Vozes que Ajudam escrita por Nathynhaa-Chan


Capítulo 11
Aniversário




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Já se passou um mês e eu continuo escutando vozes. Já converso melhor com a Anko, depois de ela ter me explicado o que ela havia dito, ficou tudo bem. Eu não a julgaria louca só por ela escutar minha voz durante um bom tempo, pois eu mesma escutava vozes, e pior, eu nem conhecia o dono da segunda voz. Para quem não sabe, eu voltei a escutar a voz do Asuma, e depois do dia que ele esqueceu seu celular em minha casa, eu não ví mais ele, apesar de sentir muita falta dele, mas ele está muito ocupado esses dias.

Hoje tive um sonho louco, eu havia saido com o asuma, mas quando ele falava comigo a voz dele falhava como se fosse um CD pulando em um rádio.

O celular toca. Que saco esqueci de desligar o despertador, entrei de licença prêmio por 30 dias e não tirei esse despertador. Enfim, levantei já que acordei, tomei um banho, pensei na vida e saí para comprar pão. A rua estava cheia apesar de estar de manhã.

-Oi Seu Juca.- disse ao entrar na padaria.

-Olá Kurenai, o que faz na padaria hoje? Achei que só vinha aqui no final de semana.- disse ele dando um grande sorriso, ao pegar R$ 1,00 de pão. O que eu sempre pedia.

-Estou de licença. E você como vai?- disse pegando a sacola de sua mão.

-Estou bem. Mas você não parece ter dormido muito bem.- ele disse dando risada.

-Eu não sou fã da manhã.- disse dando risada.

Ele deu uma risada como resposta.

"Vai para casa, eu estarei na sua porta.", escutei a voz do Asuma me dizer então virei as costas e fui para casa. Ao chegar, o Asuma estava prestes a bater na porta, mas eu tampei seus olhos com as mãos, o que fez ele parar imediatamente. Ele passou as mãos por cima das minhas, e disse:

-Kurenai.- ele disse dando aquele sorriso que eu adoro.

Tirei as mãos dos olhos dele dando um beijo nele.

-Feliz aniversário.- ele disse pegando uma linda caixa do chão.

A caixa era vermelha com alguns furinhos e uma fita amarela.

-Obrigada meu amor.- eu disse sorrindo e pegando a caixa.

Me assustei ao pegar a caixa, pois essa se mexeu sozinha, então eu quase soltei a caixa mas continuei com ela em minhas mãos.

-O que é?- eu disse olhando para caixa e logo em seguida olhei para o rosto dele.

-Abre.- ele disse sorrindo.

Eu abri a caixa, e dentro dela estava o filhotinho mais fofo do mundo. Ele estava com um laço vermelho no pescoço, era meio amarelado, parecia mais com um bege, e depois de um minuto de observação ele latiu para mim.

-È a coisa mais fofa do mundo.- eu disse dando um grande sirriso.

Ele chegou perto de meu rosto, e após seus lábios tocarem os meus ele foi ao meu ouvido e disse:

-Você é a minha vida. A sua felicidade é a minha felicidade. Eu te amo mais do que tudo.

O que ele havia dito ecoou em meus ouvidos me fazendo sorrir.

-Te amo.- disse.

Abri a porta e me virei para ele.

-Você vai entrar?- perguntei com a esperança de que ele respondesse "vou".

-Hoje estou um pouco ocupado, passei só para desejar um feliz aniversário e entregar seu presente.- ele respondeu com cara de interrogação.

-Tudo bem, pode ir, já fiquei satisfeita só de você vim me ver um pouco.- eu disse com um sorriso um pouco fraco.

Entrei, fechei a porta, coloquei a caixa no chão e peguei carinhosamente o cachorrinho que meu namorado me dera.

-Oi meu fofo. Qual é seu nome?- eu disse para o cachorro, esfregando sua cabeça com a mão.

Ele latiu, o que me fez dar risada. Ele realmente era muito lindo, eu somente não o comparava com alguém porque é um cochorro.

-Tutti.- eu disse sorrindo e passando a mão em sua cabeça, continuei- Oi Tutti. Você é muito fofo, sabia?

Ele latiu mais uma vez. Eu subi para meu quarto, e o coloquei na varanda do quarto, pois dentro da casa ele faria muita bagunça. Coloquei água para ele e fui arrumar a casa. Logo depois de terminar a faxina fui comprar a ração para o cachorro, pois eu não tinha em casa, aliás, eu não tinha cachorro.

Cheguei coloquei comida para ele e fiquei na varanda olhando ele comer. Após ele comer, ele veio até meu colo pois eu estava sentada no chão, ele lambeu meu rosto e latiu mais uma vez pulando em cima de mim. Segurei ele e comecei passar a mão em sua cabeça, pensando no dia. Quando noto que já é meu aniversário, já passou do dia da minha menstruação faz duas semanas. O que me fez parar de pensar, foi o cachorro latir novamente e correr para a grade da varanda. Automaticamente, fui até a grade...


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