Qual é a cor da felicidade? escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 20
Um jantar, um quadro e uma dança


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo de hoje.
Beijos e boa leitura.



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—E então, para onde vamos?- questionei assim que entramos em seu carro.

—Isso Liv, é uma surpresa.- ele disse enquanto ligava o carro.

—E se eu não gostar da surpresa?

—Duvido muito, conheço seus gostos.- ele disse convencido e sorri do seu entusiasmo.

Assim que passamos pela placa de bem vindo a Coleman fiquei confusa, afinal não sabia que nosso encontro seria fora da cidade.

Alejandro parou o carro meia hora depois que deixamos a cidade.

O local parecia ser um pequeno shopping, pois havia varias pessoas entrando e saindo além de inúmeras lojas.

—Onde realmente estamos indo?- questionei curiosa enquanto andávamos de mãos dadas para o shopping.

—Esse lugar abriu há alguns meses, e quando vim até aqui para um jantar de negócios fiquei encantado pelo restaurante. E sei que você não irá querer sair de lá.- Alejandro disse e duvidei.

Mas no final ele tinha razão, o restaurante era incrível.

Ele era decorado por lindos quadros, e ainda havia um espaço que nos permitia pintar se quiséssemos após o jantar.

Fiquei tão empolgada com a possibilidade de poder pintar que estava praticamente dispensando o jantar, mas Alejandro me arrastou para a área do restaurante para que jantássemos.

Conversamos sobre inúmeras coisas e percebi que apesar dos anos ainda possuíamos os mesmos gostos e a mesma sintonia de antes.

Depois do jantar fui praticamente correndo para o espaço de pintura e fiquei ali concentrada em fazer um lindo quadro, pois Alejandro disse que não levava jeito para aquilo.

—Sabia que fica difícil pintar quando tem alguém beijando o seu pescoço?- questionei a ele que estava sentado atrás de mim observando de perto cada pincelada que fazia.

—Gosto de ver você pintando, é excitante.- ele disse e rimos.

—Quer me ajudar a pintar?- sugeri virando para vê-lo.

—Acho que vou estragar seu quadro.

—Não é nenhuma grande obra, e além do mais posso guardá-lo e lembrar todas às vezes quando olhá-lo que o fizemos juntos. O que me diz?- sugeri e ele sorriu concordando.

Alejandro pegou um pincel e me perguntou em qual tinta deveria mergulhá-lo e lhe disse que ele deveria seguir sua intuição, logo estávamos pintando o quadro de qualquer jeito enquanto riamos. No final nossa obra ficou uma mistura descoordenada de cores que apesar de tudo estava harmoniosa.

—Eu gostei, acho que devíamos pintar mais vezes.- disse olhando para o quadro antes do responsável pela área guardá-lo num caixa própria para transporte e Alejandro lhe entregar seu cartão para efetuar o pagamento.

—Você tem razão, ele ficou até bonito.- ele disse e sorriu assim que olhou para mim.

—O que foi?- questionei confusa e ele sorriu carinhoso antes de pegar uma mecha do meu cabelo e me mostrar que ela estava suja de tinta azul.

—Graças a Deus que alguns hábitos nunca mudam, porque amo ver seu cabelo respigado de tinta. É a prova de que você estava se divertindo com algo que ama, e espero que isso tenha sido um incentivo para que continue a pintar. Você é tão talentosa  mi amor.

— Não sei, talvez mais para frente. Gosto do meu trabalho como professora.- disse dando de ombros enquanto Alejandro recebia seu cartão de volta e o quadro já devidamente guardado.

Em seguida o responsável pelo espaço me deu uma caixa de lenços umedecidos para que eu tirasse a tinta do meu cabelo, o que funcionou.

—Se um dia você quiser voltar a pintar, posso montar uma exposição para você.- ele me ofereceu enquanto íamos em direção ao seu carro guardar o carro.

—É serio isso?- questionei surpresa.

—Sim.

—Porque você faria isso?- questionei e Alejandro me olhou confuso.

—Porque eu não faria?

—Porque você não pode gastar uma fortuna montando uma exposição para mim, e se eu der prejuízo?

—Duvido muito, você é muito boa no que faz. Se soubesse das propostas que recebi de alguns dos meus sócios para vender os quadros que estão no meu escritório ficaria chocada.- ele disse guardando o quadro na mala do seu  volvo.

—Você está falando isso só pra me convencer.

—Não, estou dizendo a verdade amor. Eu acredito no seu talento, e se algum dia quiser investir nele pode contar comigo, vou ajudá-la no que for preciso.- Alejandro disse e sorri comovida antes de beijá-lo.

E ali estava a prova de que eu estava com o homem certo.

Ao contrario de Alejandro, Luciano nunca acreditou no meu talento, para ele o fato de eu pintar deveria ser levado como um  hobbie e não uma profissão.

—Obrigada por acreditar em mim.- sussurrei assim que nos separamos  quando ficamos sem fôlego.

—Não precisa agradecer, eu te amo Olívia, e sempre vou estar ao seu lado. Não importa o que deseje fazer.- ele sussurrou olhando em meus olhos e sorri feliz antes de nos beijarmos.

Mas antes que as coisas esquentassem nos separamos, e sorri quando percebi que podia afetar

Alejandro tanto quanto ele me afetava.

—E então, para onde vamos agora?- questionei sem fôlego e vi em seus olhos que ele estava pensando seriamente em mudar nossos planos, mas logo percebi que ele havia abandonado tal idéia.

—O que acha de irmos dançar?- ele sugeriu sedutor e sorri surpresa.

—Eu adoraria.- disse e ele sorriu antes de me levar novamente  em direção ao shopping.

Assim que chegamos a casa de dança, sorri feliz por ouvir o ritmo latino ecoar pelo local.

 Assim que estávamos livres dos casacos, Alejandro me ofereceu sua mão e me conduziu para a pista de dança , e para a minha surpresa ainda sabia os passos apesar dos anos. Nos divertimos muito na casa de dança, e algumas pessoas vieram nos cumprimentar por dançarmos tão bem.

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—E então, você se divertiu?- Alejandro questionou enquanto dirigia de volta para Coleman.

—Eu adorei, você realmente sabe planejar um primeiro encontro.- disse e ele sorriu feliz.

—Então, quer dizer que superei o encontro do passeio de bicicleta?-ele questionou surpreso e sorri.

—Não, aquele ainda continua sendo o melhor. Afinal, dei meu primeiro beijo nele. Agora você, tenho certeza que não foi o seu primeiro beijo.- disse e ele me olhou confuso.

—Como é que você sabe?

—As garotas sabem disso querido.- disse dando de ombros.

—Você ficou chateada, por não ter sido meu primeiro beijo?- Alejandro questionou parando em um sinal.

—Não. Só queria saber seu primeiro beijo foi bom?

—Diria razoável. Não gostava tanto dela, então foi estranho. Mas não me arrependo, afinal isso me deu experiência para beijar você. Então considero a primeira vez que te beijei como meu primeiro beijo.

—Isso é bom de se ouvir.- disse suave e ele sorriu enquanto voltava a dirigir.

—Bom, chegamos.-ele disse estacionando o carro em frente a casa dos meus pais.

—E bem a tempo de colocar meu filho na cama.- brinquei e sorrimos.

—Obrigada pela noite incrível, eu me diverti muito.- disse suave e Alejandro sorriu.

—Que bom que se divertiu, acho que podíamos sair mais vezes. O que acha?- ele questionou se virando para me ver.

—Eu ia adorar.- segredei e ele sorriu suave.

—Vou contar os dias para sairmos de novo.- ele disse e sorri antes de me inclinar para beijá-lo.

Logo Alejandro me puxou para o seu colo sem quebrar nosso beijo, assim que a respiração ficou escassa para ambos, me dediquei a beijar seu pescoço arrancando-lhe gemidos de prazer que me deixaram feliz por ainda proporcionar prazer ao homem que eu amava.

Mas assim que as coisas começaram a ficar perigosas demais, me separei de Alejandro que me olhou confuso por ter parado nossos amassos.

—Acho melhor paramos antes que façamos algo sem pensar.- disse tentando acalmar a minha respiração.

—Você sempre soube acabar com a diversão na hora mais imprópria Liv.- ele sussurrou frustrado e sorri antes de lhe dar um beijo suave.

—Ainda está cedo demais para darmos o outro passo. Não concorda?- questionei olhando em seus olhos.

—Concordo. Não tem problema algum em irmos devagar. Temos todo o tempo do mundo.- ele disse e concordei antes de lhe dar um ultimo beijo.

—Eu te amo. Não importa a distancia, do céu até a lua.- sussurrei suave enquanto acariciava seu rosto com carinho.

—Dá terra até o mar, eu sempre vou te amar.- ele sussurrou antes de me beijar com carinho.

—Tenha uma boa noite mi amor e sonhe comigo.- ele pediu e sorri da sua presunção.

—Se eu sonhar com você vou ficar acordada a noite toda Alejandro.- confessei saindo do seu colo.

—Então, você já sonhou comigo?

—Essa conversa está começando a ficar constrangedora.- disse corando e ele sorriu.

—Olívia Collins, você teve um sonho erótico comigo?- Alejandro questionou surpreso e tentei negar o que não surtiu efeito, pois ele não acreditou em mim.

—Então, o que eu fazia no sonho?

—Porque você quer saber?

—Quem sabe, algum dia podemos colocar seus sonhos em pratica. - ele sugeriu e senti meu rosto ficar quente.

—Acho que não teria coragem de te contar. - disse envergonhada e ele sorriu doce antes de acariciar meu rosto de leve.

—Tudo bem, não vou forçá-la a me contar. Quando quiser vou ouvir sem julgá-la.

—Tudo bem. Eu preciso entrar agora, o Vinicius está me esperando.

—Eu sei, manda um beijo para ele.- Alejandro disse e concordei antes de sair do carro e ele pegar o quadro no porta malas antes de me acompanhar até a porta da minha casa.

—E então, quando vejo você de novo?

—Que tal amanhã? Luna vai fazer uma apresentação de balé , você pode levar o Vinicius.- ele disse e o olhei confusa.

—A Luna dança balé?

—Pois é, a neta de uma dançarina de salão preferiu o balé. Eu também acho confuso, mas ela adora.- ele disse dando de ombros.

—Eu adoraria.

—Que bom, vou te mandar uma mensagem com os detalhes e o horário em que venho buscá-los.- ele disse me entregando o quadro e concordei antes de trocarmos um ultimo beijo e eu entrar em casa enquanto Alejandro seguia para o seu carro.


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Notas finais do capítulo

Feliz páscoa para todos e se preparem porque Segunda teremos muitas emoções.
Beijos e até segunda.



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