhum dos dois disse nada. Cada um deles se separou no aeroporto. Morgan foi a uma igreja pedir luz. Rossi foi para casa, com planos de contar a Garcia sobre ser o pai dela.

Quando Hotch ligou para ele, pedindo urgência no hospital e que Penelope foi baleada, ele desligou a massa no meio do cozimento e partiu fechando a porta melhor que pode.

Agora...

Já faziam seis meses que Luke e Garcia namoravam. Rossi teve pouco tempo entre um caso e outro para contar a história toda.

Ela falava com ele durante os casos, sem aquele tom animado dela. E era apenas com ele. Com Luke e agora Simmons eram trocas de carinhos.

Largando as chaves no balcão da entrada, ele repassou as cartas. Praticamente se resumiam a propagandas inúteis sobre cartões de crédito ou algum aspirante a escritor querendo um padrinho financeiro.

Pegando a única carta que ele não entendeu ele a abriu e começou a ler.

"Não foi fácil achar seu endereço agente Rossi. No entanto alguns contatos me passaram o endereço e estou te escrevendo. Já faz algum tempo que você jogou a mim e meu pai na cadeia. Descobri tudo sobre querida agência e seus adoráveis colegas de trabalho na esperança de que algum deles me servissem para uma vingança. Saí a um mês e estou fascinado pela loira curvilínea deliciosa que trabalha com vocês. Será que ela ficaria feliz em me ver? Meu pai morreu há dois anos e eu jurei vingança contra você.

Talvez seja tarde para parar essa engrenagem agora. No momento em que escrevo essa carta estou de frente a ela, sentado vendo tudo o que o agente Alvez gosta nela. Nem ele conseguiu ajudar ela quando eu a levei.

Você pode pedir ajuda a sua equipe e ao agente novo (Simmons, certo?), mas nunca vai encontrar. Espero que final de semana tenha sido bom.

Seu estuprador favorito."

Rossi fechou os olhos e tentou o telefone de Luke. Dirigindo a cabana de ambos, onde eles passaram o final de semana de aniversário, ele estacionou ouvindo Roxie latir alto.

— Sou eu garota. – Rossi entrou quando Roxie se acalmou.

Ela correu até o quarto onde um agredido, porém vivo Luke estava amarrado na cama de olhos fechados e mordaça na boca. A bateria do celular foi destruída e Penelope deus sabe onde ela estava agora.

— Luke. – Rossi chamou o agente, pálido. – Eu vou chamar ajuda.

Ele ligou para Prentiss, JJ, Reid, Tara e Simmons. Ele ligou para Jack Garrett para pedir uma assistência e hesitou em ligar para Derek. Ele nem sabia onde ele estava agora.

Ajudando Luke a ficar de pé, ele o levou para o sofá, já que a cama parecia cena de um filme de horror, cheia de sangue. Esperava que o sangue não fosse de sua garotinha porque ele iria matar o safado.

Quando a equipe chegou por lá, Reid e Simmons nem se atreveram a entrar no quarto.  Simmons ainda sentia algo por Penelope que se resumia a uma amiga mais que especial, que confiou nele quando, bem quando a equipe enfrentou problemas.

Algo sobre ela precisar de um minuto para se recuperar da visão de ver Stephen morto e mesmo assim seguir em frente para ajudar Emily.

Ele se lembrou das semanas que ele ficou ao lado na unidade durante o tempo da equipe, porque ela não era uma pessoa substituível. Quase todos dependiam dela. E Kevin havia batido suas asas para longe do Bureau a deixando em paz finalmente, mas com uma carga de trabalho maior.

Reid não conseguiu ficar por causa dos seus tempos de cadeia. Ela o visitava e até fez um cartão para visitas. Quando Luke contou sobre ela estar chorando por causa dele, ele não conseguiu conter suas próprias. E aquele abraço fora da cadeia era tudo que os dois precisavam para se reconectar como amigos.

Agora Luke estava ferido, desidratado e sem forças e ela estava desaparecida.  

Luke foi medicado pela unidade de emergência e comeu várias coisas.

— Do que você lembra Luke? – JJ tentou pedir.

— Dos gritos de socorro dela. – Luke começou a chorar. -  eu tinha proposto casamento a ela e depois ele apareceu e ela começou a gritar.

— Ele agrediu você? – Tara tentou o seu melhor.

— Ele me deu uma coronhada, mas eu não apaguei logo. – Ele lembrou do momento. – Era algo feliz.  

Dois dias antes...

Era o aniversário de seis meses deles. Tanto tempo havia passado e eles estavam felizes. Eles derrotaram Mr. Scratch era a hora perfeita. Levando Penelope para sua casa ele cozinhou algo bom o suficiente para comer depois do pedido.

— Penelope. – Luke a chamou com a caixa na mão. – Tem sido tempos difíceis, onde nada é garantido, então eu apenas quero fazer uma proposta. – Se ajoelhando na frente dela, ele tirou um anel. – Por favor, case-se comigo Penelope!

— Oh Luke. – Ela o fez se levantar. – Eu nem sei o que dizer.

— Diga sim senhorita. – Um homem apareceu do nada. – Acho que ele poderia se encaixar como viúvo.

Puxando Penelope para trás dele, Luke se colocou na frente dela, protegendo ela.

— Porque não sai daqui? – Luke pediu.

— Sem ouvir a resposta da moça? – Ele passou por Luke, o empurrando para longe, enquanto tocava Penelope. – Agora eu vejo o que você vê nela. – Ele a tocou nas costas e a segurou perto dele.

Ela tentou se livrar dele, mas ele a jogou na parede atrás deles, fazendo-a gritar de dor. Luke correu, mas foi jogado para a parede atrás dele.

Ele podia ver ela assustada, sangue na parede onde ela bateu, porém ela ainda gritava por ele.

— Luke! – Ela gritou, tentando ir para ele. – Por favor não me deixe.

Então houve silêncio, ela estava imóvel no chão. Luke sabia o que ele tinha feito. Ele a drogara. Luke se sentiu sendo preso pelas mãos e ele não conseguia se soltar, vendo Penelope em perigo outra vez, ele mais uma vez não a salvou.

O som de uma arma soou pela casa e ele não sabia se esse monstro havia matado Roxie. Seria mais um motivo para matar esse pervertido. Roxie subiu em cima da cama, sabendo que era inútil latir no meio da floresta.

Ele só queria que ela estivesse bem. Mas ele não sabia o porquê do tiro.


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