Recomeço - Tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 2
E




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HERI - Você me perdoou mesmo, Victória?  

Ela fez que sim com a cabeça, estava mesmo ali com ele de coração aberto.

VICK – Eu não posso suportar que me deixe assim, sozinha Heriberto, não posso!

HERI – Eu vou mudar, eu prometo! Vou te dar todo o tempo que precisa, meu amor, esse ano foi terrível no hospital e eu tive que assumir a clinica, a diretoria e ainda ser chefe da ala de neurologia, olha eu já perdi as contas de quantos cérebros eu já vi só essa semana.

Ela alisou o peito dele todo suado sentia o corpo tremer com ela ali agarrada nele.

VICK – Eu sei que você tem muitos compromissos e que você é um médico maravilhoso e que todos querem você, mas eu sou sua mulher. Eu sou sua mulher e eu quero acordar e dormir com você quero ter sua atenção, quero que você cuide de mim! Eu não vou ficar aqui vendo o nosso casamento acabar desse jeito.— Ela falou com medo, mas falou, ele suspirou sabendo que ela estava certa.

HERI – É só mais esse mês e eu entro de férias. Amaro está voltando para o hospital perceberam a besteira que fizeram com ele e vão trazê-lo de volta e assim eu fico mais tranquilo, não que eu não dê conta daquilo tudo, mas eu tenho uma família e não posso deixar vocês assim.

VICK – Eu acho bom que você preste bastante atenção porque o seu filho está precisando que você conversa com ele!A nossa filha está longe distante fazendo coisas loucas! Mesmo que ela minta para você no telefone.

HERI – O que ela esta aprontando? Quer conversar sobre isso agora?

VICK – Eu não sei o que é amor, mas ela está fazendo algo muito complicado e eu tenho medo que seja algo irreversível. Nossa filha extremamente fechada, mas eu sei que ela faz coisas loucas na faculdade. Nós já tivemos a idade dela já fomos parecidos com ela sabemos como é na universidade.

HERI – Amor, eu estou ficando preocupado acha que ela está bebendo e se drogando?— falou com o peito apertado com medo de sua menina estar indo para um caminho sem volta.

VICK – Não está se drogando não, mas bebendo com toda certeza e acho que está fumando também!Ela desconversou da última vez que eu falei com ela. Ela simplesmente não falou.— estava sendo sincera porque a filha estava fazendo coisas estranhas geralmente um comportamento bem bem estranho.

HERI – Eu vou falar com ela amanhã cedo! – Abraçou ela apertando em seus braços. — Está cansada? Hum?

VICK – Estou sonhando!— ela sorriu dizendo a ele o que sentia.— Você e eu aqui juntos, é sonho, Heriberto!

HERI – Eu posso te beliscar se quiser pra ver que não é sonho. – Riu beijando os cabelos dela.

Ela riu mais e suspirou saindo dele e se deitando ao seu lado.

VICK – Eu ainda não acostumei!— disse com calma.

Ele a olhou.

HERI – Não se acostumou a que? – Se espreguiçou na cama sentindo os ossos estalar.

VICK – A você sempre cercado de mulheres, sempre cheio de enfermeiras, médicas.— ela suspirou sendo honesta.

HERI – A maioria são lésbicas.— Confessou a ela.— Doutora Mariana é uma delas e está sempre ao meu lado, Larissa, Leonela...

VICK – Larissa...

Falou o nome da médica que ela mais odiava e parou no mesmo momento, ela bufou com ele.

VICK – Ela esta sempre alisando você, sempre com algum papinho.

HERI – Ela é namorada da Gisela aquela da ala da ginecologia, sabe?— Começou a explicar para ela. – Eu não deixo que ela me toque porque sei que você não gosta, amor.

VICK – Eu sei sim , ela sempre é simpática comigo. – ela disse calma sobre a outra.

HERI – Ela me disse que eu tirei a sorte grande.

VICK – Eu quero que você fique longe mesmo!

Sorriu e se aproximou mais dela.

VICK – Quero que você fique longe de verdade.

HERI – Ela só está comigo na sala de cirurgia e olhe lá.— Beijou os lábios dela. – Você ainda não me disse que coisas tem para resolver com sua tia!— Passou os dedos na lateral do corpo dela.

VICK – Vai ficar com ciúmes?

HERI – Eu já estou só de você falar assim.

VICK – É isso? Você sempre fica enciumado, mas não precisa, eu sei que lá terá pouca gente...

HERI – Aquele comedor de b...— Parou de falar. – Seu primo está lá e ele não te respeita eu me lembro bem da última vez!

VICK – Heriberto... por Deus esqueça isso eu nem lembro mais o que houve.

HERI – Ele te pegou no colo e você estava de saia e ele... – Bufou enciumado.

VICK – Ele o que, Heriberto? Foi uma brincadeira que ele fez.— ela disse com calma e atenção sentindo que ele ia ficar falando daquilo.

HERI – Ele te beijou na boca e se não fosse sua tia tinha acertado bem direitinho a cara dele. Isso não é brincar! Safado!— Bufou ficando de peito pra cima e olhando o teto.

VICK – Heriberto eu não vou chegar nem perto dele, pode ter certeza que não vou! Eu não quero saber o que ele é ou deixa de ser! Eu sou sua mulher e te respeito! – ela se ajeitou puxando o lençol.

HERI – Eu sei disso, mas não confio nele! Você nem deveria ir, mas não posso te proibi.

VICK – Mas ela disse que precisa de mim e eu sei que ela não iam me chamar a toa.

HERI – Sim, é sua única família e eu não posso te tirar de lá, mas acho que eles querem dinheiro de novo pra reformar a casa.— Falou sem saber como ela ia tomar aquele fato.

VICK – E eu dou, amor, você se importa?— ela disse com educação porque ele era seu marido mesmo que ela fosse uma pessoa independente, ela sempre conversava com ele.

HERI – Não, mas acho que as vezes eles abusam e você não percebe! Amor, desculpa não quero falar disso, eu não me meto em suas coisas de família pra gente não brigar!

VICK – Amor, eu quero saber! Eu quero saber o que você acha de verdade, não fica assim não, eu estou com um pouco de dúvida.

Ele a olhou.

HERI – Eu acho que eles não precisam trocar de carro a cada um ano ou dois, mas mesmo assim você dá a eles e eu acho que está na hora de seus primos arrumarem algo de verdade pra trabalhar!— Falou com cuidado.Ela o olhava com atenção.

VICK – Por que você não vem comigo?— alisou o rosto dele amorosa.— Eu queria tanto que estivesse lá comigo.

Eles não tem tanto dinheiro assim, mas aproveitam de seu amor por eles.

HERI – Eu não sei se consigo ir com você.— Falou com tristeza.

VICK – Você nunca vai, Heriberto, ela se encostou nele. Você sabe que não sei dormir sem você nem quando brigamos. Eu não durmo sem você... já me bastam os plantões.

HERI – Vamos a noite e voltamos no outro dia? Ou vamos de manhã e voltamos a noite?— Alisou ela.

VICK – Vamos de manhã e voltamos bem a noite, amor. – ela sorriu e beijou ele.— Heriberto, você não tem mesmo nada por ai...— ela falou sabendo que ele zangaria.

HERI – Eu tenho... – A olhou bem sério.

Ela respirou fundo e se sentou na cama estava em choque com a resposta dele, puxou o lençol para se cobrir.

HERI – Trabalho, Victória, trabalho.

Ela o olhou suspirando e movendo os olhos...

HERI – E você tem alguma coisa por aí? Vive tão sozinha!

VICK – Eu nunca olho para ninguém, Heriberto, eu só tenho olhos para você! Você sempre foi meu marido, meu amor, eu te respeito.

Ele a puxou para ele e a segurou pelos cabelos.

HERI – Eu também te respeito sempre te respeitei e vou continuar a fazer! – Beijou a boca dela com rapidez.

Ela alisou ele porque adorava o cheiro que ele tinha, o cheiro de homem, o jeito que a pegava, que a tomava para o amor, ela que tinha sido uma mulher sempre tímida, era uma rainha e uma deusa na casa de modas mas com ele era frágil, era uma menina.

VICK – Eu te amo...— disse ofegando com ele a beijando mais.

Ele arrancou o lençol e deitou sobre ela a beijando mais e mais como se fosse a última noite que passaria em seus braços. Sugou os seios com força mais sem machucar do jeito que ela gostava e ele sentia prazer de imediato deixando seu membro ainda mais duro. Heriberto.... gemeu sentindo aquele homem delicioso que ele era estava em choque porque depois de chorar tanto achava que passaria sua noite sozinha.

VICK – Heriberto....— ela só sabia gemer o nome dele com desejo.

Ele soltou o seio que tinha o biquinho durinho e apertou com o dedo de leve e a olhou.

HERI – Você não quer? – Deitou mais sobre ela deixando suas partes em contato.

Ela riu e o olhou cheia de desejo.

VICK – Eu pareço não querer, Heriberto?— ela sorriu.

HERI – Não é isso, amor, mas não custa perguntar. – ela alisou o rosto dele com amor e sorriu.

VICK – Você conhece, meu corpo, amor, me conhece toda!

Heriberto deu um pequeno beijo nela e ficou de joelhos trazendo o quadril mais para ele e começou um vai e vem com o membro no clitóris dela ia e vinha olhando as reações de seu rosto.

Victória sentiu o corpo pegar fogo, era tão delicioso, tão intenso, tão louco sentir que ele a tocava daquele modo. Que ele a fazia sentir o corpo pegar fogo. Gemeu, tremeu, suou e gozou com ele assim, sua pele estava arrepiada e ela respirava com dificuldade.Ele estava dando presente de sempre a ela e se entregou a ele como sempre, como era sua natureza com aquele homem.

Heriberto sorria com as bochechas vermelhas dela e desceu o rosto dando uma longa chupada ali em seu clitóris já vermelho chupou com desejo e loucura antes de penetrá-la.Ela gritou louca de desejo com ele ali, estava em choque o coração acelerou e ela perdeu o tino fechando os olhos e segurando o lençol...

VICK – Eu vou.... eu vou...— Victória era tímida, não falava coisas sobre sexo livremente.

HERI – Vem pra mim, amor, vem...— Chupou mais fazendo barulho com os lábios em sua intimidade, ela gozou forte para ele como ele gostava de ouvir e se derramou sentindo o corpo todo retesar e depois relaxar e ela gemeu bem baixinho.

VICK – Ahhhhhh, Heriberto, meu amor, ahhhhhhhhh...

Ele ainda chupou mais um pouquinho e deitou sobre ela beijando sua boca e entrando em seu corpo.

HERI – Aguenta mais um, amor? Não te quero passando mal. – Zombou dela porque sabia que ela ia ficar brava por dizer que ela não aguentaria.

VICK – Vem logo, amor, você me deixou sem vários dias...— ela riu e o puxou para ela.— Não se atreva a me deixar sem!

HERI – Eu já estou aqui.— Estocou forte para ela sentir que ele ia do jeito que gostava.

Ela o prendeu com as pernas e só fez beijar ele como se quisesse ter certeza que estava ali com ela e ficou se movendo e dando a ele prazer sem limites porque sabia que ele gostava dela assim, mesmo que não falasse safadeza, ela sabia fazer muitas como ele adorava!

E ele estocou forte agarrado as pernas dela enquanto sugava os seios e beijava seus lábios ia cada vez mais intenso e a via gemer com o rosto novamente em gozo e ele moveu mais para ter seu prazer junto ao seu amor. E os dois gozaram forte e ela o abraçou...

VICK – Vamos descansar, não quero banho agora...— ela sorriu alisando ele. – Está satisfeito? Você parece um touro.— ela riu.

Ele riu respirando alto e ainda dentro dela.

HERI – Te machuca assim? Eu posso ir mais devagar se te incomoda. Mas você sabe que assim é mais gostoso e você gozá cinco vezes como hoje, não foi? – Ele riu convencido. Ela riu para ele.

VICK – Não seja convencido, Heriberto, não seja, por favor! – ela riu mais e mais, era sempre assim, com ele em casa, os dois riam juntos, o problema era que agora ele quase nunca estava em casa.

HERI – Eu não estou sendo convencido, amor. – Beijou os lábios dela e saiu de dentro dela deitando ao seu lado.— Se te machuca podemos fazer mais calmo!

VICK – Não me machuca, Heriberto, não mesmo, eu estou feliz que seja assim. Sabe que se me machucasse, eu diria a você. – ela sorriu se agarrando a ele e bocejou. – Você vai sair cedo?

HERI – Depois não sabe porque fica com dor nas pernas.

VICK – E você com dor lá!

Ele riu agarrando ela e beijando seus cabelos, ela gargalhou dele.

VICK – Você estava com dor nele semana retrasada e nem sabia de que, mas a noite fez cada coisa.— ela riu mais e mais dele alisando seu peito e quando o riso acabou ela disse com os olhos presos nele.— Vamos cuidar desse casamento... – alisou o rosto dele.

Ele a olhou depois de parar de rir.

HERI – Vamos, vamos cuidar porque eu não quero te perder.

VICK – Nem eu...

Sorriu alisando o rosto dela que ainda estava vermelho pelos beijos e gozo, ela o beijou com todo seu amor e sorriu.

VICK – Eu e você vamos cuidar de tudo, está bem...— sorriu mais e mais com ele ali, amava aquele homem mais que tudo.

HERI – Não me beija assim que não vou me controlar.

Ela beijou de novo... e riu provocando.

VICK – Você não sabe se controlar?

Ele deu um tapa no traseiro dela de leve, riu mais e beijou mais.

VICK – Ai, Heriberto, me machuca, ahhhhh...

HERI – Eu sou um vovô, estou caidinho.— Ele a olhou e a tirou de cima dele e a deitou de bruços e beijou o traseiro dela.

VICK – Para com isso, você não é vovô coisa nenhuma! Vai ficar me futucando?— ela riu dele e se ajeitou na cama.

Beijou onde tinha batido por várias vezes e voltou a deitar.

HERI – Desculpa, não era pra machucar!

Ela sorriu e ficou deitada daquele modo e disse com sono.

VICK – Temos que ver a viagem, quando vamos, resolvemos quando voltar da casa de titia.

HERI – Sim, resolvemos não tem data as passagens. – Ele se ajeitou na cama para abraçar ela naquela posição. – Não quer mesmo um banho, amor?

VICK – Acho que preciso!— ela riu sentindo o suor em seu corpo...— Vamos, me leva no colo, Heriberto!— pediu dengosa.

HERI – Eu tenho certeza que precisa, minha fedidinha!— Ele riu alto e sentiu um tapa dela. A pegou nos braços e foram para o banheiro tomar um banho rápido apenas cheio de beijos e carícias.

Quando acabou, ela ria dos arranhados nas costas dele. Terminaram e foram para a cama ela tirou os lençóis e deixou apenas um e eles deitaram na cama nus agarrados, estava todo lanhado e ela tinha feito aquilo. Ela o abraçou mais forte sem querer soltar e adormeceu com ele.

AMANHECEU...

Victória estava deitada em sua cama e suspirou acordando e olhando em volta em busca do marido. Estava com uma dor de cabeça terrível e tocou seus olhos.Tinha bebido demais a espera dele, estava com o corpo todo doendo. Heriberto já não estava mais em casa a horas e mesmo cansado ele estava lá novamente em sua sala de frente a uma linda jovem de cabelos negros e com pose de mulher, mas era toda uma menina.

HERI – Anda me responda!

FER– O que?— ela disse toda arisca com ele. – O que, papai?

HERI – Você está fumando, Fernanda? Não me faça gritar com você!

FER – Papai, ela falou, não foi?Foi ela que fofocou para você coisas que não estou fazendo!— disse com raiva e mimada como sempre.

HERI – Você respeita a sua mãe porque ela não mente, se eu descobrir que você está fumando eu arrancar o seu coro!— Falou com raiva de imaginar a filha fazendo coisa errada.

FER – Não estou, papai, não estou fazendo nada, nada, eu sou uma prisioneira naquela casa! Não aguento mais eu quero morar com Max, com ele, ele está no apartamento dele e eu quero morar lá.

HERI – Você não se manda, Fernanda e não vai! Se na faculdade já está fazendo merda imagina morando com seu irmão.

FER – Eu quero, pai, por favor! – foi até ele correndo e agarrando ele com amor.

HERI – Não vai me compra com beijos e abraços eu quero ver suas notas da faculdade!

FER – QUE ISSO? – falou alto como se fosse uma ofensa.— É jardim de infância, agora?— se agarrou ao pai beijando ele e suspirando.

HERI – Fernanda, você não está estudando e eu vejo isso em sua cara de sonsa!

FER – Paizinho, ela está me chateando com coisas bobas, mas ela pode fazer tudo que quer, até ficar lá com aquele professor de piano dela rindo e tomando champanhe!

HERI – Do que está falando?

FER – O bonitão do piano que vai dar aulas para ela, foi a semana toda e ela oferece bebida e ele adora e ficam lá juntinhos no piano colocando chifre em você!— falou maldosa porque queria se livrar do castigo.

Ele sentou o tapa na bunda dela por duas vezes.

HERI – Não levante falso contra sua mãe! – Falou com ciúmes.

FER – Ela estava lá rindo e eu que apanho? – gritou sofrendo.— Não é justo, pai, não é justo, eu amo minha mãe mas ela fica rindo sim para aquele bonitão!

HERI – Não grite que estamos num hospital!

FER – Ela nem te contou, né, que estava em aula com ele.

Ele já deu aula até pra ela de camisola, falou e era verdade, tinha sido um descuido de Victória em não contar do pianista, mas nada daquilo era verdade e nem champanhe ela servia não. Heriberto se controlou e não mostrou sua insatisfação a filha naquele momento.

HERI – Ela me contou sim que tem aula de piano!— Era pura mentira mais iria se resolver com a mulher depois.— E não pense que me contando isso que eu já sabia vai fugir do castigo.

FER – PAIIIIIIIIIIIIII!!!!!! – Gritou nervosa com ele ali, estava em choque ia reprovar na faculdade e os pais não sabiam ainda que ela estava fazendo coisas de todo tipo, mas Fernanda era tola ainda era pura e tinha um medo danado de entregar.

HERI – Fernanda Sandoval! Vamos agora na sua faculdade!— Ele a tirou de seu colo e levantou tirando o jaleco.

FER – Não, pai, você tem que confiar em mim, tem que confiar, papai! – ela disse toda medrosa.— Eu vou te mostrar tudo!

HERI – Não confio em você mais. – Pegou a carteira e a chave do carro dentro da gaveta.

FER – Mas eu sou sua amiga!— ela disse nervosa.— Você tem que confiar em mim, tem que confiar!— ela sabia que os dois iam acabar com a raça dela.

HERI – Antes de ser minha amiga é minha filha, vamos logo!— Pegou ela pela mão saindo de seu escritório de diretoria do hospital.

FER – Pai, ela vai me bater! – ela disse por fim.— Ela vai acabar com minha raça! Ela me disse que se eu não fizesse direito ia cortar tudo até meu carro! Não faz isso, por favor!

Ele parou e a olhou.

HERI – O que você está fazendo da sua vida?

FER – Pai, eu não quero estudar!— ela disse por fim.— Quero ser modelo da mamãe, mas ela não me deixa ser modelo dela!— os olhos enxeram se de lágrimas.— Me ajuda pai, me ajuda!

HERI – Você já conversou com ela? E se quer ser modelo porque está estudando direito? Você quer só gastar dinheiro, Fernanda.

FER – Pai!— ela agarrou ele com amor e chorou. – Me ajuda, pai, me perdoa e me ajuda! – estava entregue ao pai naquele momento.— Ela vai me matar!

HERI – E com razão. Vamos agora na faculdade pra você trocar de curso, por que não falou antes comigo? Minha filha, eu sou seu pai e te amo não faz assim!— Abraçou ela.

VICK – Pai, eu te amo, te amo!— ela agarrou ele e chorou. – Eu odeio estudar lá eu não queria te decepcionar, mas eu quero ser sua filha modelo como Max, mas eu odeio aquela faculdade!

HERI – Mas pra isso não precisa estudar direito! – Ele soltou uma gargalhada.— Vamos até lá e você me diz qual escola quer ir pode ser? Depois vamos enfrentar sua mãe. Que a essa hora já deve ter ido trabalhar ou não.— Sorriu malicioso sabendo que ela deveria estar com dor em todo lugar porque ele também sentia as costas e o membro que estava em descanso mais ardido.

Ela disse com os olhos fixos no pai.

FER – Pai, ela vai me matar, lá na empresa, vai me matar! Ela odeia que a família trabalhe com com ela ela só gosta de Max lá!

HERI – Minha filha não diga isso, ela te ama, mas você não facilita nada para sua mãe. Só grita e com grito sabe que não se resolve nada! Agora vamos lá na faculdade. – Ele passou por sua secretaria avisou e a moça sorriu para ele com a boca bem aberta e Fernanda não deixou passar.

FER – Pai quem é essa piranha? – Ela falou toda séria com ele.— A minha mãe sabe que essa piranha trabalha aqui?


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