O Beijo do Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Caçando fantasmas




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P.O.V. Sam.

Estamos numa cidade atrás de um navio fantasma.

—Um navio fantasma. É muita bizarrice.

—Isso sem falar no nevoeiro.

Uma garota veio nos atender. Estávamos no café da cidade.

—Oi...

—Você não faz o meu tipo. Então... investigando o Elizabeth Dane?

—O que?

—É o nome do navio!

—Você é caçadora?

—Deus me livre. Mas, essa é a minha cidade agora. É a minha casa.

—Marie Jeanne.

—O que vão querer?

—Eu quero café e um misto quente.

—Um x búrguer com fritas e milk shake.

—Você não devia pedir isso. Posso ouvir as batidas do seu coração caçador, você está a ponto de sofrer um infarto.

—E você Jack? O que quer comer?

—Como sabe que o meu nome é Jack?

—Digamos que... você não é um ser muito comum. Eu senti quando você nasceu. Foi essa massiva descarga de energia, você abalou o mundo literalmente. Jack Morningstar.

—Morningstar?

—É o sobrenome do pai dele. Lúcifer Estrela da manhã, Morningstar. Quer gostem quer não, o sobrenome do pai prevalece.

—Você também está investigando o navio.

—Eles vieram até mim Sam. Talvez, seja a hora de aprender a resolver sem usar a violência. E os pedidos?

—Chease Burguer com milk shake.

—Então são dois. Ah e... bem vindos á Beacon Hills. É proibido caçar aqui.

—Proibido caçar?

—Do jeito que vocês caçam é. Essa cidade tem seis correntes telúricas e um Nemeton. Esse é o nosso território, estamos em maior número. Essa cidade pertence ao sobrenatural. Bom apetite.

—Eu ein.

Um rapaz de terno se sentou numa das mesas e ela foi atendê-lo.

—É verdade. O que ela disse sobre as correntes telúricas.

—E como você sabe Sammy?

—Internet.

P.O.V. Marie Jeanne.

Eu fui atender o homem que sentou na mesa.

—Pois não?

—O que devo fazer agora?

—Pedir.

—Pedir o que?

—O que quer comer.

—O que é Marie Jeanne?

—Sou eu. Marie Jeanne Mikaelson.

—Uma imortal. Ótimo. 

—Caçador?

—Não exatamente. Eu existo á milênios, centenas de milhares de anos.

—Um anjo?

—Não. Eu sou a morte.

—Morte? Morte, tipo... tipo cavaleiro do apocalipse?

—Sim.

—Puta que o pariu. Veio buscar alguém?

—Também. Eu vim experimentar o mundo.

—Então... a morte quer viver? Irônico.

Eu estendi o cardápio pra ele.

—Se você tocar em mim... eu morro?

—Não. Você é imune á mim. E mesmo se não fosse, eu não levaria você apenas te tocando.

Ele pegou o cardápio.

—O que é isso?

—É o cardápio. Opções de comida.

—Eu só vejo uma coisa preta.

—Abre.

—Alguma sugestão?

—Eu sei lá. Não sei o que a morte come. Você não... come as almas das pessoas... come?

—Não.

—Menos mal. Que tal um café da manhã clássico?

—Pode ser.

—Você tem um nome?

—Morte.

—Vai precisar de outro nome. Que tal... Joe Black?

—Gostei. Joe Black.

—Eu já trago o seu pedido.

Depois que eu coloquei o prato na mesa ele ficou encarando.

—Não sabe comer?

—Não.

Tive que ensina-lo a comer.

—Agora... engole.

Ele me olhou como se não compreendesse.

—Deixa a comida descer pela garganta.

—Eu gosto do café da manhã clássico.

—Você por acaso, não tem nada a ver com o navio fantasma atracado no ancoradouro, né?

—Não que eu saiba.

—Mas, é possível que você os tenha trazido com você? Por acidente?

—Talvez. Mas, é pouco provável. Uma vez feita a travessia a alma tem que reencarnar para retornar.

—Mas, você poderia usar os seus poderes de Morte pra mandá-los embora?

—Não sei. Nem todos os mortos atravessam pacificamente.

—Eu faço uma ideia. Você vê os mortos e os vivos, como o meu tio Klaus?

—Mais ou menos isso. Mas, ao contrário do seu tio eu sempre sei a diferença.

—Consegue ver as pessoas do outro lado?

—Consigo.

—Consegue tocar nelas?

—Consigo. 

—Você é sem dúvida uma forma de existência que eu não compreendo. 

—Ele pensa que você é ela.

—Quem pensa que eu sou quem?

—O fantasma. Ele acredita que você é Elizabeth.

—E eu sou?

—Você foi. Mas, você morreu. Você se queimou e depois, se atirou no mar, você se afogou. Ficou presa numa rede de pesca em mil quatrocentos e setenta. Foi assassinada.

—Credo. E ele quer que eu vá com ele?

—Sim.

—Mas, eu não quero ir. Eu não sou mais a Elizabeth.

—Você foi a única que veio sem protestar. Os outros ficaram por vingança. Você foi a única alma que eu atravessei naquele dia.

—Isso é tão... eu.

Um grito horrível foi ouvido.

—O que foi isso?

—Alguém morreu. Jessica Morgan.

Ele estendeu a mão para alguém que eu não conseguia ver. 

—Vai Jessie. Vai com ele. Você vai para um lugar melhor.

P.O.V. Derek.

Vi aquele homem desaparecer e reaparecer.

—Ela está em um lugar melhor não está?

—Posso dizer que Jessica Morgan nem vai sentir o tempo passar. E sim.

—Sim o que?

—Ela pode ver você. Mas, a noção temporal dela mudou. Sua noção temporal simplesmente não existe.

—Se eu morresse, você me levaria para junto da Jessica ou não?

—Depende de você. Cada alma faz o seu destino. Existem coisas pré determinadas, eu não nego mas, não isso.

—O que aconteceu com a Jessica?

—Os filhos pagam pelos pecados dos pais. Ela foi vítima da vingança de Blake. Ela era uma Morgan. As famílias que fundaram essa cidade estão na mira.

—Então, os fantasmas estão atrás dos descendentes dos fundadores. Morgan, Hale, McCall e Argent.

—Sim.


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