Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Continuo amando os comentários e obrigada por todos eles.



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No exato momento em que a porta do loft se abriu e Alexis, muito feliz ao ver os recém-chegados, gracejou – Hey, até com o filhinho no colo vocês não se desgrudam... Vocês, eihm, vivem se beijando! Procurem um quarto! – Alexis estava muito alegre em conhecer o irmão e rever o pai e a madrasta e ria sem parar e fizera aquele comentário espirituoso com o intuito de tornar o momento mais leve e divertido.

— Eu vi o beijo do papai e da mamãe! Eca! – Flynn fez cara de nojo e os adultos riram muito. – Oi, eu sou o Flynn e você é a minha “rimãzinha”, né?.

— Que coisa mais linda que você é, meu amor! – Alexis esticou os braços e, com cuidado, tirou o irmão dos braços do pai e o tomou par si. – Sim, meu amor, eu sou sua “rimãzinha”.— Alexis frisou o erro do irmão, achando a coisa mais linda do mundo.

Sorrindo, todos entraram no loft e Castle trancou a porta.

 – Meu Deus! – Alexis apertou o garoto e o encheu de beijos nas faces e nos cabelinhos clarinhos e ele morria de rir e era visível que ele estava muito feliz com a receptividade da irmã. – Eu estou muito feliz em conhecer você, Flynn, e eu te amo muito, muito, muito, muito e você vai ser muito feliz aqui com a gente. Esta é a sua casa e aqui existe muito amor e muitas brincadeiras. Eu te amo, Flynn! Te amo muito. Venha conhecer a vovó Martha e o vovô Jim.

— Eu também te amo, Lexi... E você é linda! – O fofo garotinho comentou acariciando as madeixas ruivas da irmã.

— Ah, meu Deus!! Como não morrer de amor por este irmão mais lindo e mais fofo do mundo, eihm? – Ela olhava apaixonada para o garotinho – Pai e Kate, vocês se superaram ao fazer este bebezinho, viu?

— Hey, Lexi, eu não sou bebezinho, nada. – Ele ralhou com a irmã – eu já sou “gande” e depois eu vou ser “gandão” igual ao papai.

— Ah, tá, me desculpe, viu? – Alexis se desculpou morrendo de rir – Entendi. – Alexis piscou o olho na direção de Kate e do pai – Quer dizer que o senhor não é um bebezinho... Seu safadinho gostoso, você é muito fofo! – Alexis não se aguentava de amor pelo irmão e o enchia de beijos na barriga, no sovaco, no pescoço, nas faces, nos cabelos, e foi levando o menino para a sala, mas logo retornou e deu um beijo estalado no rosto do pai e da Kate – Eu amo vocês e não via a hora de revê-los... Kate, principalmente, seja bem vinda à sua casa... Depois eu falo direito com vocês dois... Mas é que agora eu estou aqui apaixonada por este serzinho lindo que é o meu “rimãzinho”. – Alexis se afastou com o irmaozinho nos braços.

Neste momento Martha e Jim se aproximaram de Kate e Castle.

Martha deu um beijo no filho – Oh, filho, nunca vou cansar de te dizer como estou orgulhosa por você ter conseguido resgatar a Katherine! - e logo se dirigiu à nora.

Com os olhos cheios d’água, Martha olhou bem para Kate – Seja bem-vinda, minha querida, de onde você nunca deveria ter saído. Mas Graças a Deus, apesar dos pesares e dos horrores que você passou, você está de volta sã e salva. – Martha abraçou Kate com força e deu beijos na sua face, demonstrando todo o amor e carinho que sentia pela nora – Eu te amo, Katherine, e sei que você sabe disso. Eu sempre te amei como a uma filha, não só porque você é uma pessoa íntegra, mas também porque você faz bem para o meu filho. E agora, então, porque me deu um neto lindo. Obrigada, filha!

— Ah, Martha, eu também te amo e estou muito emocionada em te rever e também por retornar para casa de onde eu nunca deveria ter saído, mas você sabe o motivo que me levou a partir... – a voz de Kate era de pedido de desculpas – Você sabe o que eu passei, não é? Talvez se eu não tivesse saído naquela época, o LokSat tivesse feito coisas muito piores com todos nós... – parou de falar, pois sua voz ficou sufocada na garganta.

— Que tal pararmos de falar nestes assuntos densos, eihm? Que tal esquecer do nome do LokSat? Ele já era! – De forma amorosa Castle cortou o assunto e se uniu ao abraço da mãe e da esposa..

— Hey, ainda tem abraço para um pai saudoso ou a Martha monopolizou a minha filha?

— Calma, Jim, já, já eu te devolvo sua filha! – Martha brincou e deu mais um abraço apertado na nora – Feliz retorno à sua casa, Katherine. Está tudo do jeito que você deixou, exceto pelo quarto do meu netinho. Por falar em netinho, vou conhece-lo pessoalmente e dar milhões de beijos e milhões de abraços nele. – Dizendo isso, Martha se afastou de Kate, indo ao encontro dos netos.

— Hey, filha, seu velho pai estava com muita saudade. Eu só não fui até Boston assim que o Castle te encontrou porque Martha e o próprio Castle não deixaram. Disseram que era para eu esperar aqui em Nova York.

— Ãããnnhh!! A Martha não deixou, é? Ah... Não entendi muito bem isso, mas deixa prá lá...  – Kate olhou para o pai e ele aproveitou para apertá-la num abraço afetuoso e cheio de amor e carinho – Ah, filha, que saudade! – Jim beijou as faces da filha – Vou ver meu netinho.

Assim que seu pai se afastou par conhecer o neto, Kate foi para junto do marido e este a abraçou pelas costas.

Sorridente, Kate girou o corpo e ficou de frente a ele – Hey, notei algo diferente no ar... Tem algo estranho por aqui que você precisa me dizer ou... Ou será eu estou imaginando coisas?

Castle deu um selinho nela e perguntou – O que, por exemplo, Sra. Castle?

— Meu pai me disse que não foi me ver em Boston assim que soube que eu estava viva porque você e sua mãe não permitiram.  – a fisionomia de incredulidade de Kate era explícita – Bem, Castle, que você o tivesse aconselhado a não ir, eu até entendo, porque você deve ter falado que nós dois estávamos muito ocupados com a adaptação do nosso filho e resolvendo problemas com os meus processos, etc, etc, etc... Tudo bem! Mas daí a ele ouvir este mesmo tipo de solicitação da Martha...!? Tem algo estranho... – Kate franzia a testa e torceu a boca de um modo divertido – Huummm!!! Meu pai, reservado do jeito que ele é, permitir que sua mãe opinasse em algo da vida dele... Que ela não consentisse que ele fosse me ver... E o pior, ele aceitar de forma tranquila, sem objetar ou criticar sua mãe... Aí tem coisa... Essa história esta mal contada.

Castle levou a esposa para um canto mais reservado da sala – Querida, quando você desapareceu, eu fiquei louco e pensei que fosse morrer. Mamãe e Alexis me ajudaram ao máximo e me deram conforto para eu não sucumbir. Só que elas duas também precisaram de ajuda, pois sentiam muito a sua falta e eu não podia confortá-las, porque eu não tinha forças para mim, quanto mais para elas. As duas se ajudavam, só que a Alexis tinha a faculdade, as amigas e o namorado. O Jim ficou em frangalhos e passou a visitar mais o loft com muita frequência, pois queria conversar comigo. Ele queria consolo, só que eu, apesar de conversar muito com ele, eu não conseguia confortá-lo. Então, tanto ele quanto minha mãe passaram a se ajudar mutuamente e começaram a se entender muito bem a cada dia que passava e quando percebi os dois já estavam apaixonados, ou seja, hoje a minha mãe adora assistir jogos de basquete no estádio com seu pai ou mesmo pela TV e o seu pai adora assistir minha mãe no teatro... Ele senta na primeira fila e atualmente ele acha uma profissão muito bonita, interessante, onde as pessoas são respeitáveis e responsáveis. – Kate ouvia tudo estupefata – Dá para acreditar nas mudanças que estes dois passaram? Claro que eu achei super estranho, mas eu adorei quando os vi juntos, pois eles, apesar de serem inicialmente diferentes, hoje eu vejo que são completamente iguais. Dá para acreditar?

— Deus! Não consigo acreditar! – Kate sorriu, mas continuava pasma com a notícia – Mas adorei saber. No entanto, senhor meu marido, porque o senhor não me contou nada sobre isso lá ainda em Boston, para evitar que eu ficasse com cara de boba agora, eihm?

— Ah, Kate, se eu te contasse lá em Boston, incrédula do jeito que você é, nunca acreditaria que eles dessem certo. Então, eu achei melhor você primeiro ver com seus próprios olhos e daí, tirar suas conclusões. Mas, como eu disse, só depois de vê-los juntos é que dá para perceber como eles se completam.

— Você tem razão. Só vendo para acreditar que eles estão se dando bem. – Kate riu da cara de felicidade do pai e da sogra, apaixonados, fazendo dengo com o netinho – Olha eles com o netinho...

— Ah, e antes que você me pergunte eu vou logo te dizer... Seu pai continua advogando. Isso mesmo, ele não fechou o escritório de advocacia e disse que há muito tempo não se sente tão disposto para trabalhar nos casos e até contratou novos advogados porque a demanda cresceu bastante. Por falar nisso, a Gina até contratou o escritório do seu pai para defender os interesses dos escritores que fazem parte do quadro da editora dela, o que inclui, o seu marido aqui. – Com uma cara hilária, ele apontou o dedo para si mesmo.

— Uaaauuwww!!! É muita novidade de uma vez só para minha cabeça. Mas porque você não levou o meu pai para Boston para ele tratar dos assuntos jurídicos e ao invés disso levou seu advogado, o Franklin Johnson, eihm?

— Ah, Kate, porque eu não queria envolver a Gina nisso, além do que, acho que o Jim se emocionaria muito com o caso por se tratar de um assunto muito pessoal e isso atrapalharia, além do que, seria muito sofrimento ele ter que lidar com assuntos que te fizeram sofrer tanto. Do ponto de vista pessoal e emocional e seria pedir demais ele ter que separar o lado profissional do pessoal.

— Você está certo, querido. – Kate olhou para o marido e sentiu o semblante de menino levado que ela conhecia muito bem e logo o questionou baixinho para que ninguém além do marido a ouvisse – Porque estou pressentindo que você ainda quer me dizer alguma coisa, eihm? – Ela ainda o olhava de soslaio – Richard Castle, o senhor está me escondendo algo. – Com intuição aguçada, Kate não mais questionou, ela afirmou.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí, vocês gostaram do capítulo?
Nos veremos nos comentários??


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