The Originals escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Negociação


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/crrM7EtTJ94-A Escuridão.
https://youtu.be/Z3kt9FbzlUk-A Escuridão manda os anjos pro saco.



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P.O.V. Klaus.

Elas não podiam estar falando sério.

—Muito sério.

—O que?

—Ele acha que não estamos falando sério, mas estamos. Esse é o século vinte e um meninos, bem vindos a uma batalha de custódia judicial. E com a ajuda dos meus contatos na polícia, no FBI, e na investigação particular eu cavoquei muita sujeira. Incontáveis homicídios, sequestro, ameaça, chantagem. Olhem só. Eu tenho muitos desses. Com a ajuda de um objeto mágico eu consegui fotos, depoimentos etc.

A duplicata me estendeu um arquivo.

—Pode ler. Eu tenho muito mais de onde saíram esses ai. E com a ajuda do sistema biométrico, as digitais de vocês estão em todos os bancos de dados de todos os lugares do mundo e eu dei mudas e mudas de verbena para os meus amigos. Pois é, se ferraram.

—Porra! Você é... tipo... Deus!

—Em parte sim. Eu sou. Mas, a Fênix é Deus ao contrário e virado do avesso.

—A Fênix. Nome bonitinho.

—Ela tem outro nome. Escuridão. Ainda acha bonitinho?

—Escuridão?

—Você acha que conhece o mal? Você não faz ideia. Nunca viu mal verdadeiro nessa sua miserável existência.

—E você já?

—Você quer ver? Quer saber o que é... o mal de verdade? Um mal tão absoluto e profundo, que faz até você metidinho cagar nas calças de medo? Então dá uma olhadinha.

Ela fechou os olhos e toda a sua fisiologia mudou.

—Mikaelsons. 

—É isso? Isso não me afetou em nada.

—Eu ainda não acabei. Não fomos oficialmente apresentados ainda, eu sou a Escuridão. Eu estou procurando o meu irmão a algum tempo, mas ele não parece estar por aqui. Ele se foi, deixou vocês largados á própria sorte.

—Então você opera milagres?

—Não. Mas, eu consigo fazer... algo assim.

Ela virou a mão, um aceno e a água da fonte virou sangue. Então fez-se uma terrível tempestade com nuvens tão negras como nunca havia visto.

—Deus você disse. Digamos, que ele não é o único na cidade.

Ela carbonizou cidadãos que passavam na rua. Com raios.

—E então?! Nada irmão?

Perguntou ela olhando para o céu.

—Com quem ela tá falando?

—Meu avô.

—Seu avô?

—Deus. Seu vampiro burro!

—Eu to com fome.

—Amara! Renda-se aos anjos e deixaremos você viver.

—E porque eu me renderia á algo que o idiota traidor do meu irmão criou?

—Perai galera muita gente vai morrer se seguirmos esse caminho.

—Á este ponto sacrifício é inevitável.

Os anjos jogaram um raio na cabeça dela, mas nem arranhou. Ela ficou puta da vida e eu vi alguma coisa luminosa saindo da boca dos anjos e indo para a dela.

—O que é isso?

—Eu comi as almas deles. Posso comer a sua também se quiser. Você não sente mais nada, nem dor, nem medo, nem nada.

—Não. Eu posso desligar minha humanidade.

—Mas, ainda assim você tem uma alma. E ela fica lá, querendo voltar, tentando voltar. Se eu te sugasse, tudo ia embora. O medo do papai, o ódio, o desespero pela aprovação daquele que mais o odeia. Você se faz de forte, mas eu vejo você. Por mais que diga que o odeie, o seu ódio é apenas uma desculpa para mantê-lo em sua vida.

De repente, um dos homens começou a falar numa língua desconhecida e ela voltou a ser a duplicata.

—Ai. Ai! Ai!

—Dean, vai buscar o remédio vai!

Ele deu dois comprimidos pra ela beber.

—Obrigado. Onde é que a gente tava mesmo?

—Negociando.

—Certo. Eu quero deixar bem claro que estou falando por mim e não pela Hayley. Se ela quiser negociar com o Klaus ai é com ela. Você quer ser parte da vida do bebê? Beleza. Mas, chega dessa matança e das promessas mal cumpridas. Comece a fazer alguns amigos e a fazer paz com seus inimigos porque eu já perdi a conta de quantas pessoas tentaram me matar só essa semana por que o Elijah Mikaelson é o pai do meu bebê.

—Eu prometo manter você e a criança seguras.

—E é bom manter essa promessa. Porque se não... eu posso dizer que eu não sou de mandar recado. Eu lhe enfio uma das minhas estacas de carvalho branco. Sem exitar. Ai, se for matar alguém, não mate na frente do bebê. Eu não quero criar um pequeno ser arrancador de corações.

O rapaz a ajudou a levantar.

—Tá pesadinha ein?

—Tá me chamando de gorda?! Seu ignorante!

Ela lhe deu o famoso tapa na orelha.

—Ai! Doeu!

—Era pra doer mesmo!

—Eu ainda não sei o seu nome.

—Não faça eu me arrepender disso. Eu sou Renesmee Carlie Cullen.

—Uau! Isso é um nome.

—Falou o Niklaus. O meu nome é em homenagem ás minhas duas avós, Renné e Esme. E o seu?

—Niklaus é o nome que o meu pai me deu, por favor me chame de Klaus.

—Como quiser. Pode me chamar de Ness.

—E a criança? Já sabe o que é?

—Ainda não. Eu vou amanhã á clínica médica fazer outra ultra-sonografia. Com sorte podemos descobrir se é menino ou menina.

—Não podemos levar os Dráculas para o Bunker. Eles não vão passar pela porta.

—Imagino que não. Aquele lugar é a prova de qualquer coisa.

—Mas, não basta convidá-los a entrar?

—E porque eu faria isso? Se liga menina, eles chupam o sangue dos outros pra viver.

—Vocês vivem em um Bunker?

—É o lugar mais seguro do mundo.

—Tudo bem.

—Eu acho que a gente deve dar uma chance. Só... tentem não mandar tudo pro inferno dessa vez.

P.O.V. Elijah.

Tivemos que arrumar outro carro para que pudéssemos seguir viagem. O lugar onde eles moravam era feito de ferro, todo cheio de símbolos estranhos.

—Vocês são satanistas por acaso?

—Se é idiota é? Isso são sigilos, armadilhas. Esses símbolos nos protegem de demônios e fantasmas.

—Demônios?

—Arrumaram convidados, alce e esquilo?

—Falando em demônios. Crowley. O que você quer?


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