A Cafeteria. escrita por Smitchkoff


Capítulo 6
Capítulo 6.


Notas iniciais do capítulo

ATÉ QUEM FIM PORRA!!

ATENÇÃO:

pergunta importante: tem alguma alma vagando por aqui ainda? depois de oitenta e quatro anos acho meio difícil, mas enfim, o capítulo que eu tanto ansiei em postar está bem aqui e ele tem música de acompanhamento à qual me inspirou de mais a escreve-lo por cinco horas seguidas (quando eu o montei) e esta nas notas finais, e bem nós vemos lá em baixo bjs



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A cafeteria.

CAPÍTULO

 

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Inconscientemente lá estava novamente. No quarto dela. Observava os moveis e sentia o leve cheiro que ainda predominava o espaço que era habitado por sua protegida, a cama estava completamente alinhada assim como ela deixara antes de sair... Algo que Sesshoumaru não sabia dizer o que significava remexeu-se em seu interior. Estaria com medo? Haviam se passado três dias desde que Rin havia sumido e não sentia-se sequer um resquício de sua presença pelas redondezas e até mesmo a ligação familiar que Shippou mantinha com a mesma havia sido rompida, deixando assim a jovem raposa angustiada. 

Sem pensar mais ele rumou para fora do quarto, descendo as escadas de madeira a passos pesados, estava disposto a voltar para aquela casa apenas com Rin sob sua proteção, de onde ela já mais deveria ter saído, pensou ele. Remoendo isso em pensamento chegou a sala onde encontrava-se os outros dois jovens. Kanna ergueu o olhar para si no mesmo instante que adentrou o local, logo após o ruivo fez o mesmo. 

— Estou saindo. - Sesshoumaru deixou o aviso. E ambos entenderam que não teria tempo para objeções como "eu irei com você" de certa forma ele gostaria de fazer aquilo sozinho e seria bom que estivessem em casa para caso Rin resolvesse dar as caras. 

O ar fresco balançou os fios brancos de seu cabelo que estavam soltos naquele dia. Enquanto caminhava para dentro da floresta cogitava se era melhor procura-la em sua forma de cachorro gigante. Porem optou por caminhar sobre seus dois pés, calmamente, atento a qualquer possível sinal que levasse a menina humana. Ela havia saído para um passeio como tantos outros, no entanto temia que algo como a magia que transbordava dela ultimamente fosse o motivo de seu sumiço. Ou sucumbido. Tratou de desviar tais pensamentos, fora que se algo como isso tivesse realmente acontecido Shippou não estaria vivo, o pacto que tinham um com outro não permitira que apenas ele sobrevivesse, a raposa dividia com ela não apenas os pensamentos e a magia, mas sim a fina e tênue linha da vida. Ele estaria morto no momento em que ela realmente deixasse esse mundo. 

Guiava-se por instinto, mesmo que aqueles arredores fossem mais conhecidos do que sua própria palma da mão - sentia-se perdido em meio a tantas árvores bem como entre as paredes de sua casa, ultimamente - logo após a constatação da raposa de que a conexão deles havia sumido de uma hora para outra, algo faltou em seu interior. E ele não entendia aquele sentimento. Era como se tivessem lhe arrancado algo de dentro de si a força, e ele não gostou nada daquilo. 

Já haviam se passado bons cinco meses desde que começara a compartilhar de sua vida com a jovem e não poderia deixar de notar a crescente afeição que acabara cultivando por ela o apresso e até certa admiração. Rin era uma humana com diferentes perceptivas era notável e isso atraia Sesshoumaru de tal forma que o deixava intrigado. Não conseguia mais pensar em um dia se quer sem que Rin estivesse ao seu lado, tornara-se habito. Era palpável que nestes curtos - mas que mais pareciam longos e extensos - três dias o abalo que assolara os três andares daquele café. Nada mais era como antes sem a menina humana. Até mesmo os convidados notaram a diferença no ambiente. Rin era importante, não só para eles como para ele, principalmente para ele. 

E em meio a tantos devaneios não notou a onde seus passos o levaram, estava quase atravessando a divisão do seu mundo para com o das fadas. Iria dar meia volta e continuar seu caminho por outro lugar, mas algo lhe chamou a atenção, uma suave melodia ecoava por entre os troncos das árvores. Uma voz calma e harmoniosa que parecia chama-lo para mais perto. Sesshoumaru reprimiu o impulso de ultrapassar o tratado que delimitava seu espaço, a parede hora translúcida hora esbranquiçada tilintava ante aos seus olhos. Porém não poderia atravessa-la sem antes ter uma permissão.  

E como se já soubesse que ele estaria ali uma figura muito conhecida apareceu em meio a mata, montada em uma de suas bestas celestiais. O sorriso dos lábios sempre acompanhado de seus olhos. Midoriko vinha ao seu encontro, a manta purpura que vestia raspando de leve na relva baixa enquanto seus cabelos negros esvoaçavam com uma leveza extrema.

— Sesshoumaru, você demorou.

Uma de suas suposições era de que a Rainha das fadas estaria com Rin, porém havia descartado aquela possibilidade visto que não teria motivos, era no que ele gostaria de acreditar. 

— Onde ela está? - Questionou sem rodeios. A mulher apenas sorriu já esperando tal frieza do mago. 

— Mais adiante. - Disse apontando com suavidade para atrás de si. - Está bem se quer saber. 

— Por que a trouxe para cá?

— Eu não. - Ela riu do rosto impassível que demostrava uma fina curiosidade pela sua resposta. - Ela caminhou até aqui, atrás de uma flor, flor esta que suprimi a necessidade de magia. Já deve ter ouvido falar, sim? - Encarou o Youkai que a olhava atentamente. E continuou. - Mas ela esta em nosso território, como também deve saber. Ela ultrapassou o tratado, facilmente. - Disse com extremo fascínio. - Mas você também já sabe disso - Deu de ombros. - acredito que quer vê-la, venha. 

E com apenas um aceno displicente da mão a barreira abriu-se somente para que ele passasse fechando-se logo em seguida. Eles caminharam em silencio - não por vontade da rainha, mas ela nada podia fazer sobre o convidado que a acompanhava - por cerca de dez minutos ate adentrarem uma clareira onde a voz melódica era mais presente, banhando aquele lugar com a pureza de suas letras incompreensíveis. 

— Língua das Fadas? - Questionou mais a si próprio do que a dama que caminhava um pouco mais a frente. 

— Incrível não é? - Ela virou-se os olhos e a boca sorrindo como de costume. - Em apenas três dias aqui ela conseguiu dominar a nossa língua facilmente, é admirável.

Sesshoumaru tinha que concordar, mesmo que não o fizesse em voz alta. Existia em Rin uma capacidade incompreendida de absorção, isso dava-se pelo fato de sua aptidão para a magia, obviamente, era tão bom como ruim, pois isso poderia ser o seu fim e por esse simples motivo que ela fora parar ali atrás daquela flor. 

Mais adiante havia um pequeno bosque que Sesshoumaru não precisou reparar mais detalhadamente que fora erguido pela magia de sua protegida. E então ele notou qual fora a solução que a Rainha havia dado a sua menina.

Em meio as diversas flores coloridas, plantas exóticas e palpável magia, sentada em meio a grandes e grosas raízes de uma arvore comprida e robusta estava Rin os olhos fechados como se estivesse meditando, a expressão em seu rosto era sereno e seus lábios finos eram ornados em um pequeno sorriso, agora que parara de cantar sua pele estava ainda mais branca e parecia brilhar. O youkai pode perceber que os fios de seus cabelos contornavam não só as raízes como os galhos da grandiosa árvore também aparentavam envolve-la cuidadosamente. 

E aquela imagem respondia suas indagações. Midoriko a tinha guiado até ali para que ela fosse capaz de externar a magia que se encontrava em excesso em seu corpo, podendo assim alivia-lo sem a necessidade do feitiço que a mesma estava disposta a fazer com o uso da flor que a humana viera procurar. 

A garota então colocou-se de pé, os cabelos magicamente recolhendo-se ficando na altura de seus joelhos, ainda maiores do que realmente eram, e moviam-se angelicalmente como se houve-se um vento particular cercando-a a todo momento. Sesshoumaru apenas a observava, incapaz de fazer qualquer outra coisa enquanto ela caminhava suavemente pelo lugar que ela mesma havia criado, ainda sem nota-lo, e o youkai sabia que não seria notado. A menina ergueu uma das mãos, em seguida a outra e começou a dançar o vestido de varias pontas balançava com suavidade a cada passo dado e ele pode reparar que ela mal tocava o chão, como uma verdadeira fada faria. Dançar assim como cantar e meditar eram formas de liberar a magia excessiva de seu pequeno corpo e a cada movimento algo naquele espaço que Rin havia denominado como seu crescia algum fruto, flor ou ervas e até mesmo pequenas criaturas magicas. E o mago só podia apreciar.

Reparou que pequenos adereços tomavam seus braços brilhavam conforme se movia, haviam também pulseiras em seus tornozelos e as pequenas contas balançavam fazendo um pequeno tinir ressoar pelo local, logo outras fadas se juntaram a Rin, e ela sorriu com a aproximação, convidando-os a participar. Sesshoumaru não sabia dizer quanto tempo deveria ter passado, não estava nem um pouco incomodado de estar ali em pé olhando-a, era ótimo que sua protegida estivesse bem não poderia estar menos despreocupado, no entanto ele queria voltar ao conforto de seu lar junto dela. 

— Pode chama-la. - Midoriko o incentivou, parecendo saber o que se passava em sua mente. 

Ele caminhou sem dizer nada, os seres que a acompanhavam na dança dispersaram com sua aproximação, por outro lado a menina nem se quer lhe notou, absorta de mais em seus movimentos para se distrair com tal presença.

— Rin. 

Ela rodopiava pela terceira vez quando notou que algo destoava da melodia que cantarolava, algo dentro de si parecia acordar e tomar sua atenção, mas o que deveria ser isso? Ela não sabia dizer. Os movimentos foram parando lentamente a medida em que abria os grandes olhos e miravam o homem a sua frente, ainda a uns bons metros de si. A cabeça inclinou-se para a direita em evidente curiosidade, uma das mãos recolhida sobre o peito, enquanto um passo era dado para perto de quem quer que fosse aquele ser de presença tão intimidadora. Os olhos não tinham o mesmo formato de que se lembrava, Sesshoumaru constatou, assim como a cor de suas íris estavam mais acentuada e suas pupilas dilatadas verticalmente, as orelhas agora pontiagudas como o natural de uma fada. E sua aura era ainda mais angelical e atrativa do que normalmente era. 

Rin estava apenas a quatro ou cinco passos de seu interesse, até então desconhecido pela sua nova forma. O homem diante de si a olhava fixamente, esperando por seus movimentos e isso a instigava. Com cautela a humana meio fada ergueu a mão até as dele tocando seus dedos, sem nunca desviar os olhos dos âmbares, como se estivesse enfeitiçada. Deixando-se ser guiado, seguiu com ela até o centro daquele lugar encantado, ela puxava sua mão encarando-o atenciosamente.

Largando a mão de Sesshoumaru ela sentou-se à sua frente, esperando que ele fizesse igual. Como se entendesse o pedido mudo fez o mesmo. A garota inclinou-se para observa-lo mais de perto, encantada. E novamente ele a chamou. Os olhos, não mais achocolatados, brilharam em expectativa. 

— Rin. - Chamou-a novamente. - Você precisa voltar. - Há menção daquelas palavras ela recolheu-se em seu lugar, mas era como se aquelas palavras fizessem sentido, sentido para algo que despertava dentro de si. Ela continuou a encara-lo. - Shippou e Kanna aguardam o seu retorno. - Ela abriu ainda mais os olhos parecendo reconhecer aqueles nomes, porém estava temerosa e desviou-os dos dele pela primeira vez. - Eles sentem a sua falta, Rin. - Evidenciou e a garota colocou os orbes sobre si de novo e por um momento o youkai soube o que aquilo queria dizer. - Eu também sinto a sua falta. - Respondeu a pergunta silenciosa que aqueles olhos que tanto adorava perguntavam. A garota sorriu. 

E como se o encanto estivesse desfeito ele reparou as pupilas da garota votarem ao seu normal assim como a cor natural de seus olhos, os cabelos retornaram ao cumprimento original e as orelhas de fada deram lugar as humanas, como deveria ser. 

— Sesshoumaru. - Seu nome fora proferido em alivio pela menina, o youkai não conseguiu conter a ímpeto de repousar uma das mãos sobre as maçãs naturalmente rubras do rosto alheio, Rin apenas fechou os olhos apreciando o toque singelo.

E tomada pela curiosidade logo tratou de olhar em volta, como se não se lembrasse do que havia acontecido e seus olhos recariam sobre a Rainha da Fadas. 

— Esse lugar é seu. – Informou a mulher enquanto caminhava até si. - Receba-o como um presente e sempre que precisar pode vir despoja-lo. - Enfatizou as últimas palavras e Sesshoumaru sabia que isso havia sido para ele, por outro lado o youkai nada disse, tanto por não ser necessário como por não conseguir desviar seu olhar do rosto humano a sua frente. Rin apenas agradeceu notando nitidamente que eu corpo estava mais leve do que se lembrava.

— Vamos? - Questionou, buscando com a sua mão a dela. 

— Sim. - Respondeu, sustentando o olhar do seu tutor. 

Sesshoumaru levantou-se primeiro e ofereceu-se a ajuda-la. Rin apressou-se em agradecer novamente a Midoriko fazendo uma mesura e logo correu alcançando o youkai que já mantinha determinada distancia do local onde estavam. Apesar de seu imenso alivio de tê-la novamente ao lado, Sesshoumaru era incapaz de iniciar uma conversa decente com a humana, que era mais conversativa do que todos que havia conhecido. Optou então por manter-se calado, apenas apreciando de sua doce presença. 

Rin cantarolava e balançava a cabeça para lá e para cá. Era mais que cristalino a sua felicidade, no entanto não conseguia compreender o branco em sua mente, não se lembrava de como e do porque ter sido encontrada em território vizinho, temia que tivesse cometido algum erro. Olhou de rabo de olho para o mago ao seu lado, a expressão que ele mantinha no rosto era a mesma, impassível e indecifrável. Nenhum traço de que poderia ter feito algo de errado não teria problema então perguntar, pensou ela. 

— Sesshoumaru. - Chamou a atenção dele para si. - Porque eu estava no Reino das Fadas. 

— Você foi lá por conta própria, não consegue se lembrar? - Vendo- negar, constatou o obvio. - Ao que parece você estava atrás da flor redutora e Midoriko a encontrou, dando uma outra solução ao seu problema. - Explicou ele observando atentamente o semblante surpreso de sua protegida. - Até mesmo aprendeu o dialeto das fadas. - Acrescentou ele rapidamente, no intuito de que a conversa não abasse ali. 

— Verdade? - Indagou eufórica vendo-o confirmar. Ela riu enquanto rodopiava a sua volta. - Então eu poderei entende-las... Ah meu Deus, isso é tão divertido! - Parou pra olha-o ainda sem tirar o sorriso dos lábios. - Por quanto tempo eu estive lá? 

Sentiu-se na necessidade de perguntar. 

— Três dias. 

— E por que não consigo me lembrar de nada do que fiz enquanto estive lá?

— Estava adormecida decorrente do feitiço que fora lançado sobre você. - Disse, sem nunca perder as expressões do rosto humano. - É para melhor desempenho. 

— Então sempre que eu vier aqui vai ser assim? - Questionou, um tanto insegura. 

— Tratarei de fazer com que venha acompanhada, se não por mim, por Shippou. - Atestou. Sesshoumaru não permitiria que perdesse Rin daquela forma novamente, havia sido descuidado demais e não deixaria que esse erro se repetisse novamente e também pedia internamente para que ela não precisasse voltar lá tão cedo. 

— Desculpe por ter sumido... - Pediu depois de um tempo, mas como resposta recebeu apenas o silencio do outro, como de costume. 

Mais a frente ambos puderam ver o limite dos mundos, a barreira que indicava que aquele território chegava ao fim. Rin apressou alguns passos pela empolgação, no entanto sentiu o pé topar em algo e teria ido de encontro ao chão se Sesshoumaru não tivesse sido rápido o suficiente para pega-la, mesmo com ela já de pé não soltou o perto de sua cintura, passou os braços por de baixo de suas pernas a trazendo para cima, acomodando-a apenas em um de seus braços. 

— Es-esta tudo bem, eu posso ir andando. - Comunicou ela, constrangida pela atitude inesperada de Sesshoumaru. 

— Esta tudo bem também. - Respondeu ele simplesmente rompendo o pequeno espaço que faltava para que eles voltassem ao lugar de onde pertenciam.

A verdade era que, assim que avistou Rin naquela clareia encantada queria traze-la para perto. Os dias frios e sem cor que haviam sido até aquele momento estavam agora voltando ao normal com a presença dela ali. O sentimento não identificado de quando a menina desapareceu estava sumindo, ele conseguia notar. 

— Eu senti uma coisa quanto esteve fora, Rin. - Evidenciou para a humana que mantinha os olhos atentos ao rosto do maior, mesmo que este nunca demostrasse algo diferente. 

— O que? - Encorajou-o para que continuasse. 

— A casa ficou estranhamente fria sem você nela. - Rin suprimiu um suspiro surpreso pela constatação sincera de Sesshoumaru. - Era uma sensação ruim. 

— Você estava se sentindo sozinho. - Explicou ela. - É normal que isso aconteça quando alguém que gostamos está longe... - Disse as últimas palavras com o rosto levemente quente. Sesshoumaru ergueu o rosto ficando alguns centímetros mais próximo ao dela. Rin prendeu a respiração. 

— Em algum momento pensou em retornar? - Questionou ele, e Rin piscou algumas vezes antes de se por a pensar sobre aquilo. 

— Parando pra pensar agora, havia uma sensação dormente, mas estava tão longe que eu não conseguia de fato nota-la. - Respondeu franca. - Era como se nada mais importasse, não havia tristeza, falta ou necessidade de qualquer outra coisa enquanto eu estava ali...

— Não gostaria de voltar então? - Sondou o youkai, observando a menina arregalar os olhos. 

— Não. Não. É muito bom que aquilo possa me ajudar ao menos um pouco, mas eu não iria querer uma vida sem vocês. - Tranquilizou. 

— Sente falta de algo, Rin? - A menina sabia que aquela pergunta era direcionada ao tempo em que ela vivia no orfanato. - Sente-se triste? 

— Não. - Ela negou, convicta. - Não, por que eu tenho com quem contar agora. - Ela sorriu aliviada. - Shippou, Kanna, Kagura, fora todos os outros do café. - A menina lembrou-se feliz de cada um dos amigos que havia feito, até mesmo as meninas do templo Higurashi, o monge. Estavam todos lá pra ela. - E você. - Declarou finalmente.  

Sesshumaru estancou no lugar encarando-a. Por algum motivo a citação daquelas palavras fizeram com que seu coração batesse mais rapidamente, no entanto voltou a caminhar, os olhos agora estavam fixos no caminho a sua frente, dava-se para se ver ao longe os três andares da casa onde viviam. Ele a colocou com cautela sobre o chão e voltaram a caminhar silenciosamente, a mão da menina escorregou ate as dele e Sesshoumaru apertou carinhosamente os dedos contra o seu, logo o aperto afrouxou e ela caminhou na frente ate a entrada da casa onde um garoto ruivo junto de uma garota com os olhos lacrimosos esperavam-na. 

— Rin!! - Os dois gritaram em conjuntos e dispararam em sua direção a sufocando em um abraço apertado e desengonçado. 

A menina riu. 

— Estou de volta. - Declarou para alivio de todos eles. 

Com toda certeza Sesshoumaru não reclamaria daquela sensação de que tomava seu peito em completo ardor.


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Notas finais do capítulo



https://www.youtube.com/watch?v=E52rxz2sjRs

sim, é um pulo no tempo esse capítulo, o próximo que eu já estou montando vai explicar MUITAS coisas que, obviamente, não foram explicadas neste e eu to ansiosa pra um fudendo de um caralho, infelizmente não tenho nenhuminha previsão de quando vai sair kkk sorry

E ME DIGAM estão assistindo hanyou no yashahime???????



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