O Mito das Guerras Santas - O Legado dos Gêmeos escrita por Waulom Amarante


Capítulo 45
Capítulo XLV: Aeras


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em O Mito das Guerras Santas - O Legado dos Gêmeos:
Hakurei explica como conseguiu executar o miraculosos Sekishiki Tenryou Ha. Porém a alma de Tísifone não foi completamente destruída pelo poder da técnica. No momento em que a deusa ressurge enfraquecida, Gateguard assume a frente da luta e executa sua técnica máxima.



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Yomotsu Hirasaka

— Que… que poder absurdo… - Sage estava impressionado com o poder de Gateguard.

Entrada das 12 casas - Santuário

— Esse poder… esse é o verdadeiro poder de Gateguard? - Hakurei se impressionava…

— Hakurei o que disse? Você está bem?

Hakurei saiu do seu transe impressionado.

— Sim. Sim. Estou bem… eu estou sentindo o poder…

— Poder? - perguntou novamente Alcon de Sagitta.

— Você não deve conseguir sentir por não ter a interação espiritual. Mas eu posso sentir um cosmo poderoso vindo do Yomotsu. É Gateguard.

A luz diminuiu. Gateguard estava de pé e nada restava de presença da Deusa. Ele caminhou sem dizer nada e apenas levantou Sage o apoiando em seus ombros.

— Você nem deve ter percebido, mas seu corpo não se move, devido a imensa quantidade de cosmo que você gastou nas viagens entre os mundos.

— Obrigado Gateguard. Vou abrir mais uma fenda.

Relógio de Fogo - Santuário

Os olhos de Francisca não podiam acreditar no que estavam vendo.

— Aeras! - seu punho se fechou ao lado do corpanzil do Taurino.

— Como eu disse você é apenas um mortal…

— Não se engane, deusa da Cólera.

Os olhos de Aeras e de Albert se arregalaram.

— Como…

— Sinta o poder da Flecha da Justiça!

Aeras vindo de cima como um tipo de anjo dourado disparou várias flechas em direção da deusa. Que viu o corpo que atravessara com seu braço se desfazer como vento. Sem tempo para se desviar, Alecto foi atingida por algumas das flechas.

— Maldito humano!

Aeras pousou junto dos amigos.

— Aeras…

Então esse é Aeras de Sagitário um dos primeiros cavaleiros de ouro que se formou nessa geração. O poder para enganar uma divindade… - Albert ponderou sore o companheiro de batalha.

— Então você pensou mesmo que me venceria com essas flechas insignificantes. Você de fato é poderoso, mortal, mas não podemos dizer o mesmo de seus companheiros.

Nesse momento Alecto apenas desapareceu diante dos olhos dos três.

O ambiente a volta deles mudou.

Não haviam mais formações físicas, apenas um espaço repleto de nuvens carregadas que teciam um tipo de túnel acinzentado.

— Ela nos trouxe a outra dimensão? - se indagou Albert.

— Não… ainda estamos na Terra. Eu posso sentir o vento do planeta.

— Então…

— É o poder dela… - disse Francisca - ela está criando esse espaço com o cosmo. Estamos cercados pelo cosmo monstruoso dessa deusa.

— Esse é o meu espaço… chamo este local de Cholera Tower

Os cavaleiros começaram a perceber que as nuvens formavam uma espécie de torre cilíndrica se perdendo de vista nas alturas, girando no mesmo sentido, como se fosse uma edificação viva.

— Suas ilusões não funcionam mais aqui dentro, Santo de Sagitário…

Um raio de energia atingiu Francisca vindo de uma direção invisível a eles. De uma direção oposta um segundo ataque acerto Albert.

— Esses ataques, são imprevisíveis…

— Sabe Aeras, eu vou te mostrar o verdadeiro poder da Cólera de uma divindade…

A Deusa desapareceu novamente ante os olhos dos cavaleiros…

CRUCIFIXION OF RAGE…
Dois pilares também feito de nuvens se ergueram do solo em torno dos cavaleiros de Touro e Capricórnio. Girando como o espaço em volta deles era possível divisar raios que atingiam os aprisionados que flutuavam no interior com os braços abertos como se estivessem crucificados.

— O que… o que você fez…?

— É impossível para eles escapar do poder da minha técnica. Cada vez que tentam a cólera deles por mim aumenta e isso dá mais e mais poder a prisão em que estão causando mais dor com os ataques gerando mais fúria… - ela gargalhou triunfante.

— Você os ataca… porque você os ataca?

— Porque eu quero ver a sua dor, eu quero ver o você sentir o castigo que eu, uma divindade estou aplicando em você, um mortal…

O som dos estrondos relampejantes do interior de onde Francisca e Albert estavam presos, aumentava conforme os mesmos eram tingidos. Aeras concluiu que era verdade o que a deusa havia dito, quanto mais dor, mais fúria, e mais a técnica causaria dano aos seus companheiros, até que eles morressem… e ele não permitiria que mais ninguém morresse sob sua responsabilidade…
“Os quatro aspiras estavam em meio a floresta… de acordo com o mapa entregue pelo Santuário as três armaduras de prata estavam seladas no entorno da Torre Amaldiçoada.
Eles chegaram até os limites da construção onde estavam selados as 108 Estrelas malignas. Aquela era a provação deles, mas apenas três deles teriam direito a vestir as armaduras.

Ele estava apreensivo talvez não se tornasse um cavaleiro…

Quando se aproximaram o suficiente conseguiram divisar a Torre, que seria seu ponto de referência para buscar as armaduras.
Mas ali um mal presságio o acometeu.
Foram apenas sombras, que encobriram os céus. Felizmente o que ele sentiu foi um imenso pesar de sono e sentiu seu corpo submergir na terra.
Quando acordou estava em algum lugar aos pés da torre. Mas os corpos de seus parceiros estava todos ali mortos, de uma forma diferente como se nunca estivessem estado vivos…”
— Eu não vou permitir que ninguém toque nos meu companheiros!

— E… esse cosmo…

— Eu perdi meus amigos, diante dos meus olhos para forças malignas como a sua. Isso não vai se repetir!

Em meio a torre de nuvens, o brilho da constelação de Sagitário propagou-se sobre deusa e cavaleiro.

— Como pode ter todo esse cosmo…?

As nuvens começaram a girar em sentido contrário.

— Você está revertendo o fluxo do meu Cholera Tower!

— Desde criança, eu tenho uma ligação muito forte com a natureza. Eu nunca entendi muito bem, como isso havia sido me dado, até a primeira vez que sangrei, na minha vida. A cor do meu sangue era diferente da cor do sangue dos outros. Era púrpura.

— Sangue… Púrpura… não…

— Sim! Eu sou um semideus. Eu sou filho de Éolo, o deus do Vento! E eu vou te mostrar meu verdadeiro poder. WIND ARROW - TWIST FORM!


CHOLERA TOWER (TORRE DA CÓLERA)


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo
Capítulo XLV: Éolos



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