Me, the Angel and the Witch escrita por MaluGibs


Capítulo 12
Parte XII


Notas iniciais do capítulo

Escrito por M.S.

Boa leitura :-).



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Acordei com a luz do entardecer entrando pela janela, me levantei de vagar observando cada canto do meu quarto, onde estava Will? Ele estava aqui antes que eu adormecesse, mas quando voltei? Não lembro de dormir. Não lembro de nada.

Vesti minha blusa e a calça rapidamente, calcei meus tênis e sai batendo a porta com força. Mais uma vez não querendo saber como acordei com uma camiseta dele.

Enquanto caminhava para casa me lembrando de cada momento que eu passei com o Will, desde que saí correndo da escola, cada palavra trocada da mais calma a mais desesperada e cada toque do mais casto ao mais levemente atrevido, e a forma como conseguiu fazer com que eu mudasse de ideia, eu teria proteção na casa do meu pai, não que ele soubesse ou que eu estivesse disposta a contar, ele é um anjo caído e apesar de ter suas asas não sei se posso confiar em outra pessoa nesse mundo que não seja eu, na verdade sei que sou a única pessoa em que posso confiar. Respirei fundo e quando expirei o ar meu coração acelerou quando percebi a viatura parada na porta da minha casa, aumentei o passo, na varanda da minha casa pude ouvir duas vozes masculinas, para minha infelicidade nem uma pertencia ao Will, abri a porta rapidamente segurei minha boca para não cair, sentado no sofá estava um policial que não conhecia e meu pai.

— Any que bom que chegou, alias onde estava?- disse meu pai se levantando.

— Pai o que esta fazendo aqui? Quer dizer, quando chego? – pergunto confusa, temos muito a conversar, com certeza.

O policial se endireitou no sofá e disse.

— A senhorita esta ciente que Jennifer foi encontrada morta esta tarde? - fiz que não com a cabeça – Estranho, toda a cidade esta ciente disso. Já sei que você fugiu da escola depois de ter uma briga com a vítima.

— Isto e verdade Any, você brigo com a Jennifer? E o que é pior, o detetive me disse que foi por causa de um garoto?- A voz do meu pai se alterou um pouco.

— Sim pai eu briguei com ela, mas não tem nada a ver com o com um garoto – fui sincera -, ela tentou fazer eu brigar com ela por causa de um garoto e quando não comprei ela me chamou de vadia. Ela já tinha me atormentado outras vezes? Sim, assim como qualquer outra estudante daquela escola, eu tenho mais com o que me preocupar do que brigas estúpidas por garotos estúpidos. Minha irmã morreu e tem um assassino solto por aí! – respondi com uma raiva fingida até a página dois, porque realmente tinha um lugar na minha mente que sempre sofreria pela perda de Lisa, mesmo ela não sendo Lisa, ou sendo... complicado.

— Entendo, senhorita Any, me desculpe por incomodar – disse um tanto nervoso - só vim dizer que o assassino da Jennifer pode ser o mesmo que da sua irmã.

— Obrigado - abri a porta. -, se já terminou? – forcei um sorriso por educação.

— Sim, senhorita, qualquer avanço na investigação eu os informo - assim que ele ia saindo pela porta, notei que ele tinha o mesmo símbolo que minha irmã e Jennifer, mordi os lábios para não gritar, fechei a porta e me voltei para meu pai, que olhava intensamente para mim.

— Agora me explique, por favor, quem é Will? – contei até cinco. – E então?

— Você viu a marca no pescoço daquele cara? – sussurrei com os olhos arregalados.

— Não mude de assunto garotinha, depois falamos disse, aqui não é hora nem lugar seguro para se ficar pelo visto. Quem é Will?

— É um garoto do colégio - dei de ombros - nada importante, você veio me buscar?

— Vamos embora em dois dias, a casa já esta venda - ele se sento no sofá novamente.

— Não quero ir, por que você não vem morar aqui? – dei a ideia mais maluca, isso pedido para que matassem meu pai.

—Tenho minha vida lá, uma nova esposa, uma enteada, uma linda casa, uma nova família. – falou contando nos dedos. – E lá podemos conversar.

— Passou pela sua cabeça que eu não quero e não faço parte da sua nova família - essas palavras simplesmente escorregaram da minha boca só depois, percebi o que eu disse e que havia gritado.

— Só porque não pertence à nova família não significa que não faz parte! Eu permiti que você ficasse com Lisa porque achei que te incentivaria a começar algo novo – ele fez um movimento com as mãos que claramente significava magia. – Principalmente com o gênio dela. – acrescentou fazendo menção a maldade dela.

— Independente de tudo ela era minha irmã, amava como tal sendo recíproco ou não, e nunca tentarei o sei algo novo, pegue minha parte nessa empresa ilimitada – fiz menção aos poderes como fazíamos quando conversávamos sobre isso em lugares públicos ou sem proteção como aqui. – e a use da maneira como achar melhor, você tem uma nova família, não é? Dê pra elas, eu não quero! Nunca vou querer e nada vai mudar isso. A Lisa e mamãe ainda podiam estar vivas se não fosse por ela, então tome e tente não deixá-las morrerem com esse fardo!

Limpei as lágrimas e fui correndo para meu quarto e tomei um belo banho, vestir minha camisola roxa com renda, me olhei no espelho e vi meus olhos vermelhos, nunca falava assim com o papai, mas eu quando pequena nunca tive intenção de começar a usar magia com medo de alguém ver e eu ser taxada de diversos rótulos que via nos filmes de terror e adolescente de quando era criança, e depois que mamãe morreu nas mãos de dois bruxos que tinham uma briga com meu pai em relações a negócios – realmente me pai tem uma empresa, na verdade várias, de comunicações que emprega diversos bruxos ou descendentes distantes que tem alguma magia em si e não sabem controlar muito bem ou que querem usar suas habilidades, mas no mundo real não podem – esses dois bruxos tinham uma posição alta na empresa, mas infringiram diversas regras da empresa e tinham péssima conduta em relação aos outros com posição mais baixa. Como vingança eles sequestraram minha mãe e a mataram depois de torturá-la por duas horas e nos fazerem ouvir pelo telefone de casa. Seu corpo foi jogado no nosso quintal. No dia seguinte eu e Lisa saímos de Savannah.

 Assim que sai do banheiro encontrei Will estirado na minha cama e disse

— O que você faz aqui? – apesar da minha aparência não ser das melhores, minha voz estava 100%.

— Achei que estávamos bem depois do nosso pequeno encontro? – perguntou ele confuso olhando para o meu rosto.

— E porque não?- falei como se não fosse nada e ele se aproximou de mim.

— Eu tive que te deixar, por que tinha que resolve alguns problemas - ele me encosto na parede - por mim estaria aqui até agora com você. – disse me olhando como se sentisse cada palavra que saia de sua boca. De verdade, só podia estar de TPM para tanto sentimentalismo. Mantive olhar sobre ele e numa respiração fechei enquanto ele encostava sua testa na minha. Uma lágrima solitária escapou e passei uma mão pelo seu cabelo e a outra na sua cintura, ainda com nossas testas coladas.

— Você matou a Jennifer? Se você gosta ao menos um pouco de mim, diga a verdade - disse tentando recuperar a estabilidade mental.

— Sim ela nos viu entrando na floresta, e ameaço machucar você depois que saí daqui, esta foi à única saída atrasá-la mais um pouco- ele meu nariz e fiz uma careta de dor.

— Quer dizer que a matou para me proteger, quantas pessoas você terá que matar até isso acabar? Até onde eu sei, ela nunca tinha tido aquela marca até hoje. E o policial que veio aqui a pouco também tinha a mesma marca, ela poderia ter poder para trocar de corpo assim tão rápido? Será que não seria o caso de mais bruxas além da Kétlyn? Onde está o Ector que sumiu, você o “matou” também?

Ele se afastou de mim.

— Não tem como. – ele sussurrou.

— Como?

— Ela mudar de corpo tão rápido. Com tanto poder como ela tem, a transição fica mais fácil para ela, mas o tempo é sempre o mesmo. A Jennifer não era a Kétlyn.

— Como você sabe que não era a mesma? – perguntei estupefata.

— Porque Kétlyn não lutaria tão mal como a Jennifer lutou, a não ser em público como quando eu a matei na sua frente. Fora isso ela briga bem, quando vi Jennifer jurei que ia ser a coisa mais difícil que fiz nos últimos tempos, não havia ninguém para que facilitasse para mim. Era um corpo muito fraco para ela escolher ser hospedeira, não é como se ela tivesse apenas 100 anos. Vai por mim, nos primeiros 70 anos de quem está no inferno, é só curtição, isso até chegar os pedidos de Lúcifer. Ela não possuía nenhuma habilidade. Se á um policial marcado, as chances são muito maiores de ele ser sua irmã. – Foi a primeira vez que ele fez menção de Kétlyn como minha irmã, e o modo de como ele falou dela me deixou de certa forma feliz. – E ela não escolheria alguém tão patética pra te matar. – E aí acabou meu sorriso interno.

— Estou indo embora em dois dias. – disse.

— Eu ouvi. – disse ele. – Se encontrar alguma marca nele você não vai a lugar nenhum.

— É ele – disse despreocupada -, pode ter certeza. – falei desanimada indo para cama só agora notando a roupa que estou usando. Cubro-me com as cobertas.

— Ele te fez chorar. – ele disse indo deitar no outro lado da cama sobre as cobertas. Sei que ele deve estar pensando que é sobre alguma empresa da qual meu pai é dono e o resto... Bom era intencional ele ter essa ideia.

— Ultimamente não tem sido algo muito difícil. – fecho os olhos e abraço uma almofada enquanto ele vai para baixo das cobertas e me puxa para ficar sobre seu peito e beija meu cabelo.

— Vai melhorar, você vai ver.

— Não se preocupa, eu sei que não vai.


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Notas finais do capítulo

O que vocês estão achando? Devo continuar postando as partes?



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