Qual é a cor da felicidade? escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 42
Um novo membro


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao penúltimo capitulo da fic.
Espero que tenham gostado da historia de amor e superação de Liv e Alejandro.
Sem mais delongas se deliciem com o penúltimo capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756452/chapter/42

Apesar do susto que levei no começo da minha gravidez, consegui passar o resto dela de maneira tranqüila e quando soubemos que estava grávida de um menino, meu marido ficou nas nuvens.

Assim que soube do sexo do bebê, Alejandro saiu gritando pelo hospital inteiro que iríamos ter um menino, e o ganhador do bolão do sexo do nosso bebê foi Hunter.

Passamos meses tentando escolher o nome do bebê, parecia que nenhum nome combinava com ele, mas depois de alguns dias sugeri que nosso filho deveria ter o mesmo nome do avô paterno, o que deixou todos emocionados.

— Tem certeza que está bem?- Alejandro questionou assim que parei para descansar um pouco, após sentir uma contração nos corredores da escola secundaria de Coleman, pois o diretor havia me convidado para falar algumas palavras no dia da profissão.

Alejandro estava preocupado porque estava na ultima semana de gestação e nosso filho poderia nascer a qualquer momento, mas já havia dado a minha palavra e não voltaria atrás.

—Estou.- disse e acariciei  de leve a minha barriga de nove meses .

Meu filho já estava pesado demais para mim e isso me deixava cansada mais rapidamente.

—Vou falar com o diretor, para marcar a sua palestra para o próximo dia da profissão, você nem devia ter saído de casa.- ele disse preocupado enquanto me ajudava a sentar em uma das varias cadeira que haviam  no corredor.

—Alejandro, estou bem. A Dra. Fabricia disse que o bebê só vai nascer daqui há duas semanas.- disse e ele revirou os olhos.

—Ele é um Castillo, Olívia e nós não esperamos.  Quando decidimos algo, fazemos.

—Eu mais do que ninguém sei disso.- disse sorrindo e senti uma contração forte

que me fez gemer de leve e acariciar minha barriga.

—O que foi?- ele questionou preocupado colocando sua mão em minha barriga.

Não consegui dizer nada a Alejandro, porque senti um líquido escorrer por minhas pernas.

Não podia acreditar que meu filho queria nascer.

—Alejandro...- sussurrei com dor e assustada.

—Eu sei amor mio.- ele sussurrou segurando a minha mão enquanto olhava para a pequena poça de água em baixo de mim.

Calmamente, meu marido me ajudou a levantar para me levar em direção ao carro, e durante o caminho cruzamos com a secretaria do diretor, para qual explicamos rapidamente a situação e ela me desejou boa sorte.

Assim que chegamos ao carro, Alejandro me ajudou a sentar no banco da frente antes de ocupar o seu lugar e pedir ao programa do carro que ligasse para Guadalupe.

—Mamá, preciso que leve a mala de Olívia e de Juan para o hospital.- Alejandro disse assim que sua mãe atendeu a ligação e gemi de dor enquanto segurava o banco com força.

—Vai ficar tudo bem Liv, só tente respirar fundo. Como nas aulas de parto.- ele pediu preocupado e tentei fazer como nas aulas.

—Olívia está bem?- Guadalupe questionou  preocupada.

—Por enquanto sim, só as contrações que estão aumentando. Juan decidiu chegar mais cedo.

—Igual ao pai.- ela disse e sorriu suave.- Não se preocupe porque vou levar as malas e ligarei para os seus pais  avisando.

—Obrigado mamá.- Alejandro disse antes de desligar e pedir para ligar para Noah, avisando que eu havia entrado em trabalho de parto.

Assim que chegamos ao hospital meu amigo já me esperava com uma cadeira  de rodas e duas enfermeiras, rapidamente ele me levou para um quarto onde as enfermeiras me ajudaram a trocar de roupa e a me conectar a vários aparelhos que iriam acompanhar nossos sinais vitais, tantos os meus quanto do meu filho.

—Tem certeza que não quer anestesia Liv? Não quero que sinta dor.- Alejandro questionou preocupado assim que Dra. Fabricia, minha obstetra, me perguntou e neguei.

—Tenho, vou ficar bem. Eu sou forte.- sussurrei suada enquanto Alejandro segurava minha mão.

—Nunca duvidei disso meu bem.- ele disse e beijou minha testa com carinho enquanto Dra. Fabricia verificava minha dilatação.

—Vamos esperar mais um pouco para que a dilatação aumente mais uns centímetros.- ela disse suave enquanto nos olhava.

—E isso irá demorar muito doutora?- questionei preocupada, afinal queria que minha mãe estivesse ao meu lado nesse momento.

—Pode ser que demore uma hora,ou seja em alguns minutos. Mas não se preocupe, porque tudo irá dar certo.- ela me tranqüilizou suave.

—Acredite doutora, não será em uma hora. Meu filho quer vir ao mundo o mais rápido possível.- Alejandro disse e a medica concordou, afinal minha dilatação aumentou rapidamente desde que sai da escola.

—Juan será um garoto decidido.- ela brincou e sorrimos.

—Igual ao pai dele.- disse antes de gemer de dor e segurar no braço do meu marido que me olhava sem saber o que fazer.

—Ele já nasceu?- minha mãe questionou nervosa enquanto entrava no quarto.

—Ainda não Sônia.- Alejandro disse e mamãe veio até mim.

Tê-la ao meu lado era algo importante, afinal não tive isso quando Vinicius nasceu, pois além de moramos muito longe meu marido não suportava meus pais, e para agradá-lo me privei da companhia deles.

—Você vai ficar bem Liv, já fez isso antes querida.- mamãe disse acariciando meu cabelo de leve enquanto ficava  do meu outro lado.

—Está na hora Olívia.- a medica disse e concordei.

Passei uma hora fazendo força todas as vezes em que foi solicitado, mas ainda não tinha ouvido o choro do meu bebê, o que me deixou  preocupada.

—Não tenho mais forças mãe.- sussurrei para ela que segurava minha mãe.

—Claro que tem meu bem, você é a pessoa mais forte que conheço, muitas pessoas não teriam sobrevivido de cabeça erguida a tudo que passou. Pegue toda a coragem que está dentro de você e use isso para colocar o seu filho no mundo. Você não quer conhecê-lo? Não quer segurar em seus braços uma parte do homem que você ama?- mamãe questionou enquanto segurava minha mão e me olhava nos olhos.

—Eu quero mãe.

—Então faça força Liv.- ela disse seria e concordei antes de fazer força e logo ouvir um choro alto e forte.

—Ele está bem?- Alejandro e eu questionamos ao mesmo tempo enquanto Dra. Fabricia  o examinava e o entregava a uma enfermeira.

—Ele está perfeito, é um menino muito lindo.- ela disse e sorri emocionada assim que a enfermeira colocou meu filho em meu colo.

Jamais vou conseguir descrever a sensação de ver meu filho pela primeira vez.

Foi amor a primeira vista, e quando ele sorriu para mim não pude evitar segurar as lagrimas. Juan era muito parecido com Alejandro, dos olhos ao sorriso e até as mãos eram  idênticas as do pai.

 

Aquele bebê era a realização de um sonho que compartilhei com Alejandro desde que nos conhecemos, Juan era a prova viva de um amor que superou  tantas barreiras e que agora estava mais forte que nunca.

...................................................................................................................................................

Depois que eu e meu filho estávamos devidamente arrumados, Alejandro saiu para buscar nossos filhos mais velhos, afinal os dois precisavam conhecer o irmão mais novo.

—Ele realmente é a cara do pai.- minha mãe disse sorrindo para o meu filho que estava adormecido em seu colo.

—É verdade mãe, Juan não puxou nada de mim.- disse suave e meu pai concordou.

—E como se senti filha?- meu pai questionou enquanto se sentava ao meu lado na cama.

—Eu me sinto feliz. Ou melhor realizada. É como se estivesse vivendo um sonho. Jamais pensei que algum dia voltaria para Coleman e ainda me casaria com o meu namorado de adolescência, que me deu  uma família maravilhosa. Finalmente posso dizer que tenho tudo que sempre quis.- disse sorrindo e meus pais sorriram felizes.

—Estou feliz por você.-mamãe disse orgulhosa e logo Juan começou a chorar de fome.

—Tudo bem filho, a mamãe está aqui.- disse suave assim que minha mãe colocou  meu bebê em meu colo.

Sorri com carinho enquanto via a impaciência do meu filho ao esperar que eu abrisse minha blusa para que ele mamasse.

—Até nisso você é parecido com o seu pai meu filho.- sussurrei para ele enquanto acariciava seu ralo cabelo preto.

—Com cuidado crianças, lembrem-se, o irmão de vocês é um bebê e pode se assustar com facilidade.- Alejandro disse enquanto entrava no quarto com as crianças.

—Mamá, ele está machucando você?- Vinicius questionou confuso assim que prestou atenção em mim.

—Claro que não querido.- eu e Alejandro dissemos juntos.

Com cuidado Alejandro se ajoelhou na frente de Vinicius antes de olhá-lo nos olhos.

—O seu irmão é muito pequeno, hijo e ele não sabe se defender ou se alimentar como você ou eu. A única pessoa que pode alimentá-lo é su mamá. Foi assim com você, e agora está sendo com o Juan. E ele jamais irá machucar a sua mãe.- Alejandro disse suave e Vinicius concordou.

—Venham cá crianças, sei que estão loucos para conhecer seu irmão.- disse suave incentivando-os a virem até a cama.

Com a ajuda de Alejandro e dos meus pai, Luna e Vinicius puderam subir na cama para conhecer o irmão.

—Ele é tão pequeno, mamá. Isso é normal?- Luna questionou preocupada enquanto acariciava a mãozinha de Juan.

—É filha, não se preocupe porque seu irmão irá crescer e logo ficará maior.- assegurei suave e ela sorriu.

—Oi Juan, eu sou a Luna. Sou su hermana e é bom conhecê-lo.- Luna disse sorrindo para Juan que soltou um gritinho o que nos fez sorrir.

—Está tudo bem filho?- questionei preocupada, afinal Vinicius parecia preocupado.

—Agora que a senhora tem o Juan, irá se esquecer de mim?- Vinicius questionou entre lagrimas.

—Claro que não filho.- sussurrei surpresa e pedi para Alejandro pegar Juan no colo enquanto conversava com Vinicius.

—Eu jamais vou esquecer de você ou da sua irmã. Eu tenho três filhos e amo os três igualmente, sem jamais esquecer um.- expliquei suave enquanto olhava em seus olhos.

—Promete, mamãe?

—Prometo meu amor.- disse e Vinicius me abraçou.

— Eu te amo. Não importa a distancia, do céu até a lua.- sussurrei abraçada ao meu filho.

—Dá terra até o mar, eu sempre vou te amar.- Vinicius sussurrou amoroso.

Assim que tive alta e fui para casa, introduzi as crianças nas atividades que estavam ligadas ao irmão, pois queria que eles participassem da rotina do caçula, afastando assim qualquer sombra de rejeição dos mais velhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Imagem do capitulo:

Juan:
https://br.pinterest.com/pin/337981147031061143/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Qual é a cor da felicidade?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.