Três semanas depois.

Patterson estava em casa sentindo o estômago estranho depois de ter comido com Roman na noite anterior e certamente algo na comida não a fez bem. Ela pediu um dia para descansar pelo menos até que conseguisse se sentir melhor para voltar ao trabalho, pois havia sempre muito a fazer. Como ela não conseguia ir ao escritório, o namorado fora no seu lugar. Logo quando chegou em casa, ele a procurou por todos os cômodos, estranhando ela não estar pela casa, agitada como sempre. Ela estava na cama, parecia dormir e ele não quis a acordar, deveria ainda estar se sentindo mal. Tomou um banho e se deitou com ela, e ela despertou.

— Oi. Não queria te acordar. - Disse ele. Sussurrava baixinho para ela e ofereceu um abraço.

— Tudo bem, meu amor. - Ela se aproximou dele e aninhou-se como se precisasse de proteção.

— Nada de melhora? - Ele acariciou seu cabelo tão suavemente que ela quase dormiu de novo, finalmente ele estava em casa.

— Não, eu acho que terei que ir num hospital tomar algo. - Ela disse com tristeza, pois odiava ter que ir a um hospital.

— Eu a levarei, pelo menos poderá descansar melhor. - Ele se levantou para se vestir e ela o seguiu.

No caminho, Roman parecia preocupado com a carinha triste de Patterson, ela realmente não estava legal, e seria bom saber logo o que é. Eles chegaram no hospital e lá se foi ele fazer todas as fichas e a acompanhar para procedimentos. Ela foi para o consultório, falou com uma médica, fez exames de sangue, tomou soro para ser hidratada e ficou em espera, foi quando a médica os chamou.

— Senhorita, a doutora lhe espera com o resultado dos exames. - Disse a atendente.

— Eu posso ir, senhora? - Perguntou Roman.

— Claro, afinal ela ainda pode estar um pouco fraca. - Ela sorriu.

Na salinha onde estava a doutora, entraram sendo recebidos com sorrisos. A médica pergunta se ela se sentia um pouco melhor com a medicação. Disse que sim, que eu estava bem melhor dos enjoos.

— Patterson, eu não sei se faz ideia do que se passa, mas o seu quadro é de uma gravidez de três semanas. Parabéns.

— Espera! Grávida? - Disse Patterson surpresa. Seu rosto ficara branco, e ela tonta.

— Sei como se sente, mas é isso, está grávida. Certamente você é pai, meu rapaz. - Ela se virou para Roman e falou.

— Meu Deus. - Ela disse com o olhar distante e assustado. - Amor, nós estamos grávidos? - Ela perguntou como se não conseguisse compreender.

— Sim, meu amor, estamos grávidos. - Ele tentou dizer calmamente para ela e para ele mesmo.

Chegaram em casa e Roman a segurava pela cintura, entraram em casa para que pudessem descansar um pouco. Finalmente ele achava que ela conseguiria dormir para que pudessem amanhã conversar. Eles teriam tempo para falar sobre, era muito recente e eles estavam muito impressionados.

Ela quis comer algo, pois já conseguia se alimentar com algo, ele não demorou nada e fez algo substancial para que ela pudesse comer, e assim o fez em silêncio. Ele esteve do lado dela o tempo todo e assim permaneceria até ela dormir, e finalmente descansar daquele dia cheio de emoções e reviravoltas.

No dia seguinte acordou sozinha. Sentou-se na cama e tentou procurar o namorado para saber se estava por perto. Sentia-se bem, não sabia se o que houve fora um sonho, mas a julgar pelas lembranças vivas, sabia que era real, pois sentia que era mãe, estava de alguma maneira diferente do que jamais fora.

De repente viu Roman chegar ao quarto com um café bem reforçado. Ele estava lindo como sempre, e ela deveria estar com uma cara de morte inacreditável.

— Precisa comer um pouquinho que seja, meu amor. - Ele pediu e entregou um pãozinho. Nem precisou mandar. Ela devorou-o.

— Isso está tão bom. - Disse de boca cheia.

— Ótimo. Assim é que eu quero ver sempre. - Sorriu.

— Acho que precisamos conversar sobre como será nosso futuro. - Disse ela um pouco séria.

— Claro que sim, e saiba que eu quero isso com você, quero ter nosso bebê e quero que criemos juntos que vivamos juntos, onde quiser e como quiser. - Ele se apressou a dizer.

— Isso é sério? - Por mais que eles estivessem juntos, ela entendia que estavam juntos a pouco e que ele poderia não se sentir à vontade, afinal é algo que não esperavam.

— Claro, eu quero estar com você para sempre, com você e o bebê. Se quiser podemos ter mais e termos uma família grande. - Ele pegou suas mãos. - Você aceita se casar comigo? - Ele ficou com o rosto estupefato.

— É claro que sim. - Ele a beijou profundamente. - SIM! - Gritou e o beijou tanto que achou que ia se fundir ao agora, futuro noivo.

Os dias foram uma loucura. Claro que Rich soube das duas notícias primeiro e depois seus colegas do FBI. Jane sentia-se uma tia sortuda e sonhava com o dia que poderia cuidar do sobrinho. Weller estava feliz pelos dois e sempre dizia para Roman que cuidasse bem dos dois. Rich já via o corte do terno que iria no casamento, ainda que a própria noiva não tivesse nem escolhido o vestido. Presentes do bebê, ele mandava sempre, porque claro já havia se auto intitulado o padrinho dele ou dela. Como sempre Rich sendo Rich, afinal se achava responsável por ter me unido à Roman.

Logo a barriguinha começara a aparecer, e ela admirava em frente ao espelho, era incrível saber que existia um serzinho tão perfeito ali, evoluindo semana após semana. Fazia os exames e tudo estava bem. Roman ficava sempre com cara de bobo com quando a via e via a barriguinha, estava apaixonado por ela e por fazer carinho, não conseguia se manter afastado. Ele estava adorando a ideia de ser pai, às vezes se pegava imaginando como seria ou o que faria, algumas vezes ele fazia aulas de como cuidar do bebê, isso deixava Patterson tão apaixonada que não conseguia mais se caber de tanta felicidade, afinal jamais imaginaria que poderia passar por algo parecido em tão pouco tempo. Se soubesse que aquela missão a traria para onde está neste momento, bem, feliz e apaixonada pelo homem mais incrível do mundo, faria tudo novamente.