School Life escrita por Ailish


Capítulo 2
O ataque de Crocoboy


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!

Desculpem a demora, mas finalmente a fic será atualizada!!

Estou realmente feliz com todos os comentários que recebi, eu estava insegura dessa fanfic, pois está bem diferente do estilo que estou acostumada a escrever!!

Obrigado a todos que estão acompanhando!

Esse capitulo também ficou muito maluco! Espero que não me matem por isso!



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O dia estava ensolarado, e muito quente, afinal o verão recém estava chegando ao fim. Lawrence aos poucos estava ficando tumultuada, faltava menos de trinta minutos para que as aulas começassem.

– Luffy temos que correr, senão vamos nos atrasar!! – Ace gesticulava enquanto arrumava o nó da gravata do uniforme, o moreno nunca fora bom com esse tipo de coisa, afinal odiava se vestir com roupas sociais. Seu irmão estava na frente da pia do banheiro escovando os dentes enquanto dormia em pé.

– Ga bou Aje! (Já vou, Ace!) – Luffy enxaguava a boca, colocando a escova de dentes dentro do copo que havia sobre a pia do banheiro. Dirigiu-se lentamente até a cozinha e lá pode ver Ace servindo o café da manhã.

– Coma rápido!! Vamos!! Não quero chegar atrasado!! – Luffy sentou-se à mesa e começou a comer com vigor. A comida de Ace não era exatamente a melhor coisa do mundo, mas para o moreno qualquer comida era ótima. Sorridente ele perguntou de boca cheia.

– Por que a pressa? Você sempre se atrasa.

– Hoje é diferente, cabeção. Tenho que chegar cedo para pegar um lugar lá no fundo, só assim posso dormir em paz. – O sardento havia comido em pé, após jogou a louça na pia. Luffy havia terminado levando os pratos também. Ambos pegaram as mochilas em cima da pequena escrivaninha da sala, e se puseram a caminhar apressadamente até a escola que ficava alguns quarteirões dali.

***

Vivi e Nami já estavam próximas da escola, ambas estavam animadas em estar no primeiro ano, era uma evolução, já estava na hora de passar do colegial para o ginasial. Nami como sempre estava bem disposta ao amanhecer. Planos miraculosos circulavam sua mente.

­– Espero que tudo ocorra bem em nosso primeiro dia de aula.

­– Também espero, mas Nami, por que toda essa animação?

– Ora, isso é fácil de explicar, já tenho vários planos de como conseguir dinheiro com aquela gente.

Vivi arregalou os olhos e uma gota escorreu por sua testa. Nami sempre fora volátil quando se tratava de dinheiro, e ela sabia direitinho como consegui-lo de forma fácil. Com a beleza estonteante que tinha, era como tirar doce de criança. Conseguia manipular facilmente os rapazes a sua volta.

– Espero que consiga, mas não faça nada de errado, Ok? – Nami soltou um suspiro enquanto fitava tediosamente a cara da amiga. Vivi era tão certinha que às vezes Nami tinha vontade de socá-la. A sorte que era algo muito passageiro.

– Ei, não fale assim, Vivi! Você não entende minhas razões porque nunca passou necessidade, você é tratada como uma legítima princesa pelo seu pai.

– Eu sei, mas...

A conversa das duas garotas foi interrompida por alguns gritos desesperados que provinham de alguns metros. Quando olharam para trás surpreenderam-se com os dois rapazes correndo que nem loucos em suas direções.

– VAMOS BATER NAQUELAS GAROTAS!!!

– WOW!! NÃO CONSIGO PARAR DE CORRER!

Vivi e Nami nem tiveram tempo para fugir, quando notaram os quatro já estavam atirados pelo asfalto. Ace literalmente havia atropelado Nami, fazendo-a cair longe de onde estava. Luffy girou para o lado dando espaço para que Vivi se recuperasse.

– Ai, minha cabeça está latejando!

– Ei, você está bem? – Ace ergueu a ruiva pelos ombros, juntando sua pasta. Nami fez um cara terrível para o moreno.

– O que vocês dois pensam que estão fazendo?

Luffy aproximou-se acompanhado de Vivi, o garoto sorriu idiotamente para as duas meninas.

– Ace precisa chegar cedo à escola hoje, ele quer um lugar ao fundo para poder dormir.

­– E-ei Luffy não precisa ficar falando abertamente essas coisas para todos. – Ace puxava o irmão para o lado, fazendo um aceno para as meninas. – Temos que ir, foi mal pelo acidente.

Os dois rapazes correram novamente entrando pelo portão central do pátio. Nami estava muito irritada, além de ter sido atropelada, havia um galo em sua testa e o uniforme estava sujo de terra.

– Ai, que raiva! Só porque eu queria estar impecável! Malditos garotos!

– Tenha calma, afinal você já é linda, não é uma roupa ou um galo que vai fazer diferença.

Exatamente naquele momento as duas garotas sentiram um cheiro floral infiltrar as narinas, era tão bom e tão doce. Ao virarem para o lado ficaram deslumbradas com a linda garota que ali circulava. Ela era morena, alta, tinha um corpo impecável, os cabelos negros pareciam veludos, os olhos safiras terrivelmente intensos. Ambas estavam estáticas perante a mulher. Essa notou que era observada, sorriu delicadamente para as jovens e adentrou o portão.

– Você viu?

– Sim eu vi! Como tem pessoas bonitas aqui!

– Nami não se preocupe, você é uma delas também. – Vivi falava animada, as duas eram lindas também, todos sabiam disso, ambas sempre foram muito populares na escola.

– Eu sei que sou linda, e você também é, mas eu não consigo passar aquela maturidade e graciosidade que aquela garota passa.

– Pode ser, mas não importa, vamos antes que fique tarde.

***

Ace chegou afobado na classe, jogou a mochila na última carteira da terceira fileira, quando sentou reconheceu a imagem de alguns de seus amigos.

– Mais um acabou de aparecer, pensei que nem viria mais. – Law sorria enquanto se virava na cadeira de modo que ficasse de frente para Ace. O moreno estava sentado uma carteira a frente do sardento.

– Que nada, só tive alguns imprevistos, nada demais.

– E ai cara, o que vocês fizeram pro Pandaman para ele ter destruído a palestra do Bakaburg?

– Meu irmão comeu todos os cachorros-quentes dele. Levei o Zoro para dar uma mão com o prejuízo... daí já sabe.

Law sorria quando foi surpreendido por um chute na cabeça. Calmamente o rapaz se virou para o atrevido ser que o chutara. Sanji estava em pé com as mãos no bolso da calça, afastou-se e sentou-se ao lado de Ace na segunda fileira.

– Isso é pelo soco de ontem, seu merda.

– Não bata a mim, e sim naquela cabeça de alface.

– Falando em Zoro, cadê ele? A aula já vai começar. O sardento apoiava a base dos braços sobre a mesa, colocando a cabeça de modo que fosse possível repousar.

– Deve ter se perdido como sempre.

– Ohh, muita novidade! Olha ali a profes....

Uma mulher alta, com enormes cabelos negros havia adentrado na sala, vestia uma saia preta coladinha na altura dos joelhos, uma blusa social vermelha e scarpins pretos, junto de uma fina meia calça. Ela se pôs a frente de toda a classe.

– SOU O HOMEM MAIS SORTUDO DO MUNDO!! – Sanji tinha os olhos em forma de corações, sentia-se no paraíso com aquela verdadeira deusa a sua frente. Todos na sala olhavam a professora, tontos por tanta beleza.

– Meu nome é Boa Hancock, serei a professora de Português de vocês, sejam todos bem vindos. ENTÃO CALEM A BOCA E TRATEM DE NÃO ME INCOMODAREM!

A beleza foi aos olhos e morreu pela boca, todos haviam se decepcionado com a bela mulher, somente Sanji continuava a agir apaixonadamente, ou melhor, pateticamente. Enquanto ela se preparava para iniciar a aula, os alunos que li estavam foram surpreendidos por uma lixeira que praticamente surgiu pela janela da sala, parando rente a parede.

– Mas o que é isso?! – Ace correu em direção da enorme janela, talvez já soubesse quem era os responsáveis por tudo aquilo. Law ergue-se calmamente da cadeira, carregando consigo Beppo, sorriu ao reconhecer quem estava na rua.

– Oh, então Eustass, resolveu aparecer.

– É, e Zoro também, ambos de uma forma nada simpática. – Ace sorriu coçando o nariz enquanto via os dois amigos lutarem como dois animais indomáveis pelo pátio da escola.

– Estes caras são uns estúpidos. – Sanji tremia nervoso, virou-se em direção da professora que agora estava sentada na cadeira tentando reaver o que estava acontecendo ali. – Eles chatearam nossa querida professora.

– Ih, acho que vai dar merda lá em baixo. Law murmurou enquanto voltava para sua classe, apoiou uma das mãos sobre o queixo, observando a sala totalmente embargada no lixo.

***

– Seu filho da puta, o que você acha que esta fazendo, hã? – Zoro desviou do soco de Kid, logo derrapou lançando uma das pernas contras as canelas do ruivo o fazendo cair deitado contra o chão.

– Há! Vejo que você não é tão ruim assim, seu bosta. Kid impulsionou o corpo para cima, apoiando as mãos contra o chão terroso, projetou verticalmente uma das pernas, acertando o rosto de Roronoa, ao qual caiu contra um amontoado de bicicletas.

Todos os alunos praticamente haviam se desviado das aulas, para assistir a briga, afinal entre aulas e lutinhas de rua, o que era mais interessante de ver? Resposta óbvia, caso você não for um nerd. A maioria dos estudantes estavam empolgados beirando as janelas para ver melhor.

– Nami!! Eles já estão brigando no primeiro dia de aula! De certo nem se conhecem ainda!!

– Ah, isso não importa. Nami sorriu maliciosa para os colegas que estavam ao seu lado. – Ei pessoal, quem vocês acham que ganha? Podemos fazer algumas apostas neh!!

– Ei, eu aposto no de cabelo verde. Luffy ao escutar aquilo parou de comer seu lanche, (sim, ele não conseguiria esperar até o intervalo), correu até a janela. Ele estava certo, não haveria mais ninguém com o cabelo verde por toda a escola, ele beirou a janela e gritou.

– OIIIIIIEEEE, ZOROOO!!

– Idiota, não está vendo que ele não vai te responder! Olha lá, o vice-diretor foi lá detê-los.

            Nami falava sorridente enquanto colocava o dinheiro das apostas entre os seios, pelo decote do uniforme. Luffy sorriu animadamente para a garota, ela estava certa, ele não poderio o escutar, mas isso não o impedia de voltar a comer o seu lanche.

***

Parecia um ringue de luta livre.  Crocodile estava furioso com os dois alunos que aprontavam em frente à escola, colocou o paletó sobre a cadeira e rumou para o pátio, iria dar uma lição naqueles marginais, por bem ou por mau. Quando saiu pelo porta principal pode escutar assobios, acompanhados por vaias, estava prestes a terminar com a diversão.

            – Ei, seu macacos!

            Tanto Zoro como Kid, pararam instantaneamente ao escutar a voz do vice-diretor, como ambos já haviam estudado ali, sabiam o quanto aquele homem era perigoso. O demônio em forma de vice-diretor.

            – Vocês já estão de gracinhas no primeiro dia de aula? Não estão desacatando as minhas ordens?

            O ruivo fitou nervoso o esverdeado, que também estava ficando tenso com a situação. Os dois separaram-se ficando um ao lado do outro. Crocodile caminhava elegantemente até parar fronte a eles, ergueu as mãos recheadas de anéis e segurando com força as orelhas dos rapazes, puxando-os para baixo com força.

            ­– Seu demônios! Vamos agora para a minha sala, lá vão me explicar exatamente o que está acontecendo aqui!

            – Sim, meu senhor!

            Os meninos gesticularam apreensivos, enquanto caminhavam com os joelhos semi flexionados, o moreno não parava de machucar suas orelhas. Crocodile ergueu a face triunfante, mostrando para todos os outros alunos o quão poderoso era no meio escolar. Pouco a pouco os alunos voltaram para as classes, alguns emburrados, outros muito irritados, aquele homem sempre tinha o dom de estragar a diversão alheia.

            – O que estava acontecendo aqui?

            – É tudo culpa dessa bosta do Kid!! Ele tentou destruir a minha bicicleta!

            – Aquele lixo? Pensei que tinham jogado fora!! Hahaha

            Crocoboy ergueu uma sobrancelha confuso, franzindo levemente a face, o que raios estava acontecendo ali? Puxou os dois homens para a sala os jogando contra as cadeiras estofadas.

            – O que tem haver a bicicleta?

            Zoro bufou irritado, batendo o punho com força contra a mesa do diretor.

            – Ele tentou destruir a minha bicicleta.

            – Ei, a bicicleta estava atirada lá nos fundos da escola. Daí pensei em levá-la para a oficina de mecânica. Adoro alguns experimentos.

            Kid sorriu vitorioso, afinal a culpa fora do esverdeado, e não sua. Crocodile estava com raiva dos dois rapazes, era a história mais idiota que já havia escutado. Abriu a primeira gaveta da mesa, tirando um legitimo charuto cubano, o acendeu, soltando densas baforadas monopolizando todo o ar fresco da sala.

            – Não quero mais saber dessa merda. Os dois estão de castigo.

            Roronoa e Eustass fitaram-se alarmados, estavam ferrados, segundo a lenda, todos que entrassem no escritório do Crocoboy, nunca mais seriam os mesmos. Os dois engoliram seco, enquanto o moreno colocava alguns papéis sobre a mesa, ele enlaçou os dedos os apoiando contra o queixo, deixando mais saliente a cicatriz que lhe cortava a face.

            – Tenho serviços para vocês dois.

           


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Notas finais do capítulo

Fanfic fumada, eu sei!!
Agora vou fugir, antes que me matem!!

;*