Sangue Maldito escrita por Yue Chan


Capítulo 2
Noite maldita - 2ª parte


Notas iniciais do capítulo

Eis-me aqui novamente para deixar mais um pedacinho dessa fic para vocês. Espero que curtam!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756700/chapter/2

 

O homem a frente parou. Ninguém escutaria, a menos que fosse um vampiro e tivesse a audição sobrenatural, mas aquele desgraçado tinha ouvido e ousava se intrometer.

—O que pensa que está fazendo, Miguel?- questionou ligeiramente irritado.

Sakura não via o rosto do homem as suas costas mas percebia que estava fortemente presa em seus braços. Não sabia quais as intenções dele e no fundo temia descobrir. Tremia dos pés a cabeça. Chorava desconsoladamente olhando para o corpo de Sasuke estirado a frente envolto em uma poça de sangue. A dor de perdê-lo era tanta que estava quase aceitando o destino que o tal de Guilherme lhe oferecera. Não queria viver além de Sasuke, pedia apenas que fosse breve.

Chega, Guilherme. Já não tiveste diversão suficiente matando o rapaz?- o homem que segurava Sakura perguntou. Sua voz era suave, quase terna, porém com parecia séria.

Ele ainda não está morto. Atirei em um lugar que vai permitir que sofra alguns minutos por ser ignorante. Agora, largue a mulher.

Sakura levou um susto. Ainda não estava morto? Tentou lutar contra os braços que a prendiam mais uma vez, mas não conseguia se libertar. Se remexia com força quando ouviu o homem sussurrar em seu ouvido: “Ainda não é seguro. Enquanto estiver aqui, comigo, eles não a atacarão.” Parou de se mexer. Não o conhecia, sabia que era um demônio como os outros dois, algo lhe dizia isso, mas o tom de voz dele era tranquilo... Gentil.

Não farei isso, Guilherme. Não há necessidade de matá-la.

—Era o que me faltava, você querendo me dar ordens?

—Não vai tocar nela, Inverno. Não tens a sede a lhe atormentar; seu coração morto não ameaçará bater por muitos dias depois da tua última refeição, não há motivo para matar mais.

Maldito sejas tu, Gentil, o mais parvo e molenga dentre nós sete. Sabe que não podes me deter, conhece a diferença de nossa força. Poderia acabar contigo em questão de segundos. Congelar essa tua existência odienta; prendê-lo com gelo até o sol raiar e lhe varrer de uma vez por todas da face deste planeta!

“Gentil?” Sakura flagrou a palavra. Sim era o que ele parecia, gentil.

Conheço-te, Guilherme, sei bem do que é capaz. Sei que no quesito força bruta não sou o melhor que nenhum de vocês, tampouco páreo. Porém deves lembrar que o meu dom pode pôr fim a essa tua existência desgraçada antes que seus treinados instintos noturnos percebam.

Sim, teu dom é maravilhoso. Depois do teu irmão, o maldito sétimo, foi o mais feliz de nós seis. Mais feliz que batista que invoca tempestades, ou Fernando que pode se transmutar o corpo, ou Afonso que se transforma em lobo, ou Manuel que podes acordar os mortos, ou até mesmo eu, que possuo o dom de congelar o que quiser em poucos segundos; mas esqueceste que, mesmo tendo o melhor de todos os dons, só podes usá-lo uma vez a cada ciclo da lua, o que o torna um fraco.

De fato, inverno. Sou realmente um vampiro digno da pena de vós, meus irmãos odientos. Não me alegro em causar terror ou beber sangue, apesar de precisar fazê-lo. Porém hoje é o dia em que posso invocar meu dom. Se insistir nessa tolice de torturar esses dois, prometo que vou usá-lo e trarei Sétimo, meu irmão de sangue, de volta a vida noturna.

—Tolice!— o vampiro perdeu a calma. Havia um toque de desespero em sua voz. – Sabes bem que mataria a todos com essa tola decisão. Se Sétimo viver, nós morremos. Não podes fazer algo assim!

—Não me tente, Guilherme. Não preciso de muitos estímulos para fazê-lo. Devo isso á ele por tê-lo traído junto com vocês. Sabe que não hesitarei.- Ameaçou.

—Porque toda essa contenda, Gentil? Por causa de humanos? Eles existem aos punhados e servem só para nos alimentar.

—Não pretendo entrar em detalhes sobre isso. Faço porque quero. Agora vá embora antes que resolva acordá-lo de uma vez!

—Vai se arrepender, seu parvo. Um dia ainda hei de arrancar as suas tripas, congelá-las e dar aos porcos. Vai morrer pelas minhas mãos, odiento irmão.

—Não se mata o que já está morto, inverno. Mata-se apenas o que vive. Agora vá.

Enfurecido, Guilherme desapareceu junto com Acordador. Miguel esperou até senti-los verdadeiramente longe, o que não levou um minuto devido a agilidade vampiresca que possuíam. Desfez o abraço deixando a mulher livre.

Sakura correu quase aos tropeços, parando apenas ao ver os pés batendo no sangue de Sasuke.

Ajoelhou ao seu lado, fraca pela cena que via.

Os olhos dele estavam entreabertos, respirava tão fracamente que era preciso muita atenção para perceber o peito subir e descer em um movimento ritmado que ameaçava cessar a qualquer instante.

Ela não sabia o que fazer, passava a mão nervosamente pelo seu rosto, molhando os dedos em seu sangue, sacudindo-o para que não fechasse os olhos.

De longe, Miguel podia ouvir o coração dele batendo fracamente, se recusando a continuar a bombear o pouco sangue que lhe restava no corpo. O cheiro de sangue era convidativo, mas ele não precisaria tomá-lo. Tinha se saciado o suficiente para controlar a sede.

Sasuke ouvia a voz de Sakura chegar estranhamente distante aos seus ouvidos. Sabia que ela estava próxima, sentia-a puxando seu corpo. A visão também não estava colaborando no momento. Era turva e fraca, mas ele sabia que ela estava chorando. Queria confortá-la, lhe acariciar o rosto e dizer que estava tudo bem, porém não era capaz de mover um só dedo. O peito doía a cada novo suspiro. Estava prestes a desistir quando viu uma segunda pessoa se ajoelhar ao seu lado.

Um homem.

Mesmo com a visão turva, percebeu que ele tinha a pele tão pálida quanto os outros dois. Todavia não havia maldade em seu rosto. Poderia inclusive afirmar que não era um deles, mas essa hipótese morreu quando viu os olhos dele brilharem escarlates e os caninos se projetarem para fora como Guilherme havia feito antes.

Um vampiro.

Outro maldito vampiro.

Será que viera para tomar o que ainda lhe restava de sangue?

Queria ter forças para afastá-lo de si, ou afastá-lo de Sakura, no entanto não tinha força nem para manter a respiração cada vez mais pesarosa, que dirá para impedi-lo de fazer algo.

O homem levou o próprio pulso a boca e o cortou com os dentes, abrindo um talho considerável. Foi preciso que ele apertasse o pulso com força, em um movimento intenso para que dele vertesse o líquido escarlate.

Aos poucos o sangue escorreu pela fenda, mais escuro e denso que o normal, vindo lhe manchar a pele alva de Gentil, dando um contraste berrante.

Sasuke fechou os olhos, cansado demais para manter a própria respiração, sentindo a mente vaguear enquanto a consciência se perdia.

Estava desistindo daquela merda toda quando sentiu algo pingar em sua língua.

A primeira impressão era o gosto de ferro acentuado que foi, aos poucos, se tornando, estranhamente, convidativo. Após sorver as primeiras gotas já não se sentia mais tão incomodado. A respiração normalizava e o espaço deixado pelo tiro já não ardia com tanta intensidade, era como se estivesse revivendo.

Sakura o viu lutar menos contra a dor. Estava se recuperando como Miguel prometera.

—Você estava certo. —disse aliviada.- Conseguiu salvá-lo!

Miguel não sorria. Tinha um semblante sério. Limpou o sangue da boca usando as costas da mão, embora algumas manchas vermelhas permanecessem em seu rosto pálido. A ferida cicatrizava-se com um a velocidade espantosa.

—Não. Eu não o salvei.

Sakura olhou assustada e intrigada. Era óbvio que Sasuke estava melhorando, porque ele dizia aquilo? Era algo passageiro?

Mas ele está melhorando. Veja, está até respirando melhor.

—Aos teus olhos, pode parecer que, de fato, eu o salvei, minha dama, mas não é bem assim. Em verdade eu o amaldiçoei dando-lhe um pouco do meu sangue maldito. Em breve ele voltará, mas não estará como dantes.

—O que isso quer dizer, Miguel? Ele vai morrer!- perguntou apavorada.

Isso vai depender da força de vontade que ele tem. Se conseguir lutar contra a sede, será capaz de voltar ao normal.

—Eu não estou entendendo.

Claro que não. Existe muitas coisas sobre nós que vocês, humanos, não desconfiam, ou sequer descobrirão mesmo que se passem mil anos.

—O que você é, Miguel?

—Uma cria do demônio, como os dois que tiveste o azar de encontrar. Um vampiro.

Em algum lugar em sua mente, Sakura já desconfiava disso. Nunca em sua vida poderia imaginar que seria abordada por criaturas que deveriam fazer parte de histórias de terror para crianças. Deveria estar apavorada, mas com ele era diferente. Ele a salvou do tal Guilheme.

Mas, você não parece com eles. É mais calmo, gentil. Gentil... foi assim que o grandão te chamou, certo?!

Não se deixe enganar. — afirmou sério ajeitando os fios loiros. Sakura não pode deixar de notar o quão jovem e belo ele aparentava ser, embora o modo como se expressava deixasse claro sua experiência e anos de vida. —De fato sou o mais calmo dentre os malditos sete, mas não sou diferente deles. Também tenho a sede maldita e mato para continuar minha sina na noite escura. Se eu fosse acometido por ela agora, provavelmente, estaria me banqueteando com seu sangue.— Sakura se assustou. – Não te preocupes, como disse antes, já me servi de muito sangue hoje, não preciso caçar. Tiveste sorte de eu ter escutado teu grito. Aqueles dois adoram aterrorizar. Matam sem haver necessidade, por prazer. Já os vi erguer pilhas de cadáveres sem se servir de uma única gota de seu sangue. São bestas. Eu mato pela sede e nada mais.

—Que sede é essa, Miguel?

—És muito curiosa para uma pequena garota, não acha? Por acaso lembras que estás a prosear com um vampiro? Um demônio como os dois que te ameaçaram e quase mataram seu amado?

—Porque então me salvou? Se realmente fosse um demônio como eles não teria me salvado.

—De fato. Salvei-te por não aguentar covardias. Se tivessem matados ambos sem tanto teatro eu não teria intervindo. Nós, malditos vampiros, desaprendemos o que é amar; apenas alguns resquícios fracos de emoção nos movem, vez ou outra- levantou-se dando a mão para que ela o acompanhasse. Gentil no apelido, nos gestos e fala. - Agora, aproxima-te. Devo lhe confiar segredos sobre o novo estado do teu amado; lições dais quais pode tirar proveito um dia e que podem te salvar de um descontrole por parte dele. Tenho que acompanhar aqueles parvos e não poderei me demorar muito com vocês dois.

Miguel falou por trinta minutos com Sakura. Esperou Sasuke conseguir se levantar e o arrastou para longe dela. Conversou por cerca de dez minutos com ele, assegurando-se de que ele entenderia bem o seu novo estado. Depois disso partiu de maneira tão sobrenatural quanto surgiu.

Desde aquele dia, nada tem sido como era antes. Sasuke sumiu sem aviso prévio, e retorna apenas quando bem entende. Procura por Sakura, e, apesar de andarem juntos, mantêm uma distância segura, como se caminhasse com um animal sarnento em seu encalço. Ele sabia que isso deveria magoá-la, mas não tinha outra opção. As palavras de Miguel permaneciam vívidas em sua memória.

O estranho jovem, que não aparentava ter mais que dezoito anos e tinha a pele em um tom pálido, cabelos castanhos, quase loiros, encaracolados e rosto bonito, havia guiado Sasuke, ainda debilitado pela lenta recuperação, apoiando-o no ombro para que não caísse, até um lugar mais afastado de Sakura. Tinha um olhar manso e perigoso ao mesmo tempo.

—Escute aqui, gajo. Não faço a mínima ideia de quem és tu, mas salvei e ti e a tua amada de um destino trágico nas mãos dos meus odientos irmãos. Agora que eles partiram, apetece-me trocar contigo algumas recomendações.

Sasuke só fazia ouvir. Ainda se sentia um pouco tonto e, a cada minuto, mais lúcido. Passou a mão pelo peito ensanguentado e não conseguiu perceber nenhum buraco através da camisa rasgada. Estava intrigado com aquilo, não deveria estar vivo.

—Eu não entendo?-disse com a voz fraca. Havia se sentado no meio fio. — Eu deveria estar morto agora, fui alvejado no peito por uma magnum, não tem como ter sobrevivido.

—De fato. Não morreu, mas também não posso afirmar que vive.

Como? Posso não saber como fez isso, mas posso garantir que estou vivo.

—Pode mesmo? Por acaso consegue sentir seu coração pulsando como dantes?

Sasuke se atentou para o fato. Realmente não era possível sentir, mas a audição parecia estranhamente aguçada, conseguiu ouvir duas batidas distintas, uma normal e a outra fraca.

—Consigo ouvi-lo. Não sei como, mas posso ouvir meu coração e outro barulho de batidas.

—Vejo que estás começando a compreender tua nova compleição. O coração fraco que escuta é o teu. Estava a beira da morte, então eu te servi um pouco do meu sangue. – Ele lembrou do líquido atraente e teve calafrios.- Ao fazer isso, lancei-te a oportunidade de permanecer por mais tempo nesse mundo, ao mesmo tempo em que te amaldiçoei. Transformei-o em um filho meu.

—Quer dizer que agora eu sou um...vampiro?!

Ainda não, é por isso que lhe chamei para prosear. Criar filhos nos consome muita energia. Mas não te preocupes, ainda não é um de nós. Poderás voltar a ser como antes se tiver força de vontade.

—E como faço isso?

— Para não abraçar a vida escura é preciso resistir a sede. Ela é quem marca o início da sua nova vida. É sua maior e mais poderosa inimiga.

—Sede? Quer dizer, sede de...

—Sangue. Nós, vampiros, não somos criaturas vivas, tampouco somos completos mortos. E como andar entre os dois lados. O outro coração que ouviste foi o da tua amada, devido aos dons desgraçados que adquiriste junto com meu sangue. O meu não bate normalmente há mais de oito séculos. Ele pulsa raras vezes, apenas para mover o sangue negro estagnado em minhas artérias e evitar que meu corpo apodreça. Se fores forte e resistires a sede que o atormentará por, mais ou menos, um mês, voltarás a ser um humano.

—Então só não preciso tomar sangue, é isso? Não parece ser difícil. Eu consigo.

Não subestime a sede, meu jovem. Ela é o instinto mais feroz que nós, vampiros temos. É uma maldição que nos perturba querendo fazer nosso coração pulsar uma vez mais. Somos violentos normalmente, mas, diante da sede, podemos sê-lo o triplo. Aconselho que desapareça. Se esconda em um lugar afastado de todos; tranque-se. A sede é implacável e tu mesmo poderá perceber isto com os próprios sentidos. Se beber do sangue de qualquer um, humano ou vampiro, se tornará um de nós. Caminhará na noite escura roubando vidas inocentes e o sol vai queimar seu corpo até que um dia, te fulmine por completo. Por isso digo, se realmente ama tua mulher, afaste-se dela até tornar-se humano novamente.

—Porque me salvou?

Tua mulher fez-me a mesma pergunta. A ti direi apenas que não me agrada ser cúmplice das maldades nefastas e triviais de Inverno.

—Inverno? Era assim que o outro se chamava?

—Sim. Cada um de nós, os sete malditos, recebeu um nome que pode remeter ou não ao dom que possuímos. O que encontraste se chama Guilherme, o inverno. Ao lado dele vinha Manuel, o Acordador. Depois tem Fernando, o Espelho. Batista, o Tempestade, Afonso, o Lobo, Sétimo, meu irmão de sangue legítimo a quem fui levado a trair pelos demais que me armaram um embuste, e eu, Miguel, o Gentil.

—Gentil? Acho que entendo agora porque me ajudou.

—Não se deixe enganar. O meu nome não me torna menos perigoso ou selvagem que meus irmãos malditos. Sou um vampiro, um desgraçado desalmado. Tratei negócios com o próprio demônio em pessoa. Não deve confiar em mim, não se confia em vampiros.

—Mas, me salvou. Como posso não confiar em você?

— Dei-te apenas uma maldita segunda oportunidade. Agora chega de conversa porque o sol se aproxima e tenho que me esconder. Por ser ainda um meio-vampiro ele não o matará. Volto a aconselhar que não julgues a sede. Não existe essa história de vampiros bonzinhos, somos demônios, criaturas desalmadas. A vida noturna transforma a todos em monstros, aconteceu conosco, até mesmo comigo que costumava ser um gajo sentimentalista, e com você não será diferente. Leva a tua amada embora e caça um lugar para esconder esse teu rabo antes de ser atormentado pela sede.

 

As palavras de Miguel voltaram a se esconder na memória de Sasuke. Com os instintos mais apurados devido ao novo estado em que se encontrava, a noite se mostrava mais agradável. Convidativa, atraente. Os cheiros, a brisa que soprava em sua pele, tudo parecia ser mais sedutor. Sasuke via cores que antes, com os olhos de um humano comum, não podia contemplar e a sensação era de arrepiar os cabelos da nuca. Tudo parecia claro como se a luz do sol banhasse a Terra, talvez até mais claro. Bastava querer ver melhor e o cérebro obedecia acendendo uma espécie de interruptor interno.

Sakura continuava parada as suas costas sem saber que ação tomar. Ele estava parado, era a sua chance, a melhor que conseguira em dias de expectativa. Pensou em alcançá-lo quando viu o moreno voltar a andar.

—Vamos deixar assim, por enquanto.— disse sem olhar para trás. – Prefiro não arriscar até ter certeza de que posso garantir a sua segurança.

—x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

A dez quadras dali dois corpos tombavam pesados e inertes no chão. Os olhos estavam esbugalhados, cheios de ódio e os caninos salientes se projetavam para fora da boca de maneira assustadora. Tinham partes do corpo desfiguradas por golpes brutais, e vários rombos no peito do tamanho de generosos caroços de azeitona.

O caçador limpou do rosto, com as costas da mão direita, o pouco sangue negro e podre que espirrara dos ferimentos feitos a queima roupa. Ajeitou os cabelos louros arrepiados e suspirou implorando à todas as forças cósmicas que não lhe fizessem topar com mais daqueles desgraçados. Tinham sido dez em uma noite, a cota estava de bom tamanho e tinha ultrapassado o necessário.

Naruto olhou para os corpos estendidos no chão. Mesmo sem encontrar mais vampiros, ainda perderia alguns minutos do seu descanso precioso dando cabo do que sobrara dos desgraçados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, esse Naruto caçador promete tá! Acho que vão amar ele em ação, principalmente quando ele topar com o mais novo filho de Miguel: Sasuke.

Aguardem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sangue Maldito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.