Bom, vou continuar de onde parei:

 No recreio dei as informações para o Ziroshi sobre os achados de Arnold e eu.

Ele disse que topava e ia ver com os pais dele se ele podia ir com a gente até a casa do Arnold.

— Ah...Eu não sei se vai dar pra mim ir hoje, Arnold.

— Por que, cara? Eu tava contando contigo!

— Eu disse que NÃO SEI...eu não tenho certeza, mas se eu não aparecer...

— ...Vai ser por quê?

" Ora Arnold, eu sou aquele cara de capuz. Aquele que parece o Alan Walker com novo visual. " pensei.

— Tenho várias coisas pra fazer. -- Disse isso e pensei: "Como salvar a cidade se algum mal aparecer "

— Ok... -- Arnold falou. -- Você pesquisou sobre o Big Água?

— Não, mas eu tenho net aqui no meu celular... -- Falei e pesquisei rapidamente.

Enquanto eu procurava algo sobre ele (Big Água) eu ouvi passos. Tipo, eu ouvi eles muito bem, era como se tivessem bem, mas BEM perto de mim.

Olhei ao redor e não vi ninguém.

— Estão ouvindo isso?

— Anh...O quê -- Ziroshi e Arnold falaram.

— Não estão ouvindo sons de passos?

— Não... você tá bem, Steve? -- Arnold perguntou.

 Logo o barulho de passos ficou mais "alto" (digamos que eu sabia que estavam vindo em minha direção).

Me virei rapidamente para trás e vi a cantineira varrendo o perto de onde estávamos.

Ela me olhou como se quisesse dizer " Que foi garoto? "

 - Steve? -- Arnold me despertou fazendo com que eu me virasse subitamente.

 Ouvi, depois, um barulho de vidro se quebrando. Olhei ao redor e nada.

Depois ouvi um som de um celular tocando.

— O telefone de algum de vocês está tocando? -- Perguntei aos meus dois amigos presentes.

— Não... Não tem nenhum celular tocando. -- Responderam.

— Você está bem, Steve? -- Ziroshi perguntou. -- Você está ouvindo muitas coisas!

 Depois eu não ouvi coisas desse tipo. Eu só ouvi coisas que estavam...por perto? Acho que é isso mesmo.

WIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIWOOOOOOOOUUUUUUUUUUUUUUU

O sinal bateu.

— Cara, se eu fosse você eu falaria com a professora... -- O AR falou.

— Tá de boa...já...já passou.

" Minha nossa, quê que tá acontecendo comigo? "

Depois, o recém acontecimento não aconteceu mais. Fui pra casa e falei que era melhor nos juntarmos lá pras três da tarde para procurar mais algumas coisas. 

Cheguei em casa, almocei e fui pra cama com um pacote grande de Ruffles que minha mãe comprou pra mim (ela havia comprado um pra cada) e fui pra cama.

Eu peguei no sono e dormi por uns vinte minutos quando ouço alguém me chamar:

— Maninho. 

 Era minha irmã de 12 anos.

— Que foi Melinda? 

— Seus amigos estão aqui.  Disseram que era um pouco "urgente" -- Melinda fez o sinal de aspas com as mãos ao dizer a palavra URGENTE.

— Podem falar com eles para subirem.

— Ok.

Logo, Ziroshi e Arnold já estavam aqui.

— Encontramos algo. -- Falaram em uníssono.