Scared & Lonely escrita por misskekebs


Capítulo 16
Insegurança


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, sei que demorei mais do que o esperado, mas tive alguns problemas para postar já adianto que o capítulo é curto, desculpe meus erros o capítulo não foi editado pois estou postando pelo celular, estou sem o meu notebook, enfim boa leitura e não me matem.



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hospital central algumas horas mais tarde....


O bip das máquinas estava deixando Kurt inquieto, ele e Avery estavam no hospital acompanhando Jane, já fazia algumas horas que eles estavam lá e desde que ela foi medicada não acordou nem um minuto sequer e nem se mexeu, isto estava deixando-o ainda mais inquieto, mas devido ao estado em que ela se encontrava era normal ela estar exausta fisicamente e mentalmente.

Avery estava grudada na mão da mãe e não parava de admirá-la, parecia querer gravar todos os traços dela, isso deixou Kurt feliz por Jane por que finalmente ela tinha conquistado o afeto da filha e agora elas poderiam finalmente recuperar o tempo perdido. Kurt estava sentado em uma poltrona mais atrás, ele resolveu dar espaço para as duas.

Ele estava quase pegando no sono quando escutou Avery falando pra Jane se acalmar. Isso o despertou imediatamente e o deixou em estado de alerta, ele pulou da poltrona e correu para o lado dela. Ela se debatia e gritava e seus olhos mesmos fechados derramavam lágrimas, vê-la deste jeito deixou Kurt em pedaços. Avery começou a chorar e pedia que ele a ajudasse se acalmar em quanto ela ia buscar uma enfermeira, Kurt não pensou duas vezes agarrou sua mão e levou direto ao seu peito logo em cima do seu coração que agora batia freneticamente, ela tentava puxar a mão, mas ele a segurou com mais força e se esticou para alcançar seu ouvido e sussurrou bem baixinho para que somente ela ouvisse.

— Está tudo bem Jane, estou aqui com você!

Ela imediatamente parou de se debater e sua respiração começou a estabilizar. A enfermeira chegou ao quarto, mas ela já estava calma. Ele deixou a mão dela mais alguns minutos em cima de seu peito para ter certeza de que ela não se agitasse novamente, quando ela voltou a sua respiração normal e o bip das máquinas diminuiu ele soltou sua mão e deu espaço novamente para Avery ficar mais a vontade com ela.

— Kurt? - Avery chamou-o por cima dos ombros. - Você a ama muito não é?

— Tanto que daria minha vida pela dela. - Ele respondeu sério e ela balançou a cabeça concordando.

— Você é bom pra ela, eu admiro você.

— Não o suficiente.

— Por que diz isso? - ela franze o cenho.

— Eu não consegui impedir que ela fosse levada novamente, não sou bom para ela como gostaria. - ele suspira cansado.

— Não diga isso! - ela o repreende. - Eu nunca vi nenhum homem fazer pra uma mulher o que você faz por ela, pelo amor de Deus Kurt você a procurou por dezoito meses!

— E mesmo assim a encontrei com a ajuda de outras pessoas e não por meus próprios méritos. - ele confessa.

— O que está acontecendo? - ela pergunta confusa. - Por que você está falando essas coisas?

— Por que é a verdade, eu não á mereço. - ele diz triste. - Ela precisa de alguém que a proteja e a faça feliz como ela merece ser.

— Pare já com essa besteira Kurt Weller! - ela diz indignada. - Você quer dizer o que? Que vai deixá-la?

— Não! - ele responde imediatamente. - Eu nunca faria, eu não tenho forças pra viver longe dela.

— Então pare de falar bobagens, a adolescente aqui sou eu!

Ele sorri pra ela e ela corresponde quebrando um pouco o clima pesado que estava se instalando no ambiente.

— Eu só quero que ela abra seus lindos olhos. - ele pede inconscientemente.

*****************************************

— Não! por favor deixe-o ir!

Jane começou a suplicar em seu sonho. Nas estava ameaçando a vida de Kurt.

— Eu faço o que você quiser!

Ela continuava suplicar, mas Nas sem piedade atira em Kurt á queima roupa, ele cai no chão e fica imóvel. Jane prende a respiração e paralisa é impossível para ela acreditar no que seus olhos vêem. Quando o ar volta aos pulmões ela grita alto e se joga no chão ao lado de seu marido já sem vida.

— Não! não! não! KURT!

Jane acorda gritando, e Kurt avança em sua direção segurando sua mão.

— Jane! hei estou aqui.

Ela gruda seus olhos nele, sua expressão é de dor e perda, ela parece não acreditar que está acordada então agarra sua camisa puxando-o para pressionar seu rosto no peito dele para ouvir os batimentos de seu coração.

— Kurt você está aqui! - ela suspira aliviada e se acalmando aos poucos.

— Estou aqui com você, e não vou á lugar nenhum. - ele sussurra.

Ela levanta o rosto para olhar em seus olhos e começa a se afastar, e ele fica observando seus movimentos calado, percebendo que algo está errado.

— Você está bem? - ele pergunta preocupado.

— Sim. - ela diz olhando pro lado desviando os olhos do dele.

— Jane? - ele chama sua atenção. - Eu te conheço, o que há de errado?

Ela respira fundo antes de voltar á encará-lo.

— Eu disse que estou bem!

— Certo, não vou insistir.

Ele volta a sentar em sua poltrona e Avery se aproxima da mãe e pega sua mão novamente. Elas conversam e riem, Jane acaricia os cabelos da filha com receio.

Um par de horas depois Avery se despede da mãe passa por Kurt e dá um abraço nele avisando que vai pra casa para dar privacidade aos dois.

Kurt permanece no mesmo lugar observando Jane deitada fazendo de tudo para não olhá-lo. Ele pensa que é besteira manter a distância dela, pois tudo que quer é se agarrar á ela e nunca mais soltar, ela vai ter que contá-lo o que está acontecendo, o por quê está agindo estranho com ele.

Ele levanta e se aproxima dela sentando na poltrona onde Avery estava á alguns minutos atrás. Ela não se mexe e continua olhando para cima.

— Jane? - ele chama.

Ela respira fundo e continua sem respondê-lo.

— Jane, por favor fale comigo! - ele pede. - Você não sabe a tortura que é ficar sem ouvir sua voz, por favor fale comigo, o que está acontecendo?

Ela o encara e seus olhos estão brilhando como se ela estivesse segurando as lágrimas.

— Como pôde fazer isso comigo? - ela finalmente solta.

— Não sei do que está falando Jane.

— Claro que sabe! - ela aumenta a voz. - Não se faça de desentendido.

— Eu juro pra você que não sei, o que está acontecendo?

Ela senta na cama e o encara.

— Nas, jogou na minha cara uma foto de vocês dois se beijando Kurt! Como pôde fazer isso comigo? Eu pensei que você me amava.

— Ai meu Deus, é isso! - ele diz.

— O que? então é verdade mesmo? - ela pergunta incrédula. - Como eu sou burra, eu ainda pensei que fosse alguma armação para nos separar, burra, burra!

— Não! Jane eu nunca faria isso com você. - ele diz, agora seus olhos com lágrimas. - Você tem que acreditar em mim.

— Acreditar em você? Ela me mostrou a foto Kurt.

— Ela armou tudo, eu liguei pra ela pedindo ajuda pra te encontrar e ela se aproveitou disso e me beijou, eu a afastei imediatamente e a mandei embora de nossa casa, disse pra ela nunca mais se aproximar de mim, eu juro, você precisa acreditar em mim Jane.

Ela desvia o olhar dele não segurando mais as lágrimas, sua mente estava dizendo para não acreditar, mas seu coração dizia que ele não faria isso.

— Jane! Olhe pra mim. - ele pega sua mão e aperta. - Eu jamais faria isso com você, eu te amo.

— Você jura que foi isso que aconteceu? que ela armou pra me fazer acreditar que estavam juntos?

— Você duvida de mim? Do amor que sinto por você? Depois de tudo que passamos juntos?

— Você não me respondeu. - ela fecha os olhos com força.

Ele respira fundo se sentindo mal com a desconfiança dela, solta sua mão e responde.

— Eu juro Jane, ela armou pra nos separar. - ele diz magoado. - engraçado que parece que ela está conseguindo.

Dito aquilo Kurt se levanta e sai do quarto chateado.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez peço desculpas pela demora, até a próxima.



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