O Caçador da Tempestade escrita por Karina A de Souza


Capítulo 8
Dia das Coincidências


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Esse foi um dos capítulos que eu mais gostei de escrever e tem muitas referências, espero que gostem.



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—Você parece chateada, querida. -Minha mãe comentou, no almoço. -Está assim faz uns dias. O que aconteceu?

—Ela só está com saudade do namorado dela. -Alana zombou.

—Namorado?-Encarei minha irmã. Ela teve a decência de parecer culpada. -Desde quando você está namorando?

—Eu não tenho um namorado. -Neguei.

—Como é o namorado da sua irmã?-Papai perguntou.

—Alto, magrelo e esquisito. -Alana respondeu automaticamente, então cobriu a boca com a mão.

—Então tem um namorado ou não?

—Você pode nos contar, querida. -Mamãe disse. -O que acha que vamos fazer? Atirar no coitado?

—E por que não?

Marcel. Kali?

—Ele é só meu amigo. -Contei. -Faz três dias que não o vejo. Acho que ele foi embora.

—Ah, querida, eu sinto muito. Mas vocês sempre podem manter contato, não é? Por telefone ou internet...

—Acho que isso não é bem o estilo dele.

Fiquei em silêncio, voltando a comer. O Doutor realmente tinha ido embora. Não houve sinal, mensagem, nem o som da TARDIS se materializando no meu quintal. Depois da nossa conversa, ele tinha decidido me deixar.

Só desejei ter conversado com ele mais uma vez e o convencido de que não era uma ameaça como pensava.

Alana tentou se comunicar comigo através da mesa, mas fingi não notar. Eu não tinha contado a ela que o Doutor tinha me deixado. E, pra ser sincera, eu nem queria falar disso.

Não conhecia aquele Senhor do Tempo maluco por muito tempo, mas tinha me apegado a ele. Sentia falta do sotaque britânico, e do modo como ele sorria. Também daquela expressão de homem esperto, quando fazia alguma coisa inteligente, e de como segurava a minha mão.

O som da TARDIS me fez ficar alerta, derrubando o garfo no prato. Alana arregalou os olhos, então começou a gritar “É ele! É ele!”.

Pulei da cadeira e corri para o quintal, esquecendo que meus pais iam pensam que eu tinha pirado.

O Doutor estava saindo da TARDIS quando o vi. Ele nem teve tempo de falar nada, apenas cambaleou quando me joguei em cima dele, abraçando-o.

—Wou. Calma. Calma. -Riu. -Eu não fiquei fora tanto tempo assim

—Mas eu senti sua falta. -Me afastei para olhá-lo.

—Da última vez em que fiz algo assim levei dois tapas.

—Não estou me sentindo agressiva hoje. Onde você se meteu?

—Achei que precisava de um tempo para pensar, então fui encontrar um lugar calmo pra isso. Acabei envolvido numa confusão com Sontarans. É o de sempre. Eu não consigo um dia de folga.

—Ah, você precisa vir comigo. Tenho que te apresentar aos meus pais.

—Não acho que seja uma boa...

—Não vamos dizer que você é um alien. -Saí puxando-o pelo pulso. -Só... É um amigo, humano e comum. Okay? Sem pânico. Eles são legais. Vão gostar de você. -Entramos na cozinha. -Mãe, pai, conheçam o...

—Doutor!-Minha mãe interrompeu, ficando de pé. -Doutor, é você!-O abraçou. Alana e eu trocamos um olhar espantado. Meu pai levantou e foi abraçar o Senhor do Tempo também.

—Lívia, Marcel!-O Doutor exclamou. -Aqui estão vocês! Me perguntei esses dias se estavam bem.

—Estamos ótimos! Olhe pra você... O mesmo homem de anos atrás... Não envelheceu um só dia.

—Ah, sabe como é... Senhores do Tempo e sua biologia.

—Como vocês podem se conhecer?-Perguntei. Os três pareceram ter lembrado que não estavam sozinhos.

—Seus pais foram prisioneiros por anos, numa experiência de laboratório. Eu os salvei. Aqui estão eles... Livres, vivos... E casados. Sabia que vocês tinham se interessado um pelo outro. -Minha mãe corou levemente.

—Onde conheceu as meninas?-Papai perguntou.

—Hã... Eu estava caçando um Zygon... E achei que era a Kali. Mas está tudo bem, ninguém se feriu. E Alana... Ela é uma menina esperta.

—Eu descobri sozinha quem ele era. -Ela disse. -E que Kali sai por aí com ele.

—Estão viajando juntos?-Minha mãe perguntou. -E você disse que o Universo era gigantesco. -Riu. -Sente-se. Queremos ouvir as aventuras de vocês dois.

***

—Eu não acredito que você conhece meus pais!-Fechei a porta da TARDIS. -Incrível. Isso é coincidência? Sempre achei que coincidências não existem. E então veio o Universo jogar na minha cara que eu estava errada.

—É assim que as coisas funcionam geralmente. Quer escolher nosso destino?

—Você escolhe dessa vez. Aonde quer ir?

—Depois de tanto tempo, essa pergunta ainda me faz parar para pensar. -Sorriu. -Destino aleatório, então.

—Allons-y!

—Ei, essa fala é minha!

—Se reclamar, eu digo “Eu sou o Doutor”.

—Então tudo bem. Allons-y!

A TARDIS se sacudiu como de costume, quase nos derrubando. Já acostumada, consegui me agarrar ao painel, antes que fosse de encontro ao chão.

—Ela devia mesmo ser tão... Violenta?-Perguntei, quando tudo parou.

—A TARDIS é feita para seis pilotos. Como pode ver... Temos cinco pilotos a menos. -Ri. -E acho que sem esse sacolejar todo, as viagens perderiam grande parte da graça.

—Não tenho certeza se concordo. Onde estamos?

—Vamos descobrir.

Saímos da TARDIS. O lado de fora era uma paisagem bem diferente: tendas se estendiam por uma praça, onde pessoas de diferentes tipos e vestimentas circulavam animadamente. Música tocava em algum lugar, e um grupo de crianças formava uma roda, girando e dançando.

—Onde estamos?-Perguntei, olhando para o Doutor. Ele tinha a testa franzida, enquanto encarava a paisagem.

—Eldamar. Mas não devíamos estar aqui.

—Por quê?

—Por que coincidências não existem. -Me aproximei dele. -Já estive em Eldamar. Com Jack e... Joanne. Nos metemos em problemas e eu só... Fugi. Nunca pensei em voltar e resolver tudo.

—Mas o que aconteceu?

—Problemas. Kali, por que você não vai dar uma olhada por aí? Eu preciso falar com uma pessoa.

—Hã... Okay. Nos encontramos aqui?-Ele se afastou sem responder. -Então tá legal.

Comecei a andar entre as barracas. Eram dos mais diversos tipos: comida, tecidos, joias, roupas, perfumes, livros, temperos, e algumas eram enormes tendas fechadas, que eu não fazia ideia do que eram.

Eldamar parecia ter todo o tipo de povos, todos aparentando serem humanos (o Doutor parecia ser humano, mas não era, um bom exemplo de que não se pode julgar pela aparência).

Parei numa das tendas que vendiam perfumes em frascos pequenos e delicados. Etiquetas marcavam os nomes e do que eram.

—Experimente esse. -A vendedora sugeriu, me estendendo um frasco rosa. -Flor de Cereja. -Tirei a tampa, o cheiro era ótimo.

—Parece tão natural.

—Esse é o segredo. -Piscou. -Hum, esse aqui está saindo muito. -Mostrou um frasco azul. O peguei. -Estrela Azul.

—O que?-Li o nome na etiqueta. Não podia ser.

—Estão usando bastante. Principalmente as garotas britânicas. -Senti o cheiro do perfume. Era doce, mas não enjoativo, um cheiro... Que trazia uma sensação de conforto. Fechei o frasco, um pouco confusa.

—Por que esse nome?-Deu de ombros.

—Eu só vendo os perfumes, não dou nome pra eles. Achou “Estrela Azul” ruim?

—Não. É só... Algo que eu já ouvi antes.

—O Povo do Céu tem lendas sobre uma Estrela Azul. -Uma mulher de cabelos negros comentou, ao meu lado. Ela usava um aparelho estranho no braço, como Jack e River. -Um mistério, sem dúvida. -Se voltou para a vendedora. -Você disse que meu perfume estava pronto?

—Claro, senhorita Ametista. -Respondeu, apressada. -Um momento....

Deixei o frasco azul na bancada e voltei a andar. Hoje era o dia das coincidências? Primeiro o Doutor conhecia meus pais. Depois estávamos em Eldamar, um lugar em que ele já esteve e fugiu de lá, com Joanne Watson e Jack Harkness. Então havia um perfume chamado Estrela Azul, que era como o Povo do Céu chamava Joanne.

Sabe... O Universo podia ir mais devagar em mostrar que eu estava errada. Tantas coincidências estavam me deixando um pouco assustada.

Parei numa tenda-livraria, mas saí de lá apressada quando vi um exemplar de “Terceira Guerra Mundial e o Mundo Que Ela Deixou”.

Uma garota barrou meu caminho, ajeitando um lenço vermelho na cabeça.

—Eu posso ler seu futuro?

—Não, obrigada. -Respondi. -Prefiro não saber.

—Nem mesmo sobre o homem que se aproxima?-Avançou um passo na minha direção, encarando meus olhos como se visse algo neles. -Ele é assustador. E está trilhando um caminho que leva até você.

—Quem? Do que está falando?

—Eu não sei quem ele é, nem ele sabe. É um homem alto, elegante... Um tanto velho, pelos cabelos grisalhos... E a as sobrancelhas... -Deu uma risada curta. -Tão cheias que parecem ter vida própria. Ele vai te encontrar. Não importa onde se esconda. -Recuei. A garota piscou, confusa. -Desculpe, disse alguma coisa? Posso ler seu futuro?

Me virei e corri pra longe dela.

Talvez aquilo fosse um truque. Um pequeno show para enganar os desavisados e convencê-los de que precisavam de uma consulta com uma vidente. Ou talvez... Talvez a garota realmente visse o futuro. Estremeci ao lembrar das palavras dela. “Ele vai te encontrar. Não importa onde se esconda”.

Encontrei o Doutor algum tempo depois.

—Podemos ir embora? Esse lugar é muito estranho. Você não sabe o que eu vi...

—Nós temos que fazer uma coisa antes.

—Tudo bem. -Comecei a segui-lo. Saímos da praça, andando por um beco entre algumas casas. -Você acredita em videntes? Uma acabou de me deixar apavorada. Se é que é mesmo uma vidente... Ei, quando foi que trocou de roupa?-Parei de andar. O Doutor se virou. -E cadê seu casaco marrom? Você não larga ele. Parece até mesmo que é sua segunda pele.

—Muito bem... Você foi mais lenta que a outra.

—Que?-Colocou a mão no bolso, parecendo procurar alguma coisa. -Você me deixou pra ir beber? Porque não está fazendo sentido. Doutor?-Tirou uma pequena bolinha roxa do bolso. -O que é isso?

Estendeu a bolinha na minha direção e a

esmagou. Um pó roxo flutuou até meu rosto, então o mundo apagou depressa.

***

Acordei com uma dor de cabeça horrível. Me mexi lentamente, com medo de fazê-la piorar. Abri os olhos, apenas para descobrir que minha visão estava embaçada.

—Não se preocupe. -Uma voz masculina pediu, cheia de zombaria. -Aquela droga tem uns efeitos colaterais.

—Droga?-Perguntei, adicionando “fala enrolada” na minha lista de problemas. -Eu fui drogada?

—É. A “droga do sequestro”. Quem diria que Eldamar tem uma parte sombria?

Minha visão começou a melhorar, então pude notar que estava dentro de uma caixa de vidro. Dois tubos estavam ligados a ela.

O homem que falava comigo era alto, usava roupas escuras, e tinha os cabelos entre o cinza e o grisalho.

—Quem é você?-Me sentei.

—O Mestre. Isso te diz alguma coisa?

—Não. Não faço ideia... De quem você seja.

—O que? O Doutor não falou de mim? O Mestre, o pior inimigo dele?

—Não são os Daleks? Ele disse Daleks. Tenho certeza.

—Como é? Você, Doutor das Trevas, quem é o maior inimigo do Doutor?

—Os Daleks. -Uma voz disse, em algum lugar fora do meu campo de visão.

—Daleks? Aqueles saleiros gigantes e estúpidos? Estou extremamente ofendido.

—Quem era aquele?-Perguntei. -O que me pegou na rua? Ele... Parecia o Doutor, mas... Não pode ser. O Doutor jamais faria algo que me prejudicaria.

—Tem certeza? As acompanhantes dele terminam mortas, ou sem memória, presas num universo paralelo... E tem aquela... Como era nome? Tanto faz. Acabou casada com um idiota.

—Quem era ele?

—Esse é o John. Ainda não decidi um nome pra ele. Mas é melhor que “Coisa”. -Um homem saiu das sombras. Era o Doutor... Quer dizer... Parecia o Doutor. -Feito aqui mesmo em Eldamar. Um ano atrás. Um clone, caso seu pequeno cérebro humano não esteja entendendo.

—O Doutor sabe disso?

—Sabe. Mas depois que a última namoradinha dele cometeu assassinato a sangue frio... Ele correu para sua velha TARDIS e foi consolar a garota, esquecendo de bancar o herói. -Se virou para o Falso Doutor. -Eu sempre achei que essas humanas que andam com ele atrapalham mais do que ajudam.

—Por que me sequestrou?

—Por que é divertido. E eu precisava trazer o Doutor aqui. Além disso, Eldamar é um tédio. Ah, um conselho: cuidado com as videntes, são impostoras. Insistem em dizer que vou regenerar num corpo feminino. -Bufou.

—O que, você sabe, não é impossível. -O Doutor disse, aparecendo do nada, pegando Mestre e John de surpresa.

—Eu estava esperando uma entrada triunfal, mas essa serve.

—Agora você usa lápis de olho?

—Não vou aceitar piadinhas sobre meu novo estilo.

—Como quiser. Achei que ele, -Apontou para John com a cabeça. -estivesse morto. Joanne o empurrou de um penhasco. Ele não é um clone perfeito, não pode regenerar.

—Acho que esqueceram de mencionar que ele tinha vinte e quatro horas de imortalidade. John resistiu e aqui está ele. Isso me lembra que temos uma partida de xadrez para terminar, John.

—O que? Você ficou com tanta saudade que fez um clone meu para ser seu amigo? Isso tudo é carência?-O Mestre fechou a cara. -Achava que isso estava acima de você.

—Muito engraçado. Minha vez. -Apontou para a caixa onde eu estava, com o que parecia uma chave de fenda sônica. Água começou a sair dos tubos. Fiquei de pé, batendo no vidro.

—Mestre...

—Eu não ando aceitando zombarias ultimamente. Com a garota no aquário, como fica a sua contagem de mortos, Doutor? Ou você perdeu a conta?-Começou a rir. A água estava chegando na minha cintura.

—Ninguém precisa morrer hoje. Deixe Kali ir. Ela não tem culpa de você estar entediado. Isso sempre foi sobre você e eu. Vamos lidar com isso. Apenas nós.

—Não. Acho que não. Alguma vez você já me viu poupando alguém? Hoje, Doutor, o placar aumenta para o meu lado. Quando me ver sumir com os Senhores do Tempo, lembre-se de eu não morri.

—O que?

—Ah, é. Pra você, ainda não aconteceu. Cuidado com as quatro batidas. -De repente John acertou o Mestre no rosto, derrubando-o. Acho que isso pegou nós quatro de surpresa, e por um momento eu parei de bater no vidro. -O que está fazendo, idiota?

—Parando você. -Respondeu. -O que eu já devia ter feito. -Olhou para o Doutor. -Eu sinto, eu...

Talvez só eu tenha visto e talvez pudesse ter impedido se gritasse. Mas tudo foi rápido demais. O Mestre levantou em segundos e enfiou uma faca no peito de John, fazendo-o soltar um grito horrível. Em seguida, empurrou o clone para o Doutor e correu, sumindo de vista.

O Senhor do Tempo se abaixou ao lado de John, apoiando a cabeça dele e falando algo que eu não conseguia ouvir. A água estava no meu peito agora, e continuava subindo.

—Doutor!-Gritei. -Doutor!

Lentamente, ele ergueu o olhar, parecendo ter despertado e no meio de um pesadelo. Eu sabia que ele queria ajudar John, mas o tempo estava correndo depressa para nós dois.

—John, como eu desligo a água? John!-Ficou de pé e correu para um canto da sala enorme. -Tem que ter um botão aqui... Uma alavanca... Qualquer coisa...

A água chegou ao meu queixo. Me ergui na ponta dos pés, desesperada. O Doutor estava gritando, atrás de um meio de parar as máquinas. Abri a boca para gritar com ele, então a água me engoliu por inteiro, enchendo a caixa de vidro de uma vez.

No meio de toda essa confusão, ninguém viu John se arrastando até uma mesa e puxando uma arma. Ninguém o viu disparar na minha direção, apenas o som dos disparos, do vidro quebrando, e então a água me cuspindo para fora.

Comecei a tossir, enquanto tentava respirar. Mais um pouco dentro da caixa e... Bem... O Doutor teria mais alguma coisa para se culpar.

—Você está bem?-Perguntou, segurando meu rosto com as mãos. -Kali?

—Estou bem. Estou... John. -Ele estava deitado agora, a arma caída ao lado do corpo, sangue se espalhando ao redor dele. O Doutor correu para acudi-lo, mas era tarde demais.

—Ele salvou você. Mais uma vez eu fiquei parado enquanto tudo acontecia. Quando pensei em ter que ir até seus pais e dizer que... -Parou de falar, quase se engasgando com as palavras. -Eu entrei em pânico. Não consegui pensar, não consegui... Salvar nenhum de vocês. E o Mestre, mais uma vez, fugiu, ileso. -Me levantei devagar e me aproximei dele, tremendo de frio.

—Você fez o que podia. John sabia que você o teria salvo se pudesse. Não foi culpa sua. -Ficou de pé, tirando o casaco e o colocando nos meus ombros. O calor dele era bem vindo. -Obrigada.

—É melhor nós irmos. Tem Judoons vindo pra cá, desativar a base. -Assenti. -Kali, eu sinto muito por...

—A culpa não é sua. Não ouse se culpar por isso. -Segurei a mão dele. -Está tudo bem. -Olhei para o corpo de John. Sua semelhança com o Doutor fez minha garganta apertar. -Está tudo bem.


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Notas finais do capítulo

Lívia e Marcel pertencem ao conto "Nunca Vi Estrelas". Joanne Watson, à fanfic "A Garota de Vestido Azul".
A pessoa com quem o Doutor diz ter que falar, é a vidente que leu seu futuro na primeira vez que ele esteve em Eldamar.
Nesse cap teve a aparição rápida da protagonista da próxima fanfic.
Então... Esse foi o capítulo. Até o próximo ♥



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