Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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A semana foi de muito trabalho para o Castle, Hayley e Alexis, com muitas pesquisas e várias reuniões com o intuito de agregar informações e padronizar procedimentos com o único objetivo de descobrir o local onde Kate Beckett Castle estaria sendo mantida em cativeiro, porque, ao que tudo indicava, ela fora sequestrada pelos criminosos apontados pela apurada analise da Hayley.

O dia deles começava muito cedo e somente terminava depois da meia noite e todas as refeições eram pedidas via delivery, haja vista que não queriam perder tempo saindo para restaurantes.

Finalizada as pesquisas e arquitetado o modo como iriam agir, os três estavam reunidos no sofisticado escritório de investigação do Castle.

À sua mesa, confortavelmente instalado na sua poltrona giratória, enquanto Hayley e Alexis estavam sentadas nas poltronas em frente a ele, os três estavam reunidos com a programação em mãos e iriam discutir as possibilidades de futuras investigações.

— Meninas, até agora foi importante ficarmos sozinhos nestas pesquisas e nas investigações, só que agora, com a certeza da existência de todos estes criminosos, vejo a necessidade de ajuda externa. Então, eu proponho convocarmos uma reunião com o Javier Esposito, o Kevin Ryan, o Roy Montgomery, que é o Comissário de Polícia de Nova York, o Michael Hummer, que é o atual Capitão da 12ª Delegacia e o Bob, meu amigo Robert Weldon, o Prefeito.

— Oh, pai, para que isso? – Alexis o censurou com carinho, por receio da desaprovação das autoridades civis e militares – Lógico que todos eles vão ser contra essa busca porque nós somos civis e não temos autorização, pois não somos da polícia. Além do que, nós usamos os tais “métodos nada ortodoxos” da Hayley para invadir o sistema do FBI e aí correremos o risco de até de sermos presos por isso...

— Rick... – Hayley tentou falar, mas Castle ergueu a mão, interrompendo-a.

Castle se levantou, pegou uma garrafa de whisky 25 anos, The Macallan, e se serviu de uma generosa dose, sem gelo. Ofereceu às meninas, mas as duas recusaram.

Ele voltou a se sentar e sorveu um gole - Gente, eu não vou chamar esse pessoal aqui para pedir permissão. – Castle se encontrava tenso, pois, estava ansioso para ter a confirmação que sua esposa estava viva – Deus do céu! Eles não vão querer saber como a pesquisa foi feita e se perguntarem, a gente diz. Somos cidadãos livres e honestos e, como investigadores, estaremos apenas fazendo expedições de busca...

— Ah, tá! – Alexis ironizou – “Expedição irregular”! Você só se esqueceu de mencionar este fato, não é, pai? “Expedição irregular”! – Alexis frisou as palavras – Aliás, tudo que temos foi feito de forma irregular...

— Ok! Irregular, mas eu quero chamar esse pessoal, porque vou precisar de orientações. Por mais experiência que eu tenha adquirido nos oito anos que eu fui parceiro da Beckett, eu confesso que ela era o cérebro racional especializado em criminologia e segurança pública. Ela liderava as missões, pois tinha um tino espetacular, fora que à época eu não tinha porte de arma... Hoje eu já tenho. Sei que a Hayley tem bastante experiência neste ramo, aliás, uma experiência invejável adquirida na Inteligência Britânica, mas será muito bom convocar estas pessoas.

Hayley ouvia a tudo e estava pensativa – Bem, eu entendo vocês dois. – direcionando sua atenção à ruiva, ela continuou – Alexis, eu compreendo seu ponto de vista, até porque eles vão dizer que não têm jurisdição para atuar, caso nós precisemos de ajuda.

— Hayley... – Castle tentou interromper a inglesa, mas ela ergueu sua mão direita na frente, fazendo-o parar de falar.

— Um momento, chefe! Deixe-me terminar meu raciocínio, por gentileza. Você nem sabe o que eu quero dizer... Depois você fala.

— Ok! Tudo bem... Desculpe-me. – Ele se redimiu.

— Pois é... – Hayley recomeçou – Como eu estava dizendo, se chamarmos essa galera para uma reunião, antes mesmo deles nos proibirem ou recriminarem, eles vão dizer que não têm jurisdição para atuar em Massachusetts caso nós precisemos de ajuda. No entanto, Alexis, vejo um lado positivo. Com exceção do Michael Hummer que, se não me engano, não conhece a Kate, os outros, com certeza, ficarão muito contentes em poder colaborar de alguma forma. Se não presencial, mas pelo menos à distância, dando suporte intelectual, do ponto de vista policial. Poderão até se oferecer para fazer contato com a polícia local no exato momento em que a gente precisar.

Alelxis e Castle estavam atentos ao discurso de Hayley.

— Gente - Hayley continuou, – eles não só conhecem a Kate, mas também a amam, cada qual a seu modo. Os meninos são mesmo que irmãos dela. O Montgomery era um paizão, que eu sei. Ele ensinou tudo a ela. O Michael Hummer já deve saber milhões de qualidades que a Kate tem. E quanto ao Prefeito Robert Weldon... Bem, nada como ter aquela cara do nosso lado, pois além de ser muito amigo do Rick, ele sempre a elogiou, pois ela era a melhor Detetive de Nova York com mais casos solucionados, além do mais, ele é um exemplo de honestidade e sou capaz de afirmar que ele nunca nos deixaria em maus lençóis.

Pensativa, Alexis se levantou da poltrona, andou pela sala e se encostou na bancada da janela – Hayley, foi excelente sua explanação e agora eu entendi o que o meu pai está pretendendo. Eu concordo com vocês! Vamos convocar esse pessoal para uma reunião e torcer para que eles pensem como nós. Precisaremos deles mesmo, pois estaremos fora de Nova York...

— Você não vai, Alexis! – Castle afirmou ao interromper a filha.

— Eu não vou? – A ruivinha indagou curiosa – Como assim, pai!?

— Sim, filha, você não vai. E se algo der errado, eihm? Lembre-se que você não pode ter seu nome envolvido em nenhum problema com a polícia, pois isso seria um impeditivo para você se candidatar a Presidente dos Estados Unidos.

A Alexis e a Hayley começaram a rir.

— Como é isso, Rick? – Hayley ria sem conseguir parar.

— Meu pai é hilário, Hayley! - Rindo muito também, Alexis explicou para a amiga – Ele falava isso comigo quando eu era adolescente – ela se dirigiu ao pai – Papai, eu nunca quis ser Presidente dos Estados Unidos. – A ruiva ria porque seu pai era mesmo muito engraçado.

— Alexis, falando sério, você não pode ir porque esta missão não é uma investigação como você está acostumada a fazer. Filha, as pessoas envolvidas são da pior categoria... São todos calhordas. Além do que, apesar de possuir curso de tiro e contar com uma excelente pontaria, você não tem licença para portar arma, muito menos experiência para reagir. Além disso, você não pode abandonar seus estudos, principalmente porque você está concluindo uma PG e o seu TCC.

— Seu pai está certo, certo, Alexis. Não é um bom caso para você ir. É muito arriscado e você não está treinada para atuar em campo, ainda mais em um cenário desta natureza. E tem também os seus estudos... Você não pode interromper sua PG.

— Ok! Entendi. – A garota demonstrou insatisfação.

— Relaxa, garota. – Hayley tranquilizava a ruivinha – Você vai ajudar mais se ficar aqui.

— Pode apostar que sim. Estarei à postos. Mas, sem querer desanimar ou amedrontar vocês, até onde eu sei, a Kate evitou ao máximo falar para você sobre LokSat, unicamente para te proteger, pai e ela nunca levou o caso para ninguém mais, à exceção de Vikran, porque não queria envolver ninguém que ela amava. E quanto ao Senador Braken, ela também nunca quis falar nada para ninguém, a exceção de você e no final, falou para o Esposito e o Ryan, pois não confiava em maia ninguém. Então...

— Pois é, filha, talvez se ela tivesse pedido ajuda a alguém, eu, os meninos e a Hayley, por exemplo, talvez conseguíssemos pegar a turma do LokSat e ela nem precisasse desaparecer daqui de Nova York. Pense nisso.

— Ok! Vamos confiar, então.

— Eu vou telefonar para todos e marcar um horário à noite, depois do expediente deles. – Castle olhou para Hayley – Mudando de assunto, temos munição suficiente, Hayley?

— Sim, Rick, temos munição suficiente para as nossas armas, no entanto, sendo bastante positiva e vendo a real possibilidade de encontrar a Kate, temos que providenciar uma arma para ela, caso ela esteja realmente sequestrada e não desaparecida por livre iniciativa. – Castle ouviu com atenção aquela solicitação.

— Claro! Claro! – Ele passou a mão direita na testa e nos cabelos, preocupado – Nossa Senhora! Eu não tinha pensado nisso... Uma arma para Kate... Claro!! Não tinha pensado em providenciar uma arma para ela. Você está certa, Hayley.

— Eu sugiro uma Glock 19 ou Glock 26 que ela já está acostumada.

— Vou comprar amanhã. Aliás, acho bom você ir comigo Hayley, inclusive para comprar munição suficiente... Ou melhor dizendo, para você me frear e eu não comprar a loja toda... Não sei porque minha mãe, a Kate e a Alexis dizem que eu sou exagerado... Acho injusto este título, mas fazer o que, não é? – Castle fazia cara de inocente e isso fez as meninas rirem.

— Ok! – Hayley debochou, mas sorriu, e tanto o Castle quanto Alexis riram também – Vamos fazer tudo para trazer sua esposa de volta, sã e salva, chefe.

Castle sorriu feliz e esperançoso – Deus te ouça!


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Notas finais do capítulo

Bem, antes de mais nada, eu queria dizer que o motivo que me levou a escrever esta fanfiction foi porque eu fiquei muito impressionada com as cenas do aquário na série ABSENTIA. É como eu até já falei para algumas leitoras aqui... Não nego, fiquei apavorada!!! Também fiquei indignada quando eu vi que o Nick havia casado com a Alice sem nem mesmo esperar muito. Então, eu tive um insight, tipo...

"Hummm!!!... A Emily ficou desaparecida por seis anos!! Que horror!! E o marido dela não a procurou?? Mesmo ele sendo um Agente Especial do FBI?? Sério? Que amor é esse, eihm?? Se fosse com a Kate, com certeza o Castle não sossegaria até encontrá-la. Ele moveria céus e terra para procurá-la. Daí eu pensei: E se o Castle salvasse a Emily, eiym??? E se a Emily fosse a Kate???..."

Bem estes pensamentos ficaram martelando na minha cabeça por muito tempo então eu comecei a rascunhar e fazer um monte de opções e misturas..., "ABSENTIA x CASTLE"... rsrs daí surgiu esta fic. Mas como não gosto de Crossover excêntricos e loucos, fiz de um jeito que ficou fácil de aceitar e menos complicado de entender, principalmente para quem não assistiu ABSENTIA. Procurei fazer tudo às claras, explicando tudo. Uma grande mudança que eu fiz foi alterar o tempo de cativeiro da Emily, de seis, para um ano, que, aliás, eu também já achei muito, mas tá valendo.

A gente se encontra nos comentários, ok???

Que tal comentar, favoritar e recomendar, eihm??? Vou adorar isso!!!


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