HB - Garotos Heróis escrita por williamquimica


Capítulo 3
Capítulo 2: Will Lavely L. - Pressa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Deixarei aqui nas notas algumas obs. a serem feitas.
Cicatryon é o mesmo que scatrix

Eu preciso deixar claro que escrevo a mesma estória no Spirit fanfic.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/hb--os-garotos-herois-12005714



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Isso era um fato: ele era um garoto muito esforçado nos estudos. Sua dedicação e inteligência lhe permitiram obter uma bolsa de estudos na melhor escola que existia do mundo, a escola dos Sparks. Horas e horas de estudos lhe rendeu numa ótima oportunidade que era de estudar sem pagar nada na escola TOP dos adolescentes, que todo garoto da sua idade desejava estudar. Afinal, era a Escola das escolas. Era o colégio conhecido por formar futuros médicos, engenheiros, especialistas em resolver crimes e muitas outras profissões que fazem os pais sentirem orgulho do seu filho.

Na região do calcanhar ele tinha uma cicatriz acima da sua pele moderadamente escura. Era um scatrix de treze anos que odiava levar desaforo para casa quando se tratava de insulto, briga ou desafio. Seu corpo era razoavelmente magro, o cabelo era curto e crespo. Tinha um irmão de mesma idade que se chamava Auzzy. Eram gêmeos, mas não eram daqueles tipos que podiam se dizerem iguais. Não eram univitelinos, e sim uma espécie de Esaú e Jacó. Totalmente diferentes. Para começar, Auzzy era um pouco mais claro e suas habilidades herdadas geneticamente não eram nada similares às que Will possuía. Auzzy até continha o mesmo tipo de cabelo que seu irmão, mas isso e o fato de terem uma cicatriz no mesmo lugar eram os únicos fatores em comum entre os dois.

Will e seu irmão moravam perto da grande residência que fora incendiada e que uma garota havia sido salva. Seus pais trabalhavam viajando, mas sempre mandavam dinheiro aos filhos. E o valor que mandavam era relativamente alto a ponto de Auzzy ter condições de estudar no mesmo colégio que Will estudava.  Os gêmeos também tinham uma prima que os auxiliavam sempre quando podia nas tarefas caseiras, era Lara seu nome. A prima deles também recebia dinheiro dos seus tios, não para ser babá, mas para ajuda-los regularmente.

A casa em que moravam era uma casa de tamanho médio e azulejada por fora; muito arejada também e um visual sofisticado. Era uma casa totalmente dentro dos padrões, a julgar pelo local onde estava, que era uma rua onde moravam pessoas de classe média alta.

Will e Auzzy tinham saído de casa para irem à escola. No caminho, avistaram os bombeiros saindo do local que havia sido queimado. A casa incendiada tinha sido noventa por cento consumida pelas chamas. Boa parte dela havia desabado, mas a estrutura exterior ainda estava de pé, intacta. Foi possível notar pelas janelas que a parte interna da casa estava vazia. Não restavam mais móveis naquela casa, somente vestígios de material preto carbonizado.

— Era uma casa bonita – Disse Will.

Auzzy olhava ao terceiro andar da casa e acenou com a cabeça:

— Eu ouvi uma mulher falando na rua que um garoto salvou uma menina que morava aí. Provavelmente deve ter sido um cicatryon. – Auzzy apontou para sua camisa – Ela ainda falou que ele estava com o uniforme do Center Tecnology.

— Se eu visse eu também tentaria salvar, mas eu não senti cheiro de fumaça nenhuma quando isso aconteceu, nem sabia que tinha acontecido na verdade. Sinceramente, eu não gosto quando essas coisas acontecem e não estamos por perto para ajudar.

— É, Will, não foi a casa à frente da nossa que pegou fogo. E nós não podemos salvar todo o mundo – disse Auzzy olhando para o relógio. – Estamos atrasados já, sabe disso né?

Will começou a levitar no ar, poucos centímetros acima do chão e disse:

— Vamos voando, é melhor.

Os dois levitaram seus corpos até alcançarem às nuvens, e voaram disparadamente antes de serem barrados por dois garotos mal-encarados, que interceptaram o caminho parando bem em frente deles.  Aparentemente tinham 11 anos.

— Podem parar, vocês não vão a lugar algum – disse o garoto com uma cicatriz no braço.

O que tinha uma cicatriz no rosto colocou o braço na frente do seu amigo e disse:

— Pode deixar eles comigo, Dan!  – Olhou para Will e Auzzy, notando o uniforme da escola – Vou dar um conselho a vocês: é melhor passar tudo o que tem de valor para não se machucarem. Pelo visto vocês são ri...

Will interrompeu mostrando os punhos e com uma expressão facial bem séria:

— Eu vou dar um conselho melhor a vocês: é melhor saírem da nossa frente. 

Auzzy tentou apaziguar a situação, puxou Will para trás e disse:

— Olha, nós não temos nada de valor.  Vocês terão que nos desculpar, mas estamos com muita pressa e não somos de briga, se é isso que vocês estão procurando hoje.

— Nós dois teremos que revista-los então. E vamos começar pelas mochilas de vocês – disse Alan, o da cicatriz no rosto.

Auzzy negou balançando a cabeça, e os garotos se entreolharam. A batalha se tornou inevitável. Era perceptível que eles não iriam sair da frente para dar passagem a Will e Auzzy.

Alan tentou aplicar um soco no rosto de Auzzy, mas este conseguiu se esquivar movendo–se para trás. Foi um soco no ar. Enquanto isso, Dan desapareceu e apareceu atrás de Will. Ele tentou uma chave de braço no pescoço dele e, no momento que encaixou, Will ficou intangível; foi possível notar Will atravessando o corpo de Dan. Ficando atrás dele, Will fez uma pequena bola de fogo na mão direita e arremessou na direção das costas de Dan. Este se tele transportou no momento exato e apareceu atrás de Auzzy.

— Vocês irão se arrepender – disse Dan tentando prender Auzzy por trás com uma chave de braço no pescoço dele.

Auzzy ficou preso. Começou a sufocar, pois Dan o prendeu perfeitamente. Mas Auzzy era habilidoso o bastante para ficar preso ali naquela posição de derrotado. Ele esticou dois dedos: o indicador e o médio, e apareceu uma carta – do tamanho de uma carta de baralho comum. Nela tinha um símbolo preto em meio a um branco que delimitava a carta. Era a carta mágica, a número dois, a carta elétrica. Consequentemente, Auzzy colocou a carta bem no braço que Dan estava fazendo esforço para sufoca–lo.

— Idiota... – disse Auzzy conseguindo sair dos braços de Dan.

Foi um choque que fez o corpo de Dan ficar duro e tremer. Foi possível notar raios saindo da carta ao braço de Dan e percorrer o seu corpo todo.

— Miserável – Dan praguejou ainda duro e tremendo, até cair em direção ao chão quando a carta desapareceu do seu braço.

Neste exato momento em que Dan estava caindo, Alan se esquivava de um soco frontal de Will. Quando percebeu que seu amigo estava caindo atordoado a ponto de se esbarrar no concreto, se afastou de Will e voou na direção de Dan bem rápido. Ao alcança-lo, conseguiu evitar a queda do amigo segurando-o com os braços. E fugiu em seguida. Alan tinha consciência que não derrotaria os dois sozinho, sem Dan. Disparou em alta velocidade voando com o corpo de Dan desacordado.

Will estava ao lado de Auzzy. Não se preocupou em segui-los. Não era necessário. Afinal, já tinham ganhado a briga e eles estavam atrasados para irem ao colégio.

— Dois fracos. Eu nem estava lutando a sério – disse Will.

Auzzy balançava a cabeça negativamente e disse:

— Eu acho que exagerei na dose de energia em técnicas que utilizei para conjurar aquela carta. O garoto parece que desmaiou.    

Will sorriu.

— Eles aparentavam serem mais novos que nós... Novatos – disse Will, se preparando para disparar em voo livre – Vamos, Auzzy.

Vamos, sim.

Will e seu irmão voaram em direção à Ilha Center Tecnology.

A ilha possuía um visual incrível. Uma ponte longa e moderna ligava a cidade de Nova Iorque até ela. No interior da ilha tinha tudo o que uma pessoa comum precisava: shoppings, supermercados, biblioteca, diversas lojas e outras exigências de compras que um ser humano possui, inclusive a dispendiosa Escola Center Tecnology. Só não havia casas nela, pois foi projetada por Tyler Sparks, dono da Ilha, para ser um lugar comercial. Era um dos centros turísticos dos EUA e o local onde mais se movimentava dinheiro, fator este que fizera Tyler Sparks ser o homem mais rico do país.

Demorou cerca de poucos segundos para Will e Auzzy chegarem na escola. Pousaram no teto do estabelecimento de ensino e desceram às escadas que levava direto aos corredores das salas. 

Auzzy olhou para o relógio e falou:

— Próxima vez eu irei lhe deixar dormindo, Will. É sério.

— Relaxa, irmão. Nem nos atrasamos tanto assim...! Você está exagerando.

— Exagerando?! O professor vai falar de novo com a gente – Auzzy suspirou. Você não tem jeito, né? Dorme até a tarde e não acorda no horário.

— Eu estava estudando para a prova da próxima semana. Meu cérebro funciona melhor à noite. Você me conhece muito bem.

— Eu não vou mais me atrasar por causa de você.

— Não foi culpa minha só. Não tive culpa de aparecerem dois idiotas a nossa frente – Will fechou as mãos e esfregou na cabeça de Auzzy – Ah, irmão. Para com isso, sei que você não vive sem mim.

Ao sorrir, Auzzy apenas tocou o punho com o de Will. Eles entraram na sala logo após ao gesto de amizade.  


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Notas finais do capítulo

Eu preciso deixar claro que escrevo a mesma estória no Spirit fanfic.

https://www.spiritfanfiction.com/historia/hb--os-garotos-herois-12005714



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