Trying Not To Love You-Tentar Não Te Amar-2 temp escrita por Sabrina, Ana Flávia


Capítulo 7
Surpresa no Trabalho


Notas iniciais do capítulo

Vamos a mais um capítulo espero que gostem



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Acordei no dia seguinte com o despertador tocando, me levantei, tomei um banho e um café rápido. Dei um beijo em Luiza e nos gêmeos saindo pro trabalho em seguida. Hoje o dia seria longo, eu tinha vários contatos pra ler e digitar, só de pensar minha cabeça já fervia. Cheguei na empresa um pouco antes do horário, fui pra sala onde eu ficava e comecei a organizar alguns papéis, estava distraído quando alguém entrou na sala com uma pasta em mãos. 

 
— Com licença, vim trazer os contratos. – ergui rapidamente a cabeça ao ouvir aquela voz conhecida.


— Gabriela?


— Sou sua nova ajudante. – ela diz sorridente. 


— Você foi contratada e?....legal, nossa... – falei sem jeito.


— Parece que vamos passar mais tempo juntos. 


Gabriela me olha com malícia, sem tinha uma coisa que ela sabia fazer bem era seduzir. 


— É...bom eu, vou ver esses contratos. – digo abrindo a pasta, tentando me livrar daquele momento constrangedor.


— Ok, precisando é só em chamar. – ela diz e antes de sair me dá uma piscadela.


Respiro fundo e passo a mão pelos cabelos, se Luiza soubesse disso eu estava literalmente ferrado. 


(...)


Tinha acabado de chegar na minha mãe, com os gêmeos na creche eu aproveitei pra ir lá conversar um pouco com ela. 


— Oi filhota. – ela diz assim que me vê entrar.


— Oi mãe. – digo lhe dando um beijo.


— Algum problema? – ela pergunta.


— Não, quer dizer...eu tomei uma decisão. – falo me sentando ao seu lado no sofá. 


— Que decisão?



— Eu decidi que quero trabalhar. – falo.


— Trabalhar filha? Mas porque? 


— Como porque mãe? Eu preciso do meu dinheiro, não posso depender pra sempre do Lucas e além do mais, eu quero fazer uma faculdade, já vou fazer 18 anos. – afirmo. 


— Eu não sei filha, tem as crianças, elas ainda são pequenas. – minha mãe diz receosa. 


— Eles já tem 2 anos mãe, e a creche que eles ficam é muito boa. 



— Eu sei Luiza mas...


— Eu preciso do seu apoio mãe. – a interrompo.


— Tá bom, mas o Lucas já sabe?


— Não, decidi isso hoje, mas eu tenho certeza que ele vai gostar da ideia. 


— Se é isso que você quer, eu te apoio. – dou um largo sorriso pra minha mãe e a abraço, eu sabia que nessas horas eu podia contar com ela. 


Fiquei mais um tempo com ela, depois decidi ir até Manuela, ela ainda continuava com a mania de viver enfiada dentro do quarto.


— Manu. – digo batendo na porta. – posso entrar?


— Entra. – ouço ela gritar do outro lado.


Assim que adentro ao quarto encontro Manuela deitada, ela assiste a um desenho qualquer que passa na tv. 


— Como você está? – pergunto.


— Infelizmente viva. 


— Deixa de ser ridícula Manuela. – falo rude.


— Foi mal, eu tô bem. – ela diz 


— Até quando isso vai durar? – pergunto  e ela me encara. – porque se você não quer mais saber do meu irmão, eu entendo, é um direito seu. Mas daí parar sua vida assim, é um absurdo, você é uma menina incrível Manuela, inteligente, linda e tem tudo que quer. 


— Eu sou uma fraca Luiza. – ela diz com descaso.


— Você não é fraca, você é só mimada demais.


— E você quer que eu faça o que? – ela grita com lágrimas nos olhos. 


— Eu quero que você reaja, que saia desse quarto, que viva a sua vida. Eu quero a minha melhor amiga de volta. 


Manuela me encara por uns segundos e me abraça em seguida, sinto suas lágrimas molharem minha blusa e acaricio seus cabelos.


— Você não é a única que passou ou vai passar por uma decepção amorosa, ergue essa cabeça e mostra pro meu irmão que você está ótima, cadê aquela marra toda? 


— Acho que aquele meu jeito era mais uma forma de defesa, pra não sofrer, mas não adiantou muito. – ela diz se soltando.

— Não importa Manuela, você vai levantar dessa cama, tomar um banho e nós vamos lá pra sala, conversar e assistir um filme como nos velhos tempos. 


— Eu não quero.


— Mas você vai. Agora. – ordeno. 


— Você é uma carrasca. – ela diz levantando e jogando um travesseiro em mim.


— Por isso que você me ama.


Ela me mostra língua e entra no banheiro, aviso a Manuela que vou descer e espera-la lá embaixo, saio do seu quarto e volto pra sala, sinto que dessa vez Manuela vai reagir, afinal de contas ela era uma garota extremamente forte.


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Notas finais do capítulo

Voltaremos em breve mais comentem a história pessoal



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