The Originals escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Crowley




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P.O.V. Elijah.

Esse homem baixinho e gordinho é um demônio?

—Ele não é só um demônio. Ele é o Rei do inferno. Não é mesmo Fergus?

—Odeio que me chamem de Fergus.

—Seu nome é Fergus?

—Fergus Roderick MacLeod, nascido no ano de 1661 e morto em 1723. Eu era humano, mas eu vendi a minha alma e agora sou o Rei do inferno. Mas, agora eu sou Crowley. Odeio meu nome de batismo, quase tanto quando odeio a mulher que o escolheu.

—Você já foi humano?

—Como eu disse. Eu era filho de um alfaiate, nasci na Escócia. Tive um filho, seu nome era Gavin, mas ele já morreu.

—E a sua mãe? Ela abandonou você?

—Uma bruxa. E digamos que eu não quero falar sobre isso.

—Tudo bem.

—Vejo que os rumores sobre os bebês milagrosos são verdadeiros. Só espero que esses ai não abram fendas na realidade quando saírem de dentro de vocês.

—O que?

—Ele tá falando de mim. Quando eu nasci eu abri uma fenda na realidade, uma porta para outra dimensão, um mundo pós apocalíptico.

—E a sua mãe, Jack?

—Ela morreu.

—E o seu pai?

—Ta preso. No mundo apocalíptico.

—Então, você ta sozinho?

—Não. Eu tenho o Sam e o Dean e a Ness. Eu to tentando trazer a minha mãe de volta, mas até agora não funcionou.

—Não que você saiba. Vai que a sua mãe tá por ai te procurando. Ela não sabe que você não é mais bebê.

—Ela tem um ponto.

—E como vocês estão passando?

—Cara, elas tão grávidas. Elas são ogras que só comem, dormem e fazem xixi.

Elas se entreolharam e então deram um tapa na cabeça do rapaz.

—Ai! O que é? Eu disse a verdade.

—Nós não somos ogras. Você não sabe como é! 

—Como é o que?

—Estar grávida.

—Ainda bem né?

—Dean, você tem que deixar de ser grosso.

—Qual é Sammy! Ontem á noite elas tinham frango no cabelo! Elas comeram Mc'Donalds com sushi!

—É de conhecimento público que grávidas tem desejos esquisitos. Soube de uma que comeu Sunday com picles.

—Credo.

—Além do mais, você já se viu comendo Dean? Não é exatamente uma coisa bonita de se ver.

—Onde é que está aquele anjo? Ele disse que ia comprar pizza e não voltou mais.

—Anjo?

—Acredite, tem mais entre o céu e a Terra do que você imagina.

Então um homem de sobretudo aparece na sala com uma pizza e uma mulher.

—Ai Castiel, não faça isso nunca mais.

—Trouxe a pizza.

—E quem é a garota? Um petisco?

A mulher olhou feio para Niklaus.

—Onde ele está Cas? Onde está o meu bebê?

—Mãe?

—Jack? Você é o meu Jack? Quanto tempo eu fiquei... fora?

—Apenas alguns meses.

—Mas, ele devia ser... um bebê.

A mulher se aproximou do garoto.

—Olha só pra você. Já é um rapaz. Eu procurei vocês, por todos os lugares. É claro que eu procurei por um bebê, mas não importa. Eu não acredito que eu perdi. Eu não pude segurar você quando nasceu, não pude segurar suas mãos quando deu seus primeiros passinhos, eu perdi. Eu perdi tudo. Mas, eu tava certa. Eu sabia que você ia ser... incrível.

Eles se abraçaram.

—Eu nem acredito que consegui te trazer de volta mãe. 

—Você não devia ter feito isso meu filho. Eu sabia que eu ia morrer e eu não me importava, eu só queria que você vivesse, que fosse feliz. Eu fiz o Castiel prometer que cuidaria de você.

—Ele morreu mãe, trouxe ele de volta sem querer. E depois que eu aprendi a fazer, eu trouxe você de volta.

—Isso não é certo meu filho. Não se mexe com as forças da vida e da morte.


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