HB - Garotos Heróis escrita por williamquimica


Capítulo 2
Capítulo 1: Ítalo Sparks - O garoto mais rico


Notas iniciais do capítulo

Cicatryon é o mesmo que scatrix.

Eu preciso deixar claro que escrevo a mesma estória no Spirit fanfic.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/hb--os-garotos-herois-12005714



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Ítalo podia ser considerado o garoto mais sortudo dos EUA. Bom, primeiro porque ele era muito rico. O seu pai era dono do melhor colégio do mundo e ele recebia uma ótima mesada para um garoto de doze anos. Segundo porque muitas pessoas gostavam da sua companhia, facilmente conquistava o carisma das outras pessoas. Ele realmente tinha tudo o que queria.

A escola em que Ítalo estudava chamava-se Center Tecnology e ficava numa grande ilha nomeada de City Center Tecnology. Tratava-se de uma ilha grande que era conectada com Nova York por uma ponte larga e comprida. O pai dele que projetou a estrutura da ilha e o formato total da escola, foi mais um dos seus grandes projetos de engenharia. Tudo naquela lugar pertencia a seu pai. Qualquer um que quisesse ingressar na escola de luxo dos Sparks, precisaria ser aprovado em uma prova extremamente difícil. Sem dúvidas era o sonho de qualquer pai que seu filho pudesse estudar ali. Porém nem todos podiam, a mensalidade era muito alta e poucos conseguiam uma bolsa de estudos.

Ítalo estava no seu nono ano. Tinha cabelo médio liso e pele caucasiana. Portador de olhos pretos e uma cicatriz no rosto. Era um garoto humilde e simpático.  Sempre que podia, ajudava os outros. Não ligava muito para o dinheiro dos seus pais. De fato, ele nunca foi um garoto ambicioso que comprava compulsivamente. Ele sabia usar bem a sua mesada Ele sabia usar bem a sua mesada, geralmente gastava somente o necessário, aquilo que realmente fosse relevante para ele. Uma vez, quando ele tinha cinco anos de idade, o seu pai queria comprar como presente de aniversário dele um dos parques temáticos da Disney. Naquele dia ele contestou firmemente com o seu pai:

— Não tem motivos para tal presente. Eu ficaria muito mais satisfeito se o senhor usasse esse dinheiro todo e doasse para alguma comunidade carente. No entanto, eu posso ir a Disney quando eu quiser, papai.

O pai sempre admirava a bondade do seu filho, e passava a mão por cima dos cabelos bagunçados do garoto e dizia, orgulhoso: 

— Esse é o meu filho... tão pequeno, as vezes ingênuo, mas tão gentil. – Prosseguia – Filho, você vai crescer e vai perceber que o mundo é capitalista. Terá que encarar algumas verdades dolorosas, e que o mundo é dos grandes. Mas nunca perca esse seu altruísmo.

Aos oito anos de idade, Ítalo odiava ser chamado pelas empregadas de jovem senhor. Odiava qualquer situação onde o nome dos Sparks pesasse, pedindo respeito. Afinal, era como se o nome fosse mais importante do que o seu próprio ser. Algumas pessoas nem o conheciam e, mesmo assim, era tachado como o jovem senhor ou como o príncipe dos Sparks. Era constrangedora essa situação. 

...

Ele voava sobre as ruas de Nova York. Sempre fazia isso. O corpo na posição horizontal e os braços ao longo da parte lateral do corpo, mãos do lado da cintura. Sua cabeça ficava fixa, era o guia dele; cada vez que quisesse mudar de direção, era só mover a cabeça. Ítalo estava voando em direção à escola. Ainda estava cedo, sua aula começava às sete horas, e o relógio marcava seis e meia da manhã. Era somente mais uma quinta feira comum em sua rotina.

De repente, avistou ao longe, do seu lado direito, uma fumaça preta saindo de uma grande casa de três andares. Estava pegando fogo. Ítalo mudou de direção e foi ver o que estava acontecendo. Conseguiu chegar lá em um minuto. Era um bairro nobre de Nova York onde haviam várias casas grandes e espelhadas. Uma multidão olhava para cima em direção a notável casa de três andares. Os bombeiros ainda não haviam chegado, por algum motivo.

De algum lugar da casa, um grito de dor prolongava-se. Do lado de fora, uma mulher gritara por socorro: 

      – Alguém me ajuda! Por favor! – Três pessoas a estavam segurando para não entrar na casa –. Minha filha está lá dentro, me deixa passar. Me solta!

Ítalo não pensou muito, agiu rápido. Aproximou-se da janela do segundo andar e a golpeou. A janela de vidro quebrou. Foi ali que ele entrou. Suspendeu a camisa até o nariz e seguiu em frente. Ao seu lado, a cama foi totalmente consumida pelas chamas. O fogo estava consumindo os aparelhos eletrônicos do quarto que parecia ser de uma jovem. Na porta do quarto, o fogo bloqueava a saída. A voz vinha de algum lugar da sala, atrás da porta do quarto. Sem problemas com isso, Ítalo atravessou a saída.

A sala estava pior. Estava caindo o teto do andar de cima. Ítalo precisou ser rápido.

 – Cadê você, garota! Vim lhe salvar!

 – Estou aqui – a garota respondeu com voz de choro.

A voz veio embaixo de uma mesa de madeira decorada, onde começava a ser consumida pelas chamas. Porém, a garota estava a salvo embaixo dela.

A garota chorava muito.

 – Calma, garota. Estou chegando.

Ítalo pulou de um buraco, o chão estava desabando. Ao pular, foi queimado por uma rajada de fogo que viera da cozinha ao lado. Não sentiu muita dor, e seu corpo estava regenerando o tecido queimado. A mesa estava em uma parte isolada da sala, onde o fogo ainda não predominava muito. Ítalo se abaixou e pegou a garota, ela parecia ter uns oito anos. Ela foi colocada no ombro. Ítalo se esquivou de alguns pedaços do teto que estava caindo. Nesse momento, procurava por uma saída. Flutuou no ar e cobriu a garota em seu corpo, a protegendo. Voou rápido em direção a barreira de fogo na entrada do quarto e saiu pela mesma janela por onde entrara.

Ítalo repousou no chão e a mulher correu em sua direção.

 – Obrigada, jovem – Ela chorava muito. – Estou muito grata.

 – Disponha. Não fiz mais que a minha obrigação.

 Ela abraçou forte a sua filha e, ainda com voz de choro, disse:

 – Deixe eu retribuir isso. Deixe pelo menos que eu trate dos seus ferimentos.

 – Não precisa – A pele de Ítalo continuava a se restituir.

 – Compreendi então. Deixe pelo menos eu comprar uniformes novos para você.

 – Moça, não precisa. Tenho que ir agora. Cuida bem da sua filha, viu?

Realmente a roupa de Ítalo estava toda esburacada e queimada. Ao recusar às retribuições da mulher, ele sorriu e saiu voando. Dessa vez, teve de retornar para casa.

 Depois de alguns minutos, o rico jovem cicatryon chegara em casa. Ele pegara outro uniforme em seu guarda roupa e foi tomar um banho para retornar ao trajeto da escola.    


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Notas finais do capítulo

Eu preciso deixar claro que escrevo a mesma estória no Spirit fanfic.

https://www.spiritfanfiction.com/historia/hb--os-garotos-herois-12005714



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