Scarlet Blood escrita por Alien do Hobi


Capítulo 10
IX


Notas iniciais do capítulo

Oioi pessoinhas maravilindas *-*
Hoje teremos fotinho do nosso silfo Taehyung para vcs feito pela leitorinha FourtrisForever
Genteeeee, talvez isso seja do interesse de vcs (ou talvez não também hehe) mas eu vou dizer para vcs como nós imaginamos o Adrian: vcs conhecem Miraculous: as Aventuras de Ladybug?? Então, tem um personagem chamado Adrien Agreste (coincidencia? sei n hein kkk) enfim, para quem conhece, nós fizemos Adrian parecido com ele.
Boa leitura *-*



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Olha gente, o UTT da NaRi, o berro que ela dá sempre que vê esse edit é hilário kkkk depois desses tirooooooos e de ver esse garoto maravilindoso vamos para o cap.

 

—Arya on-

Ainda estou tentando ver Adrian quando Yoongi me puxa bruscamente e me joga no quarto, quase caio no chão.

—Eu disse para você virar o rosto! – Ele esbraveja. – Consegue fazer alguma coisa que eu mande?!

Fico atordoada por um momento.

—Não saia desse quarto até que eu volte! Você entendeu?!

Minha cabeça dói quando ele grita e sinto-o chacoalhar meus ombros.

—Você está me escutando?!

Me afasto dele e sento na cama. Não posso acreditar que Adrian está realmente aqui.

—Arya, por favor...

—Vão matá-lo. – Sussurro sentindo um aperto no peito.

Yoongi se aproxima e se ajoelha na minha frente.

—Você entende que as coisas podem ficar complicadas agora, certo? – Ele diz com calma. – Fique aqui e não saia, vou mandar sua criada lhe fazer companhia.

—Taehyung on-

Péssimo dia para estar trabalhando!

Tudo está uma loucura, criados e guardas correm de um lado para o outro para organizar as coisas. Os acontecimentos foram muito repentinos, um espião de Lakeland aqui em Norta? Isso só vai piorar todas as coisas.

Olho de relance para Seokjung, o irmão mais velho do Jin hyung. Ele é um dos Arvens mais fortes e não precisa de ajuda para silenciar o espião cantor.

—Será que eu... – O prisioneiro começa.

—Não. – O corto. – Você não pode nada.

—Mas eu só...

Jung se vira para ele e o cantor desaba no chão, provavelmente sentindo o silêncio de seus poderes aumentar. Estremeço ao pensar em como seria essa sensação.

—Preparem o prisioneiro. – Um guarda da casa Greco fala sem se dar o trabalho de descer as escadas até a cela.

—Quanta falta de educação. – Jung revira os olhos, mas sorri para mim.

Abro a grade da cela e algemo o cara, o Arven diminui um pouco seu poder sobre ele para que o mesmo consiga ao menos se levantar.

Chegamos à sala do trono onde ele será interrogado, poucas pessoas estão ali, apenas os membros mais importantes do conselho, alguns guardas e, é claro, o rei e os príncipes.

Jungkook me cumprimenta discretamente e faço o mesmo.

—Se aproximem. – Ordena o rei e levamos o prisioneiro até o centro da sala onde o deixamos e logo após nos posicionamos um pouco mais afastados.

O cantor parece finalmente conseguir respirar um pouco.

—Quem é você? – Pergunta o príncipe herdeiro.

Não há resposta, então Tiberias se aproxima do cara e agarra sua mandíbula com força.

—Eu perguntei quem é você.

Mexo minha boca completamente desconfortável, quando o príncipe o solta percebo uma pequena bolha perto da boca dele.

—Adrian... – Ouço o sussurro e desvio o rosto.

Olho para Jungkook e ele está olhando para mim também, por um momento sei que compartilhamos o mesmo pensamento, a lembrança da crueldade de Tiberias II, o futuro rei de Norta.

—Então você tentou hipnotizar nossos guardas para entrar aqui... o que você pretendia? – O príncipe continua seu interrogatório.

Olho discretamente para o rei buscando algum sinal de que ele vai tomar o rumo das coisas, se ele deixar que Tiberias faça isso do seu jeito, duvido muito que esse Adrian saia desta sala inteiro.

O grito do prisioneiro faz um arrepio subir pela minha espinha, seu braço agora está em carne viva por conta da queimadura. Sinceramente, nunca concordei com esses métodos, um murmurador faria um trabalho mais limpo e, com certeza, mais confiável, mas é claro que Triberias nunca deixaria isso acontecer, o que ele gosta mesmo é de causar sofrimento.

De súbito o herdeiro do trono se vira para Seokjung.

—Pare. – Ele ordena.

Jung arregala os olhos por um milésimo de segundo e depois volta à sua expressão impassível de sempre.

—Se você continuar silenciando-o desse jeito não poderei...

—Chega. – O rei fala baixo e isso faz tudo parar, até o ar da sala parece mais pesado.

Tiberias se vira para o pai nada contente.

—Deixe-o falar Tiberias. – Sua voz é grave e repreensiva, ele conhece bem o filho, sabe que ele vai tentar passar dos limites por puro prazer. Quais são as chances de que ele melhore depois de assumir o trono?

O rei volta sua atenção para o prisioneiro que está tremendo ajoelhado no chão segurando seu braço.

—Fale. – Ele ordena o tom de sua voz preenche a sala, é impossível não obedecê-lo.

—Há... – Adrian sussurra e depois tenta limpar a voz para poder falar. – Há um traidor em sua corte. Uma vermelha...

Tiberias ri de suas palavras.

—Uma vermelha? Você está aqui por causa de uma vermelha?

—Não uma vermelha qualquer... uma vermelha poderosa.

Olho para Jungkook e percebo que o sangue foi drenado de seu rosto, mas ele tenta se manter constante, devo estar do mesmo jeito, a essa altura, todos nós já sabíamos da história sobre a mãe de Namjoon.

Ouço um suspiro atrás de mim, com o canto do olho percebo que não há ninguém lá, então dou um leve passo para trás.

—Sou eu. – Ouço o sussurro quase inaudível de Hoseok, é claro que numa ocasião dessas ele nunca deixaria de se esgueirar para saber o que está acontecendo.

—Cuidado. – Sussurro de volta sem que as outras pessoas na sala percebam.

—O que quer dizer com isso? – O tom de voz do príncipe agora é cauteloso.

—Uma vermelha-prateada, seu sangue é vermelho, mas ela é como nós.

Adrian é acertado com uma bofetada no rosto que deixa uma grande marca.

—Levem-no. – Ordena o rei e me aproximo do prisioneiro, Jung faz o mesmo.

Infelizmente temos que arrastá-lo de volta pois ele mal consegue se manter de pé. O burburinho na sala é quase insuportável, mas quando Jung fecha a porta atrás de nós o barulho para.

Hoseok logo aparece do meu lado e vejo que ele está acompanhado de Yoongi.

O Merandus olha profundamente nos olhos do cantor, Adrian desvia o olhar e algumas lágrimas escorrem por seu rosto. Yoongi então se vira e, sem dizer sequer uma palavra, vai embora.

Levamos o prisioneiro de volta para a cela e alguns minutos depois Jin vai até lá.

—Troca de guarda, meninos. – Ele informa.

—Pode ir Tae. – Jung sorri para mim. – Você deve estar mais cansado do que eu, e vai ser bom passar um tempo a mais com meu irmãozinho. – Ele bagunça o cabelo de Jin.

—Ok. – Rio e me dirijo às escadas.

*

Encontro Jungkook perto do pavilhão de treinamento.

—Hyung! – Ele chama. – O que foi aquilo?

Jungkook parece apavorado e não me sinto diferente.

—O que aconteceu depois que saímos? – Pergunto.

—Foi uma loucura! Tiberias, aquele sem noção, de imediato decretou a execução do cara. Todos ficaram loucos com isso, executá-lo sem saber quem é o traidor ou se realmente há um traidor... isso é ridículo!

Minha mente estava um turbilhão, se tudo o que aquele espião falou era verdade, então há mais casos de vermelhos assim e não só aqui em Norta.

—Se não acharmos essa pessoa...

—Meu pai já tranquilizou os nobres de que não estamos ameaçados, mas Tiberias disse que já tem alguém em mente. Disse que sabe quem é. E para piorar a situação, Arya simplesmente sumiu e Yoongi hyung está muito, muito irritado mesmo.

Jungkook colocou as duas mãos na cabeça.

—Ah, droga, estou a ponto de explodir!

—Vai ficar tudo bem. – Tento tranquiliza-lo e ele apoia a cabeça em meu ombro. – Estou aqui sempre que precisar.

—Arya on-

Tento conter o choro, mas é impossível. Nara está completamente desesperada e sem saber o que fazer, não contei nada a ela, claro, não quero que fique em perigo, é melhor que ela não saiba de nada.

—Por favor senhorita, se acalme. – Ela implora já quase entrando em pânico.

De repente alguém bate na porta.

—Oh, meu Deus! – Ela se desespera e começa a limpar meu rosto para que eu fique, ao menos, apresentável.

Nara abre a porta e dá de cara com um enorme guarda.

—Senhorita Arya, venha comigo. – Ele diz com uma voz grossa.

—Posso perguntar do que se trata? – Pergunta Nara. Sinto o medo percorrer todo meu corpo quando ele olha para ela.

—Como ousa se dirigir a mim, sua vermelha desgraçada! – Ele berra.

Nara se encolhe amedrontada.

—Venha comigo! – Ele agarra meu braço com força e sai me arrastando.

O guarda abre uma sala e me joga violentamente para dentro. Caio no chão sentindo uma dor insuportável. Ele era um forçador, com certeza, ninguém mais conseguiria quebrar meu braço apenas com um aperto.

Ainda no chão e sem conseguir levantar começo a examinar os machucados. Minha cabeça dói um pouco e sinto a visão do olho esquerdo muito embaçada. Fora isso e meu braço não constato nada mais.

Começo a trabalhar para resolver as coisas, primeiro a cabeça e, quando finalmente termino tudo passo a observar a sala.

Não há janelas ou móveis, nada mesmo. A única saída é a porta e ela está trancada. O que está acontecendo? Yoongi não teria mandado que fizessem isso comigo, então quem...

*

Eu não faço ideia de quanto tempo faz que eu estou nesta sala e uma lembrança assustadora invade minha mente.

—Ah não... Yoongi vai me matar porque eu saí do quarto!

Pelo menos agora tenho algo para fazer: pensar em um plano para acalmá-lo, isso se eu continuar viva para vê-lo novamente, é claro.

Mais um longo tempo se passa até eu escutar a porta se abrir. Olho para a pessoa que acaba de entrar. Não é ninguém mais e ninguém menos do que Tiberias Calore II.

—Não precisa fazer essa cara. – Ele diz. – Não pretendo machucar você, só queria que ficasse longe dos meninos por um tempo.

O príncipe sorri e sinto meu estomago revirar com nojo.

—Mas quero sua presença em um lugar especial hoje.

Ele estrala os dedos e uma criada entra com um pedaço de pano preto em mãos. Depois de vendar meus olhos ela vai me guiando para fora.

Quando finalmente tiram aquele pano de meu rosto percebo que estou em um pátio ao ar livre. Muitos prateados estão aqui também, noto Jungkook do outro lado perto do rei e também Namjoon, que está há alguns metros de onde me encontro.

—Certifique-se de ficar aqui até o final, entendeu? – Tiberias sussurra no meu ouvido.

Ele vai embora e a única coisa que penso em fazer é me aproximar do forçador Rhambos.

—Arya?! – Ele parece surpreso. – O que aconteceu com você? Estávamos loucos te procurando!

—Eu... não posso falar agora. – Digo querendo mais do que tudo que ele me abrace nesse momento.

E é exatamente isso o que ele faz.

—Eu estava tão preocupado... – Ele diz acariciando meu cabelo. – Mas você não deveria estar aqui, este não é lugar para...

Ele é interrompido pelo rei que começa a falar, ele me solta e um silêncio invade todo o pátio.

—Tragam-no! – Ordena o rei e vejo dois guardas arrastarem um prisioneiro em péssimo estado. Adrian.

—O-o que está acontecendo? – Pergunto para Namjoon.

—Uma execução. – Ele responde sussurrando. – Você não deveria estar aqui!

Mas ao escutar aquela palavra eu paralisei, não consigo tirar os olhos de Adrian e, de algum modo, ele me localiza no meio da multidão. Quando me vê seus olhos se enchem de lágrimas e seus lábios se movem em um pedido de desculpas silencioso.

Não posso suportar essa cena e quando a espada na mão do guarda baixa em direção ao pescoço de Adrian viro o rosto cerrando os olhos. Isso faz com que eu bata no peito de Namjoon e ele rapidamente me envolve com um braço enquanto cobre meus olhos com a outra mão.

Adrian está morto... isso não pode estar acontecendo.

—Venha, vamos sair daqui. – Namjoon me puxa tentando falar mais alto do que a multidão que grita e comemora a morte de meu amigo.

Namjoon me leva até meu quarto e fica lá comigo por um tempo.

Naquele momento sinto a necessidade de contar tudo a ele assim como fiz com Yoongi. Sua mão quente que segura a minha me dá coragem.

—Namjoon...

—Sim? – Ele diz deitando minha cabeça em seu ombro.

—Preciso contar algo para você...

—Então conte.

—Eu... na verdade não sou...

Sou interrompida por uma leve dor de cabeça que logo reconheço. Olho para a porta e vejo aquele murmurador que nunca sabe a hora de chegar me observando com uma expressão estranha.

Você está em grande perigo. Ele diz.

—Ah, hyung. – Namjoon solta uma risadinha forçada. – Você sempre aparece nessas horas, não é?

—Eu só... – É impressão minha ou Yoongi Merandus está realmente sem jeito? – Temos um assunto muito sério a tratar e os meninos estão nos esperando no escritório de Jungkook.

—Tudo bem. – O Rhambos solta um leve suspiro, levanta e pega minha mão. – Vamos então.

No caminho percebo que Yoongi quer me falar alguma coisa, mas Namjoon está concentrado em ficar entre nós.

Sério que ele está agindo como uma criança? O murmurador reclama na minha cabeça.

Ah, e você é muito maduro, certo?

Ele fica um tempo em silêncio e depois volta a falar, dessa vez com um tom mais sério.

Ele entregou você, o rei sabe que há uma vermelha com poderes na corte.

O desespero começa a preencher cada pedaço do meu cérebro.

Mas há uma saída. Ele continua.

Qual?

Você precisa confiar em mim.

Chegamos ao escritório.

—Tiberias não vai parar. – Diz Jungkook. – Ele está obcecado, vai matar qualquer um que atrapalhar seus planos.

—Mas não dá pra ficar só assistindo! – Jimin protesta.

—Temos um problema ainda maior. – Yoongi fala fazendo a atenção voltar toda para ele. – Arya, por favor. – Ele faz um gesto com a cabeça e eu congelo.

—Você não... – Começo.

—Conte a eles.


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Notas finais do capítulo

Então bbs, teve VKook?? Teveeeeeeeeeeeee OTPZÃO (não que seja romance, foi só um bromance porque eu e SoRa shippamos muito) ♥ ♥
Até mais bolinhos, se cuidem...



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