Operação Jardim Secreto escrita por Lura


Capítulo 3
Operação Jardim Secreto... No Festival?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!

Primeiramente, gostaria de agradecer aos lindjos que leram e comentaram! Vocês não imaginam o quanto eu fico feliz em receber uma resposta positiva dos leitores.

Sem mais delongas, eis o capítulo. Espero que gostem.



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— Marinette, espera! - Alya gritou, correndo escada abaixo para seguir a amiga, sem se preocupar se alguém ao seu redor prestaria atenção no que estava acontecendo. Sorte dela os meninos serem tão tapados.

Mas ela claro que ela foi propositalmente ignorada pela mestiça que, sem se preocupar com a estranheza que sua atitude despertaria nos demais, apenas saiu correndo da escola, atravessando a rua sem olhar para os lados e adentrando a confeitaria dos pais o mais rápido que seus pés permitiam.

Esbaforida, Alya a seguiu, sendo acompanhada de perto pelas demais meninas do “Esquadrão Jardim Secreto” e, assim que adentrou o estabelecimento, recebeu o olhar inquisitivo de Sabine Cheng em sua direção.

— Alya, você sabe o que aconteceu com a Marinette? - A chinesa indagou, contraindo o semblante em preocupação. - Ela subiu correndo, sem dizer nada.

— Oi Tia, não esquenta não! - Respondeu, parando um segundo para tomar o fôlego e logo seguindo para o fundo da padaria, em direção às escadas para o segundo andar, sem sequer pedir licença. Vantagens de desfrutar do posto de melhor amiga da filha única da família. - Eu vou subir para falar com ela tá?! - Gritou, quando já transpunha os degraus.

— Ok. - Sabine respondeu, meio atordoada.

A chinesa nem tivera tempo para processar a situação, antes que a porta do estabelecimento se abrisse novamente, de modo brusco, permitindo que mais quatro garotas adentrassem correndo em fila indiana.

— Oi!

— Tia Cheng!

— Estamos subindo.

— Falar com a Marinette.

Respectivamente, disseram Mylène, Alix, Rose e Juleka, uma atropelando a outra, sem pararem realmente para conversar com a mulher.

— Tudo bem. - A chinesa murmurou, os olhos meio arregalados, depois que as meninas já haviam sumido escada acima.

Contudo, ainda que tivesse intrigada, sorriu, sequer dando importância à falta de modos das meninas. Pois se elas tinham subido naquele desespero todo, era porque Marinette precisava delas. Portanto, não tinha que se preocupar tanto assim. Ela ficaria bem no fim das contas.

— Você tem ótimas amigas, filha! - Sorriu ternamente, ao pensar aliviada.

Dois andares acima, sobre o assoalho de seu quarto, Marinette caminhava de um lado para o outro, sentindo lágrimas teimosas escaparem de seus olhos. Ela queria sumir. Não, sumir era pouco. Ela queria morrer, de tanta vergonha. Já podia até imaginar, que ridícula seria a sua certidão de óbito, ao apontar como causa da morte “Pagar mico na frente do crush”.

— Amiga, não fica assim! - Alya pediu, emergindo da porta do chão do cômodo. Marinette sequer parou para encará-la.

— Como não ficar assim, Alya? - Estourou, ainda vagando pelo local. - A nossa conversa foi parar nas mãos da última pessoa no mundo que poderia vê-la! - Exclamou. - O Adrien é a pessoa mais inteligente que eu conheço! Se ele somar dois e dois, pode muito bem perceber que a Lótus sou eu! - Concluiu, percebendo que suas demais amigas também haviam adentrado o ambiente.

— Pense pelo lado positivo! Você está enrolando demais Mari, talvez essa seja a sua chance! - tentou a blogueira.

— Chance??? - A asiática finalmente parou, voltando-se para a amiga, ambas as mãos entranhadas nos cabelos negro-azulados, em sinal de desespero - Chance de sair do país, só se for! - Ironizou, sem conseguir conter as lágrimas que seguiam rolando por seu rosto.

— Mari, você tem que pensar que os garotos são totalmente desligados! - Rose tentou argumentar. - Talvez Adrien nem perceba que você é a “Lótus”, ou que ele é o “Botão de Ouro”. - Ponderou.

— É. Se ele não percebeu até hoje... - Alix manifestou-se, atraindo um olhar feio das amigas. - Que foi? Eu só dei minha opinião! - Defendeu-se.

— Você não precisaria dar sua opinião nesse assunto, se não tivesse acertado o Adrien com uma bolinha de papel feita da nossa conversa! - Ralhou Mylène, sendo acompanhada de um murmúrio de concordância das amigas. - Não poderia ter me passado o papel para que eu entregasse a Mari, como todas as outras vezes?

— Gente, desculpa! - Pediu a patinadora. - Eu não fiz por mal, foi um impulso. Você sabem que eu não faria nada que colocasse a Mari em risco por maldade. - Argumentou.

A asiática encarou a garota de cabelos rosas, com os olhos marejados. Ela sabia que a amiga estava sendo sincera. Alix podia ter um temperamento completamente explosivo, mas uma de suas maiores qualidades era a lealdade. Ela não tinha o menor receio em se prejudicar, se fosse para salvar um amigo.

Porém, mesmo ciente de tudo isso, não conseguia deixar de sentir raiva da garota. Ao menos não naquele momento.

— Eu sei que não fez por mal, Alix. - Declarou. - Mas estou nervosa e com raiva agora, tente entender. - Revelou, sincera.

— Eu entendo. - A patinadora respondeu, reprimindo a ponta de chateação que a sinceridade da amiga lhe causara. Estava errada afinal, ainda que não fosse sua intenção causar danos. - De verdade Mari, eu sinto muito. - Repetiu. - Mas, ainda que eu seja culpada, não dá pra concertar o que foi feito. A conversa já chegou nas mãos do Adrien, o negócio agora é arranjar um modo de contornar a situação.

— Não podemos tentar pegar de volta antes que ele leia? - Juleka sugeriu.

— Ele já leu. - A mestiça contou. - Com o Nino, na sala. Eu vi. - Emendou.

— Eu também vi. - Confirmou Alya. - Mas, ao menos no Nino, eu dou um jeito. - Garantiu, automaticamente tramando mil jeitos de extrair informações do namorado.

— O mais importante agora, é a gente fingir que essa conversa não tem nada a ver com a gente, caso gere especulação. - Alya orientou, captando a atenção imediata das meninas. - Lembrem-se garotas: Admitir jamais! - Bradou, enérgica, levantando o punho direito. - Nada daquilo será cem por cento verdade, a menos que saia da boca de uma de nós. - Afirmou, convicta. - Entendeu, Marinette? - Perguntou, voltando-se para a amiga, na tentativa de acalmá-la.

— Uhum. - A mestiça confirmou em um resmungo choroso.

— Certo, agora lava esse rosto e bota confiança nessa cara - A blogueira determinou. -, que ainda temos as aulas da tarde para enfrentar. - Lembrou.

— Eu não quero voltar! - Marinette afirmou, cruzando os braços e armando um bico.

— Ah, mas você vai sim! - Alya determinou. - Se esconder em casa é o mesmo que assinar um atestado de culpa. Se o que você quer é tirar as suspeitas de cima de si, tenha sangue frio. - Orientou.

— Falar é mais fácil que fazer. - Retrucou a mestiça, jogando-se contra a sua cadeira giratória.

De imediato, as garotas se reuniram em volta, prontas para jogar uma chuva de incentivo em cima da asiática, quando ouviram a porta que dava acesso ao quarto ranger.

— Meninas! - Sabine chamou, colocando apenas a cabeça para dentro do quarto. - Vocês vão acabar perdendo o horário de almoço. Nós temos torta, por que não descem e comem aqui mesmo? - Convidou.

Todas as meninas voltaram-se para Marinette, como se buscassem a aprovação dela. Afinal, na situação em que estava, se a mestiça afirmasse que passariam o resto da tarde trancada ali, elas também o fariam.

— Vamos comer. - A aspirante a estilista decidiu, levantando-se.

— Eba! - Alya comemorou, tomando a frente. - A torta dos pais da Mari é maravilhosa! - Anunciou, lembrando-se da última vez em que jantara ali.

A blogueira desceu as escadas, seguida de Alix, Mylène e Juleka. Marinette aguardou que Rose descesse, para que pudesse fechar o quarto, mas reparou que a loirinha continuava estática, como se tivesse aguardando a oportunidade de ficarem sozinhas. Não precisou de muito esforço para entender que ela queria conversar.

— Pode falar Rose. - Incentivou.

A baixinha respirou fundo antes de começar.

— Eu sei que você está transtornada com o que aconteceu Mari. Honestamente, eu ficaria até pior. - Confessou. - Mas tente pensar que talvez isso tenha acontecido por algum motivo. Vamos acreditar que é o destino agindo, sim? - Propôs.

— Ah certo. - Marinette pensou. Rose era do tipo que acreditava em destino. E também em horóscopo, tarô e que as cores que você usasse no dia poderiam influenciar os acontecimentos de alguma forma. A mestiça não compartilhava muito do pensamento, mas quem era para discordar. Afinal, passava a maior parte do dia acompanhada de uma criatura mística ainda "não catalogada", e tinha por atividade extracurricular sair por Paris espancando bandidos produzidos pelos poderes de uma joia lendária, assim como as habilidades que ganhava para realizar tal façanha.

— Ainda que pareça ruim agora, eu tenho certeza que uma pessoa tão boa quanto você, só pode ter os ventos soprando favoravelmente. - Rose continuou, interrompendo os pensamentos da mestiça. Em seguida, caminhou em direção a porta. 

— Obrigada Rose. - A asiática murmurou o agradecimento, descendo atrás e fechando a porta de seu quarto.

As meninas seguiram para a minúscula cozinha do apartamento onde, um tanto apertadas, comeram enquanto conversavam animadamente. Com exceção, é claro, de Marinette, que mal tocava na comida e só se manifestava quando as amigas falavam diretamente com ela.

O horário de almoço acabou antes que ela gostaria e, logo, se viu obrigada a enxaguar o rosto, como Alya dissera, para poder voltar a escola. Sorte sua que seus olhos não inchavam com facilidade. Estavam levemente vermelhos, sim, mas não o suficiente para que tal característica fosse imediatamente associada ao choro.

Assim, as garotas voltaram para o colégio, ocupando seus lugares na sala de aula antes mesmo que a professora voltasse. E se as aulas de história da parte da manhã pareceram se arrastar, as de literatura, no período vespertino, estavam a ponto de matá-las de tédio. Marinette até mesmo chegara a conferir no celular, algumas vezes, se ainda estavam na mesma data desde que aquela aula começara, pois a sensação que tinha era de que já estava ali há dias. Claro que, o fato de saber que o loiro sentado exatamente a sua frente havia lido provavelmente a coisa mais constrangedora sobre si que poderiam registrar em manuscrito, contribuía para que o desejo de desaparecer dali apenas crescesse.

O relógio marcou dez minutos para o término das aulas e ela já estava prestes a iniciar uma contagem regressiva, quando a professora interrompeu a aula e chamou a atenção da turma.

— E então - Começou a Srta. Bustier -, conseguiram decidir o que a turma de você fará no festival cultural?

Um silêncio puro e constrangedor preencheu o ambiente. A educadora, revoltada, apenas rolou os olhos para cima.

— Vocês têm dez minutos para escolherem, a partir de agora. - Determinou, ríspida. - A menos que queiram que eu escolha por vocês. O prazo encerra hoje e não permitirei que justamente a turma que ficou sobre minha responsabilidade cometa falhas.

Aquela fala foi o suficiente para que o caos se instalasse no ambiente.

Simultaneamente, a maior parte da classe resolveu opinar, cada aluno gritando sua ideia, tentando se sobrepor às sugestões contrárias. Porém, alguns poucos, ignoravam o tumulto, como se nem estivessem ali.

Por exemplo, Marinette estava mais preocupada em rabiscar seu caderno de desenhos para distrair a mente dos últimos acontecimentos, que prestar atenção nos debates acalorados a sua volta. E olha que ela ocupava o cargo de representante de turma.

De forma semelhante, Adrien parecia distraído demais, aparentando nem mesmo ter noção do lugar em que se encontrava naquele momento. Por fim, Kim estava envolvido em uma conversa muito interessante com Max, de modo que ignorava propositalmente a gritaria em volta.

Logo, não demorou muito para que a professora percebesse que o tempo determinado passaria, sem resultado algum, uma vez que metade da turma discutia, e a outra metade viajava.

— Devo lembrá-los - Praticamente berrou, para conseguir se fazer ouvir em meio a algazarra. -, que neste ano não serão permitidas repetições. - E surpreendentemente, suas palavras tiveram efeito. Os alunos se calaram e a olharam, preocupados.

— Não podemos fazer a mesma atividade que outra sala tenha escolhido? - Alya perguntou, para ver se havia entendido direito.

— Exatamente. - Confirmou a professora.

— E quantas salas já escolheram? - Mylène indagou, preocupada.

Senhorita Bustier bufou, irritada, antes de responder.

— A sala de vocês é a única que ainda não preencheu o formulário. - Revelou, desgostosa.

— Vai ser impossível fazer algo decente assim! - A blogueira reclamou. - Se todas as outras classes já escolheram, com certeza eles ficaram com as programações mais legais! - Argumentou. - E menos chatas. - Acrescentou mentalmente.

— É por isso que eu venho cobrando vocês, dia após dia, o tema que trabalharão no festival. - Desabafou a professora. - Mas vocês ao menos têm prestado atenção no que eu digo? - Perguntou, a revolta refletindo-se no rubor que tomava sua face.

— O que a gente faz agora? - Rose indagou.

— É bom que descubram, e rápido. Porque o desempenho da classe no festival vai influenciar, e muito, na média de vocês. - Sentenciou a professora. - Fato que eu também já havia lhes comunicado, porém, acredito que foi ignorado, como tudo que eu falo. - Emendou, ajeitando-se com violência sobre a cadeira.

Novamente, a turma recomeçou a discussão, no geral, lançando sugestões aleatórias que, em sua maioria, já constavam na relação que a Srta. Bustier possuía, contendo as escolhas das outras classes.

Assim, logo os dez minutos oferecidos foram encerrados com o ressoar irritante do sinal que anunciava o fim do dia letivo. Porém, dessa vez, ninguém se mexeu, a fim de arrumar as próprias coisas. Precisavam dar uma resposta, razão pela qual a discussão se seguiu.

Caline Bustier já estava perdendo as esperanças de conseguir chegar cedo em casa para finalmente poder tirar os malditos saltos que torturavam seus pés, uma vez que precisaria enfrentar, ainda, duas linhas de metrô e o pampeiro não mostrava sinais de que estava perto de acabar. Foi quando uma constatação, fez com que ela perdesse a paciência de vez, a qual já vinha escoando lentamente no decorrer daquele dia tal qual a areia em uma ampulheta.

— Parece que muitos de vocês ainda não entenderam a seriedade do assunto. - Bradou, batendo com o livro na mesa, recebendo um olhar chocado dos adolescentes. - Eu estou falando grego ou vocês, propositalmente, vêm ignorando as minhas instruções? Será que meus anos de trabalho estão me trazendo o descaso, em vez do respeito que mereço? - Questionou.

Imediatamente, todos que estavam de pé, ou fora de seus lugares, se sentaram e fixaram a atenção na mulher. Com excessão, é claro, de Marinette, que seguia olhando para a própria mesa, tendo a cabeça sustentada pelo braço direito, bem como de Kim e Max, que - sabe-se lá como - continuavam alheios a fúria da professora, engajados em uma conversa baixa. E foram especificamente os dois últimos que atraíram a atenção da mulher.

— Kim e Max! - Gritou Srta. Bustier, finalmente atraindo a atenção da dupla. - Vocês parecem ter muito o que discutir, não? - Perguntou, a ironia pingando de cada palavra. - E é bom que seja sobre o festival. - Concluiu, estreitando os olhos em direção aos dois alunos que, a essa altura, eram o centro das atenções.

Ambos engoliram em seco.

— É claro que é sobre o festival! - Exclamou Kim, sequer preocupando-se em abaixar o próprio smathphone, no qual vinha exibindo algo para Max, até segundos antes.

— Isso é ótimo! - A professora comentou, sarcástica. - Podem me dizer, então, qual o tema escolheram? - Indagou, cruzando os braços.

Os meninos se encararam desesperados, como se pudessem encontrar, nos olhos um do outro, uma saída para aquela situação. Em seguida, passaram a perscrutar o ambiente ao redor, sob as risadas debochadas dos colegas de classe. Foi então que o olhar de Kim pairou sobre o próprio celular, que ainda estava desbloqueado, exibindo uma imagem em especial.

E antes que pudesse processar o que estava fazendo, ouviu a própria boca entregar uma resposta estapafúrdia.

— Jardim Secreto! - Praticamente gritou, desesperado.

A reação da maioria, foi imediata.

Marinette, tão logo ouvira a sugestão de Kim, assustou-se, de modo que a cabeça despencou da mão que a sustentava, fazendo com que seu queixo se chocasse dolorosamente contra a madeira da carteira escolar.

Caline Bustier apenas ergueu uma das sobrancelhas, tentando entender o que diabos aquilo queria dizer. Por sua vez, Adrien, assim como Nino, tinham batido as próprias mãos na testa, ante a burrice do amigo.

Rose levara ambas as mãos a boca, Juleka meneava a cabeça em negação. Mylène e Alix viraram para encarar o atleta, como se para confirmar se ele havia dito aquilo mesmo.

E Alya, ah, esta apenas apertava as mãos na mesa, contendo o impulso de socar a cabeça do DJ e do modelo, que estavam logo a sua frente, uma na outra. Afinal, se a "Operação Jardim Secreto" havia chegado ao conhecimento de Kim, a culpa certamente era dos dois. Mas seus pensamentos foram cortados, por um movimento súbito da asiática, que sentava ao seu lado. A garota estava começando a hiperventilar.

Alarmada, segurou as mãos da amiga, por baixo da mesa e aguardou que ela se acalmasse.

— Jardim Secreto? - Finalmente, manifestou-se a professora. - Como raios isso poderia ser apresentado em um festival cultural? - Indagou, levando ambas as mãos na cintura.

— Ah, você sabe professora. - Kim começou, incerto. - Existem flores no mundo todo. - Respondeu, fazendo com que um gemido de frustração abandonasse a boca de todos os seus colegas.

Afinal, todos pensavam, pelo visto, a única parte do corpo que o atleta não conseguia usar, era aquela que ficava no interior do crânio. Do contrário, teria fornecido uma resposta decente.

— Ótimo! - A professora falou, decidida, sentando-se e anotando algo de forma brusca em uma folha de papel. - Vocês podem agradecer ao seu colega Kim depois, por ter escolhido o tema que a sala de vocês apresentará no festival. - Sentenciou.

A revolta foi imediata. De pronto, inúmeras reclamações começaram a explodir, por toda a sala de aula.

— É bom que vocês façam algo decente a partir desse tema. - Ignorando os protestos, Srta. Bustier alertou, caminhando em direção a saída. - Porque, como eu disse, a nota de vocês será grandemente influenciada por seu desempenho no festival. - Lembrou. - Tenham uma boa tarde. - Concluiu, arrumando as próprias coisas e deixando a sala.


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Notas finais do capítulo

Gente, a ação está demorando um tico para chegar, mas ela vem, viu?

Como eu disse nas notas anteriores, algumas coisas eu tomei a liberdade de inventar, mesmo sem pesquisar muito. É o caso das aulas da tarde e do festival cultural, que sequer sei se é um evento comum em escolas francesas. São detalhes pequenos que vão influenciar o decorrer da história.

Espero que vocês estejam gostando!

Beijinhos e até o próximo!