My Medicine. escrita por DihDePaula


Capítulo 22
Capítulo 20 - Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

GENTE SEI QUE SUMI, ME PERDOA. MAS NÃO DESISTE DE MIM NÃO!



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Eric subiu com Rebecca direto para o seu quarto e agradeceu mentalmente por não ter ninguém na sala. Provavelmente estavam conversando na cozinha enquanto terminavam de arrumar as coisas para o jantar, mas no momento Rebecca precisava de um tempo longe da loucura de sua família e Eric sabia disso.

— Senta ali, meu amor. — Disse ele sussurrando.

Eric a conduziu até a cama e Rebecca somente desabou com uma expressão de tristeza em sua face. Ele deixou a mochila dela no chão ao lado da cama e voltou para fechar a porta, respirando fundo voltou se aproximar dela. Sentou ao lado de Rebecca e a puxou para si, ela deitou a cabeça sobre o seu peitoral e voltou a chorar.

Eric somente a abraçou e tentava sussurrar algumas palavras de conforto como " Vai ficar tudo bem", " Você não está sozinha", " Estou aqui com você". E pareciam começar a surtir efeito depois de algum tempo, Becca já começava a se acalmar e o choro já havia parado.

— Como ela pode mentir tanto, Eric? — Perguntou Rebecca com a voz embargada pelo choro.

— Eu não sei como e nem o por que Becca. Você talvez descubra se ler tudo o que tem ai ou só se confrontá-la. — Disse o loiro soltando um pequeno suspiro.

Ela se afastou e passou a mão na face enxugando a mesma e soltando um suspiro cansado. Becca se inclinou e começou a mexer na mochila, assim que ela puxou algo Eric viu que era a caixa. A loira botou a caixa sobre a cama e começou a retirar as botas, as jogou para o canto e sentou mais para o meio da cama com as pernas cruzadas.

Eric se livrou dos sapatos e sentou da mesma forma, só que de frente para ela. Rebecca então virou a caixa sobre a cama espalhando tudo, primeiro pegou o passaporte e colocou de lado e em seguida suspirou.

— Vamos separar tudo, por data e pelo que é. Fotos e cartões postais de um lado e as cartas de outro, vamos ver o que mais tem aqui. — Disse ela com a voz cansada.

— Tudo bem, meu amor. — Disse Eric.

Ele encarou Rebecca e reparou que ela tinha um pequeno sorriso nos lábios, mesmo diante daquilo tudo. A princípio ele não entendeu o porque, mas ao lembrar do que disse somente sorriu e deu ombros. Então os dois começaram a separar tudo em silêncio, pelo que Eric já havia separado tinham cartas que tinha mais de 10 anos, então provavelmente eles as mandavam desde que ela saiu da Itália.

— Eric, olha isso! — Disse Rebecca irritada.

Eric pegou a folha que ela estendia e franziu o cenho quando leu a palavra "Testamento." E conforme foi lendo seu cenho ficou franzido, pelo que percebeu era o testamento de Diego Moretti Sarcoriezzzi, o pai de Rebecca. Por conta da empresa de seu pai ele e Arthur desde pequenos sempre foram incentivados a estudar sobre direito, era uma coisa que Eric realmente havia aprendido a gostar, então sempre que podia estava estudando. Mas para o pai ele negava até a morte a sua paixão pelo direito.

E o testamento deixava claro, 5% das ações da empresa, dois apartamentos em N.Y, uma casa em Londres, uma em Verona ficariam para Charlotte, junto com uma pensão generosa. E 80% das ações da empresa para Rebecca, assim como todo o dinheiro e as demais propriedades. Ela só poderia assumir tudo quando atingisse a maior idade, até lá quem tivesse sua guarda possuía plenos poderes para administrar os bens, mas tinham algumas regras para isso.

Quem quer que fosse o tutor deveria garantir o melhor estudo para ela, também não poderia vender nenhuma propriedade ou comprar nenhuma propriedade com aquele dinheiro.

— Por isso ela mentiu! Sabia que se eu fosse morar com os meus nonnos ela não teria todas as regalias que ela tem! Eu sabia que ela controlava meu dinheiro, mas nunca imaginei até que ponto ia. Ela pode mandar e desmandar na empresa, com 85% das ações, as contas dos cartões de crédito vão direto para o contador e ele sempre paga tudo. Ou seja, ela torra o meu dinheiro, me tratou como um lixo a minha vida toda e ainda escondeu a minha família de verdade de mim. — Rebecca estava vermelha e basicamente gritando. — Tudo porque ela queria controlar a merda da minha herança!

Rebecca fica de pé e começa a andar e de um lado para o outro visivelmente irritada, a loira ergueu a mãos até os fios loiros e prendeu eles em um coque desarrumado. Eric permaneceu em silêncio relendo tudo o que estava escrito ali e um sorriso sorriu em seus lábios. Começou a guardar todos os papeis dentro da caixa novamente, deixando somente o testamento em suas mãos.

— Por que está rindo? Qual a graça dessa merda? — Rebecca exclamou irritada.

— Isso aqui foi feito e autenticado na Itália, meu amor. — Disse Eric sorrindo.

— Sim, e dai? — Perguntou ela parando confusa o encarando.

— Então o que entra em vigor é a maior idade na Itália. Que diferente dos Estados Unidos que é 21, a maior idade da Itália é 18. — Disse Eric enquanto ficava de pé.

— Tem quase 2 anos que eu já poderia ter me livrado dela? — Perguntou Becca

— Sim, antes tarde do que nunca! — Disse Eric.

— FILHA DA PUTA! — Gritou Rebecca

A porta do quarto de Eric se abriu e Rebecca continuou a andar de um lado para o outro. Logo Roxanne, Peter e Arthur entraram no quarto com uma expressão confusa.

— O que está acontecendo ? Escutamos os gritos lá de baixo, vocês estão brigando? — Perguntou Roxanne colocando as mãos na cintura.

Eric não conteve o impulso de soltar uma pequena risada e acabou recebendo um olhar fulminante vindo de sua mãe. Ele olhou para Rebecca em busca de aprovação e ela assentiu. A loira caminhou e sentou na cama colocando o rosto entre as mãos.

— Rebecca descobriu que Charlotte mentiu pra ela a vida toda sobre a família do pai dela, eles tentam falar com ela a anos e Charlotte os afastou inventando mentiras para Rebecca. E também deduzimos que ela fez isso para poder ficar com a guarda de Rebecca, quem tivesse a guarda tinha controle do dinheiro e da empresa do pai dela. — Eric disse soltando um pequeno suspiro. — Também achamos o testamento do pai dela que fala que quando ela completasse a maior idade poderia tomar conta de tudo que era seu. Charlotte sempre agiu como se valesse a maior idade dos Estados Unidos, mas foi tudo feito na Itália.

Eric soltou um suspiro e se sentou ao lado de Rebecca e a abraçou. A loira pousou a cabeça em seu ombro e fechou seus olhos, ele a observou e levemente começou a acariciar a face da loira de forma carinhosa.

— E qual a diferença ser feito aqui ou lá? — Perguntou Peter.

— Porque se foi feito lá vale a maior idade de lá, que é 18 anos se não me engano. — Arthur pegou e o celular e começou a digitar, alguns segundos depois disse. — Isso mesmo, diferente daqui que é 21. Ou seja, ela já podia estar em posse de tudo que é dela e não precisava mais aturar aquela víbora.

— Oh querida, eu sinto muito! — Disse Roxanne se aproximando.

Eric observou a mãe se abaixar na frente de Rebecca e acariciar levemente a face da jovem. O que fez a mesma abrir os olhos e encará-la com pequenas lágrimas presas aos olhos, Roxanne então puxou Rebecca para um abraço e todos ficaram em silêncio observando.

— Eu também sinto. Rox. Passei anos achando que minha família também não me amava e tem dezenas de cartas e fotos dizendo justamente ao contrario. E ela fez tudo por quê? Pelo dinheiro, já que ela nunca se importou comigo. — Disse Rebecca fungando.

Eric deslizou uma de suas mãos pelas costas de Rebecca a acariciando lentamente, Arthur e Peter tinham se aproximado. Estavam um ao lado do outro e Peter tinha a cabeça apoiada sobre o ombro de Arthur.

— Você pode tentar achar eles! Internet está aí para isso e nós podemos ajudar você! — Disse Arthur sorrindo e Peter concordou.

Rebecca se afastou e encarou todos ali com um pequeno sorriso nos lábios, Eric uniu a sua mão a dela e logo entrelaçou seus dedos. Ela o encarou por alguns segundos e sorriu, aquele sorriso sempre fazia com que o peito desse batesse mais forte, cada vez que a olhava.

Roxanne se colocou de pé e estendeu a mão para Rebecca. Com certo receio e com uma expressão confusa ela colocou a mão livre sobre a mão da mãe de Eric. Delicadamente observou sua mãe puxar Rebecca para ficar de pé e disse olhando dentro dos olhos dela.

— Você não está sozinha Rebecca, vamos ajudar você a achar sua família e se precisarmos ir até a Itália para acharmos eles nos iremos com você! — Disse a loira sorrindo. — Mas agora vamos descer para jantar, nenhum de nós pode ficar sem comer ou não vamos conseguir achar nada sobre a sua família.

Rebecca soltou uma pequena risada e maneou a cabeça positivamente, concordando com o que Rox dizia. Isso fez com que Eric sorrisse, aos poucos ele ia vendo a expressão de Becca melhorar, o choque e a raiva inicial tinha passado. Agora ela precisava encarar aquilo e ver como iria fazer.

— Tudo bem, vamos sim. — Disse Rebecca.

Todos começaram a caminhar para fora do quarto e foram direto para a sala de jantar. Não demorou para todos se acomodarem na mesa, exceto Eric e Roxanne. Era folga da Martha, então Eric iria ajudar sua mãe a servir o jantar.

Em poucos minutos a mesa estava posta e todos já conversavam de forma mais animada, só faltava o prato principal que estava na mão de Eric. Logo ele pousou sobre o centro da mesa e caminhou para se sentar ao lado de Rebecca. Roxanne encarava Rebecca com certa expectativa e a loira estava rindo e conversando de forma mais descontraída.

Isso deixava Eric mais feliz, vê-la chorando havia sido uma das piores coisas e principalmente por ele não poder acabar com aquela dor. Peter fez uma cara engraçada enquanto encarava o prato principal.

— Por que o macarrão ta verde? — Perguntou fazendo Arthur rir.

Rebecca encarou o prato principal e pareceu congelar por alguns segundos. Eric ficou um pouco ansioso com aquilo, havia percebido que era um péssimo dia para ter pedido da Roxanne para fazer aquele prato. Ele pediu ontem depois de lembrar de uma conversa que teve com a loira sobre comidas que ela sentia falta, ele só não imaginava que aconteceria tanta coisa naquele dia.

Agora já não sabia se era uma boa ideia ter medido para fazer um jantar Italiano para Rebecca. Não depois de tantas emoções relacionadas a sua família, já estava se xingando mentalmente por isso.

— Ravioli ao Pesto, não macarrão. Não trate massas como se fossem iguais perto de uma italiana. — Rebecca falou cada palavra com um forte sotaque Italiano.

Aquilo fez com que todos na mesa começassem a rir inclusive ela, ela encarou Eric e sorriu. Eric naquele momento soltou a respiração, que nem tinha percebido que estava prendendo. Pelo menos ela não estava chorando e isso era bom.

— Meu deus! Carpaccio, quando tempo eu não como isso. — Disse a loira rindo.

— Ue nunca pediu para sua cozinheira fazer nada ou não foi a um restaurante? Tem vários restaurantes Italianos por N.Y, nunca foi em nenhum? — Perguntou Arthur.

— Charlotte proibiu a cozinheira de fazer qualquer cosia relacionada a Itália diretamente e quanto ao restaurante eu fui em uma vez e detestei. Nunca mais fui porque acabaram estragando o meu prato favorito. — Disse a loira.

Rebecca começou a se servir primeiro do Carpaccio, não demorou para levar um pouco aos lábios e fechar os olhos soltando um pequeno gemido. Algo acordou entre suas pernas, mesmo que ela gemesse por conta da comida ele acabava ficando duro, Deus o que ela estava fazendo com ele.

Não demorou para todos começarem a se servir, Eric abriu a garrafa de vinho e logo começou a servir o mesmo para todos. Rebecca abriu os olhos e continuou a comer de forma animada e isso o deixou muito feliz. Ela se virou para Eric enquanto pegava a taça e levava aos lábios, ela deslizou a ponta da língua pela taça, capturado uma gota que iria escapar quando ela estava afastando a taça.

Eric observou aquele movimento e reteve um pequeno grunhido que queria escapar de seus lábios, aquilo havia sido extremamente sexy. E ela sabia disso, porque sorriu de uma forma sínica. Fazendo Eric manear a cabeça negativamente.

— Você lembrou da minha comida favorita, pelo menos de algumas. — Disse a loira rindo.

— Sim, não daria para fazer tudo hoje, ou ia ficar muito louco tanta coisa para cinco pessoas. Fico feliz que tenha gostado. — Eric sorriu a fitando.

— Obrigado, a todos vocês. — Rebecca encarou um por um e sorriu. — Eu nem lembro quando foi a última vez que me senti acolhida dessa forma.

Eric pegou a mão de Rebecca e levou aos lábios dando um pequeno beijo nas costas de sua mão e logo do outro lado Roxanne apertou a mão de Becca com um pequeno sorriso nos lábios.

— Você sempre vai ter um lugar na nossa mesa, na nossa família. Você agora também faz parte dela. — Disse Rox sorrindo

Naquele momento o sorriso de Eric aumentou por conta do orgulho diante das palavras de sua mãe, ele sabia que aquilo era verdade tanto no coração de sua mãe, quanto no próximo. Se dependesse dele estaria com Rebecca o quanto ela quisesse, só pretendia sair da vida dela se ela pedisse por isso e ele rezava para que isso nunca acontecesse.

Rebecca sorriu e assentiu, logo eles voltaram a comer e conversar de forma mais amena. O jantar se seguiu em meio a comida, vinho e risadas, era algo bom para amenizar todo o clima ruim que tinha se instaurado por conta das mentiras de Charlotte. Ainda ficaram bastante tempo na sala bebendo e conversando, até que aos poucos foram todos se dispersando.

Por fim, estava somente Eric e Rebecca sentados no sofá, abraçados terminando de assistir o filme que Arthur havia escolhido. Eric inclinou seu rosto e começou a desferir pequenos beijos e mordidas pelo pescoço da loira, não demorou para Rebecca soltar um pequeno suspiro.

— Vamos para o quarto? — Murmurou a loira sorrindo de forma maliciosa.

— Só se for agora. — Disse Eric rindo e desligando a Tv.

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Rebecca não queria mais pensar em herança, ou nas mentiras, naquelas cartas, em sua família ou em Charlotte. Naquele momento sentindo os lábios de Eric se movendo contra os seus de forma intensa e invasiva, ela não queria se importar mais com nada daquilo.

Ela pensaria no amanhã, justamente amanhã. Porque o hoje, o agora, ela pretendia aproveitar cada segundo junto de Eric. Assim que eles entraram no quarto Eric mal fechou a porta e já avançou novamente sobre os lábios de Rebecca. Podia sentir o sabor do vinho misturado ao sabor natural dos lábios de Eric e aquilo só a excitou ainda mais.

Sentiu as mãos de Eric envolverem sua bunda e não demorou para que ele a puxasse para cima, sem perder tempo ela envolveu suas pernas ao redor da cintura dele. Eric começou a escorregar os beijos pelo pescoço de Rebecca dando pequenas mordidas e beijos molhados que lhe arrancavam gemidos baixos.

— Você me enlouquece sabia? — Murmurou Eric ainda beijando o pescoço de Rebecca.

Rebecca soltou uma risada e Eric a encarou de cenho franzido, então simplesmente a jogou na cama arrancando um pequeno grito de surpresa. Depois a loira começou a ri maneando a cabeça negativamente. Não demorou muito para Eric estar com seu corpo sobre o de Rebecca e ela sorriu com aquilo.

Sem quebrar o contato visual ela puxou sua camiseta sobre a cabeça e a jogou no chão do quarto com um pequeno sorriso malicioso nos lábios. Logo em seguida suas mãos foram para a barra da camisa de Eric e começou a puxar a mesma sobre a cabeça dele.

Quando Becca observou o peitoral exposto de Eric ela mordiscou os próprios lábios e lentamente começou a deslizar a ponta de suas unhas pelo abdômen definido. Eric contraiu os músculos daquela região e acabou soltando um pequeno gemido, ela sabia o quanto ele se excitava com os arranhões, assim como ela já estava completamente molhada somente de sentir o olhar intenso que ele lhe lançava e claro de ver aquele abdômen maravilhoso.

Eric se inclinou e voltou a beijar Rebecca de forma intensa, as línguas entraram em uma dança com perfeita sincronia. Ele agora estava apoiado sobre um dos cotovelos, enquanto a mão livre primeiro baixou o zíper da saia e depois começou a puxar a saia de Rebecca para baixo, ela não tardou a erguer um pouco o quadril para permitir que a peça de roupa fosse retirada.

Ela ficou somente de lingerie de renda vermelha. O olhar de Eric sobre a sua pele a queimava, era tamanha concentração, o tesão que ela enxergava em meio aqueles belos olhos azuis, que ela já estava completamente molhada.

Os lábios dele deslizaram sobre o pescoço de Becca dando novas mordidas, a loira rapidamente ergueu um pouco o tórax da cama e abriu o fecho do sutiã, para logo em seguida jogar a peça longe. Eric soltou uma pequena risada e encarou Rebecca de forma maliciosa.

— Eu ia fazer isso, mas já que adiantou o meu trabalho. — Ele falou sorrindo e não demorou para afundar seus lábios novamente.

Só que dessa vez ele envolveu um dos seios de Rebecca com os lábios e começou a chupá-lo, em alguns momentos intercalava entre deslizar a ponta de sua língua sobre a auréola rosada, já em outro desferia pequenas mordidas. Enquanto os lábios devoravam um dos seios, sua mão acariciava o outro apertando e dando pequenos beliscões no bico do seio.

Aquilo levou Rebecca a loucura, os gemidos escapavam entre seus lábios, ela fechou os olhos se entregando ao prazer que sentia por conta dos lábios quentes de Eric envolvendo seus seios daquela forma, não demorou para ele passar a fazer o mesmo no outro seio, arrancando mais e mais gemidos.

As mãos de Rebecca deslizaram até a calça e começaram a desafivelar o cinto, não demorou muito para ela ter aberto a mesma e levemente começar empurrar a calça para baixo usando os pés. Eric acabou rindo e encarou com um sorriso travesso nos lábios.

— Alguém está com pressa hoje. — Disse ele rindo e depois desferindo mais um beijo nos lábios da loira.

Rebecca soltou uma pequena risada e começou a empurrá-lo de forma que ela conseguisse se sentar, mas logo sentiu as mãos de Eric envolvendo sua cintura e a puxando para seu colo. Ela pode sentir a ereção de Eric roçando contra a sua calcinha molhada, separados somente pelas peças intimas.

Eric se sentou na cama e Becca já estava acomodada em seu colo envolvendo as pernas ao redor de seu quadril. Os lábios continuavam se mover de forma intensa, assim como o quadril de Becca que parecia ter ganhado vida, em meio as reboladas de Rebecca eles podiam sentir seus sexos se esfregando e criando um atrito gostoso, uma excitação.

A loira começou a deslizar as unhas pelas costas de Eric em meio ao beijo lhe arrancando alguns gemidos roucos, o que a deixava ainda mais enlouquecida. Ele entrelaçou os dedos nos fios loiros perto da nuca e puxou com certa vontade, arrancando um alto gemido dos lábios da loira quando a força a inclinar a cabeça para trás. Voltou a desferir beijos e mordidas pelo pescoço dela.

— Meu deus Eric, que fascínio pelo meu pescoço. — Ela riu baixinho e começou a mover seu quadril mais rapidamente aumentando o atrito. — Por favor Eric, eu preciso te sentir. Agora.

Ela tentava soar firme, mas sua voz saia rouca e embargada por conta do tesão, mas ao menos as palavras pareciam ter surtido efeito. Ainda com Rebecca presa ao seu colo ele a apertou contra si, usando uma das mãos e se levantou um pouco somente para chegar para trás e ficar ao lado da mesa de cabeceira.

Naquele momento que Eric levantou Rebecca aproveitou para empurrar a cueca dele para baixo. Soltando uma pequena risada ele a soltou, Becca ficou de pé na cama bem na frente de Eric e começou a retirar a calcinha, sua buceta estava na altura do rosto dele. Assim que Eric percebeu isso ele a segurou pela bunda e a puxou para frente.

Não demorou para sentir a língua dele deslizando por sua carne quente e molhada. Becca fechou seus olhos e inclinou a cabeça para trás enquanto os gemidos continuavam a sair de seus lábios, seus dedos se entrelaçaram em meio aos fios loiros de Eric.

— Eric, por favor. — Resmungo Rebecca.

Ela já estava a beira de um orgasmo, sentia a língua dele se mexer de forma frenética, não demorou para as mãos dele deslizarem pelo corpo dela, uma se agarrou a bunda de Becca a trazendo sempre mais contra a boca. Já a outra deslizou pelas pernas dela e fazendo abrir a mesma, assim que ela sentiu dois dos dedos dele lhe invadindo Rebecca gemeu alto.

Ela mordeu os próprios lábios para conter os gemidos e começou a mover seu quadril rebolando um pouco sobre os dedos dele e sobre seus lábios. Ela estava enlouquecida sentindo ele daquela forma, não demorou muito para o seu corpo estremecer e sua carne apertar os dedos de Eric. Explodiu em um delicioso orgasmo que acabou lhe arrancando um pouco de ar de seus pulmões.

Rebecca se ajoelhou na frente de Eric com um sorriso em seus lábios e a face ruborizada por conta do recente orgasmo. Logo ela se inclinou sobre ele tomando seus lábios com ferocidade sentindo seu próprio gosto entre os lábios dele, aquilo era excitante e maravilhoso.

Eric sorriu entre o beijo e logo entrelaçou a ponta de seus dedos nos fios loiros e puxou com um pouco de força a fazendo geme. Rebecca fechou os olhos e escutou Eric murmurar para encará-lo e ela o fez. Aproximou os lábios do ouvido dela de forma lenta.

— Me diga, o que você quer Rebecca? — Murmurou Eric em seu ouvido e logo em seguida deu uma pequena mordida.

— Quero que você me foda, Eric. Com força. — Respondeu ela em um tom de súplica, geralmente ela não ligava muito em ser dominada.

Antes quando isso acontecia ela não ligava muito, era normal nada fora da excitação. Mas quando Eric fazia aquilo ela simplesmente se tornava uma gatinha manhosa e obediente, o efeito que ele tinha sobre o corpo dele era inacreditável. Pequenas palavras conseguiam fazer com que ela estremecesse. Ele sorriu de forma maliciosa e roubou um beijo para depois falar com Rebecca, dando uma ordem que a fez enlouquece.

— Fique de quatro. — O tom era rouco e autoritário, naquele momento um rio parecia descer pelas pernas dela de tamanha que era a excitação.

Ela mordeu os próprios lábios e não demorou para obedecer, sua respiração estava ofegante mediante a expectativa. Não demorou para ouvir um barulho da gaveta abrindo e fechando, logo em seguida um barulho de embalagem e acabou sorrindo.

Uma das mãos dele envolveu o quadril de Rebecca a segurando firme, a pele de Rebecca simplesmente fervia mediante ao toque dele. Um suspiro escapou dos lábios da loira assim que sentiu a cabeça do membro de Eric pincelar em sua abertura, ela já não aguentava mais aquela tortura. Empurrou o corpo um pouco para trás fazendo que a cabeça começasse a entrar.

Mediante aquilo Eric colocou a outra mão sobre o quadril de Rebecca e começou a penetrá-la lentamente, de uma forma deliciosamente torturante. Conforme Rebecca se acostumava com o tamanho dele, Eric permaneceu parado. Mas quando ela começou a querer se mover de forma impaciente ele a repreendeu, desferiu um tapa no lado direito de sua bunda, o que acabou fazendo ela gemer.

— Fica calma e quietinha. — Grunhiu Eric.

A mão que havia se desprendido da cintura de Rebecca se entrelaçou entre os fios loiros e logo ele puxou um pouco para trás conforme começava a se mover. Aos poucos Eric foi aumentando a velocidade das estocadas, mas sempre permanecendo forte. Os gemidos roucos que escavam pela garganta dele somente excitavam Becca ainda mais.

Ela mordia os próprios lábios para tentar conter os seus gemidos, para impedir que saísse mais altos do que deveriam. Logo as estocadas ganharam uma velocidade absurda, Eric acabou precisando segurar novamente o quadril para ter mais controle. Os únicos sons que eram escutados era dos gemidos dele e dos corpos se chocando.

A noite inteira seria daquela forma, sexo bruto, selvagem e delicioso, misturado aos sons primitivos que escapavam entre os lábios dele. Com certeza aquela era uma ótima maneira de aliviar todo o estresse daquele dia e se dependesse deles aquilo estava só começando.

   

 


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Notas finais do capítulo

Nada como um bom sexo para relaxar depois de um dia infernal.

HAHAHA!

Não desistam de mim ♥

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