Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 5
C h a p t e r - F o u r




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Eu não confio em ninguém e ninguém confia em mim
Serei a atriz estrelando nos seus pesadelos 
Olha o que você me fez fazer
Olha o que você me fez fazer
— Look What You Made Me Do • Taylor Swift.

 

Saphyra aproximou-se da floresta sentindo cheiro de sangue espalhado pelo lugar. Encontrou um rosto conhecido em meio a vários desconhecidos.

— Por que eu só te encontro assim? Está virando costume, loba. – Saphyra perguntou ironicamente, observando-a caída no chão com alguns corpos por perto e alguns bruxos correndo na mesma direção que elas.

— Eu não tenho culpa se todas as vezes que você me encontra, justamente estão tentando me matar. – Saphyra estendeu sua mão que foi pega por Hayley, ajudando-a levantar.

— Você deveria ter mais cuidado, loba. –Diz a Lancaster enquanto arrancava alguns corações de alguns bruxos — O que está fazendo no meio de uma floresta?

— Vim me consultar com uma bruxa para saber sobre o bebê, mas me sequestraram. Rebekah está com uma flecha no coração a alguns quilômetros daqui, eu tentei correr, mas fui acertada por um dardo e desmaiei.

— Não se preocupe, Rebekah está bem. Por onde você veio? – Saphyra perguntou depois que junto com Hayley eliminaram os bruxos que chegavam.

Hayley indicou o caminho que havia vindo e com ajuda de Saphyra, conseguiram chegar próximo a uma pequena casa.

— Tem alguém dentro, especificamente duas pessoas. – Informou Saphyra escutando vozes —Acho que seus seguranças nos perceberam. –A loira havia sentido o cheiro dos irmãos Mikaelson e escutado seus passos em direção a saída.

Os dois irmãos Mikaelson saíram de dentro da casa assim que sentiram o cheiro de sangue próximo a casa. Assim que saíram, ficaram surpresos com o que vinham. Saphyra com as mãos parcialmente sujas de sangue e Hayley ao seu lado, com roupas sujas.

— Saphyra? – Rebekah perguntou vendo a presença da antiga amiga — O que está fazendo aqui?

— Olá, Barbie. Aparentemente salvado a nossa querida loba. –Saphyra respondeu —Novamente. – Olhou para Hayley repreendendo-a.

Klaus que estava apenas observando, encarou Saphyra desconfiado e aproximou-se de Hayley.

— Hayley, o que aconteceu? O que houve?

— Eu não me lembro. Ela me encontrou e me ajudou a chegar aqui. Se não fosse por Saphyra, eu ainda estaria na floresta. – Klaus olhou novamente para a loira, desconfiado pela ação da Lancaster que foi correspondido por um sorriso sínico que o deixou levemente irritado.

— Você está completamente curada. – Klaus observava a morena em sua frente, tendo a certeza que o bebê e a mãe do seu filho estavam bem — Você não tem nenhum arranhão.

— Uma das vantagens de ser loba, lembra? – Hayley respondeu como se fosse óbvio.

— Não. Não tão rápido. – Klaus afirmou, olhando-a curiosamente.

— Deixe-a em paz. – Diz Rebekah ajudando a loba.

Saphyra observou com o cenho franzido, perguntando-se o motivo da rápida cura. Era de fato difícil um lobo curar-se tão rápido como Hayley havia sido. Não fazia sentindo, a não ser...

— É o Baby Mikaelson. – Os três a olharam confusos, mas Klaus ficou irritado pelo segredo descoberto.

— Como sabe? – Perguntou Rebekah.

— Sério, Bekah? – Saphyra a olhou com o semblante entediado — Além de escutar o coração da criança, tê-la salvo de um quase aborto, eu sinto a grande magia que envolve a criança. Sei que vocês podem sentir parcialmente um poder, é magia. Não sou eu, minha magia está oculta. É o bebê. Esther, era uma das mais poderosas bruxas em sua época, claro que iria passar para a criança por causa do gene lobo de Niklaus.

Os três a olharam surpresos pelas informações, Klaus logo ocultou a surpresa que sentia e aderiu sua face de deboche.

— Oh, me desculpe, Srt. Imperatriz. – Respondeu Klaus, mas fora ignorado pela mesma.

— A criança pode não ser apenas uma bruxa, tem grandes chances de ser uma híbrida, parte loba e bruxa, por conta da magia de Esther, e o gene dos pais. E sim, eu sei que Niklaus é o pai do ano. Não é difícil distinguir. – Saphyra encarou o híbrido ironicamente e o mesmo também fez — Niklaus é o único dos Mikaelson que ainda pode procriar por causa de seu gene de lobisomem, com um feitiço é fácil ativar esse gene. E claro, o que mais Niklaus Mikaelson estaria fazendo aqui se não fosse o pai da criança?

— Faz sentido! - Rebekah afirmou depois de todos os fatos ditos. Seu irmão não estaria ali, se não fosse para o seu próprio ganho.

— Que calúnia contra minha pessoa. – Klaus disse irônico, como se o ofendesse.

— É apenas a verdade. – Saphyra deu de ombros.

— Como sabe todas essas coisas? – O olhar de Klaus transbordava a curiosidade que sentia.

— Qual a parte que eu sou a Imperatriz do Mundo Sobrenatural que você ainda não entendeu? – Perguntou sínica e Klaus fechou sua cara, irritado.

— Como você escapou? Você estava sozinha e desarmada. Eles eram muitos. – Rebekah perguntou a Hayley interrompendo a futura discussão.

— Eu acho que foi o lobo. Acho que ele está tentando me proteger e claro Saphyra me ajudou. – Hayley respondeu pensativa. O lobo havia aparecido para ela e de alguma forma havia as protegido tirando-as da casa.

— As bruxas deviam te proteger. Quando eu puser as mãos em Sophie Deveraux. – Disse Klaus rangendo os dentes irritado.

— Não foi a Sophie. –Anunciou Hayley, fazendo com que os três a olhassem pedindo que a mesma continuasse — Foi Agnes.

— Agnes? – Saphyra perguntou e Hayley assente confirmando seus pensamentos — Odeio aquela velha fofoqueira. O quê? –Dessa vez os três que a encararam — Ela e as malditas ancestrais sempre subestimam meus poderes mesmo morrendo de medo de mim. – Revirou os olhos.

— Ok. – O híbrido a olhou desconfiado, mas continuou — Agnes, Sophie. É tudo igual pra mim. Vou acabar com todas elas.

— Não se Elijah chegar antes. – Pronunciou-se Rebekah depois de apenas observar e escutar a conversa.

— Elijah? – Hayley perguntou a olhando — O encontrou?

— Ele mantém contato e tem um plano. – A loira trocou olhares com o irmão — E quer que cuidemos de você e que temos que ficar de olho em você, Saphyra.

Saphyra abriu um sorriso em seus lábios lembrando que enquanto conversava com Davina e Marcel, Elijah estava com a estaca mau colocada e escutava toda a conversa.

— Devemos ter medo desse sorriso, Saph? – Perguntou a Mikaelson desconfiada.

— Talvez.

— Talvez? – Perguntou Klaus.

— Sim! Elijah sabe que tenho poder suficiente para matar os tão preciosos Originais, mas tenha calma, Niklaus não irei fazer nada. Talvez com você sim.

A bela mulher o olhava com certo cinismo em seu olhar. O que deixava Klaus irritado. Ele ainda não acredita que aquela pequena moça poderia ser a Imperatriz do Mundo Sobrenatural. Na verdade, não acreditava na história contada, para ele, a Imperatriz era um mito criado por humanos para assustar os próprios filhos.

— Você não pode nos matar! – Diz com convicção que estava certo em suas palavras. A única coisa que poderia os matar, não existia desde a alguns meses, pensava ele.

— Sim, posso! Não sei se sabem, mas quem ajudou a mamãe Mikaelson a criar o feitiço foi eu, na verdade eu não ajudei, eu fiz. Apenas a entreguei para que ela protegesse seus queridos filhos dos lobisomens que viviam. Henrik era um bom garoto. – Niklaus a olhou cheio de raiva por ter tocado no nome do seu irmão falecido, mas se conteve para não a matar, quando percebeu que suas palavras eram sinceras. — Não se preocupe, Niklaus. Não queremos um bebê órfão.

— Bom, tenho um Marcel furioso para aguentar. Hayley, querida. Quando precisar de mim é só me chamar.

Saphyra murmurou um pequeno feitiço, que invocou um de seus diversos colares com funções diversas. E o entregou a Hayley sob o olhar de Klaus. O colar era delicado, possuía pequenos detalhes em um tom negro e dourado que ficava ao redor de um pequena bola, onde nele havia um buraco negro com tons galácticos, o buraco negro aparentemente parecia girar conforme os movimentos.

— Aperte-o e sussurre meu nome, em qualquer lugar que eu estiver, eu escutarei e irei ao seu encontro. Até mesmo para uma simples consulta para ver se o Baby Mikaelson está bem. Eu iria adorar ver essa pequena. – Saphyra sorria de forma maternal enquanto acariciava o pequeno volume quase inexistente na barriga da loba.

— É uma menina? – Perguntou Hayley emocionada com a revelação.

— Sim, uma garotinha, forte e saudável.

Hayley não tiverá tempo de saber qual era o sexo da criança, os bruxos a atacaram antes que a mesma descobrisse.

A Lancaster sorrio vendo a reação dos Mikaelson e de Hayley, todos estavam emocionados. Klaus poderia não transparecer em sua face, mas estava claramente emocionado com a revelação, e Saphyra ainda pode ver, um pequeno sorriso surgir nos lábios do loiro.

— Obrigada, Saphyra. – Diz ainda emocionada, acariciando o pequeno volume.

— De nada, querida. Precisar só me chamar. Tchau, Barbie. Tchau, Loirinho.

Saphyra correu com sua velocidade vampira para casa que tinha comprado, antes mesmo que Niklaus pronuncia-se algo por causa do apelido. Chegando lá, encontrou um Marcel transbordando de raiva. 

Que Deus me ajude. — Pensou Saphyra vendo o estado do filho.

 


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Notas finais do capítulo

Detalhes que espero que vocês peguem, estão sendo espalhadas em algumas partes do capítulo.

Como prometido, olha ai o capítulo. Gostaram do capítulo?

Nova ideia surgiu pra um personagem do capítulo, espero que vocês gostem quando ele ou ela aparecer, na verdade quando eles ou elas aparecerem né, porque muita gente vai aparacer nesse livro.