Olá povo de Bethan! Sim. Quem vos fala é eu, o RedFox.

 Pois é. Depois que vi algumas gravações e comi tudinho, eu adormeci.

É. Na frente do computador. 

  Acordei e olhei o relógio: 8:35.

What!!! Eu faltei de aula? Sim. Mesmo que eu quisesse, não daria para ir a aula. Eu estava bem cansado.

Desci as escadas como um vulto. 

— Mamãe? 

— Sim?

— Bença? 

— Deus te abençoe.

— Eu tava querendo perguntar...Que horas que o papai vai dar uma pausa pro café lá no DPBC?

— Eu não sei. As vezes é nove horas, as vezes oito, as vezes dez...

— Ah...

— Steve. 

— Sim?

— Você saiu ontem de madrugada?

— Bem...sim... Isso vai me deixar enrascado? 

— Onde você foi? -- Minha mãe estava falando tão calmamente que nem parecia tão preocupada.

— Na TecnosCorp.

— Pera. Você foi lá pra quê? -- Ela apoiou os braços na bancada.

— Bem... Em primeiro lugar -- Abri a geladeira -- Eu havia saído só para patrulhar, mas meus ouvidos captaram o som de algo em movimento...um furgão. Aí eu resolvi ver o que era, porque eu estava sentindo aquele negócio que eu falei pra vocês do meu ouvido. O furgão parou num posto de gasolina e uma moto veio um pouco depois trazendo um pendrive e dizendo que havia gravações dos laboratórios da Corporação Merlin -- Peguei uma maçã -- e o furgão tava levando tecnologias da Merlin pro Lonnie Evans...

— Pera aí! Lonnie Evans? O cara da TecnosCorp?

— Ahn...é.

— Espera aí filho. -- Minha mãe subiu as escadas rapidamente e, exatos dez minutos depois voltou com uma caixa.

— Quê isso? -- Perguntei.

— Em 2012, eu estava encarregada de investigar a Tecnos, pois havia notícias de que ela estava junto com uma organização criminosa chamada Tempestade. Diziam que o Lonnie estava contratando pessoas dessa organização para invadir alguns laboratórios de corporações grandes e saber o que faziam para ele roubar as ideias e fazer tudo primeiro.

— Ei! O Arnold havia achado uns documentos sobre a Tempestade no sótão dele.

 Minha mãe fez uma cara de: "Que estranho!" e falou:

— Ok, ok. Continua contando sobre o Lonnie pra ver se as peças do quebra-cabeça se encaixam.

— Bom, aí eu subi em cima do furgão e eles me levaram até a Tec, feito isso, eu pulei atrás de uns arbustos e fiquei lá até entrarem. Depois que entraram, eu subi em cima da TCorp e não vi lugar pra mim entrar. Então eu vi que um guarda tava com um cartão de entrada e eu o desmaiei. -- Peguei uma faca e comecei a cortar a maçã em cima de uma tigela -- Outro guarda me viu e não deu pra entrar pela porta da frente, então quando eu subi de novo na Tec, eu vi uma parte de vidro...e eu a quebrei. Chamei atenção dos carinhas lá e tive que dar meu jeito. Depois peguei o pendrive e me mandei.

— É... Não tem nenhuma peça do...pera...! Pendrive? O que tava ligado no seu computador?

— Sim.

— Tem mais alguma coisa? 

— Sim. Eu descobri que aplicaram DNA de raposa em mais alguém antes de mim.

— What?!!! 

— Pois é.

— Eu preciso ligar pra Chloe. 

— Sua chefe?

— É.

— Preciso do pendrive.

— Pode pegar... E...posso vasculhar essa caixa? -- Apontei pra caixa que ela trouxe, que, aliás estava escrito num papelzinho colado com fitas: Lonnie Evans "Tempestade"

— Se tomar MUITO cuidado pode.

— Ótimo!

 Eu terminei de cortar a maçã, depois uma banana, depois coloquei leite condessado, leite e espremi uma laranja por cima. 

Tá achando estranho? Eu gosto dessa mistureba, e, se você não gosta...

Bem. CONTINUANDO:

Fui ao meu quarto com a caixa e a saladinha de fruta e sentei na cama.

 Pensei em ligar pro Arnold, só que lembrei que ele estava na escola.

Olhei pro relógio: 8:55.

 Comecei a vasculhar a caixa.

— Não posso esquecer da caderneta. -- Falei pegando a minha caderneta na escrivaninha. 

*Vejamos* murmurei.

   Peguei uma foto do tamanho de um caderno universitário. Era a foto do Little Água andando na calçada e o Evans indo em direção a ele.

Depois outra foto no mesmo local onde os dois se alinhavam e outra foto onde a câmera aproximou da mão dos dois. Pelo que eu vi, o Little entregou um frasco pro Evans.

Depois eu vi uma foto que pegava o Evans conversando com o Big Água e o Little Água na casa dele.

Depois, uma página de jornal falando sobre os avanços que a TecnoCorp fez no mês de maio de 2012 e outra página falando sobre a recaída da Corporação Merlin no mês de maio de 2012.

 Peguei depois, algo que me interessou. Uma foto que pegava um quadro branco com algumas fórmulas, equações e essas coisinhas aí que consistia em uma experiência de injetar DNA animal em humanos. Não só de raposa, mas, de rinoceronte, leão e tigre. E também havia outra fórmula de conseguir dar poderes radioativos a alguma pessoa.

*Ok. Esses caras são lélés da cuca!!!*

 Logo, eu vi uma foto de um cara todo verde. Não. Não era alienígena. Ele...parecia ter PODERES radioativos. 

Vasculhei a caixa a procura de uma foto com ele...destransformado (se é que tinha). 

Achei.

 Eu não acreditei no que vi.

O homem radioativo era ninguém menos que.......

William Shebbaya.