Heart and Soldier II - O Retorno da Esperança escrita por Sapphirah


Capítulo 2
Capítulo 2 - Salvamento




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Frisk foi pedalando pela vila dos monstros até chegar à casa de Toriel e Asgore. Ela deixou sua bicicleta rapidamente e bateu na porta. Repentinamente, alguém abriu a porta e puxou Frisk para dentro rapidamente e todos ligaram as luzes. Frisk levou um susto ao ouvir os balões estourando e todos gritando ao mesmo tempo.

“SURPRESA!”

Ela viu todos ao redor de uma mesa com doces, confetes espalhados no chão e um grande bolo de aniversário. Todos estavam aplaudindo e colocando chapéus de aniversário na cabeça de cada um. Frisk recebeu um chapéu e estava feliz de ver seus amigos de volta. Ela olhou para o lado e viu que Undyne estava ali, foi ela mesma quem a puxou para dentro.

Undyne: Parabéns, nerd! Achou que não sabíamos?

Alphys: Seus tios mandaram uma mensagem ontem, falando do seu aniversário. Ficamos ajudando nos doces o dia todo.

Papyrus: E não se esqueça de provar minha nova receita de espaguete, especialmente feito para o seu dia, humana!

Frisk: Gente...

Undyne: Desculpe incomodar, mas... quantos anos, nerd?

Frisk: Estou fazendo 15.

Undyne olhou-a perplexa e Frisk não entendeu o alarde que ela fez.

Undyne: 15 ainda? Achei que você tinha mais de 100.

Frisk: O que...?

Alphys: ... Os humanos não vivem tanto assim! Bem... tem alguns que chegam nessa idade, mas...

Undyne: Fuhuhuhu, eu só estava brincando, nerd.

Alphys: Ah Frisk! Posso medir sua altura?

Frisk se perguntou como Alphys iria fazer isso, já que ela tinha braços mais curtos e supostamente ela não iria usar uma fita métrica. Alphys pegou-a pelo punho e a levou até uma parede lisa. Ela pegou uma máquina e ligando ela, Alphys conseguiu usar o sensor que mediu a altura exata.

Frisk: Eu não lembro a ultima vez que fiz isso.

Alphys: Você está crescendo rápido desde que nos conhecemos, estimo que sua altura fique até 1,7 metros.

Frisk: Legal! Não sou mais a única baixinha daqui.

Sans: Mas ainda é uma criança.

Frisk olhou para ele irritada após ouvir a sua resposta, ela não queria continuar ouvindo que ainda era uma criança para ele e mal podia esperar para provar o contrário. Logo sua raiva foi interrompida por Asgore.

Asgore: E como vão as coisas, minha jovem?

Frisk: Vão bem. Eu queria ter visto vocês mais cedo, mas...

Toriel: Na verdade, não tínhamos ido procurar emprego. Aquilo foi apenas uma desculpa para não dizer que estávamos planejando sua festa.

Frisk: ... Percebi.

Toriel: Bom, por que não aproveitamos agora?

Frisk: É mesmo! Eu tenho algo pra falar.

Eles começaram a olhar para ela, curiosos em saber o que ela tinha para falar. Eles viram-a pegar a carta e ela leu em voz alta para todos ouvirem.

“À vossa senhoria,
      Tendo analisado a procuração do delegado junto com a comprovação dada pelo juíz, autorizamos a criação da Embaixada dos Monstros a fim de cumprir o acordo pendente a pedido de vossa senhoria.
Tendo dito isso, assino este documento comprovando minha palavra e dou fé.”

Após ouvirem isso, seus amigos comemoraram e parabenizaram-na por ter conseguido a autorização de criar a embaixada e Frisk podia sentir a animação de todos. Ela tinha que admitir que ela estava feliz em passar esse momento com eles, porém, algo ainda a perturbava. Ela ainda pensava no que seus sócios andaram falando e Frisk continuava indecisa, por mais que a embaixada na capital seja uma boa ideia, ela não queria deixar seus amigos. Ao perceber o que estava pensando, Frisk parou de pensar nisso e decidiu aproveitar a festa ao lado dos seus amigos. Ela ligou para seus tios e eles concordaram em deixa-la passar a noite com eles.

Eles passaram a noite vendo filmes, conversando e jogando desafios em grupo. Depois de muito festejarem, todos saíram, voltando para suas casas e Toriel havia separado um quarto para Frisk dormir. Apesar da cama ser tão confortável, ela não conseguia dormir, ela ainda pensava no que aconteceu hoje e estava com medo. Frisk pegou seu celular e não esperava receber uma mensagem de madrugada, ela abriu para ler e ficou surpresa com o que recebeu.

Sans: - Ei criança, espero que esteja aproveitando seu dia, mas se tiver algo pra falar, estou aqui, ok?

Ela não esperava ter sido tão sutil esse tempo todo. Porém, ela sabia que ele percebia bem quando algo estava errado. Frisk decidiu não esconder nada e se perguntou o que ele acharia se soubesse que Frisk precisaria de um guarda-costas. Ela logo digitou uma mensagem a ele.

Frisk: - Eu estava pensando... Quando eu for embaixadora, será que eu preciso de um guarda-costas?

Sans: - Você não precisa de um se levar sua mochila.

Frisk não deixou de rir quando leu isso, foi um bom trocadilho.

Sans: - Só brincando. Mas por quê? Isso te incomoda?

Frisk: - Depois que nos vimos hoje, eu estava voltando pra casa e senti que estava sendo seguida por alguém. Espero que tenha sido só minha imaginação.

Sans: - Não vai usar seus poderes para se defender?

Frisk: - Não na frente de todo mundo.

Sans: - Então você quer que eu te defenda?

Frisk: - Eu não falei isso...

Sans: - Ok.

Frisk o estranhou não ter negado, ele estava mesmo falando sério sobre isso? Ele a protegeu praticamente em toda sua travessia ao subsolo e Frisk não queria dar esse trabalho a ele de novo. E se Frisk tivesse que ir para a capital, ela não iria querer que ele e seu irmão se separassem. Ela tinha que admitir que vê-los separados era algo bem difícil de acontecer, logo, sua ideia ficou fora de cogitação. Frisk se despediu dele e foi dormir.

Antes de conseguir pegar no sono, ela se lembrou dos momentos em que Sans era o cara encapuzado. Não houve nenhum momento em que ela estava em perigo que ele não tivesse deixado de ajuda-la. Isso a fez relembrar os sentimentos que ela tinha e Frisk não deixou de se lembrar do beijo que havia dado na testa. Porém, ao retornar o pensamento para Sans, ela olhou envergonhada e colocou a cabeça no travesseiro, ela não acreditou que havia gostado dele antes e sentia desgosto ao pensar nisso, eles eram apenas amigos agora. Frisk então se perguntou se era possível que um humano e monstro ficassem juntos, ela não sabia, mas acreditava que era difícil isso acontecer.

No dia seguinte, Frisk acordou de manhã e se arrumou para voltar pra sua casa. Ao sair do quarto, ela encontrou Toriel lendo um livro e Asgore estava afora, regando suas plantas. Toriel notou Frisk por perto e parou de ler.

Toriel: Bom dia minha pequena, dormiu bem?

Frisk: Sim mãe.

Toriel: O café está na mesa, fique a vontade.

Frisk: Obrigada, mas não posso ficar muito tempo, tenho que fazer várias coisas.

Toriel: Entendo...

Frisk agradeceu Toriel e comeu seu desjejum antes de voltar para casa. Na saída, ela se despediu de Asgore, que ainda estava cuidando de suas plantas, e foi pedalando de volta até sua casa. No meio do trajeto, o pneu da sua bicicleta havia furado e Frisk percebeu que teria que voltar para casa, levando-a a pé. Ela esperava que isso fosse apenas azar, coincidentemente, ela começou a perceber que não era apenas isso. Ela pôde ouvir passos estranhos que a seguiam novamente. Essa sensação de perigo deixou-a com medo e ela fechou os olhos, ela queria acreditar que estava enganada, mas ao mesmo tempo, ela estava pedindo socorro internamente. A pessoa que a estava seguindo era um homem bem disfarçado, ele pegou um canivete de seu bolso e, abrindo-o, ele lançou-o na direção de Frisk e alguns segundos depois, um osso largo e grande surgiu atrás de Frisk, bloqueando o canivete e fazendo cair no chão. Após ouvir um barulho de faca caindo no chão, Frisk abriu os olhos assustada e lentamente se virou para trás. Ela viu o homem paralisado em frente a ela, ambos separados por um osso largo. As pessoas ao redor pararam para olhar aquela cena assustados e não entenderam o que havia acontelido ali. Antes que o descobrisse, o homem se aproveitou para fugir dali, porém, ele não notou que havia alguém bloqueando o caminho dele. Ele viu alguém o encarando friamente, sem suas pupilas e exibindo um sorriso sinistro.

Sans: Está com pressa?

Ao ouvir aquela voz, Frisk reconheceu-o e olhou aquela cena perplexa, ela não esperava que Sans estivesse por perto, protegendo-a como antigamente. Ou ela deveria esperar por isso quando havia mencionado sobre o assunto ontem? Quando o homem viu que ele estava em seu caminho, ele deu um pulo para trás para pegar o canivete caído no chão. Vendo isso, Sans estendeu sua mão e um osso voou até o canivete, prendendo-o no chão. O homem, vendo isso, ficou agoniado, e olhou para Sans, suando frio. Logo o esqueleto abaixou sua mão com força e usou sua magia para fazer o homem se prender ao chão, sem se mexer.

Sans: Não vai fazer isso. Se eu fosse você, pensaria duas vezes antes de levantar uma faca a uma criança.

Ouvindo aquilo, as pessoas começaram a ver o homem como assassino e começaram a gritar, denunciando-o. Enquanto o local estava em confusão, Sans se teleportou e levou Frisk junto com ele. Ambos pararam dentro de uma casa e Frisk se sentou no sofá, perplexa. Fazia muito tempo desde que ela havia sido salva e foi como se fosse a primeira vez. Ela estava aflita, se perguntando por que um homem tentou matá-la. Sans notou que ela estava estranha.

Sans: Eu vou pegar água para você.

Dito isso, ele foi até a cozinha e Frisk começou a reparar a casa onde ela estava: os móveis, a televisão e os quadros ao redor eram reconhecíveis. A casa havia dois andares como antes e dessa vez, havia três quartos. Frisk se perguntou se eles decidiram improvisar um quarto a mais caso Undyne acabe tendo sua casa queimada novamente. Ao se lembrar disso, Frisk se lembrou dos bons momentos que ela teve junto de seus amigos no subsolo. De longe, Frisk começou a ouvir passos pesados e rápidos se aproximando até a porta principal e ela notou alguém abrindo a porta. Papyrus havia chegado com seu novo uniforme de polícia e ele foi correndo até a cozinha, chamando seu irmão. Ele mal havia notado que Frisk estava por perto.

Papyrus: Sans! Está aí? Hoje eu aprendi uma receita nova com a Undyne para fazer de almoço! ... E esse copo de água?

Sem ouvir mais um som, Papyrus saiu da cozinha e notou que Frisk estava no sofá. Ele correu e abraçou-a, feliz de vê-la hoje em casa.

Papyrus: Humana! Faz tempo que não te vejo! Veio nos visitar hoje?

Frisk: Na verdade... não foi bem por isso.

Sans: Eu a trouxe aqui porque teve um homem que estava perseguindo ela. Eu consegui intervir antes que algo mal acontecesse.

Sans entregou o copo de água para ela e Papyrus olhou-o assustado ao receber a notícia. Ele se virou para olhar Frisk, preocupado.

Papyrus: E você está bem? Não se machucou? Espero que meu irmão tenha feito um bom trabalho te salvando.

Frisk: ... Sim, eu estou bem.

Papyrus: Não se preocupe, humana. Eu, o Grande Papyrus, irei escrever uma denúncia sobre isso! Eu imagino que você vai se perguntar como... Eu digo isso porque eu consegui entrar para a polícia finalmente! Espero que eles me dêem um cargo digno para defender a cidade.

Frisk: Parabéns!

Papyrus: Você quer conhecer nossa casa, humana?

Frisk: Adoraria, mas eu tenho que voltar pra casa, meus tios estão me esperando.

Papyrus: Volte quando puder, quero que você prove uma de minhas novas receitas!

Sans: Quer que eu te leve até lá?

Antes que Frisk respondesse, Papyrus se sentiu incomodado com tal pergunta e retrucou-o, sabendo que Frisk tinha sido perseguida hoje mesmo.

Papyrus: É claro que ela quer! Não seja tolo, Sans! E se algo acontecer a ela de novo? Não há nada mais seguro para ela do que sua companhia.

Eles sabiam que Papyrus havia dito aquilo sem outras intenções, porém, ouvir isso dele deixou ambos constrangidos e eles não se olharam por alguns segundos.

Sans: Ok...

Frisk: Foi bom ver você de novo Paps.

Papyrus: Até breve humana, cuide-se!

Sans estendeu a mão e sem olhá-lo, ela segurou sua mão. Ambos se teleportaram até chegar a porta da casa de Frisk e ela se soltou dele, olhando-o sem jeito.

Frisk: O-obrigada... até mais.

Ela sorriu para ele e se virou, indo até a porta principal e abriu-a para entrar em casa. Ao fechar a porta, Frisk viu seus tios se aproximando dela para recebê-la e perguntaram como foi ontem. Frisk não dispensou nenhum detalhe e também contou sobre o incidente hoje de manhã. Os tios se entreolharam assustados e debateram.

Tia: Você disse que aquele esqueleto que te ajudou no subsolo, te salvou daquele bandido?

Tio: Coincidência? Acho que sei por que ele continua protegendo ela.

Tia: ... O que você quer dizer com isso?

Tio: Estou dizendo que pode ter algum interesse...

Frisk: ... Eu vou pro meu quarto, ok?

Tia: ... Espere Frisk! Ainda temos algo a te dizer.

Frisk se virou para olhar atrás e olhou assustada para eles. Seus tios se entreolharam e acharam melhor contar o que haviam preparado.

Tia: Sabe... Seu tio e eu conversamos com um empresário que mora na capital. Ele é um grande amigo de família, e ele concordou em te ajudar na embaixada. E não é só isso, seu tio resebeu uma proposta de emprego e seremos transferidos daqui a uma semana!

Frisk: ... O que?

Tio: Nós vamos para a capital daqui alguns dias para podermos acertar o contrato.

Frisk estava assustada, ela não esperava uma notícia dessas. Se seus tios estavam indo a capital, isso queria dizer que ela deveria ir com eles. Ou, caso recusasse, ela poderia ficar com Toriel e Asgore. Porém, seria egoísmo dela não ir, ela recebeu várias chances de ir até a capital criar a embaixada lá que, se ela recusasse, ela poderia não receber outra. Não havia ninguém interessado em criar a embaixada na vila e isso a entristeceu porque ela não queria deixar seus amigos. Seus tios notaram a mudança de humor repetina e se preocuparam.

Tia: Frisk... você está bem?

Frisk: ... Está tudo bem, obrigada por ter me avisado. Eu... vou pensar nisso.

Tia: Tem certeza?

Ela afirmou sutilmente e foi até seu quarto, fechou a porta e se sentou na sua cama. Ela viu a possibilidade de ir a capital subir muito e Frisk sentiu sua angústia crescer. Ela nunca imaginou que iria deixar seus amigos tão brevemente. Ela logo relembrou os bons momentos que ela passou ao lado deles ontem. Ela estava frustrada, sem saber como iria avisar a seus amigos sobre isso e principalmente, como ela iria lidar com seus sentimentos.

Dias se passaram e Frisk fez o que pôde para passar um bom tempo ao lado dos seus amigos, porém, quando ela se dirigia até Sans, ela apenas o saudava e depois disso evitava olhar para ele. Frisk só se perguntava por que Sans decidiu protegê-la que nem antes. Seria apenas por amizade? Ou por consideração por ela ter libertado todos os monstros? Ela queria saber honestamente o motivo dele, mas não sentia coragem para perguntar isso. De alguma forma, ela começou a se sentir confusa e seus sentimentos voltaram a se desabrochar.

Enquanto os dias se passavam, ela se esqueceu da suposta notícia e Frisk não pensou no que iria dizer a eles. Faltando apenas dois dias, estava anoitecendo e Frisk estava sentada na escrivaninha com a cabeça na mesa. Ela não conseguia se decidir, aflita de ter deixado pra última hora. Seus tios já estavam arrumando suas malas e ela não tinha vontade nem de comer. De repente alguém bateu na porta do seu quarto e Frisk viu que sua tia havia entrado. Ela chamou-a para jantar e Frisk não respondeu. Ela decidiu se aproximar de Frisk, sentando na cama dela para conversar melhor.

Tia: ... Ainda está pensando neles, não é?

Frisk apenas suspirou e não sabia o que falar. Sua tia começou a alisar o cabelo de Frisk e continuou falando.

Tia: Eu vi o quanto estava feliz em ter conseguido criar a embaixada e todos aqui admiram você. Se não quiser, não precisa vir conosco.

Frisk: Na verdade...

Sua tia tirou a mão do cabelo dela e Frisk se virou para olhá-la, ela estava de fato preocupada.

Frisk: Eu não sei o que faço... Seria bom se eu fosse com vocês, mas... eu não posso deixá-los.

Tia: Por que não chama eles também?

Frisk: Não seria bom se eu fizesse isso, está muito em cima da hora.

Tia: Então você pensa em visitar eles?

Frisk: Eu não sei se vou poder visitar com frequência...

Vendo que a situação estava mesmo complicada, sua tia suspirou um pouco e se levantou, saindo do quarto dela. Antes de sair, ela comentou uma ultima coisa antes de sair.

Tia: Bem, tem até amanhã para se decidir. E o jantar vai esfriar.

Ela saiu e deixou Frisk em seu quarto. Frisk esperou um momento para pegar seu celular e olhar as ultimas fotos que ela tirou ao lado deles. Ela viu Undyne cozinhando com Papyrus e ambos fazendo muita bagunça no fundo; As novas coleções de animes e Action figures que Alphys comprou;  Toriel mostrando seus alunos da sua escola e mais uma foto dos milhares que Asgore sempre mostra das suas flores todo dia.

Vendo essas fotos, Frisk se levantou da escrivaninha e foi até a janela do seu quarto para pensar mais uma vez no que ela deveria fazer. Sabendo que não iria decidir sozinha, ela pegou o celular e mandou uma mensagem a todos os seus amigos, falando que deveria falar algo importante a eles o quanto antes. Ela marcou na casa de Toriel amanhã de manhã e fechou seu celular. Ela queria saber o que seus amigos achariam dessa notícia e se eles aceitarem que ela fosse então ela iria.


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