O Beijo do Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Vitória




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756089/chapter/9

P.O.V. Cora.

Ela soltou um gritinho de felicidade.

—Eu consegui! Mandei eles embora sem usar de violência.

A garota começou a abraçar todo mundo.

—Eca. Desgruda.

—Você é mesmo uma Hale. Vocês tem algum tipo de trauma com contato físico?

—Não!

—Mas, o mau humor com certeza é genético.

P.O.V. Derek.

Ela tinha dezessete anos era uma híbrida, era uma Mikaelson e era uma Argent. A minha experiência com as mulheres Argent não deu certo, mas tinha alguma coisa nela que me atraia.

Agora eu to aqui, no meu loft sozinho bebendo uísque.

—Porque o meu lobinho está triste?

—Breaden. Como você entrou aqui sem eu saber?

—Eu tenho os meus truques.

Ela tentou pegar em mim.

—Breaden, acabou.

—Vai me dizer que está remoendo a transformação fracassada da sua namorada adolescente?

—Não.

Ela tinha que me fazer pensar na Paige.

—E porque está com essa cara? Porque está tentando se embebedar?

—Não te interessa!

—Oh, tem mulher no meio.

A campainha tocou.

—Pelo menos alguém tem modos.

Eu abri a porta e dei de cara com uma Argent.

—Antes que pergunte. Marie Jeanne. Eu só vim avisar que alguém arranhou o seu carro, literalmente arranhou. Ficou a marca das garras. Ai Meu Deus! O seu rosto!

Ela entrou sem pedir permissão e segurou o rosto de Breaden.

—Ele fez isso em você?! Você fez isso nela?!

—Não!

—Foi o meu ex namorado.

—Você tem que ir na polícia!

—Eu matei o desgraçado. É o que eu faço. Se quiser se livrar de alguém... aqui o meu cartão.

Marie Jeanne, rasgou o cartão no meio.

—Sabe, você vai pro inferno. E no inferno eles te estripam de um jeito que nem tem como descrever, é uma dor insuportável e no outro dia você tá inteiro outra vez só pra começar tudo de novo. Cada alma, fica presa numa cela diferente revivendo seu próprio inferno. Eles usam os seus medos contra você. Eu sei. Conheço pessoas que foram e voltaram.

—É?

—É. Eu posso chamar a Maze. Ela tá cansada de ser bartender e ela gosta de fazer as pessoas sentirem dor.

—E a sua amiga Maze acha que pode contra mim?

—Ah, querida... A Mazekieen é filha de Lilith, braço direito do Lúcifer. Ela é um demônio. Ela não tem alma. Ela não sente remorso.

—Demônios? Sério?

Um garoto apareceu na sala.

—Ela ta falando a verdade.

—Jack! O que falamos sobre as portas?!

—Agora que eu aprendi a teleportar, eu não consigo mais parar. 

—Teleportar?

—Jack, conheça o Derek e a Breaden. Pessoal esse é o Jack.

—Você é o que?

—Eu sou um Nefilim. Eu sou metade arcanjo.

—Arcanjo? E as asas?

—Eu sou meio humano. Não tenho asas. Mas, sou mais poderoso do que o anjo que me gerou.

—E qual anjo te gerou?

Perguntei e ele respondeu na lata:

—Lúcifer.

—Você é filho do satã?

—Biologicamente falando. O nome da minha mãe era Kelly. Kelly Kline.

Quando ele falou da mãe ele ficou triste.

—O que aconteceu com a sua mãe?

—Ela morreu quando eu nasci. Dar a luz a um nefilim é sempre fatal. Mas, eu podia sentir ela, eu era ela. Eu sabia tudo o que ela sabia, foi ela que me ensinou que o mundo era um lugar perigoso, que por isso eu não poderia ser um bebê ou uma criança.

—Quantos anos você tem?

—Quatro dias, quarenta e oito horas e dezessete minutos.

—Isso é bastante específico. 

—E você?

—Eu o que?

—Quantos anos você tem?

—Quarenta e sete.

—O que tem no pen-drive?

—Um vídeo. É a única lembrança que eu tenho da minha mãe. Você quer ver?

—Claro. Porque não?

Eu vi o vídeo e a mãe dele era uma mulher bonita. Ela estava emocionada e triste ao mesmo tempo, porque sabia que não ia viver pra ver o filho.

—Você pode trazê-la de volta, não pode?

—Jack isso é magia negra. E eu nem sei se é possível! Sua mãe era humana, ela provavelmente está no céu. Você não quer mesmo tirar a sua mãe do céu e trazê-la de volta pra isso, quer?

—Não. Eu acho que não.

—Eu sei que você sente a falta dela, mas ela tá num lugar melhor. Bom, eu espero que fique de olhos abertos porque... o que quer que tenha feito aquilo no seu carro está com raiva de você.

—Eu vou ficar de sobreaviso.

—Não acha mais seguro ir para a casa de um amigo ou de um parente? Ficar aqui sozinho não me parece uma boa opção.

—Ele pode cuidar de si mesmo.

—Tudo bem então. Mas, se precisar de algum lugar pra ficar, alguém pra conversar... pode ir na minha casa. Minha família é meio disfuncional, mas é o lugar mais seguro da cidade.

Ela anotou alguma coisa num bloquinho, arrancou a folha e deixou encima da mesa.

—Até mais.

Ela saiu levando o garoto com ela.

—Então essa é a garota. Querido, ela é uma colegial virgem e inexperiente.

—Ela provavelmente está certa. Você vai pro inferno.

—E você também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Beijo do Vampiro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.