Na Mira escrita por Dani Uchiha


Capítulo 2
Os Anos passam


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ^^



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 Amar pode machucar mas não amar machuca ainda mais

 Dominika Dorlani

 Estava exausta após um dia intenso de trabalho, entrei em meu quarto e me joguei em minha cama olhando o teto do meu quarto, como meu corpo doía. Ouvi uma agitação no pátio corri para a janela e vi Tristan passando então finalmente ele tinha voltado.  Meu coração batia enlouquecido no peito só de olha-lo. Estava rodeado pelas jovens e pelas mulheres que trabalhavam no bordel que ficava na rua detrás. Apoiei minha mão no vidro da janela inclinando-me para olha-lo.

— Tristan...

 Eles estava quase entrando quando ele parou um instante e então olhou para cima, ele olhou diretamente para mim, senti meu coração acelerado e então me distanciei da janela para que ele não me visse embora seja tarde e obviamente ele viu que eu estava o olhando. Já se passaram 10 anos que eu estou aqui.  10 anos tentando ao maxi não envolver em nem uma atividade ilegal da máfia.

 Durante todo esse tempo eu fiz três bons amigos, a Lyla, Kai e o Jeremy tínhamos quase a mesma idade então crescemos juntos embora conforme crescíamos íamos para lugares diferente Lyla por ser bem feminina e mesmo com apenas 17 anos foi encaminhada para trabalhar no cabaré deis dos 15 ela servia as mesas por lá.  Jeremy que era o mais velho de nós 4 foi para a área de segurança e o Kai ainda está por aqui assim como eu, nos trabalhos na dependência do orfanato e estudamos aqui mesmo nosso último ano na escola acaba de começar.

 — Esse lugar é imenso!

 A cidade de Lorytaal era enorme tal como a capital e o orfanato Mafi era tão grande que sua extensão pegava todo um quarteirão.  Beni estava constantemente me observando e sua esposa Barbara também. Ela me odeia e nunca escondeu isso. Tenho medo que ela me veja como uma ameaça para o seu casamento. Lyla me disse que ouviu no cabaré que ela mata qualquer uma que ousa invadir sua vida e tentar conquistar Beni. Mas eu não quero conquistá-lo apenas quero entender o apresso tão grande que ele aparentar ter por mim. Esse ano eu faço 18 e sei que terei que ir embora daqui todos que fazem 18 tem que seguir uma carreira na máfia e eu não estava disposta a isso e para evitar isso quero ir embora antes de dezembro antes de completar 18.

—Não vou ser uma criminosa. — Digo a mim mesma olhando meu reflexo no espelho.

— Ei Nika está ai!

— Sim entre Kai! — Kai entrou sorrindo fechando a porta atrás de si, me olhando sorrindo.

— Advinha quem voltou?!

— O Tristan? — Perguntei alegre.

— Caramba você é boa. — Kai sorriu me olhando, se ele soube-se, não é que eu seja boa, mas é que eu sempre espero que seja ele e bom eu o vi.

— É pode ser.... foram dois anos, onde será que ele esteve?

— Ninguém sabe, isso é um grande mistério. Dizem que ele é um assassino perfeito que é quase o braço direito do Beni.  Na verdade até hoje não sabemos qual é a real relação entre ele e o Beni.

 Senti um calafrio subir pelo meu corpo, não quero acreditar que ele seja um assassino ele não é assim, ele não parece ser, embora todos esses anos nunca tivemos a oportunidade de conversar por mais de cinco minutos ou nos conhecermos melhor. Pelo pouco que conversamos ele parece ser uma pessoa legal uma pessoa que não queria estar aqui! Não posso crer que ele seja um assassino ou algo pior.

— Nika o que foi? Porque essa cara?

— Nada, eu preciso tomar um banho tenho aula daqui a pouco.

— Nos vemos lá.

— O que? Você irá para a  aula?  Você quase nunca vai prefere ficar vadiando por ai.

— É mas hoje eu quero ir, estamos no nosso último ano, acho que quero ir as aulas dessa vez.  

— Certo... quando sair bata a porta por favor!

 Entrei no banheiro abri a torneira para encher a banheira com água quente, meus pensamento estavam todos voltados para o Tristan, ele sempre tão misterioso eu estava apaixonada por ele. Não sei exatamente quando me apaixonei por ele, apenas aconteceu. Tirei minhas roupas e entrei na banheira cheia de espumas a água quente estava tão relaxante fechei meus olhos tentei relaxar quando senti uma mão me afundar, apavorada tentei submergir mas não conseguia, estavam tentando me aforar? 

— Me largue!

Pedi quando finalmente consegui emergi minha cabeça. Mas fui empurrada para dentro novamente, desesperada me agarrei a pessoa e a puxei para a banheira comigo. Apoiei na pessoa e me levantei sai do quarto correndo com meu corpo coberto pro espumas entrei no corredor aos gritos mas ele estava deserto.  Ao me virar para entrar no outro corredor bati bruscamente em alguém. A batida foi tão forte que fui ao chão.

— Ai! — Senti uma forte dor no meu quadril.

— HIE! Olhe por....

 Levantei meu olhar par ver em quem eu tinha batido, meu coração parou na hora, era o Tristan, me dei conta de que estava nua apenas com espumas pelos corpo tampando meus seios e minha virilha mas essas espumas não durariam muito. Mas esse não era o problema, mais sim o que tinha acabado de me acontecer.

— Tristan! — pronunciei seu nome em lagrimas. — Me ajude. — Pedi tremendo. Ele se abaixou me ajudou a me levantar tirou a camiseta que usava e me deu para que eu a vestisse, eu não me atrevi a recusar, pelo contraio a vesti rapidamente.

— Porque você está correndo assim por ai?! — Seu tom era extremamente sério, como se eu tivesse cometido um gravíssimo delito, ele não estava errado mas os motivos que me levaram  a correr assim...

— Tem... tem alguém no meu quarto e ele, ele tentou me matar afogada.

 Contei tentando me acalmar, Tristan passou por mim correndo, ele foi em direção ao meu quarto e eu fui atrás dele quando cheguei ele estava checando cada perímetro do meu quarto, não havia ninguém e a janela estava aberta.

— Não tem ninguém aqui, quem quer que seja fugiu pela janela provavelmente.

— Eu pensei que fosse morrer! Eu tive tanto medo. — Tristan me olhava tremer feito uma vara deu um paço em minha direção quando Kai chegou.

— Nika você vai se atrasar se.... Nika? O que está acontecendo aqui.

— Kai... — Corri até ele e o abracei. — Tentaram me matar. — contei antes que ele se precipita-se e disse-se algo que poderia irritar o Tristan.

— O que?! Você está ferida? — Fiz que não com a cabeça.  Vi Tristan passar por nos sério me soltei de Kai e corri até ele o parando no corredor segurando seu braço.

— O que você quer? — Soltei seu braço imediatamente.

— Obrigada pela blusa e por ter ido ao meu quarto, não sei o que faria se tivesse voltado e ele ainda estivesse lá, eu tive tanto, mais tanto medo.

—Vou dizer ao Beni o que aconteceu então se acalme e vá se vestir, terá problemas se te encontrarem assim!

Tristan me deu as costas e saiu, voltei para meu quarto acalmei Kai e pedi para que ele me deixa-se só precisava me trocar e também não aconteceria mais nada, convencido disto ele me deixou para que eu me troca-se, após me arrumar fui para a aula já era sete horas da noite eu estava atrasada assim que entrei dei de cara com Tristan, o que é que ele estava fazendo ali?  Ele me olhou pelo canto do olho enquanto eu me sentava discretamente no fundo da sala.

— Bom como eu estava dizendo! O professor de vocês teve um imprevisto então por conta disso eu darei aula para vocês até se formarem. Não se preocupem embora não pareça eu sou formado em história.

 Enquanto ele falava eu o admirava encantada. Não era apenas eu; ele era incrivelmente lindo todas, absolutamente todas as moças da sala e daqui se sentiam atraídas por ele eu sempre ouvia o quanto ele era popular entre as mulheres sejam elas mais novas ou mais velhas. Eu tentei eu juro que tentei não ser mais uma apaixonada por ele, porem eu falhei vergonhosamente.

— Algum problema Dominika?! — Droga ele me pegou o admirando.

— Não nem um.

 Respondi completamente vermelha desviando meu olhar, acho que sou ridícula, ele já mais vai me notar, nunca me notou, não sou suficientemente feminina e não tenho belas curvas, tão pouco o corpo avantajado, ou seja zero atrativos. Suspirei infeliz, devo ter suspirado muito alto já que tive a atenção de Tristan em mim novamente.   

— Se minha aula estiver desagradável pode se sentir livre para deixar a sala!

— Não de forma alguma. Eu só... — Olhei pra  janela para evitar o olhar dele quando vi uma boneca com uma faca no peito, a boneca era exatamente igual a mim. — Haaaaaaa! — Gritei me levantando Tristan veio até mim preocupado.

— O que foi? — Apontei para janela e ele viu a boneca sentia minhas pernas completamente bambas estava desmaiando quando Tristan me pegou em seus braços em seguida tudo escureceu. 

~**~

 — Como ela está Tristan?

— Ela está bem a enfermeira já a examinou ela só teve uma crise de pânico.

— Já sabem de onde aquela maldita boneca veio?

— Não... e mais sedo tentaram matá-la afogada.

— Não tem jeito ela precisa ir embora daqui ela já ficou mais tempo do que ela podia aqui você precisa leva-la Tristan ela corre um perigo real estando aqui.

— O que você quer dizer com isso Tomy?

— Você é o único que vive fora dos apartamento da Máfia deixa viver com você por um tempo até que eu arrume uma forma de leva-la para capital em segurança.

— Eu não posso leva-la não posso ficar vigiando ela, esqueceu que eu estou no comando de três dos bares dos cabarés?

 Eu ouvia vozes distantes mas não conseguia entender nada, minha cabeça estava girando. Abri meus olhos e olhei envolta vi Tristan conversando com Tomy mais ao longe me sentei na cama segurando minha cabeça.

—Dominika! — Tomy se posicionou ao meu lado me encarando. — Como você está?

— Estou bem...

— Dominika eu preciso te dizer uma coisa.

— O que é? — Eu estava aflita muito aflita olhei para Tristan, Tomy não é de conversar com os “novatos” e embora eu já esteja aqui a muitos anos eu sou a única “novata” dentre todos que vivem aqui.  Ele me olhava tanto. — Tomy... — Ele olhou para Tristan.

— Você precisa ir embora daqui!

— Que? Mas para onde eu vou, eu não tenho ninguém eu... — Me levantei rapidamente da cama e me desequilibrei caindo de joelhos no chão. Há que droga! Como eu consigo ser tão ridícula na frente do Tristan?

— Você não vai pra rua! — levantei meu olhar olhando Tristan que estendeu sua mão para mim. — Você vai morar na minha casa!

— Que?!

— Não temos tempo para explicações agora. Rápido Dominika arrume o máximo de coisas que conseguir e vá com o Tristan. Se ficar aqui pode ser que você não passe dessa noite!

— O que.... Mas o que eu fiz de errado Tomy.

— Esse não é o momento apenas faça o que eu pedi!

 Tremendo eu me levantei segurando a mão quente de Tristan que me olhava seriamente ele me acompanhou até o meu quarto em total silencio ele ficou na porta de prontidão caso algo acontece-se, peguei minhas roupas e as coisas que adquiri aqui ao logo dos anos, não posso nem me despedir dos meus amigos.

 Tristan me apresou e então saímos dali com a ajuda de Tomy já do lado de fora pegamos um taxi que nos deixou uma luxuosa rua onde tinham vários e vários prédios, Tristan pediu que eu o seguisse pouco tempo depois estávamos dentro de um apartamento incrivelmente lindo.

— Que lugar lindo, o que viemos fazer nesse hotel? Não posso pagar por uma diária aqui.  — Tristan suspirou.

— Esse é o meu apartamento! Você vai viver aqui comigo à partir de hoje.  Não acredito que isso está acontecendo!

 Eu via claramente que Tritan estava desconfortável com essa situação. Eu não queria estar incomodado ele, isso era a última coisa que eu queria. Ele é um homem ocupado que gerencia três bares de três cabarés espalhados pela cidade e agora eu levo esse problema pra ele. Ele não tem que me proteger de nada ele não merece se envolver nos meus problemas ele acaba de chegar e já é bombardeado pelos meus problemas?  Apertei a alça da minha bolça com força. Meus olhos estavam cheios de lagrimas.

— O que você tem?

— Me desculpe por estar te envolvendo nisso tudo, eu só vou embora então tudo vai ficar bem!

 Segui até a porta estava prestes a abri-la quando Tristan a bateu com toda sua força me olhando, Eu me assustei e o olhei rapidamente.

— Você não vai sair daqui! Tomy me mataria!

— Eu só não quero incomodar.

— Tarde demais para isso! Bom eu como pode ver só tenho um quarto e uma cama de casal, não sou nem um cavaleiro e não pretendo ceder a minha cama então...

— Eu posso ficar no sofá não se preocupe.

— Ótimo então está resolvido. Preciso descansar mal cheguei e já me meteram em problemas.

— Eu realmente sinto muito por tudo isso.

 Tristan entrou em seu quarto e bateu a porta, me sentei no sofá na ponta com os ombros baixos eu deveria estar pulando de alegria por estar aqui morando com ele, mas não estou na verdade estou triste o amo mas sei que ele não sente o mesmo por mim acho até que ele se quer algum tipo de carinho por mim. E para piorar tudo cai de paraquedas em sua vida ele não me quer aqui é fato isso. Olhei meu celular já era meia noite o sono não vai demorar a me vencer, tiro meus sapatos me aconchego no canto do sofá tentarei dormir e amanhã com a cabeça fria verei o que fazer.  

 Continua.....


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Notas finais do capítulo

Até o proximo comentem ^^



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